Maternidade do MA realiza 1ª cirurgia cardíaca de emergência e salva recém-nascido

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Equipes da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, localizada no bairro Cohab em São Luís, realizaram a primeira cirurgia cardíaca de emergência da unidade para salvar um recém-nascido de apenas 900g.

De acordo com o Secretário de Estado de Saúde, Tiago Fernandes, a cirurgia foi um sucesso.

“Hoje o Bom Dia é mais que especial, ontem tivemos a realização de um procedimento cirúrgico/ complexo e inédito em nossa maternidade, todo trabalho e dedicação em prol de salvarmos uma vida, deixo aqui os meus sinceros agradecimentos ao Instituto Acqua juntamente ao governo do Maranhão, que não medem esforços em atender os nossos pedidos e por toda credibilidade depositada na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, tudo isso é resultado de todos os profissionais atuantes nela, que dedicam-se todos os dias em busca de entregar o melhor aos nossos pacientes, as vezes torna-se cansativo, mas a recompensa vem ao final. Acreditamos no SUS”, disse o gestor.

Braide até promete, mas não cumpre e Socorrão II volta à mídia nacional

Braide e Dr Joel em visita ao Socorrão II em janeiro do ano passado

O Hospital Municipal Dr Clementino Moura, o Socorrão II, localizado no bairro Cidade Operária, na capital maranhense, foi destaque no Jornal Hoje da Rede Globo nesta terça-feira (12). Pacientes gravaram vídeos expondo vários problemas.

Segundo relatos, ratos e baratas dividem corredores com pacientes e acompanhantes na unidade de saúde. Alguns aparelhos que realizam exames estão quebrados, sem manutenção desde o ano passado.

Não há água em todos os chuveiros para os doentes tomarem banho. Eles recorrem à água das torneiras para fazerem a higiene pessoal. Um absurdo!

Outro problema exposto está na lateral do hospital onde há um lixão a céu aberto.

Questionado sobre as deficiências no hospital de urgência e emergência, o secretário Municipal de Saúde de São Luís, Dr Joel Nunes, apenas falou que o governo Eduardo Braide pretende executar ‘reforma’ na unidade.

Relembrando…

Em janeiro do ano passado, no início de seu mandato, uma das primeiras ações do prefeito Eduardo Braide foi exatamente visitar as dependências do Socorrão II.

Na ocasião ele afirmou que havia determinado a seu secretário que todas as demandas ‘urgentes’ fossem resolvidas. Pelo visto não foi nada solucionado.

Reveja a seguir.

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Carta à população do Maranhão sobre a vacinação contra Covid-19 em crianças

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Por Maria dos Remédios Branco

Diante das dúvidas em relação ao tema, as Sociedades Científicas citadas e dezenas de professores universitários e médicos especialistas vêm a público trazer informações (e não opiniões) recolhidas não só de estudos científicos iniciais mas, além disso, com dados de mundo real.

Contexto

Durante DÉCADAS os cientistas exploraram as possibilidades do RNA mensageiro (mRNA), que é a plataforma utilizada pela vacina da Pfizer/BioNTech. Ensaios clínicos de vacinas de mRNA contra doenças virais, incluindo Zika, dengue, Ebola, citomegalovirus, influenza e infecção por raiva, provaram a capacidade dessa nova abordagem de provocar respostas imunes potentes e amplamente protetoras.

Compreensivelmente, devido à aplicação recente, observa-se que, obviamente, a maioria dos profissionais de saúde carece de conhecimento técnico para responder às dúvidas e preocupações dos indivíduos sobre a vacina de mRNA COVID-19. Isso é um fator importante que cria desconfiança entre as pessoas, incluindo profissionais de saúde.

Na era da internet, o crescimento de alguns movimentos incentiva as pessoas a rejeitarem o conselho de um perito ou a segui-lo de maneira seletiva, o que causa excesso de confiança no seu próprio conhecimento amador. Descrente, desconfiada e ávida por informação, a população se torna PRESA FÁCIL de movimentos antivacina e de notícias falsas (fake news) compartilhadas em redes e grupos sociais, receita para a crescente HESITAÇÃO de vacinar a si e aos seus (SBP 2021).

