Ex-prefeito de São Bento preso pela PF já está solto…

Luizinho foi preso por fraude na previdência
Luizinho foi preso por fraude na previdência

O ex-prefeito e pré-candidato a prefeito de São Bento, Luiz Gonzaga Barros (PCdoB), Luizinho como é conhecido, preso na manhã da última terça-feira (19) pela Polícia Federal na “Operação Vínculos” de combate a crimes previdenciários, teve a prisão temporária revogada na manhã desta quinta-feira (21), sendo que o alvará de soltura já foi cumprido.

A defesa de Luizinho nega a participação dele no esquema criminoso que atuava desde 2010 favorecendo o recebimento de benefícios de pensão por morte fraudulentos, e que contava com a participação de contadores, de um advogado especializado em causas previdenciárias, um ex-funcionário do cartório de Palmeirândia, um servidor do INSS e intermediários, também indiciados. Segundo os advogados, os “fantasmas” contratados pela prefeitura de São Bento quando o acusado era prefeito, foram admitidos através de assinaturas falsas.

O golpe funcionava assim: os instituidores e, em alguns casos, o próprio titular, eram pessoas fictícias, criadas virtualmente através da falsificação de documentos públicos. Os vínculos empregatícios inexistentes eram implantados no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) na Prefeitura Municipal de São Bento, com salários de contribuição no teto previdenciário, sendo transmitidos através de Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) irregulares. O prejuízo inicialmente identificado aproxima-se de R$ 1,5 milhão.

Luizinho exercia o cargo de superintendente de Articulação Regional de São Bento mas foi exonerado após a prisão. Agora, o ex-prefeito vai responder em liberdade pelo crime de estelionato previdenciário.

SÃO BENTO: PF põe a mão em mais um ex-prefeito do Maranhão…

Luizinho foi preso por suspeita de fraude na previdência
Luizinho foi preso por suspeita de fraude na previdência

Foi conduzido coercitivamente no início da manhã desta terça-feira (19) pela Polícia Federal na “Operação Vínculos” que combate crimes previdenciários, o ex-prefeito de São Bento e pré-candidato à prefeito, Luiz Gonzaga Barros (PC do B).

Luizinho (como é conhecido), atualmente exercia o cargo de superintendente de Articulação Regional de São Bento. Ele é suspeito de participar de um esquema criminoso que atuava desde 2010 favorecendo o recebimento de benefícios de pensão por morte fraudulentos, e que contava com a participação de contadores, de um advogado especializado em causas previdenciárias, um ex-funcionário do cartório de Palmeirândia, um servidor do INSS e intermediários, também indiciados.

O golpe funcionava assim: os instituidores e, em alguns casos, o próprio titular, eram pessoas fictícias, criadas virtualmente através da falsificação de documentos públicos. Os vínculos empregatícios inexistentes eram implantados no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) na Prefeitura Municipal de São Bento, com salários de contribuição no teto previdenciário, sendo transmitidos através de Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) irregulares. O prejuízo inicialmente identificado aproxima-se de R$ 1,5 milhão.

Nessa etapa da operação, que contou com a participação de 75 policiais federais e de dois servidores da área de inteligência do Ministério do Trabalho e Previdência Social, a assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos (APEGR), a Polícia Federal cumpriu 9 mandados de prisão temporária, 19 de busca e apreensão e 4 de condução coercitiva.

Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos, associação criminosa e falsidade ideológica, cujas penas máximas acumuladas podem chegar a 24 anos de prisão, sem prejuízo de outras infrações penais que forem identificadas após a deflagração, como lavagem de capitais e organização criminosa.

‘LULA LÁ’ na CADEIA…

O cerco e está se fechando...
O cerco e está se fechando…

A Operação Lava Jato, que começou em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, chegou à 24ª fase nesta sexta-feira (4). Segundo a Polícia Federal (PF), a operação ocorre na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, e em outros pontos em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia. O Instituto Lula também é alvo da ação PF.

O ex-presidente é alvo de um dos mandados de condução coercitiva e será levado para prestar esclarecimentos, segundo a Polícia Federal. O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, também é alvo de outro mandado de condução. A PF ainda está decidindo onde os investigados serão ouvidos.

Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva – quando a pessoa é intimada para prestar depoimento. Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal.

No Rio de Janeiro, os mandados estão sendo cumpridos na capital, assim como na Bahia. Já em São Paulo, os municípios em que a operação é realizada são: São Paulo, São Bernardo do Campo, Atibaia, Guarujá, Diadema, Santo André e Manduri.

