Esmênia Miranda culpa o PSD e recebe aval do MP para filiação retroativa a 2020

 

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A vice-prefeita de São Luís, Esmênia Miranda, enfrenta um dilema jurídico que pode impactar sua trajetória política. Sem uma filiação partidária formalmente registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Esmênia busca corrigir um erro administrativo com uma ação na Justiça Eleitoral para assegurar sua filiação retroativa ao PSD desde 2020, ano em que foi eleita.

A falha ocorreu apesar de Esmênia ter sido diplomada e seu nome constar nas urnas eletrônicas durante as eleições de 2020. A ausência de registro no TSE levou à sua atual situação irregular, complicando sua elegibilidade para futuros pleitos. Esmênia argumenta que o PSD foi negligente ao não registrar sua filiação desde a sua diplomação em dezembro de 2020 e busca reverter essa situação.

No último dia 12, a vice-prefeita protocolou um pedido de regularização, culpando o PSD pela “total desatenção” que resultou na falta de filiação. Ela solicita que a filiação ao partido seja reconhecida a partir de 15 de setembro de 2020, data da convenção partidária daquele ano.

O promotor eleitoral Oziel Costa Ferreira Neto, da 76ª Zona Eleitoral de São Luís, endossou o pedido de Esmênia, destacando que a ausência de filiação se deve a um erro do partido, que não observou a necessidade de formalizar o registro devido ao status de Esmênia como militar da ativa na época. Sua manifestação favorável pode ser crucial para a decisão da juíza eleitoral Patrícia Marques Barbosa, que tomará a decisão final sobre o caso.

Enquanto isso, a convenção do PSD está agendada para a próxima quinta-feira (25). Embora o prefeito Eduardo Braide tenha indicado que pretende manter Esmênia na chapa para a disputa de reeleição em 2024, ainda não há uma confirmação oficial. A regularização da filiação é um passo vital para garantir a candidatura de Esmênia.

TCE manda auditar prefeituras do MA por excesso de gastos com pessoal; candidaturas podem ser afetadas

TCE-MA em São Luís

A Secretaria de Fiscalização (Sefiz) do Tribunal de Contas do Estado (TCE) deu um aviso firme às prefeituras do Maranhão: a partir de agora, 43 municípios serão alvo de uma auditoria minuciosa devido ao descumprimento das regras da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A determinação marca o início de um processo rigoroso para investigar e corrigir irregularidades nos gastos com pessoal.

A fiscalização vai se debruçar sobre duas frentes principais: primeiro, as prefeituras que ultrapassaram o limite de alerta para gastos com pessoal nos últimos dois quadrimestres, e segundo, aquelas que estão acima do limite legal de gastos no primeiro quadrimestre deste ano. No total, 31 prefeituras estão na mira do TCE por excederem os limites de alerta, enquanto outras 12 enfrentam uma auditoria por ultrapassarem o teto legal de despesas.

O processo de fiscalização será abrangente, envolvendo auditorias detalhadas e medidas corretivas severas nos casos mais críticos.

Fábio Alex de Melo, secretário de Fiscalização, ressalta as graves implicações da auditoria: “Além de ajustes financeiros, a fiscalização pode acarretar consequências eleitorais significativas. Se o Ministério Público Eleitoral (MPE) identificar indícios de captação ilícita de sufrágio, as candidaturas envolvidas podem enfrentar a cassação de registros, independentemente do estado atual do pleito.”

Veja aqui a lista de prefeituras. 

Justiça do DF arquiva ação de Ricardo Cappelli contra Yglésio Moyses

Deputado Yglésio

A juíza Ana Beatriz Brusco, da 3ª Vara Cível de Brasília, decidiu arquivar na última segunda-feira (22) a ação movida pelo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli (PSB), contra o deputado estadual maranhense Yglésio Moyses (PRTB).

A decisão julgou improcedente o pedido de Cappelli, que buscava uma indenização de R$ 30 mil por danos morais e uma retratação pública nas redes sociais devido a críticas feitas por Moyses durante as eleições de 2022. A juíza considerou que a situação estava protegida pelo direito à liberdade de expressão, especialmente no contexto eleitoral.

Com o arquivamento da ação, a Justiça reafirma que a liberdade de expressão é um direito fundamental que deve ser respeitado, mesmo quando envolve críticas a figuras públicas.

