Concurso da Saúde: Emserh divulga resultado e classificação preliminar

Carlos Lula, Secretário de Saúde do Estado

A Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) divulgou, nesta segunda-feira (21), o resultado e classificação preliminar do concurso público, que visa preencher mil vagas para o quadro efetivo da empresa. A lista está disponível para consulta no site o Instituto AOCP (www.institutoaocp.org.br), organizadora do concurso.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, reforça que todo o processo foi realizado com total transparência e isonomia. “O certame, que foi pedido por tantas pessoas, é uma realidade, e representa uma forma do governo profissionalizar e qualificar ainda mais a atuação dos profissionais na rede estadual da saúde, com transparência e isonomia”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

Os candidatos têm o prazo de dois dias úteis para interposição de recursos, devidamente fundamentados, ao Instituto AOCP. Após esse período, será divulgado o resultado final no site da empresa organizadora.

As listas – ampla concorrência, cota para negros e pessoa com deficiência – estão organizadas por área de atuação e por ordem de classificação. Elas incluem todas as notas adquiridas na prova objetiva (Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Matemático, Legislação Aplicada à Emserh e Aplicada ao SUS, Conhecimentos Específicos) e na prova de títulos e/ou experiência, conforme o edital exigia para cada cargo.

A gestão Flávio Dino tem dado especial enfoque à reestruturação das carreiras do serviço público estadual, sendo marcada pela realização de concursos públicos em diversas áreas estratégicas, incluindo este histórico concurso para a Saúde, que há quase três décadas não era realizado. Além de atender aos princípios exigidos por lei, o ingresso no serviço público por meio de concurso valoriza a competência técnica e o mérito pessoal como únicos critérios para a entrada de profissionais no setor público”, destaca o presidente da Emserh, Vanderley Ramos.

As vagas estão divididas em 28 cargos nas áreas médica, assistencial e administrativa. Os salários variam de R$ 1.000 até R$ 7.425,31.

Ser ou não ser: a escolha é delas

Secretário de Saúde, Carlos Lula

Por Carlos Lula

“Ninguém pode prepará-lo para quando tiver um filho. Para quando o vir nos braços e sentir que agora é com você”. A frase pertence ao filme “Questão de Tempo” (About Time). Creio que neste sentido, as mulheres que desejam ser mãe compreendem, antes mesmo dos homens que desejam ser pais, que esta missão é ideal para pessoas de coração forte e cheios de amor. Ser mãe não é para toda mulher, e não precisa. Certamente, há mulheres muito amadas neste dia. Vivenciarão momentos prazerosos com os filhos, outras gerarão bebês hoje, mas outras ainda estão sonhando ou chorando com a oportunidade de um dia serem mães, ou a falta do filho que já partiu. Em outro lugar, alguém abandonou seu bebê porque descobriu tarde demais que não daria conta. Sem julgamentos.

O dia das mães, além de uma data comemorativa – quando nos reunimos em família para reconhecer a força e ternura das mães – é também um momento para refletirmos acerca da maternidade. A começar pelos desafios de se gerar uma vida e trazê-la ao mundo. Este momento é ímpar na vida de uma mulher, mas também requer uma atenção especial.

Com o objetivo de assistir milhares de maranhenses, o Governo do Estado tem investido em ações que garantam a dignidade da mulher e assegurem os direitos sexuais e reprodutivos. Os avanços na salvaguarda destes direitos são reflexos de uma sociedade que zela pelas suas mulheres, ampliando o poder de escolha sobre ter ou não filhos, em que fase da vida ter filhos e garantindo atenção integral antes, durante e depois da gravidez, reduzindo assim índices de mortalidade infantil e materna. As conquistas obtidas ao longo dos últimos 3 anos são sensíveis pois demonstram que estamos no caminho certo: construindo um governo para todas as mulheres.

Em parceira com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) implementamos um projeto inovador: os Centros Sentinela, que são vanguarda na área do planejamento reprodutivo, ampliam a assistência à saúde sob a perspectiva da garantia de direitos às mulheres. Hoje funcionam o Centro Sentinela de Balsas e o de São Luís, ambos ofertam acesso e orientações a métodos contraceptivos – o primeiro com mais de 1000 inserções de Dispositivos Intrauterinos (DIU) e o segundo com mais de 1300 – e ofertam ainda acompanhamento de casos de abortamento e violência sexual.

Os Centros Sentinela são um investimento na Atenção Básica e têm impacto nos índices de mortalidade materna, um grande desafio para a atual gestão. Estão previstos ainda investimentos na ampliação e aprimoramento destes serviços, pois objetivamos promover o cuidado, alcançando mais mulheres e garantindo qualidade neste atendimento. Este conjunto de ações integra as atividade do projeto de Reestruturação da Rede Materna e Infantil no Estado do Maranhão, desenvolvido através de cooperação técnica entre o poder público estadual, OPAS e OMS.