Investigações

De acordo com o Ministério Público Federal (PMF), a ação foi deflagrada para aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras, praticados por meio de pagamentos dissimulados feitos por José Carlos Bumlai e pelas construtoras OAS e Odebrecht ao Lula e pessoas associadas.

Há evidências de que o ex-presidente recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora. Também são apurados pagamentos ao ex-Presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras.

O avanço das investigações revelou, também, evidências de que o ex-Presidente recebeu, em 2014, pelo menos R$ 1 milhão sem aparente justificativa econômica lícita da OAS, por meio de reformas e móveis de luxo implantados no apartamento tipo triplex, número 164-A, do Condomínio Solaris, em Guarujá.

No dia 29 de fevereiro, o procurador da República Deltan Dallagnol enviou uma manifestação à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo que uma investigação em curso sobre propriedades atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja mantida dentro da Operação Lava Jato, a cargo do Ministério Público Federal no Paraná.

Coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Dallagnol destacou que possíveis vantagens supostamente recebidas por Lula de empreiteiras teriam sido repassadas durante o mandato presidencial do petista.

O ofício é uma resposta a um pedido feito no dia 26 de fevereiro pelo petista para suspender a investigação sobre reformas num apartamento no Guarujá (SP) e num sítio em Atibaia (SP), que teriam sido feitas em favor da família do petista por construtoras investigadas no escândalo da Petrobras.

23ª fase

A 23ª fase, batizada de Acarajé, foi deflagrada no dia 22 de fevereiro e prendeu o marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, além de mulher dele Monica Moura. Os dois são suspeitos de receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior.

Ele é publicitário e foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006.

Acarajé era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.

Do G1, Brasília

PF SEGUE NA CAÇA: criminosos que sacavam precatórios no MA são presos

Polícia Federal. Foto Ilustrativa
Polícia Federal. Foto Ilustrativa

A Polícia Federal deflagrou mais uma operação pelo país na manhã desta terça-feira (15) para desarticular quadrilha que realizava saques fraudulentos de precatórios judiciais em diversos Estados incluindo o Maranhão.

A Operação PEDREIRAS, denominada assim por conta de ser a cidade maranhenses onde foram emitidas a maior parte das procurações falsas, conta com aproximadamente cem policiais federais estão cumprindo, que cumprem seis mandados de prisão preventiva, sete de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão também na Bahia e Pará.

As retiradas de dinheiro foram efetuadas também no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco, , São Paulo e Piauí.

De acordo com a PF, uma quadrilha atuava sacando precatórios com documentação falsa obtida em um cartório do Maranhão. Assim era feita a retirada do dinheiro na Caixa Econômica Federal, que tinha que acabava tento que ressarcir todo o montante desviado. Dois funcionários da CEF participavam da fraude.

Advogados recém-formados também acabaram sendo envolvidos no esquema sem saber dos crimes, através da internet, sacando o precatório mediante procuração do suposto beneficiário.

Todos os presos na Operação PEDREIRAS responderão por associação criminosa, estelionato e violação de sigilo funcional.

A Polícia Federal ainda não divulgou os nomes dos presos nesta operação. Aguarde novas informações a qualquer momento…

PF prende pela primeira vez em flagrante um senador em exercício do cargo

Senador Delcídio Amaral (PT-MS)
Senador Delcídio Amaral (PT-MS)

O senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi preso nesta manhã pela Polícia Federal (PF). Ele estaria tentando atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato. Outras pessoas também foram detidas nesta manhã, como o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual. Esteves estava em seu apartamento no Rio de Janeiro.

A Polícia Federal deteve ainda o chefe de gabinete de Delcídio e o advogado criminalista Edson Ribeiro, que defende o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, preso desde 14 de janeiro em uma das fases da Lava-Jato.

A prisão de Delcídio foi deteminada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Há autorização para buscas na casa do petista em Mato Grosso do Sul e em seu gabinete em Brasília.

Delcídio havia sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que o acusou de participar de um esquema de desvio de recursos envolvendo a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. O senador teria até mesmo oferecido possibilidade de fuga a Cerveró em troca de ele não aderir ao acordo de colaboração com a Justiça, revelando as irregularidades da operação. A conversa foi gravada por um filho de Cerveró.

Esteves, por sua vez, teria tentado impedir que Cerveró fizesse acordo de delação premiada ou não mencionasse seu nome e de Delcício nos seus depoimentos. O senador teria oferecido dinheiro para comprar o silêncio de Cerveró e Esteves seria o responsável pelo repasse dos recursos.

