A residência de Otávio Bello, pai do deputado estadual Leandro Bello (PODEMOS), foi alvo de uma ação criminosa na tarde da última segunda-feira (9), na zona rural do município de Timon, interior do Maranhão. A ocorrência foi revelada pelo radialista Chumbo Grosso durante programa local.
Segundo as informações divulgadas, seis homens armados invadiram o imóvel, localizado nas proximidades da estrada que dá acesso ao povoado Castelo. Quatro dos criminosos estariam utilizando tornozeleiras eletrônicas, o que indica que se tratam de indivíduos já monitorados pela Justiça.
Durante o assalto, o caseiro da propriedade foi rendido e mantido sob ameaça enquanto os suspeitos aguardavam a chegada de Otávio Bello. A quadrilha levou dois veículos da família, além de alimentos e diversos pertences do local.
A Polícia Militar foi acionada logo após o crime e iniciou buscas na região. Até o momento, nenhum dos assaltantes foi localizado, mas a investigação está em andamento para identificar e prender os responsáveis.
Na manhã desta terça-feira(3), uma megaoperação foi deflagrada pela Polícia Civil do Maranhão com a missão de cumprir mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e valores pertencentes a um influenciador digital investigado por integrar um grupo criminoso que promovia jogos de azar. A ação intitulada de “Operação Jogo Desigual”, cumpriu as ordens judiciais em endereços situados nas cidades de São Luís, Vitória do Mearim e Balneário Camboriú, no estado de Santa Catarina.
Foto: Hudson Chagas /SECOM
Os dados da operação foram explanados pelo delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Manoel Almeida Neto, e o superintendente da SEIC, Augusto Barros, durante uma coletiva de imprensa, na sede da administrativa da (PC-MA), em São Luís.
Foto: Hudson Chagas /SECOM
De acordo com a Superintendência Estadual de Investigações Criminais(SEIC), o grupo utilizava redes sociais para divulgar o jogo de azar conhecido como Roleta, atraindo vítimas por meio de falsas promessas de lucros altos e garantidos. Os seguidores eram incentivados a se cadastrar e depositar quantias em plataformas controladas pelos criminosos.
O principal alvo é o influenciador digital Pedro Allan, que ganhou notoriedade ao prometer jogar R$ 100 mil de um helicóptero em Vitória do Mearim em fevereiro de 2024.
O influenciador digital consolidou sua atuação no Maranhão, onde angariou um grande número de seguidores e, consequentemente, vítimas do esquema. Com os valores obtidos ilegalmente, ele construiu um patrimônio milionário, investindo em imóveis de alto padrão e carros de luxo na cidade de Balneário Camboriú, registrando os bens em nome de terceiros para ocultar sua origem ilícita.
Ainda segundo a SEIC, além da prática ilegal de jogos de azar, o influenciador, que é maranhense, também é investigado por lavagem de dinheiro, utilizando laranjas e empresas fictícias para disfarçar a movimentação dos valores.
Foto Reprodução
Durante o cumprimento dos mandados, a justiça determinou o bloqueio de R$ 8.497.559,44 (oito milhões quatrocentos e noventa e sete mil quinhentos e cinquenta e nove reais e quarenta e quatro centavos), além do sequestro e apreensão de veículos de luxo, incluindo duas Lamborghinis, Range Rover Velar, BMW X6 e uma camionete Ranger.
A operação Jogo Desigual contou com apoio operacional da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina e suporte logístico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI) da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SENASP/MJSP).
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A ação foi realizada no âmbito do Projeto I.M.P.U.L.S.E., vinculado ao Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (ENFOC), coordenado pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi/Senasp).
Agora, as investigações seguem para identificar outros membros do grupo criminoso e aprofundar a apuração dos crimes cometidos.
O tenente da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), Cássio de Almeida Soares, que assassinou o capitão QOPMA Breno, comandante do Corpo de Alunos (CA) da PMMA, protagonizou outro episódio de violência horas antes do homicídio cometido dentro do quartel da corporação, na manhã de ontem, 29.
De acordo com informações apuradas, o oficial se envolveu inicialmente em um acidente de trânsito com um motorista de aplicativo. No primeiro momento, após a colisão, o tenente teria conversado com o condutor, acordado sobre os prejuízos e, inclusive, repassado seu contato para arcar com os danos causados.
