Juiz Gladiston Cutrim é empossado na 11ª Vara Cível de São Luís

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O juiz Gladiston Nascimento Cutrim tomou posse como titular da 11ª Vara Cível do Termo Judiciário de São Luís, para a qual foi removido pelo critério de merecimento, durante sessão administrativa do Órgão Especial do TJMA desta quarta-feira (16).

Participaram da solenidade, no Gabinete da Presidência, o primeiro vice-presidente do TJMA, desembargador Ricardo Duailibe; o segundo vice-presidente, desembargador Marcelino Everton; o corregedor-geral da Justiça, desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho; o desembargador aposentado José Bernardo Rodrigues;o presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), juiz Holídice Cantanhede; os juízes auxiliares Nilo Ribeiro e Márcio Brandão; o juiz Rodrigo Nina; a juíza Andréa Perlmutter e o diretor geral do TJMA, Carlos Anderson Ferreira.

“Quero parabenizar o juiz por mais essa conquista, tanto pela sua atuação administrativa mas principalmente pelo seu trabalho jurisdicional, um juiz competente e respeitado como prova a avaliação feita pelo Órgão Especial do TJMA”, avaliou o desembargador Ricardo Duailibe.

“É um juiz que sempre se preocupou em atuar em uma vara cível, onde com sua dedicação e eficiência vai conseguir fazer um grande trabalho”, pontuou o corregedor-geral da Justiça, desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho.

Essa remoção é muito merecida, o colega é um magistrado que honra e dignifica a magistratura, que tem uma capacidade muito grande de gestão e administração e com certeza fará um grande trabalho na vara cível”, observou o juiz Holídice Cantanhede.

O juiz Gladiston Cutrim tomou posse no cargo de juiz substituto em 2003, na comarca de Maracaçumé. Em 2004, assumiu a comarca de Arari, onde atuou durante 10 anos, passando para a comarca de Imperatriz, da qual foi promovido para a capital. Atualmente, está afastado das atividades e exercendo o cargo de juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça (CGJMA). “Hoje estou construindo uma nova caminhada, em uma unidade que eu sempre desejei, me sinto agraciado por todos e agradeço ao Tribunal”, concluiu.

TJMA decide que só compete ao IPREV conceder aposentadoria a servidores estaduais

Pleno do órgão especial do TJMA

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Maranhão julgou procedente a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo Ministério Público estadual contra o artigo 50 da Lei Complementar Estadual nº 73/2004, que trata da competência para concessão de aposentadoria e pensão aos segurados e seguradas no Maranhão. A decisão ocorreu durante sessão jurisdicional do Órgão, nesta quarta-feira (9).

O entendimento da maioria do Órgão Especial é de que não compete ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (Iprev), unidade gestora do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos (RPPS) do Estado, o ato de concessão de aposentadoria ou pensão a integrantes dos poderes Judiciário, Legislativo, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. A decisão reconhece a competência para o ato de concessão do Instituto apenas para integrantes do Executivo estadual.

Os desembargadores, por maioria (13), decidiram pela procedência da Adin, de acordo com voto divergente do desembargador Sebastião Bonfim; cinco votaram acompanhando o relator, pela improcedência da ação (6 votos).

Relatório

O relatório informa que o Ministério Público estadual propôs a Adin, com pedido de medida cautelar, argumentando que o dispositivo impugnado viola a Constituição do Estado, em seus arts. 6º, 28, 52, 72, 76, 78, 94 e 96. Alegou que, como consta na Constituição estadual, foi editada a Lei Orgânica do Ministério Público do Maranhão, que estabelece ser atribuição do procurador-geral de Justiça a edição de atos de aposentadoria, exoneração, demissão e outros que importem em vacância de cargos da carreira ou dos serviços auxiliares, e atos de disponibilidade dos membros da instituição e de seus auxiliares. Por essa razão, afirmou existir inconstitucionalidade formal no artigo 50 da lei complementar citada, por defeito na iniciativa.

