União deve reestruturar Casa de Saúde do Índio em São Luís, confirma TRF1

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A União deverá apresentar, em prazo máximo de 180 dias, plano completo para a reestruturação da Casa de Saúde Indígena (Casai) de São Luís, no Maranhão. O projeto deverá contemplar aspectos relativos à adequação do local às exigências da Vigilância Sanitária, ao fornecimento adequado de materiais de uso comum e pessoal para os indígenas e à oferta de refeições em quantidade e qualidade adequadas para quem ali se hospeda. Foi o que estabeleceu a 12ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que, por unanimidade, acolheu parecer do Ministério Público Federal (MPF) e rejeitou apelação apresentada pela União contra decisão da primeira instância que determinava a elaboração do plano.

Unidades integrantes do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, as Casais recebem pessoas vindas do interior para tratamento médico-hospitalar nas capitais ou em cidades maiores. A necessidade de reestruturação completa da Casai de São Luís foi constatada em 2013, após inspeção realizada no local pelo MPF, pela Vigilância Sanitária e pelo Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS). A visita documentou a falta de condições adequadas para o recebimento de pacientes indígenas, alojamentos inapropriados, além de aspectos de segurança, higiene e limpeza bem abaixo dos padrões de saúde exigidos. Também foram registradas inúmeras reclamações de indígenas com relação à alimentação e à estrutura do local, principalmente considerando que as pessoas ali abrigadas estão em tratamento de saúde.

Em 2019, após ação civil pública ajuizada pelo MPF, a Justiça Federal concedeu liminar para obrigar a União a sanar as irregularidades encontradas imediatamente. Também estabeleceu prazo para elaboração do plano de reestruturação da Casai São Luís. Entretanto, a União recorreu ao TRF1 alegando perda de objeto, uma vez que um novo imóvel para a Casai foi alugado em 2014, e violação ao princípio da separação dos poderes.

Em manifestações enviadas ao TRF1 contra o recurso da União, o MPF lembrou que a simples mudança da sede da Casai não indica que todos os problemas estão resolvidos, principalmente quanto às condições sanitárias, cuja melhoria depende de um conjunto de mudanças a serem adotadas pelo Poder Público. Além disso, o MPF destaca que, pelo menos desde 2009, os órgãos responsáveis pela Saúde Indígena no Maranhão têm postergado a adoção das medidas necessárias à adequação das instalações da Casai São Luís às normas previstas na legislação sanitária, como ficou registrado na sentença de primeira instância.

O MPF aponta omissão da União no caso, com prejuízo ao direito à saúde dos indígenas atendidos pela estrutura. E lembra que, segundo entendimento do TRF1, nessas situações, o Poder Judiciário pode determinar a implementação de políticas públicas nas questões relativas a direitos fundamentais sem que fique configurada violação ao princípio da separação dos Poderes. “No caso, está em discussão a violação de direito fundamental, tal como o direito à saúde dos povos indígenas, afeto ao núcleo mínimo essencial que compõem a dignidade do ser humano, logo não há espaço para discricionariedade da Administração Pública”, conclui o parecer.

Ao rejeitar o recurso da apelação, o TRF1 manteve a sentença da primeira instância que estabelecia o prazo para apresentação do plano.

Apelação Cível nº 0050300-65.2014.4.01.3700

Cármen Lúcia e Nunes Marques serão empossados presidente e vice do TSE , dia 3

Cármen Lúcia e Nunes Marques

A ministra Cármen Lúcia tomará posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima segunda-feira (3), a partir das 19h, em sessão solene realizada no plenário da Corte, em Brasília. Na mesma ocasião, o ministro Nunes Marques será empossado vice-presidente da Casa. A cerimônia será transmitida ao vivo pelo canal do TSE no YouTube e pela TV Justiça.

A eleição da ministra Cármen Lúcia e do ministro Nunes Marques para os cargos ocorreu no dia 7 de maio, durante sessão plenária do TSE. Eles serão responsáveis por conduzir as Eleições Municipais de 2024.

A cerimônia deve contar com a presença de convidados e autoridades dos Três Poderes da República e poderá ser acompanhada pelos profissionais de imprensa que se credenciaram previamente.

Perfis

Natural de Montes Claros (MG), a ministra Cármen Lúcia se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e fez mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também atuou como professora titular de Direito Constitucional da PUC-MG, advogada e procuradora do estado. A ministra integra o Supremo Tribunal Federal (STF) há 18 anos.

