Publicado em 6 de dezembro de 2024 às 12:56 | Um comentário
Prefeito Eduardo Braide
O prefeito de São Luís, Eduardo Salim Braide, teve parte de seu salário penhorado para pagamento de uma dívida judicial referente a contratos de publicidade firmados com a Televisão Mirante Ltda. A dívida, que totaliza R$ 135.133,67, foi cobrada por meio de uma ação monitória em tramitação na 1ª Vara Cível do Termo Judiciário de São Luís, da Comarca da Ilha de São Luís.
De acordo com a planilha anexada ao processo, os valores correspondem a despesas publicitárias não quitadas. Em sua única manifestação no processo, Braide não contestou a existência do débito, mas argumentou que seu salário é destinado exclusivamente ao sustento de sua família, pedindo o desbloqueio do montante sob o argumento de que a retenção compromete gravemente sua sobrevivência e a de seus familiares.
Na petição, Braide enfatizou o caráter essencial de seus vencimentos e apontou que o bloqueio pode causar danos irreparáveis:
“O Autor continua a sofrer com o bloqueio indevido de seus vencimentos mensais, que são destinados única e exclusivamente ao sustento de sua família, de modo que compromete gravemente a sua sobrevivência e de seus familiares”, declarou em trecho do documento. (Site Direito e Ordem)
Publicado em 29 de novembro de 2024 às 6:43 | Um comentário
Jair Bolsonaro
Interlocutores dos militares e civis indicados pela Polícia Federal (PF) na investigação que apura a tentativa de golpe de Estado têm visto na estratégia de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), até agora, sinais de traição a antigos aliados que estiveram com ele até os últimos instantes do governo dele.
A leitura que tem sido feita é a de que, ao menos nos dias que se sucederam ao indiciamento, “tudo tem sido feito para livrar a cabeça de Bolsonaro” e que ele estaria “colocando o projeto político dele acima das amizades e da lealdade que militares e civis sempre demonstraram a ele”, segundo uma das fontes.
Chamou a atenção de aliados do grupo, por exemplo, a utilização de áudios que foram divulgados da Operação Contragolpe e no relatório final para reforçar a tese de que apesar de muitos quererem o golpe, teria sido Bolsonaro que não quis.
A avaliação, apurou a CNN, é que Bolsonaro, ao deixar circular a versão de que a culpa é dos civis e militares que circundavam o poder no Palácio do Planalto, configura-se uma falta total de gratidão do ex-presidente aos que não o traíram ou abandonaram após a derrota para Lula.
O incômodo chega ao ponto de que sejam feitas comparações entre a estratégia de Bolsonaro para se defender agora com a de Lula durante o mensalão e a Lava Jato. “Está igual ao Lula nos inquéritos da Lava-Jato”, foi um dos relatos feitos no grupo.
A avaliação é a de que o ex-presidente ou sabia, ou desconfiava, mas não disse nem que sim, nem que não — e que pagou para ver se dava certo e, com essa ação incerta e vacilante, acarretou muito danos colaterais.
Um dos áudios da investigação relatados à CNN que reforçaria essa linha de, no mínimo, omissão de Bolsonaro, é o que mostra um coronel falando com o general Mario Fernandes sobre a conduta de Bolsonaro: “Ele que tenha ‘coragem moral’ para falar que não quer mais.”
Essa é a percepção e um sentimento que tem crescido muito dentre os antigos aliados de Bolsonaro indiciados: a de que ele deveria ter mandado as pessoas saírem da frente dos quartéis.
A leitura geral no grupo dos indiciados, segundo relatos, é que essa linha de defesa fragiliza a situação de antigos aliados indiciados no inquérito como os generais Augusto Heleno, Braga Netto, Paulo Sérgio, o almirante Almir Garnier e os ex-assessores Marcelo Câmara e Filipe Martins.
O que esse grupo têm dito nos bastidores é que buscaram sempre soluções jurídicas e constitucionais, como a decretação de Estado de Defesa e de Sítio, da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e a arguição do artigo 142 da Constituição, na prática, uma intervenção militar em função de suspeitas de parcialidade no processo eleitoral e desconfiança nas urnas eletrônicas. E que essa era a intenção também de Bolsonaro.
E que esse seria o contexto da busca, após o resultado do 2º turno das eleições presidenciais, por fraudes nas urnas, o que, reconhecem, nenhuma auditoria provou.
Relatam ainda, que nesse período, apareceram também sugestões, planos, palestras em power point, mensagens de WhatsApp e minutas variadas com essas medidas consideradas por eles constitucionais.
Publicado em 22 de setembro de 2021 às 19:15 | Comentar
Foto Divulgação
A Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc) apresentou, nesta terça-feira (21), no Palácio dos Leões, produtos de empresas do ramo de alimentos para embaixadores do Sudoeste da Ásia, durante reunião de trabalho realizada com o Governo do Estado.
Conduzida pelo vice-governador Carlos Brandão e pelo secretário da Seinc, Simplício Araújo, a reunião destacou as potencialidades e os avanços do Maranhão e frisou as áreas atuantes das empresas que participaram do evento.
“Trouxemos empresas com atuação na venda de produtos para o exterior, mas, também, aquelas que estão em crescimento e almejando esse mercado. Nosso intuito é de contribuir nesse processo e fortalecer esta cadeia produtiva no Estado”, afirmou Simplício Araújo.
As 14 empresas integram o Maranhão Mais Produtivo – programa que visa dar oportunidade às micro e pequenas empresas instaladas no Maranhão, ampliando o acesso a novos mercados.
São elas: a Frigorífico Vale do Pindaré, Agronor, Fribal, Frango Americano, Frigotil, Pimentas Nippon, Frigorífico E. R. Lopes, Geleia Sabor da Ilha, Pronutre, Zé Pereira, OKKA, Maranhão Couros, Curtume Santa Maria e Aurizona Mineração.
O secretário Simplício Araújo acrescentou que a reunião com as embaixadas integram uma série de ações estratégicas internacionais do governador Flávio Dino para aproximar os países com o Maranhão e os maranhenses.
“Estes países têm se destacado na aquisição de produtos do Brasil, como o Vietnã na arrecadação de soja, milho e pimenta e a Tailândia em adquirir algodão, ferro gusa e carne bovina congelada, por exemplo. Ficamos muito felizes em estar com esse corpo de representantes dos países do Sudoeste Asiático e com a presença de empresários que representam muito bem o Maranhão”, acrescentou Simplício.
Johny Serrão Amaral, gerente de projetos do Frigorífico Vale do Pindaré, parabenizou a Seinc e o Governo do Estado pela oportunidade de apresentar sua empresa ao mercado internacional. “Com a ajuda da secretaria e do governo, temos avançado nas atividades do frigorífico com o abate de bovinos, permitindo que consigamos comercializar em todo o país. Nesta reunião, pudemos mostrar às embaixadas o quão rica é nossa cadeia produtiva”, comentou.
Diretor-geral da Pimentas Nippon, Jorge Takamori também elogiou a reunião com as embaixadas asiáticas. “Agradecemos o convite feito pela Seinc. Este tipo de evento proporciona um avanço considerável da nossa empresa e um reconhecimento internacional, que nos prestigia e nos valoriza dentro do mercado local também”, ressaltou.