Promovemos avanços quantitativos e qualitativos na garantia de um parto seguro e em que a mulher seja protagonista, hoje o parto humanizado é uma realidade nos hospitais da rede estadual de saúde. Em julho de 2016 foi realizado o primeiro parto humanizado da rede pública de saúde, que conta com acompanhamento familiar, assistência de uma equipe multidisciplinar e o respeito à gestante. Em agosto de 2017 tivemos o primeiro parto com intérprete em libras no país, ocorrido em São Luís, algo inédito e emocionante.

Outros serviços inéditos e indispensáveis as mulheres inaugurados pelo Governo do Maranhão, em 2017, são o Projeto TEA (Transtorno do Espectro Autista), e a Casa de Apoio Ninar. Ambos os projetos assistem tanto as crianças quanto às mães. O ponto forte da Casa é a ressignificação da maternidade, que ganha o nome de maternagem. Mães que antes sofriam com o bebê acometido por problemas em decorrência do Zika Vírus, aprenderam a olhar seus bebês além da sequelas. Toque, cheiro, afagos, carinho e chamar o bebê pelo nome. A maternagem transforma mulheres em mães, sem abandonarem-se pelos filhos, mas aproximando o vínculo entre elas e as crianças.

É certo que nenhum serviço ou ação governamental poderá preparar mulheres para o amor e para o medo de ser mãe. Entretanto, a nossa responsabilidade, enquanto gestores de saúde, é garantir alternativas e cuidados para que a maternidade seja positiva e não um trauma ou risco. Entender a importância das mães para nossa sociedade é reconhecer o valor de tão árdua missão e a magnitude na beleza de cuidar de forma incessante dos seus.

Fazer Saúde

Carlos Lula, Secretário de Saúde
Carlos Lula, Secretário de Saúde

Por Carlos Lula

Uma recente pesquisa do Banco Mundial revelou como a aplicação dos investimentos na área da Atenção Primária em saúde está diretamente relacionada com a eficiência (ou ineficiência) do Sistema Único de Saúde. Segundo o levantamento, quanto mais eficiente a Atenção Primária, melhor a média e alta complexidades. A partir deste princípio, durante muitos anos União, Estados e municípios aplicaram mal seus recursos. A consequência disso é uma complexa rede para tratar o doente, rejeitando o princípio básico da saúde: a prevenção de doenças.

No Maranhão, assim como em todos os demais estados, a porta de entrada de todas as pessoas ao SUS deve acontecer primeiramente na Atenção Primária. De acordo com a Portaria GM/MS n. 2.488/2011, o propósito da Atenção Primária é desenvolver atenção integral que impacte na situação de saúde e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. No entanto, a incapacidade, por diversas razões, dos municípios em auto gerir os cuidados pelo doente e/ou família provoca, em larga escala, uma fila de pessoas cada vez mais dependentes de cuidados hospitalares.

Dentro da competência da gestão estadual, garantir investimentos para expansão da rede de atendimento em alta complexidade deve ser tão importante quanto os recursos para melhoria dos serviços de saúde ofertados pelos municípios, responsáveis pela Atenção Primária. Assim, realizamos a Planificação nas cidades de Caxias, Timon e Balsas. O projeto objetiva a reestruturação da atenção básica, a fim de garantir a sua eficiência. A próxima localidade a receber a Planificação é a Região Metropolitana, área com maior demanda e uma quantidade crítica de Equipes de Saúde da Família.

Ainda na Ilha, desde 2017, o Projeto Mais Saúde contribuiu com a melhoria do acesso da população aos serviços de Atenção Básica, e reforçou o atendimento nesta que é a primeira linha de cuidados. Em 12 edições, mais de 100 mil atendimentos foram realizados.

No interior, os 30 municípios com pior índice de desenvolvimento humano do Maranhão contam, desde 2015, com as equipes da Força Estadual de Saúde (Fesma). O programa inédito reforça o atendimento na Atenção Primária e garante o acesso de centenas de maranhenses à equipes de saúde. Para alguns adultos destas localidades, a Fesma garantiu o primeiro atendimento médico da vida deles.

O Maranhão teve a oportunidade, entre 2010 e 2014, de realmente ajudar a Atenção Primária, mas por uma irresponsável e equivocada decisão, com finalidade unicamente político-eleitoral, dezenas de cidades do interior do estado receberam hospitais de 20 leitos, cada um com custo aproximado de 8 milhões de reais.