Cármen Lúcia compõe o TSE desde 2008, quando foi eleita para o cargo de substituta para uma das vagas do Supremo. No mesmo ano, o Colegiado a elegeu diretora da Escola Judiciária Eleitoral (EJE/TSE). Em 2009, foi empossada ministra efetiva. Nas Eleições Gerais de 2010, atuou como vice-presidente da Corte e assumiu a Presidência do Tribunal em 2012. Com isso, tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo na história e comandou as Eleições Municipais daquele ano. Em novembro de 2013, a ministra deixou o TSE após o fim do mandato.

Em 2020, Cármen Lúcia retornou à Corte Eleitoral como ministra substituta. No ano de 2022, foi empossada integrante efetiva do Colegiado e, no início de 2023, a ministra tornou-se vice-presidente do TSE, atuando ao lado do ministro Alexandre de Moraes. Nesta segunda-feira (3), ela reassume a cadeira da Presidência do Tribunal para comandar, pela segunda vez, um pleito municipal: as Eleições 2024.

O ministro Kassio Nunes Marques é natural de Teresina (PI), bacharel em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre em Direito pela Universidade Autônoma de Lisboa, em Portugal, bem como doutor e pós-doutor pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Atuou como advogado e foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral piauiense entre 2008 e 2011. Também foi desembargador e vice-presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sediado em Brasília (DF).

Nunes Marques é ministro do STF desde 2020. Foi eleito para o TSE em 2021, quando assumiu a cadeira de ministro substituto. Em 2023, tomou posse como integrante efetivo do Colegiado da Corte Eleitoral.

Composição

O TSE é composto de, no mínimo, sete ministros: três são originários do STF, dois são do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são representantes da classe dos juristas – advogados com notável saber jurídico e idoneidade – indicados pelo presidente da República. Cada ministro é eleito para um biênio, sendo proibida a recondução após dois biênios consecutivos. Atualmente, a Corte Eleitoral é presidida pelo ministro Alexandre de Moraes.

No Regimento Interno do TSE, é possível encontrar mais detalhes sobre a composição do Tribunal.

Judiciário do MA passa a ter primeira mulher à frente da Diretoria de Segurança

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Após 12 anos de criação da Diretoria de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), a coronel PM Claridelma Mesquita assumiu o comando do setor. Essa é a primeira vez que uma mulher é nomeada para a direção do órgão de segurança institucional do Poder Judiciário do Maranhão.

Claridelma é fonte de inspiração para outras mulheres servidoras da Justiça, por ocupar um cargo de liderança. De acordo com dados da Diretoria de Recursos Humanos do TJMA, trezentos e quarenta (340) servidoras do Poder Judiciário maranhense ocupam cargos de chefia, o que representa o percentual de 61,82%, no universo de 550 cargos existentes no órgão.

Atualmente, a Comissão Permanente de Segurança Institucional (CPSI) do TJMA é presidida pelo desembargador Sebastião Joaquim Lima Bonfim.

CARREIRA

Aos 51 anos e concursada da Polícia Militar desde o ano de 1994, Claridelma avalia sua trajetória profissional, em ambientes majoritariamente masculinos. “Como mulher, na segurança pública, sempre atuei em ambientes de maioria masculina mas nunca permiti que qualquer questão de gênero fosse obstáculo”, pontuou.

“Ao avaliar minha trajetória pessoal e profissional, vejo um percurso marcado por dedicação, resiliência e conquistas significativas. Tudo isso evidencia meu compromisso contínuo com a excelência e a inovação na segurança pública”, afirmou.

Ingressou no TJMA em 2015, como chefa da Divisão de Proteção ao Magistrado e, em 2016, como coordenadora de Segurança Institucional da DSIGM (Diretoria de Segurança Institucional e Gabinete Militar).

Para a coronel, assumir a chefia da Diretoria de Segurança representa uma grande conquista na sua área, abrindo portas para outras profissionais da Segurança Institucional. “No Poder Judiciário, represento a voz de muitas mulheres que também atuam nesta missão, em tribunais pelo país, mas que ainda não tiveram a oportunidade de exercer funções de comando. Então, esta missão no Tribunal de Justiça do Maranhão deve abrir um novo horizonte para outras mulheres profissionais da segurança institucional, pois entendo que recebi um legado e vou honrá-lo, sob os pilares da justiça, da disciplina e da integridade”, frisou.

