Te cuida Wellington! Waldir retoma comando do PP no Maranhão

Te cuida Wellington do Curso...
Te cuida Wellington do Curso…

Na manhã desta sexta-feira (6), já ocupando o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, mesmo que interinamente, o deputado federal Waldir Maranhão recebeu em sua residência em Brasília, o presidente do diretório nacional do Partido Progressista, Ciro Nogueira.

O presidente foi até o deputado manifestar apoio total e irrestrito do seu partido ao mais novo comandante daquela casa legislativa. No encontro, além do apoio, também foi discutido o retorno do comando do PP no Maranhão para as mãos de Waldir.

Ficou acertado entre os dois líderes que, após regularizada a situação jurídica do presidente da Câmara, o deputado afastado Eduardo Cunha, e Waldir mesmo que permanecendo interinamente no comando da Casa, também retornará ao comando do diretório estadual maranhense do PP.

Como na política tudo é dinâmico, com a ascensão do deputado Waldir Maranhão começa o desespero do pré-candidato à prefeito de São Luís, o deputado estadual Wellington do Curso, que, há menos 15 dias bateu de frente com o atual presidente interino da Câmara Federal, tomando o comando do diretório municipal do partido.

Agora o jogo virou contra Wellington e possivelmente a favor da pré-candidata Eliziane Gama que já foi em um determinado momento a ‘queridinha’ de Waldir. Mas a irmã não deve se alegrar muito, pois já existem várias conversas internas entre Maranhão e o senador João Alberto para uma possível coligação no cenário municipal do PP com PMDB para o pleito de outubro próximo.

Waldir efetivando-se na presidência da Câmara, teremos mudanças substanciais não só em São Luís, mas em todo o Maranhão.

SIMPLES ASSIM

CARA DURA! Cunha fala em retaliação, critica decisão e diz: “não renuncio!”

Eduardo Cunha diz que vai recorrer...
Eduardo Cunha diz que vai recorrer…

Logo após o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que o afastou do cargo de presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) criticou a decisão do plenário, que referendou a liminar do ministro relator da Operação Lava Jato, Teori Zavascki.

A decisão da Corte partiu de um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, feito em dezembro de 2015. Para Janot, o peemedebista usava o cargo para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e a análise do processo de cassação de seu mandato no Conselho de Ética da Câmara.

Para Cunha, a demora de 6 meses para a liminar ser expedida é algo “duvidoso”. Ele também criticou a “interferência” do STF na Câmara e afirmou que vai recorrer da decisão.

“Não renuncio a nada, nem ao mandato nem à presidência. Vou recorrer”, disse o deputado afastado em entrevista coletiva.

Cunha afirmou que está sofrendo uma retaliação. “Estou sofrendo e vou sofrer retaliação pelo processo de impeachment.”

“Não diria que liderei o impeachment, cumpri minha função”, disse.

Ele comparou a sua condição com a do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), que foi preso por tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato. “Delcídio teve prisão decretada e não teve o mandato suspenso”, afirmou Cunha.

Fonte: Diário do Poder

SE DEU BEM! Waldir Maranhão pode se tornar o 3º presidente maranhense do país

Waldir Maranhão assume a Câmara Federal
Waldir Maranhão assume a Câmara Federal

A determinação do ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF) anunciada na manhã desta quinta-feira (5) em afastar do mandato de deputado federal, e consequentemente da presidência da Câmara, o peemedebista Eduardo Cunha, caiu como uma bomba em Brasília e acabou favorecendo o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP).

Mesmo sendo aliado de Cunha e réu nas investigações da Operação Lava Jato, a partir de agora, o parlamentar maranhense assume interinamente o comando da Câmara dos Deputados.

Eleito vice-presidente da Casa em fevereiro do ano passado, Waldir foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef – condenado por lavagem de dinheiro e outros crimes – como um dos deputados que recebeu dinheiro através da empresa GFD, usada por Youssef para distribuir propina. Ele também é investigado em outros inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de lavagem de dinheiro, ocultação de bens, direitos ou valores.

Mesmo investigado e tendo dito ‘Não’ ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, Waldir Maranhão pode acabar ocupando a cadeira da Presidência da República, caso se efetive na presidência da Câmara, pois desta forma, torna-se então, o primeiro na linha sucessória de Michel Temer que deve assumir o comando do país. A Constituição prevê que o chefe da Câmara passe a ocupar o cargo nos momentos em que o presidente viajar para cumprir agenda internacional.

Portanto, Waldir poderá ser o terceiro maranhense a ocupar, ainda que interinamente, o cargo de Presidente do Brasil.