Explico. O mesmo estudo do Banco Mundial apontado acima revela outro drama do Brasil: hospitais de pequeno porte, assim considerados os com menos de 50 leitos, são ineficientes, não resolutivos e gastam mal os poucos recursos do SUS. Deveriam ser uma exceção para as regiões remotas, mas tornaram-se regra. O estudo era sobre o Brasil, mas parecia estar falando do Maranhão. O pior é que a médio prazo os hospitais de pequeno porte tornam-se caros demais aos cofres municipais e, por fim, eles não possuem reconhecimento do Ministério da Saúde para atrair financiamento federal. Uma tragédia anunciada. Apostamos no equivocado modelo hospitalicêntrico.

Não poderíamos simplesmente fechar os olhos para essa realidade e o Governo do Estado garante aos municípios o custeio para manter o atendimento dessas unidades.

Na área emergencial, o Governo do Maranhão também reforçou o atendimento dos municípios por meio da entrega de 142 ambulâncias e o custeio para implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) nas cidades de Caxias, Açailândia e Imperatriz. Recentemente, assinamos a ordem de serviço de R$ 2 milhões para reforma do Socorrão 2, em São Luís.

Na missão de garantir cuidado integral à nossa população, o Governo do Maranhão tem proporcionado um amplo investimento para que as ações de saúde sejam eficientes tanto no âmbito da prevenção quanto no tratamento. Todavia, os recursos cada vez mais escassos afetarão a sobrevivência do sistema de saúde público. A mudança de estratégia é urgente e este é um convite ao diálogo e à readequação dos investimentos. O propósito não é retirar recursos, mas redirecionar para a Atenção Primária, onde os resultados de curto e longo prazos garantem menos doentes e mais recursos para a investir em unidades especializadas. O Maranhão precisa começar essa mudança, os gestores municipais precisam abandonar as políticas de um governo e construir uma atenção básica forte, sustentável e eficiente.

Carlos Lula critica influência da política nos debates sobre Saúde

Foto Reprodução: MA 10

O programa Resenha da TV Difusora, na última segunda-feira (30), abordou o sistema de Saúde no Maranhão, com entrevista do secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, que comentou sobre os progressos e dificuldades da atual gestão, a exemplo do crescimento no tratamento relativo ao câncer, que levou o Maranhão a se tornar referência nacional e até internacional. Ele também falou sobre a atual divisão da rede de saúde e sobre a influência de debates políticos no trabalho da secretaria.

A partir desta edição do Resenha, ele passa a ser exibido às segundas, quartas e sextas, às 13h45, após o programa do Zé Cirilo.

Principais desafios da gestão

Há 2 anos à frente da pasta, o secretário afirma que o maior desafio foi realizar a expansão de serviços com os mesmos recursos repassados há anos atrás. “Não há praticamente diferença entre os recursos em 2014 e os recursos hoje, em 2018, gastos com a Secretaria de Estado da Saúde. Mas cortando onde deve ser cortado, tirando o supérfluo é que a gente consegue fazer a gestão dessas quase 70 unidades de saúde que a gente tem em todo o estado do Maranhão”, aponta ele.

Carlos Lula também coloca que recebeu uma rede de saúde estruturada em uma base político-eleitoral, mas que passou a trabalhar em um sentido mais técnico para a pasta. Entre as contribuições da secretaria, ele cita o investimento nos hospitais regionais: “entregamos sete e reformamos o primeiro hospital regional, que foi o hospital de Presidente Dutra. Vamos entregar o hospital regional de Chapadinha, que também tem ainda para completar a nossa rede. Vamos entregar uma maternidade também em Colinas, para fechar também uma deficiência daquela região. E temos apostado nisso: na prevalência da atenção básica, para estruturar nossa rede de média e alta complexidade”, diz ele.

Combate ao câncer

Um dos pontos de crescimento na área da saúde foi o combate ao câncer. Segundo o secretário, o cenário de tratamento da doença mudou em três anos.

Até 2014, o cenário do tratamento ao câncer no Estado era muito ruim. A gente só tinha o hospital Aldenora Bello, que é um hospital filantrópico”, explica ele, afirmando que não havia aporte financeiro do Estado à instituição na época. “Não tínhamos radioterapia no Sul do estado e em todas as demais regiões do estado, nós não tínhamos nenhum tipo de tratamento”, continua.

Ele explica que nos últimos três anos, a radioterapia já foi disponibilizada no sul do Estado, e também foi implementado tratamento em oncologia na região leste, além do hospital Aldenora Bello ter passado a receber recursos estaduais. Isso com o apoio do Fundo Estadual de Combate ao Câncer, que tem sido executado este ano.