1) Como age a vacina de mRNA da Pfizer?

A vacina da Pfizer utiliza a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). A célula humana produz mRNA naturalmente, que atua na produção de todo tipo de proteína para o corpo. A vacina em questão é um mRNA sintético que produz uma proteína do vírus da COVID-19. A partir daí, o processo é o mesmo das outras vacinas. O sistema imune reconhece esta proteína e começa a fabricar uma resposta de defesa específica contra ela, que será acionada quando o corpo entrar em contato com o vírus.

É importante deixar claro que a molécula de mRNA da vacina NÃO é capaz de inserir outra informação em seu material genético. Depois que as proteínas semelhantes ao vírus são produzidas, o mRNA sintético É DECOMPOSTO pela célula e ELIMINADO, restando apenas as células de defesa e os anticorpos específicos com o vírus da COVID-19.

2) Qual é a segurança da vacina de mRNA da Pfizer?

O tempo curto com que estas vacinas foram disponibilizadas durante a pandemia deveu-se ao fato de a tecnologia já ter sido estudada para outras vacinas há décadas, como citamos acima, e ao GRANDE INVESTIMENTO financeiro e intelectual que foi feito para desenvolvê-las e testá-las.

Indo direto ao ponto no que mais preocupa os pais e que, por conta disso, mais é explorado pelos “terroristas digitais”, temos a destacar abaixo o texto do próprio Ministério da Saúde de onde pode se extrair demais referências sobre o tópico: “… nenhuma interação ocorre entre o mRNA citosólico e o genoma, e as vacinas de mRNA permanecem fora do núcleo da célula. Dessa forma, as vacinas de mRNA mostram-se incapazes de integração do genoma humano e modificação genética.”

(NOTA TÉCNICA DO MINISTÉRIOS DA SAÚDE do Brasil Nº 2/2022-SECOVID/GAB/SECOVID/MS)

Em outras palavras e intencionalmente com redundância acrescentamos: “com essas vacinas a tradução do mRNA ocorre no citosol da célula hospedeira evitando o risco de qualquer tipo de integração no genoma do hospedeiro.”

O risco de miocardite é real, mas felizmente bem menor do que o risco da própria miocardite e de hospitalização por COVID-19 nesta faixa etária. Em 8,7 milhões de doses aplicadas nos EUA em crianças entre 5 e 11 anos de idade, apenas 12 (0,0001%) tiveram miocardites leves e todas se recuperam bem.

Nenhum óbito foi atribuído à vacinação. A cada 1 milhão de crianças vacinadas, que cabem em 22 estádios de futebol como o Maracanã, uma terá uma leve miocardite. Na verdade, com o espaçamento entre as doses de 8 semanas que está sendo aqui praticado estima-se que esse risco será menor ainda. Por outro lado, em 2020 e 2021, no Brasil a cada um milhão de crianças entre 5 e 11 anos de idade, quatorze (14) foram a óbito por COVID-19 (Relatório do CTAI 23/12/2021) e 70% das internações foram em crianças sem comorbidades (SBP, 2022).

3) Depois de vacinado, em quanto tempo ainda podem ocorrer reações graves?

Os eventos adversos graves que podem ocorrer RARAMENTE vários dias após a aplicação, surgem na verdade por ação do sistema imunológico que foi estimulado e não pela vacina em si (que não se incorpora ao nosso DNA). Sendo assim, um prazo de 3 meses de observação de milhões de pessoas vacinadas já nos deixa seguros, pois, pelo que se entende hoje de imunologia e pela história da vacinação do homem, não se espera outros efeitos depois deste período. Felizmente já temos essa segurança. Então, já podemos avançar.

Até o presente momento, não identificamos casos de anafilaxia (reação alérgica grave e imediata) em pacientes de 5 a 11 anos que receberam a vacina da Pfizer nos países que já iniciaram a imunização desta faixa etária.

Nunca em toda história da humanidade as vacinações foram tão VIGIADAS de forma sistemática, científica e lógica em busca de seus potenciais danos que possam minimizar seu uso em benefício do planeta. A ANVISA e outras agências reguladoras seguem rígidos critérios internacionais em relação à segurança das vacinas.

