Tudo que Renan queria! Operação da PF contra policiais do Senado é suspensa

Presidente do Senado, Renan Calheiros
Presidente do Senado, Renan Calheiros

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, determinou hoje (27), por meio de uma liminar (decisão provisória), a suspensão da Operação Métis, deflagrada pela Polícia Federal. O ministro também determinou que todo o processo relacionado à operação que está na 10ª Vara da Justiça Federal, no Distrito Federal, seja transferido para o STF.

A operação – muito criticada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros – prendeu na última sexta-feira (21) o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo de Carvalho junto com outros três policiais legislativos, suspeitos de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Operação Lava Jato e em outros casos envolvendo políticos. Todos já foram soltos.

Teori concedeu a liminar após analisar o pedido de um dos policiais presos, Antônio Tavares dos Santos Neto. A defesa do policial argumentou que houve usurpação da competência do STF na ação que autorizou a busca e apreensão nas dependências do Senado, além de envolver investigação que pode atingir parlamentares.

“Diante da relevância dos fundamentos da reclamação, é de se deferir medida liminar para que esta Suprema Corte, tendo à sua disposição o inteiro teor das investigações promovidas, possa, no exercício do mandamento constitucional, decidir acerca da usurpação ou não de sua competência, bem como sobre a legitimidade ou não dos atos até agora praticados”, diz Teori em sua decisão.

O ministro do STF também afirmou na liminar que ficou demonstrada a intenção da Operação Métis de investigar parlamentares que têm foro privilegiado e só podem ser investigados com autorização do Supremo.

“Nessa linha, o exame dos autos na origem revela, em cognição sumária, que, embora a decisão judicial ora questionada não faça referência explícita sobre possível participação de parlamentar nos fatos apurados no juízo de primeiro grau, volta-se claramente a essa realidade. Aliás, os documentos trazidos pelo reclamante reforçam o que a própria representação da autoridade policial denuncia para justificar as medidas cautelares deferidas, ou seja, ordens ou solicitações que partiram de senadores”, escreveu Teori.

Fonte: Agência Brasil

PF reprime crimes previdenciários e cumpre mandados em São Luís

Imagem Ilustrativa
Imagem Ilustrativa

A Força-Tarefa Previdenciária, integrada pela Polícia Federal (PF), Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal (MPF), com a finalidade de reprimir crimes previdenciários, deflagrou nesta quinta-feira (20), a Operação ‘Casa Cheia’ II, em São Luís.

Foram cumpridos ao todo 12 Mandados Judiciais, sendo dois de prisão temporária, uma condução coercitiva e nove de busca e apreensão.

A operação contou com a participação de 40 policiais federais e de um servidor da área de inteligência do Ministério da Previdência Social, a Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos (APEGR).

As investigações iniciaram-se como desdobramento da Operação “Casa Cheia”, deflagrada no dia 24 de Maio de 2016, com o cumprimento de 12 Mandados Judiciais, sendo 1 de prisão preventiva, 4 de condução coercitiva e 7 de busca e apreensão. À época, foram investigados um intermediário e três servidores do INSS pelos crimes de estelionato previdenciário, falsidade documental e inserção de dados falsos em sistema de informações, já que foram responsáveis pela concessão de 43 benefícios para titulares fictícios.

Por ocasião da deflagração da Operação “Casa Cheia” já havia indícios da participação de uma associação criminosa, composta inicialmente por um idoso, que se passava por terceiros, um agenciador, que arregimentava pessoas e os encaminhava até Agências Bancárias, e outros dois intermediários, que forneciam a documentação falsa.

No curso da presente investigação, a apuração se concentrou na atuação dos intermediários e agenciadores de benefícios fraudulentos, integrantes de uma associação criminosa especializada em fraudes previdenciárias, com atuação no bairro do Anjo da Guarda, em São Luís. Não há ainda apuração do prejuízo causado.

Após prisão de ex-governador, PF cumpre mandados em SLZ, Nunes Freire e Caxias

Imagem Ilustrativa
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A Polícia Federal, juntamente com o Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União deflagrou, nesta quinta-feira (13), a Operação Ápia, contra um esquema de fraudes em licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em diversas rodovias estaduais.

São alvos da operação que conta com a participação efetiva de 350 policiais federais, três cidades do Maranhão, seis do Tocantins, três de Goiás, e mais cidades em outros Estados. Ao todo estão sendo cumpridos 113 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal sendo, 19 mandados de prisão temporária, 48 de condução coercitiva e 46 de busca e apreensão nas cidades de São Luís, Governador Nunes Freire e Caxias, no Maranhão; em Araguaína, Gurupi, Goiatins, Formoso do Araguaia, Riachinho e Palmas, no Tocantins; em Goiás, nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Também estão sendo cumpridos mandados em Belo Horizonte/MG, São Paulo/SP, Brasília/DF e Cocalinho/MT.

