PF deflagra Operação Laranja Eletrônica 2 contra fraudes bancárias no MA

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A Polícia Federal deflagrou, nesta manhã (17/6), a Operação Laranja Eletrônica 2, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que atua em Imperatriz/MA no cometimento de fraudes bancárias cibernéticas que resultaram em um prejuízo superior a R$ 100 mil, valor ainda não contabilizado totalmente.

Neste contexto, policiais federais deram cumprimento a dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Imperatriz/MA, decorrentes de representações apresentadas pela Polícia Federal, objetivando a coleta de evidências criminais.

A Polícia Federal prossegue com as investigações para esclarecer todos os fatos e identificar eventuais outros integrantes do esquema criminoso. Os investigados poderão responder pelo delito de subtração, para si ou para outrem, de coisa alheia móvel mediante fraude.

PF conclui “Abin Paralela” e indicia Bolsonaro, Ramagem e Carlos

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A Polícia Federal (PF) concluiu e enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório do inquérito que apura o uso ilegal de ferramentas de monitoramento na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no caso que ficou conhecido como “Abin Paralela”.

Segundo apurou a CNN, entre os indiciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin; e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).

Também foram indiciados integrantes da atual cúpula da Abin, incluindo o atual diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa.

No total, mais de 30 pessoas foram indiciadas sob suspeita de utilizar ilegalmente a estrutura da Abin para realizar o monitoramento irregular de autoridades públicas e ministros do STF.

De acordo com o relatório da Polícia Federal, Alexandre Ramagem é apontado como o principal responsável por organizar o esquema ilegal de monitoramento. Ele ocupou o cargo de diretor da Abin durante o governo Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado por, segundo as investigações, ter conhecimento do funcionamento da estrutura paralela e se beneficiar diretamente dela, além de não ter tomado nenhuma medida para interromper a prá

Já o vereador Carlos Bolsonaro foi indiciado por chefiar o chamado “gabinete do ódio”, que teria utilizado as informações obtidas por meio da Abin paralela para produzir e disseminar conteúdos nas redes sociais com o objetivo de atacar adversários políticos do ex-presidente.

A cúpula da Abin foi indiciada por suspeitas de tentar obstruir as investigações. Em uma das fases de busca e apreensão, por exemplo, funcionários da Abin teriam ocultado computadores que, posteriormente, foram localizados e apreendidos.

De acordo com o relatório da PF, o sistema israelense de geolocalização FirstMile foi usado de forma irregular para espionagem, especialmente em 2021, período pré-eleitoral. A ferramenta, desenvolvida pela empresa Cognyte (ex-Verint), teria permitido o rastreamento de até 10 mil celulares por ano nos três primeiros anos do governo Bolsonaro.

A investigação aponta que ministros do STF, deputados e jornalistas tiveram suas localizações rastreadas por essa “Abin paralela”, estruturada à margem dos procedimentos legais da agência. (CNN Brasil)

MA entra na mira da PF em megaoperação contra crimes financeiros e tráfico de armas

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A Polícia Federal em Araguaína e a Polícia Civil do Estado do Tocantins – por meio da DEIC e do DENARC, ambos em Araguaína -, com o apoio da Polícia Militar do 2BPM, deflagraram nesta quarta-feira (4/6), a Operação Cerberus, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa dedicada à prática de crimes contra instituições financeiras, de lavagem de capitais, comércio ilegal de armas de fogo e tráfico de entorpecentes na região norte do Tocantins.

Nesta etapa, que visa a aprofundar a apuração dos fatos e a identificar todos os envolvidos com os crimes praticados, policiais federais e civis cumpriram 31 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Araguaína, em desfavor dos suspeitos de integrar a organização criminosa sob investigação. As ordens judiciais foram cumpridas nos municípios de Araguaína/TO, Wanderlândia/TO, Altamira/PA e Imperatriz/MA.

A ação conjunta da Polícia Federal e da Polícia Civil do Tocantins conta com a cooperação institucional da Receita Estadual, do Exército Brasileiro, da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/TO) e da Polícia Militar do Tocantins – por meio do Grupo de Operações com Cães (GOC).