O fundo foi reconhecido pela OMS como um projeto de referência para as Américas e para o Brasil. “O Maranhão é o único estado da federação que tem um fundo voltado exclusivamente para o combate ao câncer”, aponta Carlos Lula.

Comentando sobre um posicionamento do deputado estadual Eduardo Braide, que alegou que o Estado se apropriou do projeto relativo ao fundo, que era dele, ele afirma que durante a apresentação do projeto, foi esclarecida a origem do recurso e apresentada uma discussão histórica sobre como ele foi viabilizado. Ele aponta também que discussões como essa podem desviar a atenção para debates relevantes sobre a gestão da saúde.

Talvez o deputado desconheça, mas a origem do projeto, ele não foi ocultado pelo Estado. Fizemos questão, em nosso discurso na palestra para apresentar o fundo, fizemos a discussão histórica de como começou e como está o fundo hoje. Fizemos questão de contar toda a história do projeto”, diz ele.

“Tenho dito muitas vezes que o debate político no estado vai além do racional e isso é mais uma prova que infelizmente, em vez de estarmos discutindo que hoje o Maranhão está consegue ser destaque nacional e mundialmente, estamos discutindo sobre a paternidade de projetos”, continua.

A guerra política no Maranhão vai além do racional

Secretário Carlos Lula

Nós temos que estar discutindo o que é relevante. Por exemplo, nos últimos 15 anos o estado do Maranhão conseguiu aumentar em 5 vezes o que gasta com recurso na Saúde. A gente gastava R$400 milhões em 2004, hoje gastamos praticamente 2 bilhões por ano. A perspectiva para daqui há 20 anos é que continuemos com o recurso que temos hoje. Isso sim será trágico para a Saúde no Maranhão. Aumentamos em 500% em 14 anos: ainda que não se mantenha o mesmo ritmo de crescimento, se não aumentarmos o dispêndio de recursos hoje com a Saúde, em 20 anos o cenário seria ainda pior do que temos hoje”, alerta o secretário.

Estrutura do sistema estadual de saúde

Durante a entrevista, Carlos Lula também explicou como funciona a divisão de competências entre Estado e Municípios na Saúde, esclarecendo que os serviços de atenção básica e atendimentos e urgência e emergência são competência do município; já a média e alta complexidade cabem ao Estado. Contudo, segundo ele, o Maranhão “bagunçou um pouco” essa estrutura, já que a maior parte das UPAs, que deveriam ser de competência municipal, são administradas pelo Poder Estadual (com exceção da UPA da zona rural).

Segundo ele, entre 2010 e 2014, apareceu a oportunidade de fazer uma revolução na Saúde do estado, mas que foi perdida, pois os recursos foram utilizados de forma errada.

Segundo ele, um estudo do Banco Mundial sobre a saúde pública no país aponta que um dos grandes problemas do sistema de Saúde no Brasil é a ineficiência. “O Brasil tem em sua grande parte hospitais de pequeno porte (com menos de 50 leitos) que são ineficientes, muito pequenos para gerar algum retorno para a sociedade. São muito caros, não deveriam existir. A saúde deve ser pensada regionalmente”, diz ele.

Esse mesmo estudo do Banco Mundial revelou que quanto mais se avança na atenção básica, melhor é a média e a alta complexidade. Isso quer dizer que a gente não deveria ter investido em hospitais de 20 leitos, mas em hospitais regionais e investir esse dinheiro repassado ao estado para cuidar da atenção básica nos municípios”, diz ele, explicando que no Maranhão, os hospitais de 20 leitos se tornaram regra, o que se tornou uma aplicação ineficiente dos recursos, já que as demandas da atenção básica não foram atendidas.

A gente construiu 59 hospitais de 20 leitos, cada hospital custou em média de 8 milhões, para ter muita dificuldade, pois o hospital não é resolutivo e não tem capacidade para atender especialidades. Não resolve o problema das pessoas e é muito caro para o município, mesmo com a ajuda do estado. E continuamos ajudando, mas isso é insuficiente para manter o hospital funcionando. E se sabia disso”, diz ele, que enfatiza a importância de cuidar da atenção básica, para estruturar também a alta e média complexidade.

Fonte: MA 10

Maranhão Solidário

Carlos Lula, Secretário de Saúde
Carlos Lula, Secretário de Saúde

Por Carlos Lula

Enchentes, incêndios, desmoronamentos, guerras… Infelizmente, as tragédias humanas são frequentes e incontáveis, mas faz sempre surgir em todos nós dois sentimentos: uma grande aflição com o sofrimento das pessoas, seguida de uma grande compaixão.

No caso do nosso estado, a compaixão transformou-se em ação. Toda a sociedade se uniu para ajudar as famílias afetadas pelas fortes chuvas que assolaram o nosso estado.