O BTG Pactual confirmou a prisão de seu presidente e disse, por meio de nota, que vai colaborar com as investigações. “O BTG Pactual esclarece que está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários e vai colaborar com as investigações”, informou a instituição.

Senado

Vale notar que é a primeira vez que um senador é preso no exercício do cargo, já que a Constituição Federal só permite a prisão de parlamentar em crime flagrante. Neste tipo de ação, de obstrução de investigação, a conduta é considerada crime permanente. É um dos poucos motivos que leva a corte a aceitar prisão preventiva de réu ainda sem julgamento.

O Senado deve ter que confirmar a prisão de Delcídio. A Constituição estabelece que em casos de prisão em flagrante “os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão”.

A decisão de Teori Zavascki atende a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O ministro pediu que fosse convocada para a manhã desta quarta a realização de uma sessão extra da segunda turma do tribunal, que é responsável pelos casos que envolvem o esquema de corrupção da Petrobras. No encontro, ele deve discutir as prisões.

Ontem, terça-feira, o ministro chegou a telefonar para o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, comunicando sobre a reunião extraordinária e também se reuniu com colegas da segunda turma de forma reservada. A ideia é dividir o peso da reunião de prender um senador, que só poderia ser preso em flagrante. Um dos argumentos para a prisão seria que a obstrução das investigações e integrar uma organização criminosa torna o crime permanente e flagrante facilitado.

Com informações do Valor Econômico

PF NA ÁREA: 'Operação Quilópode' é deflagrada no Maranhão

Sede da Polícia Federal em Caxias
Sede da Polícia Federal em Caxias

A Delegacia de Polícia Federal em Caxias, em ação conjunta com o Ministério do Trabalho e Previdência Social e Ministério Público Federal, órgãos que integram a Força-Tarefa Previdenciária, deflagrou na manhã desta terça-feira (24), nas cidades maranhenses de Caxias, Codó, São Luís, Vargem Grande, Presidente Dutra, Barreirinhas e Paço do Lumiar, e em Teresina, no Piauí, a ‘Operação Quilópode’ com a finalidade de reprimir crimes previdenciários.

As investigações, iniciadas no ano de 2012, levaram à identificação de um esquema criminoso no qual eram falsificados documentos públicos para fins de concessão de benefícios de Amparo Social ao Idoso, cujos titulares eram pessoas fictícias criadas pela associação criminosa para possibilitar a fraude.

A organização criminosa atuava desde 2010 e contava, ainda, com a participação de um servidor do INSS responsável pela concessão e atualização dos benefícios, além de funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios, que atuavam na abertura de contas correntes, na realização de prova de vida, na renovação de senhas bancárias e na efetivação de empréstimos consignados. O prejuízo inicialmente identificado é de quase 11 milhões de reais, considerando-se os valores pagos a benefícios cujas contas bancárias encontram-se sediadas em cidades que integram a circunscrição da Delegacia de Polícia Federal em Caxias.

A Operação contou com a participação de 100 Policiais Federais e 05 servidores da Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos (APEGR) vinculada ao Ministério da Previdência Social. Estão sendo cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 22 mandados de busca e apreensão e 05 mandados de condução coercitiva, além do sequestro e arresto de bens e valores. Dentre os mandados judiciais consta, ainda, a determinação para que o INSS suspenda o pagamento de 288 benefícios assistenciais com graves indícios de fraude, submetendo-os a procedimento de auditoria.

Sobre a ‘Operação Quilópode’

A palavra tem origem grega e significa “aquela que tem mil patas”, em alusão ao esquema criminoso que apresentou grande ramificação e envolvimento de órgãos públicos federais e instituições financeiras.

GAECO E SEIC: Operação 'Sermão aos Peixes' poderá ter sua versão estadual

Essa é para aqueles prefeitos que estão achando que a operação da Polícia Federal denominada “SERMÃO AOS PEIXES” ficará restrita a investigações somente dos institutos ICN, BEM VIVER e a empresa LITUCERA.

O Blog foi informado que já encontra-se em andamento uma super operação que levará vários prefeitos que estão no mandato para atrás das grades. A investigação terá como pano de fundo as altíssimas quantias desviadas de verbas estaduais da secretaria de saúde para prefeituras, principalmente uma localizada às margens da  BR 135, que sumiam das contas com saques na boca do caixa no dia seguinte ao depósito.