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PF investiga movimentação de R$ 210 milhões em fraudes e lavagem de dinheiro; São Luís entre os alvos

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (20), duas operações simultâneas que colocaram São Luís no centro de uma investigação de grande escala contra o crime organizado. As ações, batizadas de Cryptoscam e Wet Cleaning, miram organizações criminosas envolvidas em fraudes financeiras, ataques cibernéticos, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Na capital maranhense, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a suspeitos de integrar essas redes criminosas.

As operações ocorrem em oito cidades, incluindo São Luís (MA), Joinville, Camboriú, Itapema e Piçarras (SC), Ponta Grossa (PR), além de Poá, Guarulhos e Ribeirão Preto (SP). Ao todo, a Justiça Federal expediu 26 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão, além do sequestro de bens e valores em nome dos investigados, de laranjas e de empresas utilizadas para lavar dinheiro.

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A operação Cryptoscam tem como alvo um grupo familiar sediado em Ponta Grossa/PR, investigado por furtos milionários de criptoativos e fraudes bancárias. Um dos casos que despertou a atenção da rede internacional de combate ao cibercrime foi o roubo de US$ 1,4 milhão em criptomoedas de um cidadão de Singapura. Desde 2021, os investigados passaram a ocultar os lucros ilícitos em imóveis de luxo, carros importados e investimentos em criptoativos. A PF estima que o grupo tenha movimentado cerca de R$ 100 milhões nos últimos anos. Parte dos suspeitos também é investigada por um ataque hacker que comprometeu 150 contas da Caixa Econômica Federal ligadas a 40 prefeituras.

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Já a Operação Wet Cleaning surgiu a partir da prisão de uma mulher identificada como uma das maiores estelionatárias do país, acusada de fraudar a Caixa. A investigação descobriu um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada nos ramos da construção civil, tecnologia e transporte de cargas. Estima-se que o grupo tenha movimentado aproximadamente R$ 110 milhões em criptoativos.

A presença de mandados em São Luís indica a possível atuação de ramificações das quadrilhas no Maranhão, especialmente na etapa de lavagem de dinheiro por meio do mercado formal. A Polícia Federal não detalhou os alvos específicos na capital, mas confirmou que os desdobramentos da investigação deverão revelar conexões nacionais e internacionais das organizações criminosas.

As investigações continuam em andamento e novas prisões não estão descartadas.

PF deflagra operação contra quadrilha que roubou carga dos Correios no MA

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A Polícia Federal deflagrou nessa manhã (30) a Operação Carga Segura com a finalidade de investigar crimes de roubo a caminhão que transportava encomendas dos Correiose posterior venda de celulares que foram roubados da carga. O assalto a mão armada aconteceu na BR-316, entre as cidades de Caxias/MA e Codó/MA Timon/MA, e teve participação de pelo menos 5 suspeitos.

Foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina/PI e Caxias/MA e 1 mandado de prisão preventiva na cidade de Caxias/MA.

A investigação levou à identificação de membros do grupo criminoso que praticou o roubo e posteriormente venderam os celulares roubados para terceiros, dentre eles, lojistas que expuseram os aparelhos à venda nas cidades de Caxias/MA e Teresina/PI.

A operação contou com a participação policiais federais dos estados do Piauí e Maranhão e apura a prática dos crimes de associação criminosa armada, roubo mediante concurso de pessoas e com emprego de arma fogo peculato, e receptação qualificada.

Vaza Toga: PF indica ex-assessor de Moraes por violação de sigilo funcional

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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quarta-feira, 2, o ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, por violação de sigilo funcional com dano à administração pública, no escândalo batizado de Vaza Toga.

Segundo o órgão, Tagliaferro ocupava cargo de confiança na Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação no TSE e “praticou, de forma consciente e voluntária” o alegado crime.

“Por todas as razões delineadas, com amparo nas informações trazidas as autos, com extensa realização de oitivas e amparo na quebra de sigilo telemática deferida, constata-se a materialidade”, diz trecho da PF.

No documento, a PF afirma que o ex-assessor revelou à própria esposa que repassou informações ao jornal Folha de S.Paulo.