TCHAU QUERIDO! STF diz sim e Eduardo Cunha perde mandato…

Eduardo Cunha, deixará a presidência da Câmara dos Deputados
Eduardo Cunha, deixará a presidência da Câmara dos Deputados

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato determinou o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Casa. A decisão de Teori é liminar (provisória).

Um oficial de Justiça foi à residência oficial do presidente da Câmara logo no início da manhã para entregar a notificação para Cunha.

O ministro Teori concedeu a liminar em ação pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que argumentou que Cunha estava atrapalhando as investigações da Lava Jato, na qual o deputado é réu em uma ação e investigado em vários procedimentos.

Segundo o ministro, a medida visa neutralizar os riscos apontados por Janot no pedido de afastamento de Cunha.
Procurado pelo G1, Eduardo Cunha ainda não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem. A assessoria de imprensa da Presidência da Câmara informou que não tinha tido conhecimento da liminar.

Ao pedir o afastamento de Cunha, em dezembro, o procurador-geral apontou ” motivos para afirmar que o deputado usou o cargo para “destruir provas, pressionar testemunhas, intimidar vítimas ou obstruir as investigações de qualquer modo”.

Veja quais foram os pontos listados por Janot para afastamento de Cunha:

1- Eduardo Cunha fez uso de requerimentos para pressionar pagamento de propina do empresário Júlio Camargo e o grupo Mitsui. Já havia casos de requerimento para pressionar dirigentes de empresas de petróleo

2 – Eduardo Cunha estava por trás de requerimentos e convocações feitas a fim de pressionar donos do grupo Schahin com apoio do doleiro Lúcio Funaro. Depoimentos de Salim Schahin confirmam isso. Lúcio Funaro pagou parte de carros em nome da empresa C3 Produções Artísticas, que pertence à família de Cunha

3 – Eduardo Cunha atuou para convocar a advogada Beatriz Catta Preta na CPI da Petrobras para “intimidar quem ousou contrariar seus interesses”

4 – Eduardo Cunha atuou para contratação da empresa de espionagem Kroll pela CPI da Petrobras, “empresa de investigação financeira com atuação controvertida no Brasil”

5 – Eduardo Cunha usou a CPI para convocação de parentes de Alberto Youssef, como forma de pressão

6 – Eduardo Cunha abusou do poder com a finalidade de mudar a lei impedir que um delator corrija o depoimento

7 – Eduardo CUnha mostrou que retalia quem o contraria com a demissão do diretor de informática da Câmara, Luiz Eira

8 – Eduardo Cunha usou cargo de deputado para receber vantagens indevidas para aprovar parte de medida provisória de interesse do banco BTG

9 – Eduardo Cunha fez “manobras espúrias” para evitar investigação na Câmara com obstrução da pauta com intuito de se beneficiar

10 – Eduardo Cunha fez ameaças ao deputado Fausto Pinato (PRB-SP), ex-relator do processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara

11 – Eduardo Cunha teria voltado a reiterar ameaças a Fausto Pinato

Da TV Globo

Deputados criticam mísero reajuste do Bolsa Família mas custam R$ 1 bilhão/ano

Câmara dos Deputados em Brasília
Câmara dos Deputados em Brasília

O denominado ‘pacote de bondades’ anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT) no último domingo (1º), Dia do Trabalho, mostra o tamanho da hipocrisia que existe no país, principalmente no que diz respeitos aos nobres parlamentares e congressistas.

O mísero reajuste de 9% para beneficiários do programa Bolsa Família e uma correção da tabela do Imposto de Renda para pessoa física em 5%, além de outros benefícios anunciados pelo Governo Federal, foram caracterizados por deputados oposicionistas de “vingança” e “tentativa de sabotagem” o vice Michel Temer, caso ele assuma a Presidência da República, sendo Dilma afastada do cargo.

Parlamentares revoltados disseram não vão aceitar o ‘pacote’ que contempla famílias que vivem na pobreza mas esquecem que custam mais R$ 1 bilhão por ano ao contribuinte.

Enquanto o benefício médio do Bolsa Família (sem o reajuste anunciado) é de R$ 164, o salário dos deputados federais é de R$ 33.763, mais têm auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 92 mil para contratar até 25 funcionários, de R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas. Dois salários no primeiro e no último mês da legislatura como ajuda de custo, ressarcimento de gastos com médicos. Esses são os principais benefícios de um deputado federal brasileiro, que somam R$ 168,6 mil por mês. Juntos, os 513 custam, em média, R$ 86 milhões ao contribuinte todo mês, ou seja: pouco mais de R$ 1 bilhão ao ano. Um absurdo não é mesmo?

E todo ano os desvarios são os mesmos. Além dos deputados federais, os senadores também tentam à todo custo elevar os próprios salários e não pedem menos que 10% de acréscimo do vencimento que já é considerado elevado, fora as verbas de gabinete que também ganham reajuste.