A operação já dá conta como certos os pedidos de prisão para quatro prefeitos, secretários municipais e até gerentes bancários. As investigações estão na fase de conclusão e deverão acontecer ainda este ano.

O Ministério Público através da GAECO e a Polícia Civil, através da SEIC, já encontram-se em fase de monitoramento dos envolvidos para que os mesmos não tentem evadirem-se do Estado e até do Brasil.

Nos autos de investigação feita pela operação ‘SERMÃO AOS PEIXES”, o Ministério Publico Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), destacou os desvios de mais de R$ 200 milhões de verbas federais que eram enviadas as prefeituras e até para partidos políticos. No caso da operação estadual, dificilmente haverá condução coercitiva. O GAECO e a SEIC trabalham com prisões preventivas.

SIMPLES ASSIM

VÍDEO: Roseana finge desconhecer desvio bilionário em operação da PF

Roseana Sarney, ex-governadora
Roseana Sarney, ex-governadora

Figurinha já tarimbada em reportagens investigativas da Rede Globo, a ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney, não vai conseguir escapar da mira da Polícia Federal, como mostrou uma matéria exibida no Bom Dia Brasil desta quarta-feira (18).

Na tarde de segunda (16) e manhã de ontem (17), a PF deflagrou a operação ‘Sermão aos Peixes’ que investiga um desvio de recursos públicos do governo Federal destinados à Saúde do Maranhão, calculado em aproximadamente R$ 2 bilhões, no governo de Roseana. Houve mandados de prisões coercitivas, apreensões e buscas que surpreenderam a própria polícia.

De acordo com as investigações cerca de 60% do dinheiro desviado foi utilizado para patrocinar campanhas políticas, sendo mais de R$ 250 milhões à candidatos do PMDB. Mas, mesmo diante de tantas evidências dos atos de corrupção praticados ‘às barbas’ da filha do ex-senador José Sarney, Roseana diz desconhecer o caso e permanece calada assistindo o desenrolar da operação que deve acabar na porta da casa dela.

Veja a reportagem exibida hoje no Bom dia Brasil que mais uma vez envergonha o Estado do Maranhão:

Veja a lista de políticos e empresários presos pela PF por desviarem R$ 2 bilhões

PF na Operação 'Sermão aos Peixes'
PF na Operação ‘Sermão aos Peixes’

O Blog do Neto Ferreira teve acesso com exclusividade a relação completa dos alvos da operação ‘Sermão aos Peixes’, deflagrada pela Polícia Federal, na tarde de ontem (16), no Maranhão.

Entre os nomes estão políticos e empresários conhecidos em São Luís que foram presos através de mandados de prisão preventiva e condução coercitiva.

Nas residências dos envolvidos, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, onde os agentes federais recolheram diversos materiais, que possivelmente servirão como base para a continuação das investigações.

Confira abaixo a lista com os nomes dos alvos e das empresas que foram vasculhadas por agentes federais:

neto 1

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OPERAÇÃO 'SERMÃO AOS PEIXES': donos do ICN são detidos pela PF

Sede da Polícia Federal em São Luís
Sede da Polícia Federal em São Luís

Em alusão à história do Padre António Vieira, a operação denominada de ‘Sermão aos Peixes’ da Polícia Federal, efetivou nesta segunda-feira (16), a prisão coercitiva do dono do Instituto de Cidadania da Natureza (ICN), Péricles Silva e do médico ginecologista e diretor administrativo da Policlínica do Maiobão, a Polibão, Péricles Silva Filho. O outro proprietário, Benedito Silva Carvalho pode ser preso nas próximas horas.

A Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) faturou mais de R$ 1,2 bilhão no governo da peemedebista Roseana Sarney e está sob suspeita de corrupção em desvios relacionados a contratos e convênios sugerindo superfaturamentos e falcatruas. A empresa vencia todos os processos licitatórios para administrar unidades de Saúde do Estado. Estima-se que 90% dos convênios tenham sido desviados.

Delegados Fabrizio Garby e Nelson knay
Delegados Fabrizio Garby e Nelson knay

Sobre a Operação ‘Sermão aos Peixes’

O sermão de Santo António aos Peixes constitui um documento da surpreendente imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira, que toma vários peixes (o roncador, o pegador, o voador e o polvo) como símbolos dos vícios daqueles colonos.

Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão pretende louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade os vícios dos colonos. Este sermão (alegórico) foi pregado três dias antes de Padre António Vieira embarcar ocultamente (a furto) para Portugal.

Todo o sermão é uma alegoria, porque os peixes são uma metáfora dos homens.