Por parte do Governo do Maranhão, nossas equipes atuam no resgate, na assistência social e em saúde, além dos serviços de recuperação da infraestrutura nos municípios de Marajá do Sena, Trizidela do Vale, Tuntum e Pedreiras.

Equipes da Força Estadual de Saúde do Maranhão (FESMA) realizaram mais de 300 atendimentos em Pedreiras e Trizidela do Vale na última semana, e cerca de 150 em Marajá do Sena na semana passada. A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedes) entregou 600 cestas básicas, 250 colchões, 200 galões de 20 litros de água e 200 filtros de barro para quatro municípios afetados pelas enchentes. O Governo do Estado enviou, ainda, carros-pipa para abastecer as cidades de água potável, enquanto equipes trabalham pelo restabelecimento do abastecimento de água.

Em Marajá do Sena, o pacote de ações adotadas pelo governador Flávio Dino conta com Cheque Minha Casa para reconstrução das residências, emissão de carteiras de identidade no Viva do município, emissão de segunda via dos cartões de débito do Bolsa Família para que as famílias atingidas possam sacar o benefício de forma antecipada. Já as equipes da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) fazem a recuperação das vias e pontes que ligam os municípios aos povoados e a outras cidades. Sem os Bombeiros e a Defesa Civil trabalhando 24 horas por dia, o cenário seria ainda mais assustador.

Se tivéssemos que adotar uma única palavra para definir o gesto de centenas de maranhenses nos últimos dias provavelmente seria solidariedade. Essa percepção chegou aos atingidos com intensidade redobrada, pois há milhares de maranhenses que não podem esperar.

Emerge a preocupação coletiva sobre os efeitos à saúde dos atingidos e afetados pelo desastre associado à inundação. Em rede, Governo e municípios atuam na preservação da vida e na redução das vulnerabilidades associadas às condições sociais, econômicas, ambientais, climáticas, geográficas e sanitárias do território.

Para isso, o Governo tem desenvolvido diversas frentes de trabalho para apoiar os moradores das cidades afetadas. São atendimentos multidisciplinares com as equipes da Força Estadual de Saúde (FESMA), fornecimento de água e alimentos, envio de medicamentos e outras medidas emergenciais. Em cada uma dessas ações o poder público conta, ainda, com a preciosa ajuda de voluntários.

Em situações de inundações e enchentes, aumenta o registro de ocorrências de doenças infecciosas e agravamento das doenças crônicas e de transmissão por vetores, assim como transtornos mentais, acidentes por animais peçonhentos e por outros animais. Neste cenário, contamos com o monitoramento 24h das equipes do Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria Adjunta de Políticas Públicas e Vigilância em Saúde da SES.

Mas para além do serviço público, temos também enorme responsabilidade social. Neste final de semana, a SES iniciou uma campanha para arrecadar doações para as famílias de Marajá do Sena, um dos municípios que registrou alto índice de alagamentos. A população pode contribuir com roupas, alimentos não perecíveis, itens de higiene pessoal, colchões e redes no Espaço Mais Saúde, no Shopping da Ilha, em São Luís. O recebimento das doações acontece até o dia 30.

A entrega das doações será feita pelas equipes da FESMA. O Espaço Mais Saúde está disponível à população desde o início de março. No local é possível fazer gratuitamente aferição de pressão arterial, teste de glicemia capilar, avaliação nutricional, além de ações educativas em saúde e emissão de cartão do SUS.

Por maiores que sejam os desafios e dificuldades, cuidar das pessoas é a chama a mover todas as equipes do Governo do estado. Investimos todos os dias em soluções para enfrentar os desafios na saúde e acreditamos nas respostas adotadas às emergências em saúde pública, essenciais para resgatar a qualidade de vida das pessoas afetadas e a retomada da rotina dos município atingidos pelas enchentes. Mas por todos nós, agora precisamos das mãos dos maranhenses unidas numa chuva de solidariedade.

Orgulho de ser maranhense

Carlos Lula, Secretário de Saúde do Estado

“[…] Era a guerra, a vitória, a morte e a vida e, com a vitória, a glória entrelaçada […]”. O trecho do nosso hino do Maranhão narra poeticamente nossos dias, que se alternam entre dias de lutas e dias gloriosos. Nos últimos três anos, o Maranhão ganhou prêmios e reconhecimento internacional em diversas áreas, mas aqui queria destacar a política de saúde desenvolvida pelo governo Flávio Dino.

Para refrescar a memória, em 2016, recebemos o prêmio ‘Malaria Champion of the Americas’ em reconhecimento às ações para redução dos casos da doença em nosso estado. Em 2017, a experiência da Casa de Apoio Ninar foi compartilhada para vários países durante o Seminário Internacional da Resposta Brasileira ao Zika e a Feira para Soluções para a Saúde – Zika. Além disso, a unidade recebe pesquisadores do Brasil e de outros países, como Austrália e África do Sul.