O excesso dos parlamentares não tem limites e notório quando votam numa rapidez desmedida, matérias que tentam diminuir algumas de suas mordomias. E assim vão enriquecendo às nossas custas…

Estudantes do MA participam de estágio-visita na Câmara dos Deputados

Deputado Júnior Marreca e a estudante Clívia Silva
Deputado Júnior Marreca e a estudante Clívia Silva

O deputado federal Júnior Marreca (PEN-MA) recebeu em seu gabinete, na última semana, os estudantes Clívia Silva Siqueira e Manuel Alves dos Santos Neto, da Faculdade Santa Terezinha. Eles foram indicados pelo parlamentar para participar do Programa Estágio-Visita da Câmara dos Deputados.

O programa possibilita a universitários de todo o país o acesso a conhecimentos relacionados ao funcionamento da Câmara e a forma de atuação de seus representantes, incentivando a participação democrática e o exercício da cidadania.

Durante cinco dia, os universitários acompanharam de perto o funcionamento da Câmara dos Deputados, das suas Comissões Técnicas e do Plenário, o processo de elaboração de leis, enfim, o dia-a-dia da atividade parlamentar.

Para Clívia, o estágio-visita serviu quebrar alguns juízos de valores sobre a imagem da Câmara dos Deputados. “Tivemos acesso aos trabalhos dos deputados, no qual podemos comprovar que de fato há comprometimento, com uma agenda muito corrida, lotada”, disse.

Deputado Júnior Marreca e o estudante Manuel Alves
Deputado Júnior Marreca e o estudante Manuel Alves

Para o estudante Manuel, o estágio-visita foi surpreendente e muito proveitoso. “Eu não imaginava que era daquela forma, o quão os deputados são acessíveis e ocupados, o quanto os trabalhos deles são debatidos, a diversidade de pessoas e opiniões. Foi bem proveitoso”, destacou.

Para participar do estágio-visita o estudante interessado deverá entrar em contato com o gabinete do Deputado Federal que representa seu Estado e solicitar sua indicação. Confirmada a indicação, deverá enviar por e-mail ao gabinete.

Recebida a documentação do estudante, o gabinete parlamentar procederá à inscrição online por meio de sistema próprio de inscrição no Portal da intranet da Câmara dos Deputados, durante o período previsto no calendário abaixo:

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Cunha ignora plenário e é atacado por mulheres; veja as imagens da confusão

Cunha ignorou posição majoritária do Plenário para adiar votação de projeto. Foto Agência Brasil
Cunha ignorou posição majoritária do Plenário para adiar votação de projeto. Foto Agência Brasil

Gritos de “golpista” e “fora, Cunha”, ocupação da Mesa Diretora por deputadas, sessão suspensa, troca de acusações. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a causar polêmica ao insistir em uma votação, na qual saíra derrotado inicialmente, até ver a proposta que apoiava ser aprovada. Em sessão tumultuada, que só terminou na madrugada desta quinta-feira (28), os deputados aprovaram, por 221 votos a 167 e uma abstenção, a criação de duas novas comissões permanentes: a de Defesa dos Direitos da Mulher e a de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.

A confusão começou por volta das 20h, após Cunha declarar rejeitado o requerimento de retirada de pauta do projeto que criava os novos colegiados, contrariando a maioria do plenário. Liderados pela bancada feminina, diversos parlamentares acusaram o presidente da Câmara de manobrar e promover um “golpe” em plenário. Elas protestaram contra a exclusão de temas considerados prioritários para as mulheres, como direitos reprodutivos e aborto, do âmbito da nova comissão.

Cunha ignorou o apelo das deputadas, que tomaram a Mesa Diretora e as duas tribunas diametralmente opostas do plenário. Dessa maneira, impediram que o deputado João Campos (PRB-GO), relator do projeto e aliado de Cunha, pudesse usar um dos microfones e dar continuidade à sessão – o peemedebista se mantinha decidido a manter aprovação da matéria. Campos é um dos coordenadores da bancada evangélica.

Veja o momento em que as mulheres “destituíram” Cunha da Mesa:

https://youtu.be/n36VGYvEa6A
Fonte: Congresso em Foco

Cientistas políticos criticam argumentos no ‘CIRCO’ da votação do impeachment

Plenário da Câmara dos Deputados vira palanque neste domingo (17).
Plenário da Câmara dos Deputados vira palanque neste domingo (17).

Cientistas políticos criticaram a argumentação de deputados na sessão do plenário da Câmara que votou a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os parlamentares dedicaram os votos às suas famílias, a Deus, aos evangélicos, aos cristãos, aos prefeitos de suas cidades e correligionários. A sessão foi marcada pela presença de cartazes, bandeiras, hino e gritos de guerra.