Sustentou, ainda, a existência de vício material da norma, por afronta à autonomia administrativa e funcional do Ministério Público, prescrita nas constituições do Estado e Federal, ao transferir para a Unidade Gestora do Regime Próprio de Previdência Social do Poder Executivo estadual a atribuição para a concessão de aposentadoria de seus membros.

O Ministério Público estadual também disse que a apontada violação à Constituição do Estado se estende à autonomia funcional, administrativa e financeira do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MA).

Relatou que, não obstante a Emenda Constitucional no 41/2003 ter vedado a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal (artigo 40, § 20), não houve a supressão de parcela da autonomia administrativa que a Constituição Federal confere ao MP, aos poderes Judiciário, Legislativo e aos Tribunais de Contas.

Conclui que à unidade gestora do regime de previdência próprio de cada ente federativo não é dada a prerrogativa de se imiscuir nos assuntos internos de cada órgão, como é o caso do ato de concessão de aposentadoria.

O Estado do Maranhão, em contestação, arguiu, em preliminar, a incompetência do TJMA e, no mérito, pediu a improcedência da Adin, mesma posição apresentada à época pelo presidente da Assembleia Legislativa. A Procuradoria Geral de Justiça opinou pela procedência do pedido.

Em sessão plenária do dia 16 de dezembro de 2009, o TJMA acordou em suspender o julgamento da ação até decisão sobre a Adin no 3.297/DF, que tramitava no Supremo Tribunal Federal, ante a possibilidade de se tratar de norma de reprodução obrigatória.

Petição do Estado do Maranhão informou o trânsito em julgado da referida Adin e requereu a retomada do julgamento no âmbito local. A medida cautelar para suspender a eficácia do artigo 50 da Lei Complementar Estadual n° 073/2004 foi deferida.

TJMA publica novo edital de convocação de credores de precatórios

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Conforme disposto no Edital Conjunto TJMA/PGE-MA nº 01/2023, foi expedido nesta quarta-feira (26), oEdital da 2ª Rodada de Chamamento, com a convocação de credores para apresentação de requerimento de habilitação para pagamento de precatórios inscritos nos orçamentos de 2018, 2019 e 2020, mediante a realização de acordo direto.

No prazo delimitado no edital, o interessado deverá apresentar, por meio de advogado, requerimento de habilitação ao acordo direto devidamente preenchido e assinado pelo beneficiário e seu patrono, exclusivamente, em meio eletrônico, com o tipo de petição “pedido de homologação de acordo”, na plataforma do Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe).

O modelo do requerimento de habilitação consta no Anexo Único do Edital Conjunto TJMA/PGE-MA nº 01/2023, disponibilizado nos Portais do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (www.tjma.jus.br – link Precatórios) e da Procuradoria Geral do Estado do Maranhão (www.pge.ma.gov.br).

“É importante que os credores fiquem atentos às disposições do edital, uma vez que serão indeferidos liminarmente os pedidos entregues fora do prazo estipulado e os que se referirem a exercícios orçamentários distintos dos previstos nesta convocação”, explicou o juiz gestor da Assessoria de Gestão de Precatórios do TJMA, Anderson Sobral de Azevedo.

De acordo com o Edital TJMA/PGE-MA nº 01/2023, é condição para celebração do acordo a concessão de deságio nos percentuais de:
I. 20% (vinte por cento) para os precatórios com valor de até R$ 250.000,00;
II. 30% (trinta por cento) para os precatórios com valor superior a R$ 250.000,00 e até o limite de R$ 500.000,00;
III. 40% (quarenta por cento) para os precatórios com valor superior a R$ 500.000,00.

Os demais editais, referentes às rodadas de chamamento de credores de precatórios dos próximos anos orçamentários serão publicados posteriormente.

