Turilândia celebra inauguração do novo Hospital Municipal 

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Em um momento histórico para a saúde pública de Turilândia, o sonho de longa data da população está prestes a se tornar realidade. Nesta quinta-feira, 4 de julho, às 15h30, será inaugurado o tão aguardado Hospital Municipal “Pedro Lucas Fonseca”. A solenidade, que contará com a presença de autoridades locais e cidadãos, marcará o início de um novo ciclo de atendimento médico na cidade.

Com a inauguração do novo hospital, a população de Turilândia poderá contar com atendimento de qualidade e cuidado humanizado.

O prefeito de Turilândia, em pronunciamento oficial, destacou a importância desse marco: “Este é um momento de grande alegria e realização para nossa cidade. Convidamos cada cidadão turilandense a participar desta solenidade histórica e conhecer de perto as novas instalações do nosso hospital.”

A expectativa é de que a inauguração do Hospital Municipal “Pedro Lucas Fonseca” traga não apenas melhorias imediatas na saúde pública, mas também um impacto duradouro na qualidade de vida dos moradores de Turilândia. A administração municipal reforça o convite a todos os cidadãos para se unirem nessa celebração e testemunharem este significativo avanço para a cidade.

Governador Brandão comemora avanço no ranking nacional de saúde

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O Maranhão avançou do 16º para o 12º lugar no ranking nacional de saúde, do ano 2022 e 2023. O dado reflete a melhoria dos índices de saúde no estado, com significativo progresso nos indicadores de atenção primária.

De acordo com o levantamento realizado pelo programa Previne Brasil, do governo federal, o Maranhão saltou da nota 6,1 para 8,5, superando o Distrito Federal e os estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Esse resultado é fruto de um esforço conjunto, do nosso governo junto com os municípios. Investimentos contínuos, como o programa Cuidar de Todos e a entrega de equipamentos de saúde para os 217 municípios do estado vão potencializar esses indicadores”, destacou Carlos Brandão. “Estamos criando um cenário muito promissor para 2024, 2025 e 2026″.

A subida no ranking representa melhores práticas na qualidade de atenção primária à saúde e na cobertura da população, e, ainda, comprova os resultados positivos dos investimentos que vêm sendo feitos.

Mais de 859 mil equipamentos, insumos e kits de saúde bucal já foram entregues para os 217 municípios maranhenses, beneficiando mais de 2 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 2.540 equipes de Saúde da Família no estado. O programa apresenta eixos como “Atenção Primária”, “Ações de Saúde”, “Oftalmo”, “Saúde Animal”, “Cirurgias”, “AVC – Cada Segundo Importa” e “Telemedicina”.

O governador Brandão ressaltou ainda que o Maranhão está no caminho para alcançar números históricos na saúde preventiva, reafirmando o compromisso do governo com a melhoria contínua dos serviços de saúde pública em todos os municípios maranhenses.

Casos de febre oropouche começam a surgir no Maranhão; saiba sintomas e riscos

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Dados divulgados na última semana pelo Ministério da Saúde revelam um aumento significativo nos casos de febre Oropouche no Brasil, com o Maranhão entre os estados afetados. O país contabiliza atualmente 5.102 casos da doença, sendo 2.947 no Amazonas e 1.528 em Rondônia.

A febre Oropouche, transmitida principalmente pelo mosquito *Culicoides paraensis* (conhecido como maruim), apresenta sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, incluindo dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, febre alta, náusea e diarreia.

O surgimento dos casos no Maranhão faz parte de um surto mais amplo que está se espalhando por várias regiões do Brasil, incluindo Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá e Paraná.

A rápida disseminação da doença é atribuída, em parte, às mudanças climáticas, que aumentaram as temperaturas e as chuvas no Brasil.

Segundo o MS, a maioria dos casos de febre Oropouche no país foi diagnosticada em pessoas com idade entre 20 e 29 anos. As demais faixas etárias mais afetadas pela doença são 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.

Estados e municípios têm novo prazo para usar recursos da Covid em outras ações de saúde

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei Complementar 205/24, que autoriza o uso de recursos destinados a combater a Covid-19 em outras ações de saúde. O texto estende até 31 de dezembro de 2024 o prazo para que estados e municípios transfiram saldos remanescentes dos valores repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de saúde locais para combater a doença.