Leia a sentença

 

 

Brandão anuncia entrega de novos veículos para Detran e Ciretrans

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O governador Carlos Brandão anunciou a entrega de 24 novos veículos para o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), as Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) e os postos avançados, em suas redes sociais. .

Os novos veículos foram adquiridos para modernizar a frota das instituições de trânsito, possibilitando um atendimento mais ágil e eficaz.

“Seguimos trabalhando para fortalecer o municipalismo e oferecer mais qualidade nos serviços à população”, escreveu em sua postagem no Instagram.

 

Mical Damasceno declara apoio a Yglésio e fortalece base da direita nas eleições municipais

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A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) declarou apoio à pré-candidatura do também deputado Yglésio Moyses (PRTB). O anúncio foi feito em publicação colaborativa nas redes sociais de ambos.

Graças ao alinhamento em pautas ideológicas de direita, uma aliança entre os deputados já era esperada. Yglésio e Mical são considerados deputados atuantes, principalmente pelo trabalho realizado sem apadrinhamento político. Yglésio tem discursos fortes, sendo os principais deles voltados ao liberalismo econômico, fomento ao empreendedorismo e à liberdade de expressão, enquanto Mical é a grande representante da base evangélica no parlamento maranhense e defende com firmeza os valores acerca da família. Foi uma das deputadas com maior votação em São Luís nas últimas eleições.

“O apoio ao deputado Yglésio se faz necessário por ser, assim como eu, um representante legítimo da direita maranhense e contar com o apoio do presidente Bolsonaro. As outras duas candidaturas e os valores que defendem não me representam.” afirmou a deputada Mical Damasceno.

Em ano eleitoral, prefeita de Anapurus efetiva funcionários contratados

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A prefeita de Anapurus, Vanderly Monteles, realizou uma movimentação potencialmente ilegal ao conceder portarias de efetivação a funcionários contratados por tempo de serviço. A prática, há muito abandonada no serviço público brasileiro, levanta sérias questões sobre a legalidade e o objetivo eleitoral de tal medida.

Em uma manobra, a gestora distribuiu portarias de efetivação a funcionários contratados. Tal prática, completamente fora dos padrões legais atuais, reflete um retorno a métodos que a Constituição Federal e a legislação vigente já rejeitaram há décadas. A Constituição de 1988, em seu artigo 37, estabelece que todos os cargos públicos efetivos devem ser preenchidos exclusivamente por meio de concurso público.

A única exceção permitida para a efetivação refere-se apenas aos servidores que estavam em exercício desde antes da promulgação da Constituição, em 1988, e não foram admitidos através de concurso. Portanto, qualquer tentativa de efetivação por tempo de serviço fora desse contexto é claramente inválida.

Segundo informações, oa funcionários contratados há anos estão procurando gestores anteriores para assinarem declarações, na tentativa de assegurar um direito que não está previsto na legislação atual.

Os contratos temporários renovados sucessivamente em Anapurus, configuram uma burla ao dever de realizar concursos públicos.  A controvérsia nessa qusetão é ainda mais alarmante visto que há aprovados no último certame em 2016, que estão lutando judicialmente para assumir os cargos.

O problema é agravado pelo fato de que essas efetivações não foram publicadas no Diário Oficial, além disso ocorrem em um ano eleitoral.

A contínua renovação de contratos temporários, em vez da realização de concursos públicos, pode ser interpretada como uma estratégia para garantir apoio político, levantando sérias questões sobre a integridade do processo administrativo e a legitimidade das ações da gestão atual.

Veja as declarações:

TSE pode manter decisão do TRE-MA que confirma cassação de Wellington e Fernando Braide

Deputados Fernando Braide e Wellington do Curso

O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) encerrou uma das disputas mais acirradas da política maranhense, ao rejeitar os embargos de declaração apresentados pelo Partido Social Cristão (PSC). A decisão confirma a cassação da chapa do PSC por fraude à cota de gênero, esgotando as possibilidades de recurso no âmbito estadual.

