

Por Matias Marinho – Ao se despedir do comando da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão, Carlos Lula se comprometeu em continuar a luta em prol da defesa do SUS. Durante a sua gestão foram mais de 100 obras e serviços de saúde entregues.
No comando da pasta desde 2016, Carlos Lula, de 40 anos, reergueu a saúde no Estado, construiu a maior rede de saúde da história do Maranhão e instalou serviços em todas as 19 Regiões de Saúde do estado. “A gente fez muito pela saúde do povo do maranhense”, disse Lula.
Carlos Lula entrou para história como primeiro maranhense a presidir o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), tendo sido eleito presidente durante a pandemia da Covid-19 e ocupado o cargo entre junho de 2020 e março de 2022.
Advogado, bacharel em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Carlos Lula é Consultor Legislativo de carreira e professor universitário. Pós-graduado em Direito Processual Civil e Direito Constitucional, possui MBA em gestão empresarial e mestrado em Gestão de Saúde Pública.
Uma das suas últimas ações como secretário de Saúde, foi a inauguração nesta sexta-feira (01) da Galeria de Secretários de Estado do Maranhão, um resgate histórico dos gestores titulares da pasta dos últimos 75 anos.
Nesta nesta quinta-feira (16), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade no Brasil, após avaliação técnica do pedido submetido pela farmacêutica no dia 12 de novembro.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Carlos Lula, titular da pasta no Maranhão, manifestou apoio à decisão técnica da Anvisa. Confira na nota a seguir.
O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), visitou, nesta quarta-feira (16), o “Arraial da Vacinação” em Alcântara. O evento, realizado pelo Governo do Estado, marcou o dia em que a cidade tornou-se a primeira do Brasil a vacinar 100% da população adulta com a primeira dose contra a Covid-19.
Segundo o parlamentar, com esta força-tarefa em favor da vacinação, Alcântara dá exemplo para o Brasil e ao mundo.
“Cumprimento o governador Flávio Dino por tratar a vacinação como prioridade no Maranhão e, ao mesmo tempo, congratulo o secretário Carlos Lula, que tem se dedicado, de forma muito especial, no combate à pandemia em todo o Estado. Estamos todos unidos e mobilizados no sentindo de levar vacina para todos e preservar mais vidas da população maranhense”, destacou Othelino.
A solenidade, conduzida pelo governador Flávio Dino (PCdoB) para marcar o feito, seguiu todos os protocolos sanitários necessários e contou com a presença de diversas autoridades, dentre elas os secretários de Estado Carlos Lula (Saúde) e Márcio Jerry (Cidades); o deputado estadual Roberto Costa (MDB), o ex-prefeito Anderson Wilker e o atual gestor do município, Padre Willian.
Mais de 14 mil doses já foram aplicadas na cidade, que possui cerca de 22 mil habitantes. Flávio Dino falou da alegria de ver Alcântara marcada na história do Maranhão por essa conquista.
“Hoje, escrevemos mais uma página na história dessa bela cidade, que agora carregará também a conquista de ser a primeira cidade brasileira 100% vacinada com a primeira dose contra o coronavírus. Chegamos até aqui porque temos enfrentado essa doença com muita seriedade e compromisso”, enfatizou o governador, que fez, ainda, um apelo à população para que tome a segunda dose do imunizante no tempo certo.
Empenho
Na ocasião, o secretário de Cidades, Márcio Jerry, também celebrou o momento especial. “O Maranhão mostra ao Brasil como não negligenciar a saúde pública. O governo vem colhendo bons resultados por conta do grande empenho que tem empreendido na luta contra a pandemia”, disse.
O ex-prefeito de Alcântara, Anderson Wilker, destacou a importância da imunização na cidade, que tem grande importância para a história do Maranhão e do Brasil. “Ficamos muito felizes e agradecidos pela força-tarefa realizada para que nossa população fique protegida da Covid-19”, afirmou.
O governador Flávio Dino confirmou agora a pouco a presença de um grupo formado de 30 indianos que estão hospedados em um hotel localizado na área nobre de nossa capital.
O blog já teria essa informação desde o domingo passado e de forma responsável aguardamos o posicionamento oficial das autoridades competentes.
Também de forma responsável aguardaremos o posicionamento da Vigilância Sanitária para divulgarem o nome do hotel (o blog já tem conhecimento), até para poder evitar um possível pânico por parte dos hóspedes e funcionários do estabelecimento.
Vale ressaltar que o grupo de indianos chegou ao Brasil através do aeroporto de Fortaleza, onde conseguiu entrar com autorização dos órgãos Federais, e logo em seguida partiu para nossa cidade no intuito de conhecer nossos Lençóis Maranhenses.