Desta vez, o Governo do Maranhão será o representante do Brasil no “Diálogo global sobre financiamento para prevenção e controle de doenças não transmissíveis – DNTs”, evento da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Copenhague (Dinamarca). Na ocasião, será apresentada a experiência Maranhense do Fundo Estadual de Combate ao Câncer.

Este modelo de financiamento, criado em 2011, tem como objetivo garantir maior qualidade de vida a todos os maranhenses portadores de câncer, e seus recursos são exclusivamente aplicados em ações destinadas ao tratamento adequado da doença. O Fundo é vinculado à tributação, sobretudo, de produtos como o álcool e o cigarro.

Durante 2011 a 2014, o Fundo sofreu resistência do Governo Estadual para ser implantado, já que dependia de um Projeto de Lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo para efetivamente os recursos, criados por Emenda à Constituição, serem transferidos à Secretaria de Saúde.

Após a aprovação da lei, apenas em dezembro de 2014, havia ainda o obstáculo para que a existência do Fundo se convertesse efetivamente em recursos. A Lei havia sido elaborada de forma equivocada e isso impedia que a Secretaria de Fazenda executasse os recursos previstos.

Assim, foi aprovado em agosto de 2017 a Lei Complementar nº 191, corrigindo as imprecisões da Lei anterior. Isso permitiu que a partir de 2018 o Fundo efetivamente tivesse receitas para executar no combate ao câncer. Eis a curiosidade: pude contribuir com a redação da Emenda à Constituição que criou o Fundo e, posteriormente, coube a mim como Secretário de Saúde, efetivamente executá-lo.

A partir de janeiro, a SEFAZ começou o cumprimento do repasse da arrecadação, de modo que foram destinados no primeiro mês cerca de 650 mil reais ao Fundo. Inicialmente, o valor arrecadado deverá ser destinado à expansão do serviço de radioterapia em nosso estado.

Esperamos que ao compartilhar soluções criativas, como o Fundo Estadual de Combate ao Câncer – que agora vigora em nosso estado – possamos servir de inspiração para novas fontes de financiamento dos sistemas de saúde em outras localidades do mundo.

O convite da OMS demonstra que o Maranhão, mesmo com uma história de tantas dificuldades, a partir de uma gestão em saúde responsável, pode servir também como exemplo de políticas públicas inovadoras e tecnologia social de sucesso. Durante muitos anos, infelizmente, fomos exemplos negativo para o Brasil e para o mundo. Irei falar em Copenhague com o peito cheio de orgulho de poder mostrar que a minha terra também pode produzir excelentes frutos. Que nosso hino se concretize: “E na estrada esplendente do futuro…seja de glória tua existência inteira”.

Superando a desesperança

Carlos Lula, Secretário de Saúde do Estado

Por Carlos Lula

“Preciosa” (2009) foi um filme de estrondoso sucesso quase uma década atrás cuja mensagem ainda ressoará por muito tempo. Narra uma angustiante, e infelizmente recorrente, história de uma garota de 16 anos, humilhada na escola, agredida pela mãe, estuprada pelo pai – com quem teve dois filhos e de quem contraiu o vírus HIV. Com a falência da instituição familiar, Preciosa – também nome da personagem principal -, está entregue ao sistema e, em alguma medida, deposita nele a confiança por algum futuro, qualquer futuro.

Viver para ela é sinônimo de sofrimento. Durante um diálogo com uma professora que a quer bem, regurgita tudo o que sente simplesmente para pedir que não a amasse – “por favor não me ame, o amor nunca fez nada por mim. O amor me bate, me faz sentir sem valor”. Aquela professora certamente não tinha noção do tamanho da dor com que lidava sua aluna até ali.

No sistema público lidamos com histórias de vida tão angustiantes quanto essa. E mesmo sem saber o que há por trás de cada paciente, sabemos que há uma grande responsabilidade em nossas mãos quando nos dispusemos a cuidar de pessoas. Na saúde estamos presente do nascimento até a morte, sem ignorar que há muitas cruzes sendo carregadas – as nossas e de cada paciente. O mínimo que podemos fazer é nos importar e tentar aliviar o sofrimento de quem busca o sistema público de saúde.

A primeira vez que visitei o Hospital Regional Materno Infantil, em Imperatriz, não pude evitar o choro depois de dali sair. Aquele tipo de lágrima espontânea, provocada pela tristeza. Eu não posso esquecer como aquele ambiente era caótico, desumano. A unidade era indigna das gestantes e crianças recém-nascidas, de todos os profissionais que ali se encontravam. Não era um local para se orgulhar de trabalhar.