No Tocantins, o ex-governador Sandoval Cardoso foi preso temporariamente durante a operação. Outro ex-governador do estado, Siqueira Campos (sem partido) também é alvo e foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento.

A investigação apontou um esquema de direcionamento de concorrências envolvendo órgãos públicos de infraestrutura e agentes públicos do Estado, nos anos de 2013/2014. Essas obras foram custeadas por recursos públicos adquiridos pelo Estado, por meio de empréstimos bancários internacionais e com recursos do BNDES, tendo o Banco do Brasil como agente intermediário dos financiamentos no valor total de cerca de R$1,2 bilhão. Os recursos adquiridos tiveram a União como garantidora da dívida.

O foco da investigação são as obras nas rodovias licitadas e fiscalizadas pela secretaria de infraestrutura, que correspondem a 70% do valor total dos empréstimos contraídos.

Os investigadores apontam que, em um dos contratos, uma empreiteira pediu complemento para realização da obra de mais de 1.500 caminhões carregados de brita. Se enfileirados, esses veículos cobririam uma distância de 27 quilômetros, ultrapassando a extensão da própria rodovia.

“Em outra situação, a perícia demonstrou que para a realização de determinadas obras, nos termos do contrato celebrado, seria necessário o emprego de mão de obra 24 horas por dia, ininterruptamente, o que, além de mais oneroso, seria inviável do ponto de vista prático”, aponta a PF em nota divulgada nesta quinta.

Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos gire em torno de 25% dos valores das obras contratadas, o que representa aproximadamente R$ 200 milhões.

Os investigados responderão pelos crimes de formação de cartel, desvio de finalidade dos empréstimos bancários adquiridos, além de peculato, fraudes à licitação, fraude na execução de contrato administrativo e associação criminosa. Somadas as penas podem ultrapassar 30 anos.

O nome da operação se refere à Via Ápia, uma das principais estradas da antiga Roma.

Em nova fase da Operação Sermão aos Peixes, PF cumpre mandados em SLZ

Buscas sendo realizadas em condomínio de São Luís
Buscas sendo realizadas em condomínio de São Luís

A Polícia Federal (PF) E a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (6), a 2ª e 3ª fase da Operação Sermão aos Peixes, que investiga o desvio de verbas da saúde. As Operações foram denominadas de Abscôndito e Voadores.

60 Policiais Federais, com o apoio da CGU, estão cumprindo simultaneamente 32 mandados judiciais, sendo 3 de prisão preventiva, 12 de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de bens a apreensão e sequestro de uma aeronave. Os mandados estão sendo cumpridos nos municípios maranhenses de São Luís e Imperatriz, e Araguaína, Palmas e Arenópolis no Tocantins.

Aeronave apreendida em Araguaína no Tocantins
Aeronave apreendida em Araguaína no Tocantins

A segunda fase, denominada Operação Abscôndito, as investigações identificaram que o grupo criminoso agiu no sentido de destruir e ocultar provas, incluindo a venda suspeita de uma aeronave objeto de decisão judicial, após o possível vazamento da Operação Sermão aos Peixes em novembro do ano passado.

A outra fase da Operação, Voadores, apurou o desvio de cerca de R$ 36 milhões de reais através do desconto de cheques e posterior depósito nas contas de pessoas físicas e jurídicas vinculadas aos envolvidos, incluindo o saque de contas de Hospitais.

Os investigados serão indiciados pelos crimes de embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa, de peculato e de lavagem de capitais.

A Operação que apura o embaraço à investigação foi denominada Abscôndito, que significa “escondido”, em alusão à ocultação e destruição de provas. Já a Operação Voadores se refere à técnica empregada de desviar recursos públicos por meio de cheques.

Detalhes das Operações, incluindo o nome dos envolvidos no esquema criminoso, serão divulgados na coletiva da imprensa às 10 horas, no Auditório da Superintendência Regional, na Cohama em São Luís.