Claridelma é bacharel em Segurança Pública e Direito e possui especializações em Segurança Pública e Direito Eleitoral, cursos que forneceram a ela uma base teórica sólida para aplicar no trabalho diário.

Durante a sua carreira, Claridelma já trabalhou em diversos órgãos e atuou em vários cargos:  Palácio do Governo, Assembleia Legislativa, Corregedoria da Polícia Militar, Assistente do Subcomandante Geral da PMMA, Companhia Feminina da PMMA, Coordenadora de Segurança da DSIGM/TJMA.

“Iniciei minha carreira no Batalhão de Policiamento de Trânsito, onde desenvolvi habilidades operacionais e estratégicas essenciais. Posteriormente, atuei na Companhia Feminina, promovendo a inclusão e o fortalecimento do papel das mulheres na Polícia Militar. Como assistente do subcomandante Geral da PM e na Corregedoria Adjunta, adquiri experiência em gestão e controle disciplinar. Minha atuação como coordenadora da Diretoria de Segurança Institucional do TJMA consolidou minha capacidade de gestão em ambientes complexos”, frisou.

DIRETORIA DE SEGURANÇA

A Diretoria de Segurança Institucional do TJMA foi criada em 8 de novembro de 2011 por meio da Resolução-GP 52/2011, assinada pelo então presidente, Des. Jamil de Miranda Gedeon Neto, e incluído o cargo de diretor de Segurança Institucional como de natureza policial-militar na Lei 6.513/1995, por força da Lei 9.528/2011.

Em 12 de setembro de 2012, foi criada a Comissão Permanente de Segurança Institucional do TJMA, por meio da Portaria 1010/2012, tendo como membros: um desembargador, presidente da CPSI; juiz/a representante da Presidência; juiz/a representante da Corregedoria Geral de Justiça e juiz/a representante da Associação de Magistrados do Maranhão.

A partir de 2017, o Gabinete Militar foi incorporado à Diretoria de Segurança Institucional, passando o seu diretor a reunir as atribuições inerentes, por meio da Resolução 89/2017, assinada pelo então presidente, Des. José Joaquim Figueiredo dos Anjos.

TJMA aprova criação da Corregedoria do Serviço Extrajudicial

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O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), em sessão administrativa na última quarta-feira (22/5), aprovou Projeto de Lei que cria a Corregedoria do Serviço Extrajudicial do TJMA, que segue para análise da Assembleia Legislativa e sanção governamental. De acordo com o projeto, a Corregedoria do Serviço Extrajudicial será o órgão de planejamento, supervisão, coordenação, orientação, controle e fiscalização dos serviços extrajudiciais do Poder Judiciário do Estado do Maranhão, tendo como sede a capital do Estado.

O projeto confere ao corregedor do Serviço Extrajudicial as atribuições monitorar e controlar as atividades dos serviços notariais e de registro, para garantir a conformidade com a legislação e as normas estabelecidas; estabelecer normas para uniformizar os procedimentos adotados pelos serviços extrajudiciais em todo o Estado; orientar e capacitar os responsáveis pelos serviços extrajudiciais, visando garantir a qualidade e a eficiência na prestação dos serviços; investigar em casos de irregularidades ou denúncias relacionadas aos serviços extrajudiciais, com aplicação de medidas corretivas quando necessário; mediar conflitos entre os usuários e os serviços extrajudiciais, buscando soluções consensuais para eventuais divergências e fiscalizar em caráter geral e permanente a atividade do serviço extrajudicial.

O Projeto de Lei também transforma o cargo de 2º vice-presidente da Mesa Diretora do TJMA em corregedor do Serviço Extrajudicial, e disciplina a criação de cargos de servidores para atuação na Corregedoria do Serviço Extrajudicial.

Apoio dos órgãos representativos 

Por meio de Ofício enviado à presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão, representantes da Associação dos Notários e Registradores do Maranhão (ANOREG/MA), da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Maranhão (ARPEN/MA), do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seção Maranhão (IEPTB/MA), da Associação dos Titulares de Cartório do Maranhão (ATC/MA), do Colégio Notarial do Brasil – Seção Maranhão (CNB/MA), do Instituto de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas do Estado do Maranhão (IRTDPJ/MA), representando todos os Notários e Registradores do Maranhão, manifestaram veemente apoio à criação da Corregedoria Geral da Justiça exclusiva para as Serventias Extrajudiciais, avaliando que implicará em benefícios em Justiça Social, Combate ao Sub-registro, Regularização Urbana e Fundiária para toda População Maranhense.