“O diálogo deixou evidente que Eduardo divulgou ao jornalista informações que foram obtidas enquanto ele laborada na Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Estas informações deveriam ser mantidas em sigilo”, destaca.

Ainda de acordo com a PF, os vazamentos tiveram a intenção de “questionar a imparcialidade” do Supremo e “turbar ainda mais” o cenário político do país.

“Portanto, é necessário concluir que o intento da publicidade daquelas informações era arranhar a imagem do Ministro do STF, questionar-lhe a imparcialidade na condução dos procedimentos mencionados na Suprema Corte e, por fim, turbar ainda mais o cenário político-social do país, de modo que as investigações acerca das organizações criminosas não seguissem o curso natural”, afirmou o órgão.

Vaza Toga

Em 2024, a Folha publicou uma série de reportagens com mensagens trocadas entre o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e assessores do setor de combate à desinformação do TSE.

Na ocasião, o gabinete de Moraes encomendava clandestinamente relatórios do TSE para embasar decisões contra ativistas e veículos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A julgar por áudios e mensagens de WhatsApp do principal assessor de Moraes no STF, Airton Vieira, e do então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, do TSE, Eduardo Tagliaferro, o ministro não só comanda a investigação, mas também direciona a coleta transinstitucional de provas, mantendo-se ainda como acusador e julgador dos alvos.

Mensagens

Em 22 de novembro de 2022, Airton Vieira (STF) enviou a Eduardo Tagliaferro (TSE) prints de mensagens de Moraes que mostram o ministro encaminhando postagens feitas por um blogueiro bolsonarista em redes sociais e, junto com a primeira delas, dando a seguinte ordem a seu assessor: “Peça para o Eduardo analisar as mensagens [a rigor, postagens] desse para vermos se dá para bloquear e prever multa.”

Na primeira postagem encaminhada — a única que aparece inteira no print exposto pela Folha —, o blogueiro compartilhava um vídeo com a abertura do Jornal Nacional daquele dia e questionava o apresentador e editor do programa da Globo: “Nada do PL contestando o TSE, Bonner?” Na verdade, a notícia da contestação do resultado do segundo turno presidencial pelo partido de Bolsonaro não constou na “escalada” de manchetes, tomada por jogos da Copa do Mundo e pelas mortes dos cantores e compositores Erasmo Carlos e Pablo Milanés, mas foi dada na mesma edição do JN.

Como a postagem só mostra ativismo bolsonarista com meia-verdade, e até para os padrões de Moraes seria bizarro usá-la para punir, o ministro parece tê-la compartilhado para apontar a Airton a conta “desse” blogueiro no X, tendo em seguida encaminhado outras postagens, ainda não integralmente expostas. “Capriche no relatório, por favor. Rsrsrs”, pediu Airton a Tagliaferro.

No dia seguinte, 23, Tagliaferro enviou o relatório, atribuindo a origem do material avaliado a informações recebidas de parceiros do setor: “Através de nosso sistema de alertas e monitoramentos realizados por parceiros deste Tribunal, recebemos informações de frequentes postagens realizadas pelo perfil” do referido blogueiro no X, “no qual informam existir diversas postagens ofensivas contra as instituições, Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral”, diz o documento.

O Antagonista 

PF mira esquema de desvios de celulares nos Correios e afasta empregados públicos em São Luís

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Na manhã desta terça-feira (1/4), a Polícia Federal deflagrou, em São Luís/MA, a OPERAÇÃO FLUXO POSTAL II, com o objetivo de desarticular esquema de desvio de aparelhos celulares do fluxo postal dos Correios.

A primeira fase da investigação revelou um esquema liderado por um empregado público dos Correios, o qual, valendo-se da facilidade que sua função lhe proporcionava, atuava diretamente no desvio de aparelhos celulares dos Correios, repassando-os a receptadores, os quais, por sua vez, ficavam encarregados de receber e vender os referidos objetos postais a terceiros de boa-fé, gerando vantagem financeira indevida para todos os atores do esquema.

Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra os suspeitos, além do cumprimento de medida cautelar de afastamento de função pública contra o referido empregado público.