A lei, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10), é originada do Projeto de Lei Complementar 175/23, da deputada Flávia Morais (PDT-GO), aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

A norma também permite que gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) mudem a destinação de outros recursos repassados pelo FNS aos fundos de saúde locais, sem seguir os objetos e os compromissos aos quais o dinheiro estava vinculado previamente. Isso valerá para repasses feitos até 31 de dezembro de 2022 em transferências regulares e automáticas. A reaplicação desse dinheiro também poderá ser feita até o fim desse ano.

Ministério da Saúde
Os gestores dos estados, do Distrito Federal e dos municípios deverão informar ao Ministério da Saúde a nova destinação e a posterior execução orçamentária e financeira. Se os governos não cumprirem essa obrigação, não poderão contar com a reprogramação dos recursos repassados anteriormente e ainda não utilizados.

O texto também estabelece que o Ministério da Saúde deverá atualizar seus dados de despesas com as ações da pasta, garantindo a divulgação e a fidelidade das informações sobre as aplicações dos recursos.

A lei poderá favorecer a compra direta de insumos, a exemplo de repelentes, sem que os municípios precisem devolver os recursos ao governo federal e solicitar nova transferência.

Governo lança Campanha de Vacinação contra a Influenza no Maranhão

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O Governo do Maranhão realiza, nesta terça-feira (4), às 8h30, o lançamento da 25ª Campanha de Vacinação contra Influenza (Gripe). A ação ocorre, anualmente, na segunda quinzena do mês de abril, mas, por determinação do governador Carlos Brandão, as ações no estado começam mais cedo.

No Maranhão, a vacina estará disponível a todos dos grupos prioritários: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade; idosos com 60 anos ou mais; gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas.

Além destes, também são grupos prioritários os caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens menores de 18 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

Para fortalecer as estratégias de vacinação durante a execução da campanha, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) seguirá o cronograma nacional tendo o dia 29 de abril de 2023 como “Dia D Estadual de Mobilização Social da 25° Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza”. A ideia é que, em parceria com os municípios, a SES alcance o maior número de pessoas.

SERVIÇO

O quê: Lançamento da Campanha de Vacinação contra a Influenza no Maranhão.
Quando: Nesta terça-feira (4), às 8h30.
Onde: Policlínica Vinhais – Rua 105, número 62, Conjunto Vinhais.

Maria dos Remédios Branco é contemplada com Premiação Internacional Brics Women’s Innovation Competition Award 2022

Dra Maria dos Remédios Freitas Carvalho Branco

Maria dos Remédios Freitas Carvalho Branco foi uma das quatro ganhadoras do Brasil do BRICS Women’s Innovation Competition Award, também conhecido como Mulan Award. Todo ano, o prêmio seleciona mulheres destaque nas áreas de inovação e empreendedorismo em cada país do grupo (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Em 2022, um prêmio especial em reconhecimento ao combate à pandemia de Covid-19 também foi dado para uma mulher de cada país. Maria dos Remédios Freitas Carvalho Branco foi a brasileira escolhida, pelos seus esforços em divulgar informações confiáveis e educar a população através de sua participação em entrevistas, debates, e do lançamento do Portal Maria dos Remédios.

A cerimônia de premiação aconteceu em 31 de maio em Beijing, de maneira presencial e online. Foram 15 ganhadoras, três de cada país, que receberam o Prêmio Mulan.

A médica declarou que “essa vitória representa o reconhecimento do meu papel como mulher, médica infectologista, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Maranhão. Nessa pandemia, o caminho tem sido árduo, com muito sofrimento e superação. Precisei, além do esforço, de entusiasmo para chegar até aqui.”

Estou muito feliz por ter sido uma das quatro brasileiras contempladas com a Premiação do BRICS Women’s Innovation Competition Award 2022.

No meu caso, recebi o prêmio especial em reconhecimento ao combate à pandemia de Covid-19.

Sinto imensa satisfação por essa conquista numa competição internacional bastante concorrida.

Essa vitória representa o reconhecimento do meu papel como mulher, médica infectologista, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Maranhão.

Em março de 2021, recebi o reconhecimento da Fundação Lemann na campanha “Toda mulher é uma potência”, que conta 18 histórias de mulheres e sua atuação durante a pandemia de COVID-19 no Brasil.

Em 2020 e em 2021, a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos me homenageou com “Reconhecimento do empenho e compromisso com a luta em defesa da vida contra a pandemia da COVID-19”.

Nestes dois anos de pandemia, além das publicações no site e no Youtube, concedi entrevistas; fiz palestras; participei de lives e de programas de TV e de rádio; gravei vídeos e áudios para a mídia, totalizando 158, em 2020, e 208, em 2021.

Nessa pandemia, o caminho tem sido árduo, com muito sofrimento e superação. Precisei, além do esforço, de entusiasmo para chegar até aqui.