O relator Paulo Velten manteve a decisão de cassação, justificando que os embargos não apresentaram obscuridade, contrariedade ou omissão no acórdão, mas tentavam rediscutir o mérito

Agora, a última esperança do PSC é o TSE, que pode seguir o entendimento do TRE-MA. A recente Súmula 73 do TSE sobre fraude à cota de gênero, aprovada para criar um padrão nas eleições municipais de 2024, reforça a jurisprudência consolidada contra fraudes desse tipo. Segundo a súmula, a fraude pode levar à cassação dos diplomas dos candidatos envolvidos e à recontagem dos votos.

Com base nessa diretriz, é provável que o TSE mantenha a decisão do TRE-MA, resultando na perda dos mandatos dos deputados estaduais Fernando Braide e Wellington do Curso, eleitos pelo PSC.

Saiba mais sobre Súmula 73 do TSE

TCU mantém prefeito Diringa inelegível em Tutoia

Prefeito Diringa

O Tribunal de Contas da União negou recurso interposto pelo prefeito de Tutoia, Raimundo Nonato Abraão Baquil, o Diringa, e o manteve inelegível. Portanto, ele não deverá registrar candidatura à reeleição este ano.

Diringa questionava o Acórdão 5953/2021-TCU-2ª Câmara que julgou suas contas irregulares, com imputação de débito e de multa, em razão da omissão no dever de prestar contas dos recursos federais transferidos no âmbito do Projovem-Campo (exercícios 2014-2016). O prefeito alegou que não foi notificado da decisão que já havia apreciado um recurso de reconsideração da condenação.

André Nogueira Siqueira, auditor do Tribunal de Contas da União disse que mesmo tendo mais de uma oportunidade para comprovar a regular aplicação de recursos, Diringa manteve-se inerte, caracterizando-se a sua revelia no processo e sentenciou: “não resta evidente a existência de erro no julgado recorrido, muito pelo contrário, vez que somente agora o responsável supostamente cumpriu seu dever constitucional de prestar contas. E a prestação de contas posterior pelo gestor omisso, sem justificativa adequada, enseja a manutenção do julgamento pela irregularidade das contas, nos termos do art. 209, §4º, do Regimento Interno/TCU”.

Lembrando que no fim do ano passado, Diringa teve suas contas anuais de governo referentes a 2021 também reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). Segundo o parecer prévio, o gestor cometeu irregularidades na administração financeira e no uso dos recursos da educação gastando mais do que arrecadou ultrapassando o limite legal de despesa com pessoal, além de ter deixado de investir o mínimo exigido em lei na valorização dos profissionais da educação e na educação infantil e não aplicar o mínimo de 15% dos recursos da complementação VAAT em obras e equipamentos na educação. Veja o relatório na íntegra.

Polícia prende casal suspeito de invadir e roubar casa do vereador Edson Gaguinho

Vereador Edson Gaguinho

Um casal foi preso pela Polícia Civil do Maranhão, na segunda-feira (22), suspeito de integrar um grupo criminoso responsável por roubo a residência do vereador Edson Gaguinho. A operação foi conduzida pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).

O crime ocorreu horas antes da prisão, ainda na madrugada, quando o grupo invadiu a casa do parlamentar, subtraindo diversos pertences mediante violência e grave ameaça com uso de arma de fogo.

As prisões aconteceram no bairro Vila Embratel (Piancó) horas depois do roubo. O suspeito, encontrado em sua casa, estava na posse de alguns objetos roubados. Sua namorada também foi detida no local, tendo sido presenteada com um fone de ouvido subtraído da residência da vítima.

As investigações continuam com o objetivo de identificar outros coautores do crime.

O investigado foi preso pelo crime de roubo majorado e e encaminhado ao centro de detenção da capital, onde ficará à disposição da justiça.

A namorada do suspeito foi presa pelo crime de receptação e responderá em liberdade após o pagamento de fiança.

Vice Esmênia Miranda segue ao lado de Braide na disputa à reeleição

Esmênia Miranda e Eduardo Braide

A vice-prefeita de São Luís, Esmênia Miranda, seguirá na chapa do prefeito Eduardo Braide (PSD) nas eleições de outubro. A confirmação foi feita pelo próprio gestor ao jornalista Jorge Aragão. Porém, o anúncio oficial será feito na convenção do Partido Social Democrático  marcado para a próxima quinta-feira, 25 de julho, no auditório Fernando Falcão na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.

Vale destacar que, caso Braide seja reeleito e em 2026 decida concorrer ao cargo de governador, Esmênia deve assumir o comando do Executivo Municipal de São Luís.