Pelo menos 40 países já iniciaram a vacinação contra a COVID-19 em crianças entre 5 e 11 anos, entre eles: Estados Unidos, Canadá, Comunidade Europeia, Austrália, Singapura, Suíça e Reino Unido.

4) Sobre a Coronavac

É uma vacina de vírus inativado (“morto”). A vacina influenza (H1N1) que tomamos todos os anos é feita com a mesma tecnologia. A vacina contra hepatite B, que é aplicada em todas as faixas etárias, incluindo recém nascidos, também. Temos décadas de experiência com vacinas feitas desta forma e a segurança é enorme. Já a sua eficácia costuma ser melhor nas crianças e mais limitada em idosos.

Foi aprovada pela ANVISA e será adotada para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, exceto para aquelas com comprometimento do sistema imunológico (Câncer, HIV, uso de drogas que baixam a imunidade), pois a eficácia dela não foi comprovada nestas situações.

Estudo do CHILE (antes da circulação da variante ômicron) com 2 milhões de crianças de 6 a 16 anos de idade mostrou efetividade de 90,24% contra hospitalização por COVID-19, comparando-se vacinados e não vacinados.

Dados do mesmo país nos mostram que a grande maioria dos eventos adversos são leves. O evento adverso grave mais frequente foi a alergia com o risco de 0,00027%.

5) Considerações finais

Diante do exposto, recomendamos fortemente a imunização contra a COVID-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade com as vacinas aprovadas pela ANVISA e adotadas pelo Ministério da Saúde.

MP cobra cumprimento de critérios técnicos para vacinação de crianças no MA

Reunião debateu medidas de segurança sanitária para a imunização infantil

Com o objetivo de garantir o cumprimento das normas de segurança para a vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra a Covid-19 nos municípios maranhenses, o Ministério Público do Maranhão realizou nesta terça-feira, 11, reunião com representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Vigilância Sanitária Estadual e membros do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Maranhão.

A reunião, por meio virtual, foi conduzida pela promotora de justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde do MPMA, Maria da Glória Mafra Silva. Ela destacou que a vacinação infantil deve ser realizada, obrigatoriamente, dentro dos parâmetros de segurança sanitária, sob pena de responsabilização dos gestores e demais responsáveis.

A representante do Ministério Público destacou que a vacinação exige um planejamento operacional de conservação, distribuição e aplicação dos imunizantes nas crianças. “Temos uma preocupação com a logística necessária para que a vacinação atenda às orientações específicas estabelecidas pela Anvisa para as crianças”, esclareceu Glória Mafra.

A promotora de justiça explicou que o Ministério da Saúde corroborou as orientações da Anvisa e, dentre as recomendações, o público infantil não deve ser vacinado em sistema de drive-thru (veículos) e precisa ter um espaço totalmente separado dos adultos.

Além disso, a vacinação infantil contra a Covid-19 não pode ser aplicada junto com outros imunizantes (influenza, H3N2, dentre outras) a fim de evitar a administração errada das vacinas e também causar aglomerações nas filas.

Precauções

O Ministério da Saúde determina, na Nota Técnica nº 2/2022, que a vacinação das crianças seja iniciada após treinamento completo das equipes de saúde que farão a aplicação, considerando que “a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto”.

Outro item da nota assinala que a vacinação seja realizada em ambiente específico e separado de adultos, em espaço acolhedor e seguro para a população. A sala para aplicação das vacinas nas crianças precisa ser exclusiva para a imunização contra o coronavírus. “Não havendo disponibilidade de infraestrutura para essa separação, que sejam adotadas todas as medidas para evitar erros de vacinação”. Também é indicado que as crianças imunizadas permaneçam no local por 20 minutos.

Escalonamento

Glória Mafra enfatizou aos participantes da reunião que o Ministério da Saúde estabeleceu o escalonamento da vacinação infantil. Pelo documento, as vacinas serão aplicadas seguindo prioridades e um cronograma por faixa etária.