Confira a íntegra do Edital Conjunto TJMA/PGE-MA nº 01/2023, de 13 de Junho de 2023 e do Edital EDT-CPREC – 52023, de 26 de Julho de 2023, referente à 2ª Rodada de Chamamento.

Para mais informações sobre os editais de acordo direto, acesse o link:  https://www.tjma.jus.br/midia/prec/pagina/hotsite/505861

Após várias polêmicas, Lista Tríplice do Quinto Constitucional será formada na quarta-feira

Foto: TJMA

Depois de mais de dois meses e muitas polêmicas, a lista tríplice do quinto constitucional para a escolha do novo desembargador do Maranhão vai ser formada na sessão do Tribunal de Justiça nesta quarta-feira, 26. Pelo menos, esta é a previsão.

O processo deste quinto constitucional foi, sem dúvida, o mais polêmico já feito no Maranhão. De início, se formava um cenário de escolhas justas ouvindo a classe da advocacia e garantindo espaços com cotas racial e de gênero.

Uma inovação que acabou sendo ofuscada por uma irregularidade na lista de advogados aptos a participar da consulta prévia para a escolha de uma lista de 12 candidatos a vaga de desembargador. Eleição foi anulada e uma nova foi realizada.

O conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (seccional maranhense) não demorou a escolher a lista sêxtupla. Esta escolha, porém, veio acompanhada de muitas ações judiciais contra nomes que compõem a lista.

Não bastava os problemas dentro da entidade de classe, o Tribunal de Justiça decidiu mudar as regras do jogo com ele já acontecendo. Em uma resolução, a Corte decidiu que a votação para escolha da lista tríplice seria fechada e ocorreria após sabatina dos candidatos.

A OAB não gostou e recorreu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que mandou suspender os efeitos da resolução.

Agora, a expectativa é de que este processo chegue ao fim. Os desembargadores terão que votar de forma aberta e formar a lista tríplice a ser enviada ao governador Carlos Brandão (PSB), que é quem tem a prerrogativa de escolher o novo membro do Tribunal de Justiça.

De quarta até a escolha de Brandão, novas confusões deverão acontecer até porque como já dito, existem ações contra a formação da lista sêxtupla e contra nomes que estão nesta lista.

Imirante

 

TJMA divulga dicas para identificar e combater injustiças na saúde do Judiciário

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Eu costumo dizer para as pessoas que o ideal é que a gente não peças desculpas quanto a gente está certo”. No vídeo da campanha Saúde no Judiciário desta semana, a psicóloga Ingrid Rodrigues, da Divisão Médica do Tribunal de Justiça do Maranhão, conta que essa frase significa que cada pessoa tem que estar, o tempo inteiro, atenta ao próprio processo: seu discernimento, seu autoconhecimento.

A profissional detalha que é muito comum, em relacionamentos abusivos – de qualquer espécie –, que uma das partes comece até a duvidar do que viveu, das coisas que fez ou de que o(a) outro(a) acusa de ter feito, o que gera instabilidade e insegurança. Quer saber como evitar que isto aconteça e o segredo para ter a resposta certa? Então assista ao vídeo.

TJMA e PGJ firmam parceria para agilizar a comunicação entre sistemas judiciais

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O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) e a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ/MA) assinaram Termo de Cooperação Técnica nº 0056/2023, nesta sexta-feira (21/7), para fins de interoperabilidade entre os sistemas SIMP versão 3 e o Processo Judicial eletrônico (PJe).

O procurador-geral da Justiça, Eduardo Nicolau, ressaltou a importância da parceria firmada entre as instituições em benefício da população. “Assinamos este termo com o objetivo de fazermos a ligação de fibra ótica, para que a internet seja mais rápida, mais segura, mais eficiente e nós possamos resolver tudo com mais celeridade em prol da sociedade”, pontuou.