Aproveito para agradecer a todas as pessoas que têm me apoiado.”

Maria dos Remédios Freitas Carvalho Branco
Médica infectologista e professora associada da UFMA
CRM-MA 2408

Governo amplia atendimento ambulatorial na Unidade Sorrir da Praia Grande

Foto Reprodução: Portal da Saúde

O Governo do Estado realizou, durante toda a semana, atendimentos ambulatoriais extras na Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão (Sorrir) da Praia Grande, destinados a pacientes que estão aguardando assistência na área da Saúde Bucal. Os atendimentos extras fazem parte do Programa Avança Mais Saúde e serão realizados por meio do Sorrir Móvel enquanto houver demanda. A unidade móvel fica responsável pela triagem e encaminhamento do usuário para a assistência necessária.

As especialidades mais procuradas são Endodontia, Clínica Geral, Estomatologia, Dentística, Odontopediatria, Periodontia e Ortodontia. Para dar apoio diagnóstico aos serviços realizados, são ofertados exames laboratoriais, radiologia panorâmica (digitalizada) e radiologia periapical.

O objetivo da iniciativa é dar celeridade aos atendimentos que precisam ser realizados pela unidade odontológica. A ampliação do número de pessoas atendidas no ambulatório mostrou-se necessária, uma vez que o serviço odontológico na rede particular é caro para muitas pessoas, e por conta da pandemia tornou-se ainda mais inacessível para o cidadão”, disse o diretor geral da Unidade Sorrir Praia Grande, Fabrício Saraiva.

Com os atendimentos ambulatoriais extras, são acrescidas 20 consultas a mais por dia, permitindo que usuários do SUS que estão no aguardo tenham acesso ao atendimento de que necessitam. Semanalmente, o Sorrir da Praia Grande disponibiliza uma média de 200 pacientes a mais, número que aumenta para até 240 aos fins de semana com os atendimentos feitos pela unidade móvel.

Para ser atendido no Sorrir, o paciente precisa antes passar pela unidade básica de saúde mais próxima de sua residência. Em posse do encaminhamento, ele faz o agendamento via unidades do Viva (Beira Mar, Golden Shopping, Shopping da Ilha, Pátio Norte Shopping, Viva BR – Distrito Industrial ou Terminal São Cristóvão). Com a consulta agendada, é definido o dia e o horário que o indivíduo deve se direcionar até o Sorrir.

De acordo com a dentista especialista em ortodontia e clínica geral, Ludimila Veloso, cada pessoa é submetida a triagem onde é averiguado o histórico de todos os sintomas. “Depois de saber como anda a saúde do paciente, fazemos a avaliação odontológica, dente a dente, observando as possíveis queixas do paciente. Identificada a necessidade, fazemos as orientações de higiene bucal, bem como o encaminhamento, a fim de que o atendimento tenha continuidade dentro da sede do Sorrir”, explicou.

Andrea Couto, de 22 anos, foi uma das primeiras atendidas na triagem para consultas ambulatoriais. “Eu já havia feito o procedimento de periodontia e limpeza dos dentes. Não cheguei a esperar muito. Não é fácil encontrar um local onde podemos fazer consultas ou tratamentos como o de canal, por exemplo, e de forma gratuita. Com certeza é uma iniciativa que vai ajudar muitas pessoas”, comentou.

Dona Durvalina Mendes, de 78 anos, passou por todo o processo de triagem e agora já recebe acompanhamento interno na sede do Sorrir. “Foi tudo ótimo. Foi feito tudo como eu esperava. A qualidade do atendimento é muito boa, os profissionais todos muito atenciosos, e já estou com o encaminhamento para outros serviços que precisarei fazer aqui mesmo. Nota 10!”, compartilhou.

Maternidade do MA realiza 1ª cirurgia cardíaca de emergência e salva recém-nascido

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Equipes da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, localizada no bairro Cohab em São Luís, realizaram a primeira cirurgia cardíaca de emergência da unidade para salvar um recém-nascido de apenas 900g.

De acordo com o Secretário de Estado de Saúde, Tiago Fernandes, a cirurgia foi um sucesso.

“Hoje o Bom Dia é mais que especial, ontem tivemos a realização de um procedimento cirúrgico/ complexo e inédito em nossa maternidade, todo trabalho e dedicação em prol de salvarmos uma vida, deixo aqui os meus sinceros agradecimentos ao Instituto Acqua juntamente ao governo do Maranhão, que não medem esforços em atender os nossos pedidos e por toda credibilidade depositada na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, tudo isso é resultado de todos os profissionais atuantes nela, que dedicam-se todos os dias em busca de entregar o melhor aos nossos pacientes, as vezes torna-se cansativo, mas a recompensa vem ao final. Acreditamos no SUS”, disse o gestor.