Segundo a nota técnica, devem ser vacinadas, primeiramente, crianças com deficiência permanente ou comorbidades, seguidas de crianças indígenas e depois crianças que vivam em lar com pessoas de alto risco para evolução grave da Covid.

Após a imunização desses segmentos, devem ser vacinadas, por faixa etária, crianças entre 10 e 11 anos, 8 e 9 anos, 6 e 7 anos, e, por fim, com 5 anos. “A vacinação deve obedecer aos parâmetros e prioridades, considerando o momento epidemiológico atual”, afirmou Glória Mafra.

Governo federal reduz para 7 dias isolamento de pacientes com covid

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

EBC O Ministério da Saúde decidiu reduzir de dez para sete dias o período recomendado de isolamento para pacientes com covid-19. Em entrevista coletiva dada na noite desta segunda (10), o ministro Marcelo Queiroga anunciou a nova recomendação do governo. Segundo a atualização do guia de vigilância epidemiológica para a covid-19 da pasta, caso não haja mais sintomas no sétimo dia, a pessoa pode sair do isolamento.

Existe ainda uma possibilidade de encurtar ainda mais o tempo de isolamento. Caso no quinto dia o paciente não tenha mais nenhum sintoma respiratório, não apresente febre e esteja há 24 horas sem usar medicamento antitérmico, ele pode fazer um teste rápido de covid-19. Se o teste der negativo para o vírus, ele também está liberado.

Se, no entanto, o teste der positivo, o paciente deve aguardar até o fim dos dez dias de isolamento. Para quem chegou ao sétimo dia e ainda tiver com sintomas do vírus, a recomendação é manter o isolamento, no mínimo, até o décimo dia e sair apenas quando os sintomas acabarem.

Em Nota, SES confirma primeiro caso da Influenza H3N2 no Maranhão

Secretário de Saúde, Carlos Lula

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou o primeiro caso confirmado por laboratório de Influenza subtipo H3N2 no Maranhão. O caso é acompanhado por equipes do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).

A SES informa que o paciente, de 10 anos, do sexo masculino, que registrou atendimento na rede hospitalar particular com quadro com sintomas de febre, tosse e obstrução nasal, evoluiu para cura. O resultado da amostra coletada em 15 de dezembro foi liberado nesta quarta-feira.

A SES reitera que todos os municípios foram orientados acerca da Nota de Alerta da SES em conjunto com o Laboratório Central do Maranhão (Lacen), que orienta sobre a sazonalidade e o aumento de doenças respiratórias no país, bem como uma Nota Técnica, alertando sobre a circulação de Influenza A (H3N2) e outros vírus respiratórios, onde foi descrito o cenário epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndrome Gripal (SG) por Influenza no Brasil e no Maranhão no ano de 2021.

A SES informa que o Laboratório Central do Maranhão (Lacen) enviou amostra do caso para sequenciamento genético no Instituto Evandro Chagas, no Pará, laboratório de referência, para confirmação da linhagem Darwin.

Para a população, a SES esclarece que em caso de sintomas gripais, o paciente deve procurar atendimento na unidade de saúde de referência municipal.

Após uma série de reclamações, SES afasta diretora do Nina Rodrigues

Ana Gabrielle Guterres Romanhol

A Secretaria de Saúde do Estado afastou do cargo, nesta segunda-feira, a diretora do Hospital Nina Rodrigues, Ana Gabrielle Guterres Romanhol.

O afastamento de Ana Gabrielle foi decidido depois de uma série de reclamações recebidas pela SES sobre atitudes não condizentes com o cargo supostamente praticadas por Ana Gabrielle, dentre as quais a utilização de servidores para executar tarefas que na verdade seriam dela.

A secretaria apurou, também, que a diretora teria costume de não ficar na unidade e “resolver” as coisas por WhatsApp, o que acabou criando um clima desconfortável no hospital.

À tarde, houve uma reunião com coordenadores e supervisores para anúncio da decisão tomada pela SES.

Durante a reunião, foi anunciado que Gabrielle está sendo substituída pela diretora da unidade de saúde Raimundo Lima, a farmacêutica Leilane de Cássia Melo Campos.

Fonte: O INFORMANTE