O documento ressalta que a medida representa um “passo crucial para o crescimento e aprimoramento da Atividade Extrajudicial em nosso estado, bem como para a garantia da efetividade da fiscalização exercida pelo Poder Judiciário Maranhense, com incremento e melhoria na prestação jurisdicional”. “Acreditamos que a criação de uma Corregedoria específica trará benefícios imensuráveis para toda a sociedade, especialmente para os cidadãos que dependem dos serviços notariais e registrais”, pontua.

Os representantes dos notários e registradores pontuaram que a corregedoria exclusiva para o serviço extrajudicial oferecerá maior agilidade na resolução de demandas, permitindo um atendimento mais célere e eficiente ao cidadão usuário dos serviços de cartórios e diminuindo significativamente o tempo de espera para a resolução de seus conflitos; fortalecimento da autonomia do Foro Extrajudicial, com autonomia para estabelecer normas e procedimentos, atendendo às suas necessidades peculiares e garantindo a sua plena autonomia, mantendo uma fiscalização especializada com expertise e aparelhamento totalmente voltados para o Extrajudicial; melhoria na qualidade dos serviços prestados, com uma fiscalização mais rigorosa e direcionada; maior transparência e accountability, facilitando o acompanhamento da atuação dos Cartórios Maranhenses pela sociedade civil.

“A Associação dos Notários e Registradores do Maranhão (ANOREG/MA) e seus institutos membros reconhece a importância da atuação da Corregedoria Geral da Justiça atual, mas entendemos que ao criar uma Corregedoria específica para as Serventia Extrajudiciais, o Poder Judiciário Maranhense poderá se dedicar com mais afinco e especialização, aos assuntos de competência exclusiva do Judiciário através da Corregedoria Judicial, bem como, promover a expansão e desenvolvimento do atendimento voltado ao cidadão através das facilidades oferecidas pelo Serviço Extrajudicial”, ressalta.

Polícia não pode exigir que MP antecipe providências em casos de crianças e adolescentes, decide STF

STF

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que delegados de polícia podem solicitar ao Ministério Público (MP) que antecipe a produção de provas (ouvir vítimas, testemunhas, etc.), antes do início do processo penal, em casos de violência contra crianças e adolescentes, mas não pode impor a adoção da medida.

A matéria foi objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7192, apresentada pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) contra dispositivo da Lei 14.344/2022 (artigo 21, parágrafo 1º), conhecida como Lei Henry Borel, que estabelece que a polícia pode “requisitar” a abertura da ação cautelar de antecipação de produção de prova. Para a entidade, o Ministério Público não se submete a determinação ou ordem da autoridade policial.

Autonomia

Segundo o relator, ministro Luiz Fux, uma lei não pode prever que determinado órgão tenha poder ou atribuição de determinar ao Ministério Público a abertura de ação. Isso porque a Constituição Federal concede autonomia à instituição e garante independência funcional a cada um de seus membros.

O relator também afirmou que cabe ao MP o controle externo da atividade policial. Assim, qualquer interpretação que atribua seu controle externo à polícia judiciária subverteria o desenho constitucional das duas instituições.

Para o ministro, o dispositivo deve ser interpretado de forma que o verbo “requisitar” tenha o sentido de “solicitar”, e não “determinar”. A seu ver, essa medida preserva a autonomia constitucional do Ministério Público e mantém a possibilidade de provocação da polícia para a coleta de provas nos casos de violência doméstica ou familiar contra criança ou adolescentes.

A decisão foi tomada na sessão virtual encerrada em 17/5.

Brandão sanciona reajuste de 10% dos servidores efetivos do Judiciário

Governador Carlos Brandão sancionou reajuste durante solenidade no Palácio dos Leões

O governador do Maranhão, Carlos Brandão, sancionou na manhã desta terça-feira, 21, o Projeto de Lei que reajusta em 10% a tabela de vencimento das servidoras e servidores efetivos do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário do Maranhão, constante do Anexo IV da Lei nº 11.690, de 11 de maio de 2022, com efeitos financeiros a partir do dia 1º de fevereiro de 2024. O presidente do TJMA, desembargador Froz Sobrinho, determinou à Diretoria Financeira que empreenda esforços para implantação do reajuste e retroativos na folha de pagamento de junho/24.