O juiz coordenador do Processo Judicial eletrônico (PJe) do TJMA, Rodrigo Terças, enfatizou a relevância da iniciativa para a Justiça, o Ministério Público e a sociedade. “O termo de cooperação firmado irá permitir que haja uma interligação entre os sistemas adotados pelo Ministério público e pelo Judiciário, o nosso Processo Judicial eletrônico (PJe). Com essa unificação, ou seja, com essa interoperabilidade entre os dois sistemas, a forma pela qual os processos tendem a tramitar vai ser feita de forma bem mais rápida e efetiva”, frisou.

Também participou da assinatura do Termo de Cooperação Técnica a promotora de Justiça Theresa Maria de La Iglesia.

ATRIBUIÇÕES

De acordo com cláusula sexta do documento, caberá às instituições estabelecer e manter perfis de usuários de forma a permitir os fluxos entre os sistemas que envolvam a atuação judicial; estabelecer e manter acesso ao MNI (Modelo Nacional de Interoperabilidade) entre os sistemas, nos ambientes de produção e homologação; permitir a conectividade física entre os datacenters dos cooperantes; definir os níveis de segurança e liberações de acesso entre as redes; guardar sigilo dos dados e informações postas à disposição.

As partes deverão adotar as práticas de sustentabilidade ambiental na execução do serviço, em atendimento ao Art. 170 da CF/1988, ao Art. 3º da Lei nº 8.666/1993 alterado pela Lei nº 12.349/2010, a Lei nº 12.187/2009 e Art. 6º da Instrução Normativa nº 1/2010 da SLTI/MPOG, bem como do Decreto nº 7746/2012.

TJMA

O Tribunal de Justiça do Maranhão compromete-se a permitir acesso via MNI pelo sistema SIMP; disponibilizar canal de comunicação eficiente para que sejam reportadas eventuais indiponibilidades do MNI, bem como realizadas as tratativas técnicas pertinentes.

PGJMA

O Ministério Público do Maranhão compromete-se a arcar e disponibilizar a infraestrutura de comunicação entre os cooperados, incluindo o encaminhamento de fibra óptica até o Data Center do TJMA, e os equipamentos de interligação (ONU- Unidade de Fibra Óptica e roteador de borda).

Compromete-se, ainda, a definir e manter operações de comunicação entres os sistemas de informação com frequência e volume adequados à capacidade operacional das partes a fim de evitar eventos de lentidão ou indisponibilidade dos serviços.

Judiciário realiza programação alusiva ao Dia das Mulheres Negras

Em celebração ao dia 25 de julho, Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra e Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por meio do Comitê de Diversidade, participa nessa sexta-feira (21) da 11ª Edição do Julho das Pretas/2023, organizada pelo Grupo de Mulheres Negras “Mãe Andresa” (GMNMA), iniciando a programação de reconhecimento às mulheres negras.

O evento terá a participação da desembargadora Ângela Salazar e da servidora Joseane Cantanhede, analista bibliotecária da Esmam, no painel “Mulher negra e reparação”, que acontece a partir das 15h, no auditório do Casarão Graça Aranha, Praça Pedro II, Centro.

No dia 25 (terça-feira), acontecerá uma Roda de Conversa com servidoras, magistradas e funcionárias terceirizadas, no hall do Fórum Sarney Costa, a partir das 9h, promovendo diálogo sobre o significado da data, além de atração cultural com a servidora Giorlinda Ferro, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos.

Na mesma data será lançado vídeo com o tema “Se reconhecer negra para pertencer” em que as participantes destacam suas vivências enquanto mulheres negras. Produzido pela equipe da Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça, o vídeo será divulgado em prédios do Poder Judiciário do Maranhão.

A exposição de publicações com temáticas de Autoras Negras será mais uma forma de sensibilizar o público no Fórum Sarney Costa, com livros da Biblioteca da Esmam e da Estante “Maria Firmina dos Reis”, do Comitê de Diversidade, que estarão disponíveis no local.