Daqui a pouco aguardaremos mais informações vindas do Secretário Carlo Lula…
O trabalho realizado pelo Governo do Maranhão no combate à Covid-19 tem se destacado diante do atual cenário da pandemia no Brasil. De acordo com os dados disponibilizados no Portal Coronavírus Brasil, do Ministério da Saúde, o Maranhão está entre os três estados com o menor índice de incidência de casos e mortes pela Covid-19 no país.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, os dados comprovam que o trabalho que o Governo do Maranhão tem realizado durante a pandemia da Covid-19 tem gerado resultados positivos.
“Desde o início da pandemia, trabalhamos na ampliação da rede de assistência contra a Covid-19 no estado. Entregamos novas unidades de saúde e investimos em ambulatórios para tratamento precoce da Covid-19, evitando, assim, o agravamento da doença e o aumento da ocorrência de óbitos. Além disso, investimos em fiscalizações e campanhas de conscientização da população quanto à importância da prevenção”, destaca Carlos Lula.
No quesito Incidência de Casos por 100 mil habitantes, o Maranhão ocupa o terceiro lugar entre os estados com a menor incidência do novo coronavírus com uma taxa de 2.887,6 casos por 100 mil habitantes, ficando atrás apenas de Pernambuco (2.561,6/100 mil hab.) e Rio de Janeiro (2.842,9/100 mil hab.)
Já no que se refere à Taxa de Mortalidade por 100 mil habitantes, o Maranhão encontra-se empatado com a Bahia, ambos estão com a segunda menor taxa de óbitos entre os estados do país, 65,4 mortes por 100 mil habitantes, ficando atrás apenas do estado de Minas Gerais (64,8/100 mil hab.).
Os dados contabilizados foram atualizados na noite de quinta-feira (21). Mais informações podem ser acessadas AQUI
O Secretário de Estado de Saúde, Carlos Lula, está em Garulhos, São Paulo, onde recebeu o 1º lote da CoronaVac destinado ao Maranhão. Um total de 123.040 doses da vacina. A expectativa é que elas cheguem ainda hoje ao nosso Estado. Confira no vídeo a seguir.
Bom dia pra você que está direto da câmara fria em #Guarulhos ao lado do
que o nosso estado mais aguarda : as vacinas contra a #Covid19! pic.twitter.com/sWhzTzVVjy— Carlos Eduardo Lula (@carloselula) January 18, 2021
Os secretários estaduais de Saúde e Segurança Pública, Carlos Lula e Jefferson Portela, respectivamente, estão nesse momento, juntamente com o Comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, Coronel Célio, no local do acidente no Mateus, na Curva do 90.
O Ministério da Saúde quase quintuplicou a distribuição da hidroxicloroquina a estados e municípios durante a pandemia de Covid-19, segundo levantamento da Folha.
Secretários de Saúde ouvidos pelo jornal disseram que a distribuição do medicamento nem sempre era sob demanda.
“Todo mundo receitava cloroquina no início, até termos os primeiros resultados que apontavam que não fazia efeito. Foi um processo de tentativa e erro. O ministério entregou uma quantidade considerável e, depois, paramos”, disse o Secretário de Estado de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, atual presidente do Conass.
“Ele [o ministério] entregou muita coisa sem avisar. Diziam que iam mandar testes e, quando víamos, chegava um monte de cloroquina.”
O Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgou nesta terça-feira (25), durante entrevista coletiva, o resultado do Inquérito Sorológico realizado em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para avaliar o cenário atual da pandemia no estado. O estudo evidenciou como as ações de enfrentamento a Covid-19 impactaram em baixa letalidade, visto que a estimativa de infecção seja de mais de 2,8 milhões maranhenses, mais de 40% da população.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, mesmo com parte da população apresentando anticorpos contra a Covid-19, o resultado do estudo não indica imunidade coletiva. “Nesta fase já não se pode falar em imunidade de rebanho. Já temos conhecimento de um caso em Hong Kong de reinfecção, também soubemos de situações semelhantes na Bélgica e na Holanda. Devemos ter cuidados com esses casos de reinfecção, não quer dizer que haverá reinfecção de todos os casos, mas é possível, por isso não poderemos nos descuidar sobre as medidas de prevenção, distanciamento social, uso de máscaras”, disse o secretário.
O professor titular do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e coordenador geral do Inquérito Sorológico, Antônio Augusto Moura da Silva, destacou que a taxa de letalidade registrada no Maranhão foi mais baixa que a maioria dos estudos realizados no mundo.
“Para calcularmos a letalidade corretamente, o numerador precisa ser o número de óbitos e o denominador precisa ser o número de infecções e a gente só consegue estimar isso, com o estudo populacional de soro prevalência. Calculamos pelo número de óbitos que ocorreram até o dia 8 de agosto, último dia de coleta da pesquisa. A taxa foi de um óbito para cada mil infectados e se levarmos em conta o atraso de notificação e o sub registro essa letalidade vai ser no máximo 2 a cada mil. E continua sendo uma das mais baixas do mundo”, avaliou o coordenador geral.