Como era possível cuidar de pessoas naquele ambiente? Inaugurado em 1982 e detentor da maior UTI neonatal do Maranhão, aquele hospital não merecia aquele cenário mais. Eu ainda me enfureço com o legado coletivo de irresponsabilidade. Não foi só a política que falhou, mas, de algum, também a sociedade. Onde estávamos que permitimos chegar a esse cenário?

Infelizmente, pairava sobre aquele hospital uma profunda sensação de desesperança. Ou não acreditavam que aquele cenário poderia mudar ou, pior que isso, com ele muitos se acostumaram.

Obviamente não adiantava apenas lamentar: saí daquela visita disposto a fazer algo. A começar a obra, a mudar essa realidade. O discurso da humanização do atendimento é tão bonito quanto importante, mas tornar esse cuidado real é negar a hipocrisia com a qual foi administrada a nossa saúde por tanto tempo.

Esta semana inauguramos a segunda etapa da obra de reforma e ampliação. Como não foi possível parar o atendimento, as obras acontecem em partes, mais lentamente. Nesta fase entregamos totalmente reformados: recepção, seis consultórios, salas de ultrassom, observação e medicamentos, além de 10 enfermarias, com 44 leitos. As obras prosseguirão. Até o final, teremos mais leitos, novas salas de cirurgias e uma estrutura que não deixa a desejar a qualquer unidade particular.

O Hospital Regional Materno Infantil era apenas uma das muitas estruturas sucateadas nesse estado que o atual Governo do Maranhão consegue reverter.

Há pessoas que relegam as mudanças nas estruturas como meros enfeites, numa estratégia esteticamente superficial. Quando se muda a estrutura física, podemos expandir serviços e garantir um melhor acolhimento– que, para nós, é o objetivo em todas essas transformações. Porque histórias como a da Preciosa passam por nossas unidades todos os dias. A vida já é sofrida demais para o sistema responder com mais sofrimento. Que possamos pelo menos oferecer amor, carinho e acolhimento a cada paciente numa estrutura digna e adequada. A esperança que Preciosa não enxergava é o mínimo que podemos ofertar.

Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer será instalada na região do Maracanã

Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer . Foto: Divulgação
Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer . Foto: Divulgação

O Governo do Estado inicia, nesta segunda-feira (2), o atendimento da população do Maracanã e região, na Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer, das 8h às 17h, em frente ao Viva. A carreta permanece no local até a próxima sexta-feira (6).

A Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer dispõe de exames preventivos e laboratoriais, mamografia e consultas odontológicas. Fruto da parceria entre o Governo do Estado, o Hospital de Câncer de Barretos, a Vale e a Fundação Pio XII, a carreta itinerante reforça as ações de combate ao câncer no Maranhão, especialmente câncer de colo de útero, mama e boca.

Para o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, a unidade móvel agrega serviços de extrema importância para a população com atendimento ágil e de fácil acesso. “Os investimentos que vêm sendo realizados na gestão do governador Flávio Dino têm como objetivo beneficiar os cidadãos. Os usuários do sistema público de saúde merecem um atendimento de qualidade”, enfatizou.

Mais Saúde

Como parte das ações do Mais Saúde, a Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer, instalada no Centro de Ensino Professor Mario Martins Meireles, na BR-135, registrou mais de 200 atendimentos. A unidade permaneceu no local entre os dias 22 e 27 de março.

O Governo registrou mais de 11 mil atendimentos, entre os dias 21 e 22 março, na edição do Mais Saúde na BR-135, zona rural de São Luís. Foram feitos 372 testes rápidos (sífilis, HIV e hepatites), 1.073 serviços de enfermagem (aferição de pressão e teste de glicemia), 324 atendimentos de serviço social. Na vacinação, 111 pessoas a partir de 10 anos foram imunizadas contra doenças como HPV e febre amarela.

Entregue 2ª etapa da reforma do Hospital Regional Materno Infantil em Imperatriz

Foram entregues 10 enfermarias, com 44 leitos convencionais; recepção; seis consultórios; sala de ultrassom; sala de observação; e sala de medicamentos
Foram entregues 10 enfermarias, com 44 leitos convencionais; recepção; seis consultórios; sala de ultrassom; sala de observação; e sala de medicamentos

Foi entregue à população da região tocantina, nesta terça-feira (27) a segunda etapa das obras de reforma, adequação e modernização do Hospital Regional Materno Infantil (HRMI), em Imperatriz. O governador do Estado, Flávio Dino, foi representado, na ocasião, pelos secretários de estado da Saúde, Carlos Lula, e da Infraestrutura, Clayton Noleto. O investimento total da reforma é de R$ 9.724.458,44.