O reajuste dos servidores e das servidoras de carreira do Judiciário do Maranhão faz parte de um pacote de benefícios anunciado pelo ex-presidente do TJMA, desembargador Paulo Velten, no dia 27 de outubro de 2023, durante a festa em alusão ao Dia do Servidor Público – 28 de Outubro.

A solenidade realizada no Palácio dos Leões, em São Luís, teve a participação do presidente do Judiciário maranhense, desembargador Froz Sobrinho; da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale; do juiz e juíza auxiliares da Presidência Gladiston Cutrim e Tereza Nina; do assessor de Relações Institucionais do TJ, juiz Douglas da Guia; da diretora geral do TJ, juíza Ticiany Gedeon; do diretor financeiro, Amundsen Bonifácio; do presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça (Sindjus/MA), George Ferreira e dirigentes da entidade; e do deputado estadual Roberto Costa.

Durante o ato, o presidente Froz Sobrinho ressaltou o esforço empreendido por todo o Judiciário para garantir o reajuste aos servidores e servidoras e suas famílias, como forma de reconhecimento ao excelente trabalho desenvolvido em cada comarca do Maranhão, que elevou a Corte Maranhense ao patamar Selo Ouro. “A valorização dos nossos servidores e servidoras é fundamental para seguirmos com excelência na entrega dos serviços à sociedade, e para aprimorarmos também a nossa função arrecadadora, que nos últimos dois anos passou de R$ 5 milhões para R$ 70 milhões, somente no Extrajudicial”, frisou o magistrado.

O governador Carlos Brandão afirmou que desde o início do ano tem buscado recompor os vencimentos de todas as categorias do Serviço Público Estadual, e que não seria diferente com os servidores do Judiciário. “Com a sanção desse reajuste, reconhecemos a importância dos servidores e servidoras para o bom andamento da Justiça”, reconheceu o chefe do Executivo Estadual.

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale, lembrou que os deputados e deputadas aprovaram o projeto e dialogaram com o Poder Executivo, Tribunal de Justiça e Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sindjus) para que o reajuste se concretizasse. “Agradecemos ao governador pela oportunidade de diálogo e esclarecimentos sobre essa matéria, ao presidente Froz Sobrinho, e ao sindicato dos servidores sempre ativo e presente na assembleia”, declarou.

Para George Ferreira, presidente do Sindjus/MA, a sanção dos 10% representa “um dia histórico para servidores e servidoras do Judiciário, que estabeleceram, por meio de sua diretoria, um novo momento de harmonia, diálogo e negociação com a Administração do TJ, Governo do Estado, Assembleia Legislativa. “Nos últimos anos, o sindicato passou por transformações no seu modo de atuação, primando pelo diálogo e negociação, e hoje reconhecemos a importância dos atores envolvidos para essa conquista que é de todos os quase 6 mil servidores que se doam em varas, juizados e comarcas de todo o Maranhão”, detalhou o dirigente sindical.

Nova tabela de vencimentos

Na mensagem enviada em novembro de 2023 à Assembleia Legislativa do Maranhão, o desembargador Paulo Velten esclareceu que o custo total para os reajustes e efeitos da lei foi compreendido nos limites de gastos com pessoal previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal para o Judiciário Estadual no exercício financeiro de 2023 e para os exercícios seguintes; e os acréscimos monetários oriundos do projeto de lei foram previstos na proposta orçamentária inicial para o exercício financeiro de 2024, cuja elaboração atendeu a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os tetos de gastos enviados pela Secretaria de Planejamento e Orçamento – Seplan.

No âmbito do Tribunal de Justiça do Maranhão a proposta tramitou pela Comissão de Divisão e Organização Judiciárias e Assuntos Legislativos e o anteprojeto de lei foi aprovado por unanimidade pelo Órgão Especial na 28ª Sessão Administrativa Ordinária de 8/11/2023.