Porém, após deixar o local, o militar voltou atrás em sua decisão, passou a perseguir o motorista e efetuou disparos de arma de fogo contra ele. Por sorte, os tiros não atingiram a vítima, que rapidamente procurou uma delegacia e registrou um boletim de ocorrência contra o tenente.
As ações levam a crer que o policial estaria em surto psicótico.
Homicídio
Na manhã desta última quinta-feira, 29, tenente Cássio chegou de carro ao quartel, onde estava o Capitão Breno, sacou uma arma de fogo e disparou duas vezes contra o oficial, atingindo-o no tórax. Breno ainda foi socorrido e levado ao Hospital do Servidor, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Cássio foi contido pelos colegas de farda e encaminhado para o presídio militar dentro do Comando Geral. Ele já estava sendo investigado desde março deste ano, por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM), devido a constantes episódios de desrespeito, insubordinação e xingamentos direcionados justamente ao Capitão Breno.
Tentativa de suicídio
Após ser preso, o tenente tentou tirar a própria vida, cortando os pulsos, mas foi rapidamente socorrido por policiais e encaminhado a uma unidade hospitalar, onde recebeu atendimento. Ele permanece custodiado no Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, sob forte esquema de segurança, inclusive com a presença de equipes do Batalhão de Choque.
O militar deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira, 30, quando a Justiça decidirá sobre sua situação.
Investigação
O ataque contra o motorista e o homicídio do capitão serão apurados em inquéritos distintos, tanto na esfera civil quanto militar. A Polícia Civil e a Corregedoria da PMMA acompanham os casos. (Portal Informante)
Nesta quinta-feira (29), o suplente de vereador Raimundo Sousa foi assassinado em Santa Inês. O crime foi cometido por dois homens que se aproximaram da vítima em uma bicicleta e efetuaram vários disparos. Raimundo morreu ainda no local.
Segundo informações preliminares, os suspeitos fugiram imediatamente após os tiros e, até o momento, não foram identificados.
Cássio foi detido imediatamente e está sob custódia de militares do Batalhão de Choque na sede do Comando Geral da PMMA
Na manhã desta quinta-feira (29), o capitão Breno foi morto a tiros pelo tenente Cássio dentro da Academia da Polícia Militar do Maranhão, no Quartel do Calhau, em São Luís. A vítima estava em sua sala quando foi surpreendida e baleada com quatro disparos.
O capitão chegou a receber atendimento médico no local, mas não resistiu e morreu. Informações preliminares apontam que o crime teria sido motivado por um procedimento disciplinar aberto por Breno contra o tenente.
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Cássio foi detido imediatamente e está sob custódia de militares do Batalhão de Choque na sede do Comando Geral da PMMA. O comandante da corporação, coronel Pitágoras Mendes, que estava em viagem, já foi informado e deve retornar à capital.
A Secretaria de Segurança Pública ainda não se pronunciou oficialmente.
O ex-prefeito de Imperatriz voltou à ativa em grande destaque ao comandar a prisão do pastor José Gildo Alves, acusado de feminicídio. O crime, que chocou a população, teve como vítima a ex-companheira do suspeito, brutalmente assassinada com cerca de 30 facadas.
A operação foi divulgada por Assis Ramos em suas redes sociais com a mensagem: “Missão cumprida! Acabamos de prender o pastor acusado de tirar a vida da própria esposa de forma covarde e cruel. Mais um crime que não ficará impune.”
Segundo as investigações, o acusado estava foragido desde o dia do crime, que ocorreu na noite desta segunda-feira (26). Ele foi localizado após trabalho conjunto de inteligência e monitoramento. Agora, responderá por feminicídio qualificado.
CRIME
Na noite da última segunda-feira (26), o pastor cometeu um ato brutal contra sua ex-esposa, desferindo mais de 30 facadas contra ela na residência da vítima, localizada na cidade de Riachão, no interior do Maranhão.