PF indicia Lula, a mulher dele e mais três por corrupção e lavagem de dinheiro

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-primeira-dama, Marisa Letícia
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-primeira-dama, Marisa Letícia

A Polícia Federal indiciou nesta sexta-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no inquérito que investiga o tríplex do Condomínio Solaris, no Guarujá, localizado no litoral de São Paulo. Lula é alvo de três investigações na Operação Lava Jato, em Curitiba – sede do escândalo de cartel e corrupção na Petrobrás. Ele foi enquadrado por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Também foram indiciados a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o ex-presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto, o ex-presidente da OAS, José Adelmario Pinheiro Filho (conhecido como Léo Pinheiro) e o arquiteto Paulo Gordilho. Lula e Okamotto foram indiciados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica; Marisa por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Paulo Gordilho por corrupção ativa e lavagem de dinheiro e Léo Pinheiro por corrupção ativa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

“Foi possível apurar que o casal Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançam R$ 2.430.193,61 referentes as obras de reforma no apartamento 164-A do Edifícios Solaris, bem como no custeio de armazenagem de bem do casal”, afirmou o delegado federal Márcio Adriano Anselmo, que assina o indiciamento.

No documento, o grupo de trabalho da PF para a Operação Lava Jato expõe conversas e trocas de mensagens entre os investigados e fotos do tríplex.

Editado, com informações do G1 PR

Operação Vulto: PF desmonta esquema de fraudes à Previdência no Maranhão

Oito mandados judiciais foram cumpridos em São Luís (MA) (Foto: Danilo Quixaba/Mirante AM)
Oito mandados judiciais foram cumpridos em São Luís (MA) (Foto: Danilo Quixaba/Mirante AM)

A Força-Tarefa Previdenciária – integrada pela Polícia Federal, Previdência e Ministério Público Federal (MPF) – cumpriu na manhã desta terça-feira (19) oito mandados judiciais, sendo seis de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, em São Luís (MA). As investigações foram iniciadas após uma prisão em flagrante em 2012, que levou à identificação de um esquema de falsificação de documentos públicos para obtenção de benefícios da Previdência Social com titulares virtuais.

A Operação Vultos identificou um prejuízo de R$ 1,9 milhão e pelo menos 36 benefícios de amparo social ao idoso com endereço e CPF de titulares constavam na residência de um advogado especialista em causas previdenciárias. De acordo com a Polícia Federal, a filha do advogado é uma das titulares de pensão por morte obtida de forma fraudulenta.

Vinte e oito policiais federais e dois servidores da área de Inteligência da Previdência Social participaram da operação. O nome da operação faz uma alusão a titulares de benefícios, que são pessoas fictícias.

As informações são do G1 MA

PF age em 8 cidades do MA em combate extração e venda ilegal de madeira

Polícia Federal cumprindo mandado na SEMA, no Maranhão
Polícia Federal cumprindo mandado na SEMA, no Maranhão

Desde as primeiras horas da manhã desta quita-feira (14) que a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desencadearam a Operação Hymenaea, com o objetico de desarticular um grupo criminoso ligado à extração e à comercialização de grandes quantidades de madeira ilegal proveniente da Terra Indígena Caru – abrigo de tribos indígenas insoladas Awa-Guajá – e da Reserva Biológica (Rebio) do Gurupi. A PF cumpre 77 medidas judiciais nos Estados do Maranhão e Rio Grande do Norte.

Do total, são 11 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária, 56 mandados de busca e apreensão, bem como à suspensão da certificação de 44 empresas madeireiras, nas cidades maranhenses de São Luís, Imperatriz, Buriticupu, Açailândia, Zé Doca, Alto Alegre do Pindaré, Bom Jardim e Governador Nunes Freire.

Logo cedo, agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Maranhão (Sema) porém, o titular da pasta, Marcelo Coelho, não foi encontrado.

No Rio Grande do Norte, a operação ocorre em Tibau, Mossoró, Parnamirin e Natal, e em Capuí no estado do Ceará. Mais de 300 policiais federais, com apoio dos servidores do Ibama e policiais do Bope de Brasília e Rio de Janeiro participam do trabalho.

Segundo a PF, a organização criminosa atuava extraindo madeira ilegalmente das reservas indígenas, que era esquentada por meio de documentação fraudulenta para o transporte e retirada das áreas protegidas.

Um integrante da quadrilha era o responsável por emitir documentos destinados a microempresas laranjas cadastradas como construtoras em pequenas cidades no interior do Rio Grande do Norte, sendo que o real objetivo da manobra era desviar a madeira para receptadores em todo o Nordeste. Segundo estimativas, o grupo movimentou cerca de R$ 60 milhões.

Os investigados responderão por crimes como participação em organização criminosa, lavagem de capitais, roubo de bens apreendidos, obstar a fiscalização ambiental, desmatamento na Terra Indígena Caru, desmatamento na Reserva Biológica do Gurupi, receptação qualificada, ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida, corrupção ativa, tráfico de influência, dentre outros.