Com o desenrolar das investigações, identificou-se a participação direta de mais um empregado público dos Correios no esquema criminoso, contra o qual foram cumpridas, na ação de hoje, medidas cautelares de afastamento de função pública e busca e apreensão.

O investigado poderá responder pelos crimes de Peculato e Associação Criminosa

PF deflagra megaoperação contra rede de contrabando de migrantes no MA e bloqueia R$ 14 mi

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (26), a segunda fase da Operação Hancórnia, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa transnacional especializada no contrabando de migrantes brasileiros, especialmente do Maranhão, para os Estados Unidos.

A investigação é fruto de uma cooperação entre a PF e a Homeland Security Investigations (HSI), agência norte-americana, que permitiu a troca de informações sobre a atuação do grupo no Brasil, México e EUA. A primeira fase da operação foi realizada em 2022.

Os investigados aliciavam moradores de diversas cidades maranhenses, organizando a travessia ilegal por meio de rotas na América Central. As vítimas pagavam valores elevados para realizar a viagem, muitas vezes assumindo dívidas com juros abusivos. A investigação identificou centenas de vítimas, incluindo crianças e adolescentes, além do uso de empresas de fachada para lavagem de dinheiro.

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Mais de 50 policiais federais cumpriram 16 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Rondônia, Distrito Federal e Espírito Santo. A Justiça Federal determinou o bloqueio de aproximadamente 14 milhões em bens e ativos dos investigados.

Nos Estados Unidos, a HSI prendeu um dos líderes da organização na região de Boston/Massachusetts e realizou a detenção de outros investigados para fins de deportação. As ações foram coordenadas e executadas simultaneamente para impedir a fuga dos investigados e garantir a preservação das provas.

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PF mira esquema que desviou R$ 3,2 milhões da saúde em Lago Verde

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A Polícia Federal realizou, nesta terça-feira, 11, uma operação para desarticular um grupo criminoso envolvido no desvio de recursos da saúde no município de Lago Verde/MA. A investigação apura crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de capitais.

Durante a ação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, além do sequestro e bloqueio de valores para ressarcimento dos cofres públicos. As medidas foram executadas nas cidades de Bacabal e Lago Verde, no Maranhão.

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As investigações identificaram transações suspeitas que revelaram que uma pessoa sem qualquer vínculo com o município recebeu cerca de R$ 3,2 milhões de recursos destinados à saúde. A maior parte do valor foi sacada em espécie, enquanto outra foi repassada a agentes públicos municipais.

A PF segue apurando o esquema para responsabilizar os envolvidos e garantir a recuperação dos recursos desviados.

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Operação mira esquema de fraudes previdenciárias no Maranhão com prejuízo de R$ 2,6 milhões

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A Força-Tarefa Previdenciária deflagrou, na manhã desta quarta-feira (5), a Operação Mandatum, com o objetivo de combater grupo criminoso especializado em fraudar benefícios previdenciários e assistenciais no Maranhão. Durante a ação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luis (MA) e São José de Ribamar (MA).

Para garantir os benefícios, os criminosos falsificavam atestados médicos com a finalidade de cadastrar procuradores dos titulares dos benefícios previdenciários e assistenciais, possivelmente falecidos, visando realizar prova de vida, renovar senha bancária e, posteriormente, receber os pagamentos mensais.

De acordo com a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP) do Ministério da Previdência Social, a ação da quadrilha causou um prejuízo de cerca de R$ 2,6 milhões com o pagamento de 43 benefícios inicialmente identificados. A economia projetada com a futura suspensão dos benefícios, aproxima-se de R$ 6,3 milhões. Entretanto, esses valores podem ser ainda maiores após a análise dos materiais apreendidos.

Os investigados responderão por diversos crimes, cujas penas somadas podem chegar a 21 anos de prisão.

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A operação contou com a participação de 23 policiais federais e o apoio da equipe da CGINP. Recebeu o nome de Mandatum, palavra em latim que significa procuração, em alusão ao modus operandi da organização criminosa investigada para obter vantagem indevida em detrimento da seguridade social.

Há 25 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário. No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social detectar e analisar os indícios de crime e fraudes previdenciárias.