Nesta fase, foram entregues totalmente reformados 10 enfermarias, com 44 leitos convencionais; recepção; seis consultórios; sala de ultrassom; sala de observação; e sala de medicamentos.

Ao entregar a obra, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, lembrou a primeira vez que conheceu a maternidade. “Saí destruído, porque apesar de todo o esforço das pessoas que trabalhavam com dedicação e amor, não havia condições de trabalho. Saí determinado a reformar o hospital. Muitos não acreditaram quando o governador Flávio Dino anunciou a reforma. Então, a entrega da reforma é uma luta contra a desesperança. Continuamos acreditando em um SUS que dá certo, que acolhe as pessoas em um ambiente confortável e com profissionais motivados”, destacou.

A reforma, executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), vai garantir assistência de maior qualidade durante o pré-natal, o parto e pós-parto. Será melhorada a infraestrutura física da unidade, cujo prédio possui mais de 35 anos. O objetivo é qualificar ainda mais os atendimentos, reforçando o perfil da unidade referência do pré-natal de alto risco.

O Hospital Regional Materno Infantil é referência para pelo menos 43 municípios que integram a Unidade Regional de Saúde de Imperatriz. Ele garante atendimento, inclusive, para casos de alto risco. Somente em 2017, a unidade realizou 7.681 partos.

Mesmo com as obras, o HRMI não teve os atendimentos parados ou diminuídos. Segundo a diretora-geral da unidade, Tassiana Miranda Brandão, isso só foi possível porque a reforma acontece por etapas. No total, serão seis etapas. A primeira delas já foi entregue e incluía reforma da administração, almoxarifado, farmácia, faturamento e lixeira.

Com a reforma, a unidade terá sua capacidade ampliada, com 12 leitos a mais. Ao final das obras, o Hospital Regional Materno Infantil terá 75 leitos convencionais (antes eram 63); 63 UTIs neonatais; 10 leitos canguru; cinco leitos PPP (salas de parto, pré-parto e pós-parto); três salas de cirurgia.

O próximo passo será a reforma da ala de salas cirúrgicas. “Vamos ampliar de duas para quatro salas cirúrgicas, mais uma sala de parto normal, cinco leitos PPP, que são as salas de parto humanizado adaptadas, e a sala de material esterilizado. Além da área de apoio para esse centro”, listou Thais Farias, secretária adjunta de Engenharia da SES.

A ampliação e reforma do HMII é um sonho antigo da população e dos funcionários da unidade. A coordenadora do ambulatório, Socorro Brito, trabalha na unidade desde sua fundação, há 35 anos, e acompanhou todas as mudanças ocorridas no local.

Governo anuncia R$ 2 milhões para reforma do Socorrão II em São Luís

Secretários de Saúde em visita ao Socorrão II, que será reformado

O Governo do Estado prevê investimento de R$ 2 milhões de reais na reforma do Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II), em São Luís. A medida foi anunciada neste domingo (25) pelo secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, durante visita à unidade, acompanhado do secretário municipal de Saúde, Lula Fylho.

Com a reforma do Hospital Municipal Clementino Moura, a unidade, que atualmente atende pacientes da capital e do interior, ganhará 10 leitos de UTI, 42 leitos clínicos/enfermaria e quatro salas de centro cirúrgico.

Ao mesmo tempo em que buscamos desenvolver metas definidas para assistência em saúde, cabe a nós, gestão pública da saúde, fortalecer o diálogo com os municípios. Em todo o Maranhão, a exemplo de São Luís, o governador Flávio Dino e sua equipe têm criado estratégias compartilhadas para viabilizar o atendimento em saúde de qualidade”, disse Carlos Lula.

Com essa proposta, já obtivemos avanços consideráveis, como o investimento de R$ 2 milhões na reforma do Hospital Clementino Moura. Também inauguramos o Hospital de Traumatologia e Ortopedia e a Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão – Sorrir. Inauguramos, ainda, os seis hospitais regionais e macrorregionais, além de atuarmos no reforço na ponta da assistência básica aos 30 municípios de menor IDH, com a Força Estadual de Saúde”, enumerou o secretário.

O objetivo da visita dos gestores foi anunciar a reforma da unidade de saúde que atualmente realiza 5.400 atendimentos, mas precisa de reparos para otimizar e ampliar os serviços oferecidos. “Existe sim uma parceria entre Governo e município. A reforma do Socorrao II e outras ações são a prova disso”, declarou o secretário municipal Lula Fylho.

A reforma do Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II) será executada pelas secretarias de Estado da Saúde e de Infraestrutura. As obras têm previsão de início imediato.