Editado, com informações do G1

PF deflagra Operação ‘Lázaro’ e prende envolvidos em fraudes de precatórios

Veículo apreendido pela PF
Veículo apreendido pela PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (29), a Operação Lázaro nos Estados do Maranhão, Piauí e São Paulo, com o objetivo de desmantelar organização criminosa voltada a saques fraudulentos de precatórios da Justiça Federal em diversas localidades da Federação.

Cerca de 50 policiais cumprem 8 mandados de busca e apreensão, 5 mandados de prisão temporária e 5 mandados de condução coercitiva nos municípios de Diadema, Jundiaí, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e São Paulo/SP, São Luís/MA e Teresina/PI, todos expedidos pela Vara Especializada em Lavagem de Dinheiro da Justiça Federal de Campo Grande/MS.

Esta operação é a segunda fase da Operação Triângulo dos Precatórios, desencadeada no final de 2015, para desmantelar grupo criminoso organizado que realizava saques fraudulentos de precatórios da Justiça Federal em diversos Estados da Federação. Para tanto o grupo selecionava precatórios disponíveis para saques, preferencialmente de pessoas já falecidas, ressuscitando-as mediante a falsificação de documentos.

Estima-se que a organização criminosa tenha, desde que as investigações foram iniciadas, realizado mais de 10 milhões de reais em saques fraudulentos, valor este que era movimentado e ocultado através de contas bancárias em nome de pessoas físicas e jurídicas laranjas. Dinheiro ilícito que a organização utilizou na aquisição de veículos esportivos importados e de alto luxo.

O motivo do nome da operação é em alusão à passagem bíblica do retorno de Lázaro à vida, já que o grupo criminosa utilizava de pessoas falecidas para se beneficiarem desses precatórios.

Apenas os materiais objeto das buscas e apreensões serão encaminhados para a Superintendência da PF em Campo Grande/MS, enquanto os presos e conduzidos para depoimentos serão ouvidos nas respectivas cidades onde forem localizados.

Lava Jato: PF prende ex-ministro Paulo Bernardo e conduz blogueiro do 247

PF cumpriu mandado de busca no apartamento da senadora Gleisi (Foto: Sérgio Tavares/ G1)
PF cumpriu mandado de busca no apartamento
da senadora Gleisi (Foto: Sérgio Tavares/ G1)

O ex-ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma, Paulo Bernardo, foi preso nesta quinta-feira (23) em um desmembramento da 18ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília. Ele é marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência do governo Dilma, também foi alvo. Ele foi levado em condução coercitiva, que é quando a pessoa presta depoimento e depois é liberada.

Outro mandado de condução coercitiva foi para o jornalista Leonardo Attuch, que administra o blog ‘Brasil 247’.

Em Pernambuco, pelo menos duas pessoas foram presas. Até a última atualização desta reportagem, a PF não havia informado quem eram os presos no estado.

A operação foi batizada de “Custo Brasil” e cumpre 65 mandados judiciais em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal.

Do total de mandados nesta quinta, 11 são de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a prestar depoimento. Um dos mandados de busca foi cumprido na casa de Bernardo e Gleisi, no bairro Água Verde, em Curitiba.

A defesa de Paulo Bernardo disse que desconhece as razões da prisão, e que estranha, porque o ex-ministro sempre se colocou à disposição das autoridades.

Policiais federais também estão na sede do PT no Centro de São Paulo. Os presos e o material apreendido serão encaminhados à sede da Polícia Federal, na capital paulista.

A PF informou que o objetivo da operação é apurar o pagamento de propina referente a contratos de prestação de serviços de informática no valor de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários e agentes públicos ligados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

Há indícios de que o MPOG direcionou a contratação de uma empresa de prestação de serviços de tecnologia e informática para a gestão do crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos federais com bancos privados, interessados na concessão de crédito consignado, de acordo com as investigações.

“Segundo apurou-se, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no MPOG por meio de outros contratos – fictícios ou simulados”, diz a PF.

Os crimes investigados na operação são de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.

Com informações do G1 PR e TV Globo Brasília

PF sugere arquivamento de inquérito contra senador Edison Lobão

Edison Lobão
Edison Lobão

A Polícia Federal recomendou no último dia 14 de junho o arquivamento do inquérito 3986 do STF, no qual é investigado o senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA).

Foi o segundo inquérito aberto contra ele em 2015. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa acusava Lobão de ter recebido 1 milhão de reais do doleiro Alberto Youssef.

O primeiro inquérito contra o senador, no qual também era investigada a ex-governadora Roseana Sarney, está com pedido de arquivamento pela PF desde fevereiro, aguardando manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Nos dois casos, a PF não conseguiu reunir provas das acusações de Paulo Roberto.

Fonte: Coluna Radar