A Justiça suspendeu provisoriamente a guarda dos dois filhos de Jordélia Pereira Barbosa, acusada de envenenar uma família com um ovo de Páscoa, em um caso que chocou o Maranhão. A decisão foi tomada após o juiz responsável considerar que, diante da gravidade das acusações e da prisão preventiva da mãe, não há garantias de que ela possa assegurar o bem-estar das crianças.
Os menores, que já viviam com o pai desde a separação do casal, agora permanecem oficialmente sob sua guarda por decisão judicial. A medida é provisória, com validade de 30 dias, prazo no qual a defesa de Jordélia poderá apresentar contestação. O juiz fundamentou a decisão na proteção do melhor interesse das crianças, diante da suspeita de duplo homicídio atribuída à mãe.
As crianças morreram após comerem o ovo envenenado.
Jordélia está detida na Unidade Prisional Feminina de São Luís (UPFEM), aguardando julgamento. Ela responde por homicídio e tentativa de homicídio após um episódio no qual, segundo as investigações, teria entregue um ovo de Páscoa envenenado a uma família, resultando em duas mortes. A defesa nega todas as acusações e afirma que os fatos serão devidamente esclarecidos no curso do processo.
Um mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Central de Inquéritos da Comarca da Ilha de São Luís, no dia 14 de abril de 2025, poderia ter tirado das ruas o homem que, pouco mais de duas semanas depois, assassinaria o major da Polícia Militar do Maranhão, André Felipe Carvalho.
O documento, assinado pelo juiz Márcio Aurélio Cutrim Campos, foi emitido contra Caio Lúcio Câmara dos Santos por crime de roubo, mas só teve sua materialização após o latrocínio que vitimou o oficial da PM.
O mandado permaneceu sem cumprimento por 16 dias. Tempo suficiente para que o acusado, em liberdade, viesse a cometer mais um crime, desta vez contra um integrante da corporação militar. Só após o assassinato, Caio Lúcio foi finalmente preso – não pelo roubo anterior, mas pelo latrocínio do major André Felipe.
O caso levanta questionamentos inevitáveis: se o mandado tivesse sido cumprido no tempo certo, o homicídio poderia ter sido evitado? A resposta não muda os fatos, mas reforça a importância de rigor e eficiência na execução das decisões judiciais, especialmente em se tratando de indivíduos já envolvidos em práticas criminosas.
*Nota do blog: O conteúdo aqui apresentado tem como base informações publicadas originalmente no site Direito e Ordem.
Na madrugada desta sexta-feira (2), Caio Lucas, conhecido como “CL”, se entregou à polícia em Barreirinhas, acompanhado de um advogado. Ele é apontado como o principal responsável pelos disparos que resultaram na morte do major da Polícia Militar do Maranhão, André Felipe, durante uma tentativa de assalto ocorrida na tarde de quarta-feira (30), em um posto de combustíveis no bairro São Francisco, em São Luís.
Caio Lucas confessou ter sido o autor dos tiros e foi detido por equipes da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP). Desde o dia do crime, as forças de segurança intensificaram as buscas pelos envolvidos, resultando em confrontos e mortes de outros suspeitos.
Na manhã de quinta-feira (1º), Ailton Silva Júnior, conhecido como “Juninho”, foi morto em um confronto com a polícia no bairro Ilhinha, na capital maranhense. Ele também era investigado por envolvimento direto no latrocínio do major.
Ainda na quinta-feira, outro suspeito de participação na fuga de Caio Lucas foi morto em Barreirinhas após reagir a uma abordagem policial. Identificado como “Ligeirinho”, o homem era considerado líder de uma facção criminosa e, segundo as autoridades, teve papel decisivo na tentativa de esconder o autor dos disparos.
Ailton Silva Junior, conhecido como Juninho, de 22 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (1º) durante confronto com a polícia na região da Ilhinha, em São Luís. Ele era um dos suspeitos de participação no assassinato do Major da Polícia Militar André Felipe, ocorrido na tarde de quarta-feira (30), no bairro São Francisco.
Segundo a polícia, Juninho foi localizado durante buscas e reagiu à abordagem, trocando tiros com os agentes.
O major André Felipe foi morto durante um suposto assalto, quando estava em uma oficina. Dois criminosos em uma moto o abordaram e, ao tentar reagir, o policial foi atingido e morreu no local. O segundo suspeito segue foragido.