“Acho estarrecedor, em um país republicano, que tem princípios de laicidade do Estado, levantar argumentos religiosos e a família. Pouquíssimos levantaram os motivos reais que são julgados no processo. É entristecedor ver a qualidade de argumentos, todos arregimentados para seu entorno, em questões de seu interesse”, disse a professora do Departamento de Ciência Política e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marlise Matos.

A professora destaca que há uma leitura estranha do que seja o interesse democrático. “Há pessoas caricatas, como [o deputado Jair] Bolsonaro, que não contam. Mas deveria ser pedagógico, fica muito claro que o problema não é a presidenta Dilma Rousseff, o PT. Temos um problema muito mais sério, mais grave. Ficou explícita a falência do sistema representativo brasileiro”, argumentou Marlise.

Para o professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Jorge Almeida, em nenhum momento ficou caracterizado o crime por parte da presidenta Dilma Rousseff. “Raros foram os parlamentares pró-impeachment que argumentaram a existência de crime de responsabilidade. Falaram sobre questões econômicas, políticas, sociais, religiosas, lembraram as famílias e os próprios familiares. Isso mostra a fraqueza desse argumento e que foi realmente um julgamento político”.

Pablo Ortellado, professor de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP), disse que para muitos brasileiros foi um choque conhecer o Parlamento. “Ele é muito ruim, muito desqualificado. É muito assustadora a qualidade dos nossos deputados. Os nossos parlamentares são muito ruins, mas o baixo clero é muito inferior. Não é programático, não é ideológico”.

Por sua vez, o professor do programa de pós-graduação de ciência política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rodrigo Gonzalez, diz que cada um está aproveitando seus 30 segundos de fama. “Porque é bom lembrar que, fora poucas lideranças, a maioria tem poucas oportunidades de aparecer na mídia nacional. É a oportunidade que os deputados pouco conhecidos têm, e vale qualquer tipo de manifestação”.

Agência Brasil

IMPEACHMENT PASSA E DILMA É DERROTADA NA CÂMARA…

Presidente Dilma Rousseff
Presidente Dilma Rousseff

Depois da maior sessão parlamentar realizada na Câmara dos Deputados em Brasília que durou mais de 40 horas consecutivas – a mais longa da história do país – e conforme previsto pelas estatísticas mostradas pela imprensa nacional, deputados federais decidiram neste domingo (17) pelo prosseguimento do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

A oposição precisou de 342 votos para que o impeachment triunfasse e assim aconteceu. Daqui em diante o processo segue para o Senado Federal, onde será criada uma nova comissão que pode ou não aceitar a denúncia contra a petista.

Caso os senadores aceitem a instauração do afastamento, ele só será concretizado se houver 54 votos dos 81 senadores. Com os votos necessários, Dilma então terá que se afastar do cargo por até seis meses, prazo esse em que será julgada em sessões comandadas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.

Na última quarta-feira (13), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reafirmou que não vai tomar qualquer atitude para acelerar o rito do impeachment na Casa. Ele disse que vai cumprir os prazos previstos no regimento interno e fez questão de exaltar que vai cumprir o papel “institucional” de presidente do Senado. Renan já está sendo pressionado pela oposição e por aliados do vice-presidente Michel Temer a acelerar a votação, pelo plenário do Senado, pelo afastamento da presidente.

Pelo calendário proposto pelo Senado, essa decisão só deve ser tomada no dia 11 de maio, isto é, 24 dias após a decisão de hoje.

Ordem de votação do Impeachment é reformulada e causa ‘barraco’ na Câmara

TV Câmara ao vivo
TV Câmara ao vivo

A Câmara dos Deputados reformulou a ordem de votação do processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff (PR) que terá início nesta sexta-feira (15). A votação será feita alternadamente do Norte para o Sul, por estados das duas regiões passando pelas demais. A decisão foi tomada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O anúncio feito há pouco causou conflito e provocou um bate-boca tremendo no plenário Câmara Federal que segue com debates calorosos na tarde desta quinta-feira (14). O peso político de cada região causa polêmica na Casa e divide opiniões.

O deputado maranhense Rubens Júnior (PC do B) acusou Eduardo Cunha de manobra e disse que a reformulação é absurda. Segundo ele o presidente da Câmara desconsidera a votação de 2001 e que a decisão não tem aval no regimento e nem na tradição da Casa.

Com a mudança de ordem anunciada, o Maranhão será o 16º Estado a votar na Câmara dos Deputados, onde os dezoito parlamentares votarão por ordem alfabética.