Conforme o estudo, a prevalência de anticorpos para a Covid-19 no Maranhão é de 40,4%, estimando que mais de 2.877.454 de pessoas já tenham tido contato com o vírus SARS-CoV-2 no Estado. A prevalência foi mais elevada nos municípios de médio porte, de 20 a 100 mil habitantes, com 47,6% e mais baixa nos municípios de pequeno porte, com menos de 20 mil habitantes, com 31%. Nos municípios da Ilha de São Luís, a prevalência foi de 38,9%, já nos demais municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes, a prevalência foi de 35,2%.
O relatório também mostrou que tanto o isolamento social quanto o uso de máscaras diminuem a probabilidade de infecção. No grupo das pessoas que mantiveram o isolamento social desde o início da pandemia, apenas 34% foram contaminados, enquanto 44,3% dos que não mantinham o isolamento tiveram contato com a Covid-19.
O estudo destaca que é possível que os habitantes de municípios de médio porte tenham tido mais dificuldade em aderir às medidas de prevenção não farmacológicas quando comparados aos de grande porte e que tenham tido maior fluxo de visitantes que os de pequeno porte, o que pode ter contribuído para a maior prevalência de resultados positivos.
Chefe do Setor da Biologia Molecular do Laboratório Central do Estado (Lacen/MA) e um dos coordenadores do Inquérito Sorológico, Lídio Gonçalves, destaca o envolvimento de mais de 200 profissionais da área de saúde na realização do inquérito e a assertividade dos dados.
“A escolha do tipo da amostra e do tipo de exame realizado, dá uma grande credibilidade ao estudo, já que a sensibilidade do teste sorológico gira em torno de 90% e a especificidade acima de 99%. Isso gera um parâmetro muito importante, o quanto a probabilidade daquele indivíduo que é positivo, ser de fato positivo, estimando uma probabilidade em torno de 99% de confiança em nossos dados’, pontuou Lídio Gonçalves.
Durante o evento, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, anunciou a realização de uma nova fase do Inquérito Sorológico. “Daqui há cerca de 45 dias já teremos a realização de um segundo Inquérito Sorológico, desta vez com amostra ainda maior. Isso está sendo estudado entre as instituições, para continuar entendendo o comportamento e a prevalência da doença no Estado do Maranhão”, afirmou o secretário.
O resultado completo do inquérito está disponível no site da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em www.saude.ma.gov.br.
Estatisticamente, não houve diferença na prevalência de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 por raça e por renda familiar. Mas, houve diferença na prevalência segundo escolaridade e para o número de moradores no domicílio. No grupo de escolaridade até o ensino fundamental, a prevalência foi de 40,9%, já entre as pessoas que cursaram até o ensino médio, a prevalência foi de 46,2% e entre os que cursaram até o ensino superior, a taxa foi de 27,5%.
As prevalências foram maiores em domicílios com maior número de pessoas, acima de 2 moradores.
Esses resultados indicaram relação inversa da prevalência dos anticorpos investigados com a escolaridade mais elevada e com menor número de moradores, sugerindo que desigualdades sociais e composição do número de moradores nos domicílios podem ter maior influência na exposição ao SARS-CoV-2.
A prevalência de adesão às medidas não farmacológicas de proteção à exposição ao vírus foi investigada considerando a prática no início da pandemia e no último mês, na população geral e entre os indivíduos com resultado do teste positivo. Houve redução na prevalência de adesão às medidas de controle entre os dois momentos investigados.
A maior redução foi no isolamento social, 15,0%, e o uso de máscara teve redução de 5,9%. Apesar disso, o uso de máscara se manteve como a medida mais utilizada no último mês com 55,5%. O isolamento social foi a prática que apresentou a menor adesão no último mês, apenas 37,4%.
Entre os indivíduos com resultado de teste positivo, todas as prevalências das medidas não farmacológicas de prevenção à infecção pelo vírus foram mais baixas do que as estimadas para a população geral, tanto no início da epidemia quanto no último mês. Houve pouca diferença entre as prevalências, apontando para pequena mudança no comportamento após a infecção.
Todos os sintomas referidos até 15 dias antes da realização da pesquisa foram significativamente mais prevalentes entre os indivíduos com teste positivo para o novo coronavírus, 26% dos indivíduos com teste positivo eram assintomáticos. Na investigação dos sintomas mais frequentemente apresentados, os mais prevalentes foram perda do olfato (49,5%), perda do paladar (47,7%), febre (45,6%), dor de cabeça (45,4%), seguidos de dor muscular (43,6%) e fadiga (41,1%). A maior parte dos indivíduos apresentou mais de três sintomas (62,2%).
Dentre as comorbidades investigadas durante o inquérito, as mais relatadas pelos indivíduos soropositivos foram hipertensão arterial (19,5%) e diabetes (7,8%).