Danilo de Castro é nomeado Procurador-geral de Justiça do MA

Procurador Danilo de Castro e o governador Carlos Brandão

O mais votado entre os três nomes da lista tríplice que concorriam a vaga de procurador-geral de justiça para o mandato do biênio 2024/2026, Danilo de Castro foi o escolhido pelo governador Carlos Brandão para chefiar o Ministério Público estadual por dois anos.

Com 189 votos, Danilo disputou com Rita de Cassia Maia Baptista e José Augusto Cutrim Gomes e foi nomeado nesta terça-feira (21) pelo governador como procurador-geral na linha de sucessão de Eduardo Nicolau.

Danilo de Castro atuava como subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e era o favorito na disputa.

“Quero agradecer ao governador Carlos Brandão, aos membros do Ministério Público, à Comissão Eleitoral, aos outros candidatos. Vamos continuar trabalhando pelo bem da nossa instituição e, principalmente, pelo povo maranhense”, destacou Danilo José de Castro Ferreira.

Eduardo Nicolau parabenizou o novo PGJ e desejou sucesso durante sua atuação à frente do órgão ministerial. “Lutamos por um Ministério Público forte e esse processo democrático é muito importante para isso. Desejo muito sucesso ao Dr. Danilo e já me coloco à disposição para continuar trabalhando pelo bem da nossa população”.

A posse de Danilo de Castro da PGJ deverá ser realizada no mês de junho.

Facebook e Instagram reabrem canal de comunicação exclusivo com o Eleitoral

Desembargadores José Gonçalo Filho (presidente) e Paulo Velten (corregedor) em reunião

As plataformas Facebook e Instagram, através do escritório Tozzini Freire, que as representam no Brasil, torna novamente disponível meio de comunicação exclusivo funcionando 24 horas para a Justiça Eleitoral informar sobre ordens judiciais relativas às eleições 2024.

O comunicado foi feito aos desembargadores José Gonçalo Filho (presidente) e Paulo Velten (corregedor) na tarde de segunda, 20 de maio, pelo advogado Celso de Faria Monteiro, que acrescentou ter em seu time mais de 250 pessoas dedicadas a executarem as ações decorrentes do pleito.

Durante a conversa com o advogado, tanto presidente como corregedor esclareceram algumas dúvidas e agradeceram a possibilidade de cumprimento de demandas nos prazos determinados.

Também participou da reunião o consultor jurídico Cleyton Ribeiro, que entregou exemplares da 10ª edição da Revista da Advocacia-Geral da União, cujo tema são as condutas vedadas aos agentes públicos federais em eleições.

Acompanharam a reunião o diretor-geral Mário Lobão e a secretária-geral da Presidência, Laiana Holanda de Oliveira.

TCE-MA prorroga prazo para envio de informações sobre transparência ativa

Sede do TCE-MA em São Luís

A Secretaria de Fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (Sefis) prorrogou, até o dia 31 de maio, o prazo para os Controladores Internos dos Poderes e dos órgãos do Estado e dos municípios maranhenses responderem ao questionário que trata da transparência ativa nos sites/portais das unidades jurisdicionadas e o encaminharem ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão – TCE/MA, via Sistema de avaliação.

A medida permitirá que os gestores públicos organizem e verifiquem com maior cuidado as informações a serem encaminhadas ao órgão de controle externo, referentes ao terceiro ciclo do Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP).

O PNTP busca estimular o aprimoramento da oferta de informações de interesse público aos cidadãos. Além disso, tem a finalidade de padronizar, orientar, estimular, induzir e fiscalizar a transparência da Administração Pública.

MPMA define lista tríplice para PGJ e Danilo de Castro é o mais votado

Danilo de Castro e Eduardo Nicolau

O Ministério Público do Maranhão definiu, nesta segunda-feira, os três nomes que concorrem a vaga de procurador-geral de justiça para o mandato do biênio 2024/2026.

A lista tríplice foi formadas pelos mais votados: Danilo José de Castro Ferreira com 189 votos, Rita de Cassia Maia Baptista com 151 votos e em terceiro José Augusto Cutrim Gomes com 145.  Márcio Thadeu Silva Marques e Carlos Henrique Rodrigues Vieira ficaram em quarto e quinto lugares, com 142 e 65 votos, respectivamente.

Entre os três escolhidos, um será nomeado, no prazo de 15 dias, pelo governador Carlos Brandão, como novo procurador geral de Justiça do MPMA.

O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Danilo Castro, que encabeçou a lista como mais votado é o favorito na disputa.