Braide até promete, mas não cumpre e Socorrão II volta à mídia nacional

Braide e Dr Joel em visita ao Socorrão II em janeiro do ano passado

O Hospital Municipal Dr Clementino Moura, o Socorrão II, localizado no bairro Cidade Operária, na capital maranhense, foi destaque no Jornal Hoje da Rede Globo nesta terça-feira (12). Pacientes gravaram vídeos expondo vários problemas.

Segundo relatos, ratos e baratas dividem corredores com pacientes e acompanhantes na unidade de saúde. Alguns aparelhos que realizam exames estão quebrados, sem manutenção desde o ano passado.

Não há água em todos os chuveiros para os doentes tomarem banho. Eles recorrem à água das torneiras para fazerem a higiene pessoal. Um absurdo!

Outro problema exposto está na lateral do hospital onde há um lixão a céu aberto.

Questionado sobre as deficiências no hospital de urgência e emergência, o secretário Municipal de Saúde de São Luís, Dr Joel Nunes, apenas falou que o governo Eduardo Braide pretende executar ‘reforma’ na unidade.

Relembrando…

Em janeiro do ano passado, no início de seu mandato, uma das primeiras ações do prefeito Eduardo Braide foi exatamente visitar as dependências do Socorrão II.

Na ocasião ele afirmou que havia determinado a seu secretário que todas as demandas ‘urgentes’ fossem resolvidas. Pelo visto não foi nada solucionado.

Reveja a seguir.

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Carta à população do Maranhão sobre a vacinação contra Covid-19 em crianças

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Por Maria dos Remédios Branco

Diante das dúvidas em relação ao tema, as Sociedades Científicas citadas e dezenas de professores universitários e médicos especialistas vêm a público trazer informações (e não opiniões) recolhidas não só de estudos científicos iniciais mas, além disso, com dados de mundo real.

Contexto

Durante DÉCADAS os cientistas exploraram as possibilidades do RNA mensageiro (mRNA), que é a plataforma utilizada pela vacina da Pfizer/BioNTech. Ensaios clínicos de vacinas de mRNA contra doenças virais, incluindo Zika, dengue, Ebola, citomegalovirus, influenza e infecção por raiva, provaram a capacidade dessa nova abordagem de provocar respostas imunes potentes e amplamente protetoras.

Compreensivelmente, devido à aplicação recente, observa-se que, obviamente, a maioria dos profissionais de saúde carece de conhecimento técnico para responder às dúvidas e preocupações dos indivíduos sobre a vacina de mRNA COVID-19. Isso é um fator importante que cria desconfiança entre as pessoas, incluindo profissionais de saúde.

Na era da internet, o crescimento de alguns movimentos incentiva as pessoas a rejeitarem o conselho de um perito ou a segui-lo de maneira seletiva, o que causa excesso de confiança no seu próprio conhecimento amador. Descrente, desconfiada e ávida por informação, a população se torna PRESA FÁCIL de movimentos antivacina e de notícias falsas (fake news) compartilhadas em redes e grupos sociais, receita para a crescente HESITAÇÃO de vacinar a si e aos seus (SBP 2021).

1) Como age a vacina de mRNA da Pfizer?

A vacina da Pfizer utiliza a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). A célula humana produz mRNA naturalmente, que atua na produção de todo tipo de proteína para o corpo. A vacina em questão é um mRNA sintético que produz uma proteína do vírus da COVID-19. A partir daí, o processo é o mesmo das outras vacinas. O sistema imune reconhece esta proteína e começa a fabricar uma resposta de defesa específica contra ela, que será acionada quando o corpo entrar em contato com o vírus.

É importante deixar claro que a molécula de mRNA da vacina NÃO é capaz de inserir outra informação em seu material genético. Depois que as proteínas semelhantes ao vírus são produzidas, o mRNA sintético É DECOMPOSTO pela célula e ELIMINADO, restando apenas as células de defesa e os anticorpos específicos com o vírus da COVID-19.

2) Qual é a segurança da vacina de mRNA da Pfizer?

O tempo curto com que estas vacinas foram disponibilizadas durante a pandemia deveu-se ao fato de a tecnologia já ter sido estudada para outras vacinas há décadas, como citamos acima, e ao GRANDE INVESTIMENTO financeiro e intelectual que foi feito para desenvolvê-las e testá-las.

Indo direto ao ponto no que mais preocupa os pais e que, por conta disso, mais é explorado pelos “terroristas digitais”, temos a destacar abaixo o texto do próprio Ministério da Saúde de onde pode se extrair demais referências sobre o tópico: “… nenhuma interação ocorre entre o mRNA citosólico e o genoma, e as vacinas de mRNA permanecem fora do núcleo da célula. Dessa forma, as vacinas de mRNA mostram-se incapazes de integração do genoma humano e modificação genética.”

(NOTA TÉCNICA DO MINISTÉRIOS DA SAÚDE do Brasil Nº 2/2022-SECOVID/GAB/SECOVID/MS)

Em outras palavras e intencionalmente com redundância acrescentamos: “com essas vacinas a tradução do mRNA ocorre no citosol da célula hospedeira evitando o risco de qualquer tipo de integração no genoma do hospedeiro.”

O risco de miocardite é real, mas felizmente bem menor do que o risco da própria miocardite e de hospitalização por COVID-19 nesta faixa etária. Em 8,7 milhões de doses aplicadas nos EUA em crianças entre 5 e 11 anos de idade, apenas 12 (0,0001%) tiveram miocardites leves e todas se recuperam bem.

Nenhum óbito foi atribuído à vacinação. A cada 1 milhão de crianças vacinadas, que cabem em 22 estádios de futebol como o Maracanã, uma terá uma leve miocardite. Na verdade, com o espaçamento entre as doses de 8 semanas que está sendo aqui praticado estima-se que esse risco será menor ainda. Por outro lado, em 2020 e 2021, no Brasil a cada um milhão de crianças entre 5 e 11 anos de idade, quatorze (14) foram a óbito por COVID-19 (Relatório do CTAI 23/12/2021) e 70% das internações foram em crianças sem comorbidades (SBP, 2022).

3) Depois de vacinado, em quanto tempo ainda podem ocorrer reações graves?

Os eventos adversos graves que podem ocorrer RARAMENTE vários dias após a aplicação, surgem na verdade por ação do sistema imunológico que foi estimulado e não pela vacina em si (que não se incorpora ao nosso DNA). Sendo assim, um prazo de 3 meses de observação de milhões de pessoas vacinadas já nos deixa seguros, pois, pelo que se entende hoje de imunologia e pela história da vacinação do homem, não se espera outros efeitos depois deste período. Felizmente já temos essa segurança. Então, já podemos avançar.

Até o presente momento, não identificamos casos de anafilaxia (reação alérgica grave e imediata) em pacientes de 5 a 11 anos que receberam a vacina da Pfizer nos países que já iniciaram a imunização desta faixa etária.

Nunca em toda história da humanidade as vacinações foram tão VIGIADAS de forma sistemática, científica e lógica em busca de seus potenciais danos que possam minimizar seu uso em benefício do planeta. A ANVISA e outras agências reguladoras seguem rígidos critérios internacionais em relação à segurança das vacinas.

Pelo menos 40 países já iniciaram a vacinação contra a COVID-19 em crianças entre 5 e 11 anos, entre eles: Estados Unidos, Canadá, Comunidade Europeia, Austrália, Singapura, Suíça e Reino Unido.

4) Sobre a Coronavac

É uma vacina de vírus inativado (“morto”). A vacina influenza (H1N1) que tomamos todos os anos é feita com a mesma tecnologia. A vacina contra hepatite B, que é aplicada em todas as faixas etárias, incluindo recém nascidos, também. Temos décadas de experiência com vacinas feitas desta forma e a segurança é enorme. Já a sua eficácia costuma ser melhor nas crianças e mais limitada em idosos.

Foi aprovada pela ANVISA e será adotada para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, exceto para aquelas com comprometimento do sistema imunológico (Câncer, HIV, uso de drogas que baixam a imunidade), pois a eficácia dela não foi comprovada nestas situações.

Estudo do CHILE (antes da circulação da variante ômicron) com 2 milhões de crianças de 6 a 16 anos de idade mostrou efetividade de 90,24% contra hospitalização por COVID-19, comparando-se vacinados e não vacinados.

Dados do mesmo país nos mostram que a grande maioria dos eventos adversos são leves. O evento adverso grave mais frequente foi a alergia com o risco de 0,00027%.

5) Considerações finais

Diante do exposto, recomendamos fortemente a imunização contra a COVID-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade com as vacinas aprovadas pela ANVISA e adotadas pelo Ministério da Saúde.