As ações pensadas para 2023 foram organizadas pelas servidoras e membras do Comitê de Diversidade do TJMA Bianca Bezerra e Joseane Cantanhede, com o objetivo de fomentar espaços de encontros das mulheres negras servidoras, membras, terceirizadas, colaboradoras, mulheres integrantes de coletivos e demais pessoas que se interessam pela temática e buscam fortalecer as iniciativas antidiscriminatórias.

SENSIBILIZAÇÃO

Desde a instalação do Comitê de Diversidade, pela Resolução 47/2020, o Judiciário maranhense realiza encontros temáticos virtuais, relatos e vivências de mulheres negras que integram a Rede de Justiça.

Pessoas convidadas com diversas atuações no cenário maranhense, além da execução de ações em unidades socioeducativas e prisionais femininas, com um planejamento alinhado aos macrodesafios, garantia dos direitos fundamentais e fortalecimento da relação institucional do Poder Judiciário com a sociedade.

PROGRAMAÇÃO:

25. 07 (terça-feira) – Roda de conversa dia, 9h, hall do Fórum, com servidoras, magistradas e funcionárias terceirizadas;

25. 07 (terça-feira) – Lançamento do vídeo comemorativo ao Dia da Mulher Negra com o tema: “Se reconhecer negra para pertencer”.

TJMA funcionará em horário especial durante a Copa do Mundo Feminina de 2023

TJMA

O Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJMA) atendeu ao requerimento do Sindicato dos Servidores da Justiça do Maranhão (SINDJUS) e determinou a concessão de horário especial durante os jogos da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo Feminina de 2023. A decisão visa garantir tratamento igualitário às competições esportivas e ao esporte feminino, em consonância com os princípios de equidade de gênero previstos na Constituição Federal.

A medida foi tomada considerando que, durante a Copa do Mundo de 2022, a Resolução-TJMA nº 90/2022 havia modificado o horário de funcionamento do Poder Judiciário do estado nos dias de jogos da seleção brasileira masculina de futebol. Portanto, o TJMA entendeu ser justo e adequado estender essa concessão ao futebol feminino nesta edição.

Durante a fase de grupos da Seleção Brasileira Feminina de Futebol na Copa de 2023, o expediente interno do Tribunal de Justiça iniciará às 12 horas, quando as partidas tiverem início às 8 horas, e às 11 horas, quando as partidas tiverem início às 7 horas . Vale ressaltar que o trabalho remoto será mantido para o atendimento de medidas urgentes, garantindo o funcionamento contínuo do Tribunal Estadual durante os jogos.

Além disso, para garantir o devido cumprimento das horas não trabalhadas em razão dos jogos, ficou estabelecido que as mesmas serão compensadas à razão de uma hora por dia no mês subsequente. Essa compensação deverá ser autorizada e fiscalizada pelo gestor da unidade, assegurando a regularidade das atividades judiciárias.

Caso a Seleção Brasileira Feminina de Futebol avance para as etapas subsequentes da competição, haverá uma regulamentação específica para os horários dos jogos, a fim de garantir que os servidores possam continuar acompanhando as partidas.

Com essa medida, o TJMA busca possibilitar que os servidores públicos possam acompanhar as partidas do torneio feminino em seus horários de expediente, caso desejem, promovendo assim a valorização do esporte feminino e o respeito à igualdade de gênero.

Rogério Rondon assume como titular da 1ª Central de Inquéritos de São Luís

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O juiz Rogério Pelegrini Tognon Rondon entrou em exercício nesta terça-feira (18), na 1ª Central de Inquéritos e Custódia do Termo Judiciário de São Luís, da Comarca da Ilha de São Luís. A cerimônia ocorreu, na manhã de hoje, no gabinete do diretor do Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), juiz Raimundo Nonato Neris Ferreira. O magistrado, que era titular da 3ª Vara Cível do Termo Judiciário de São José de Ribamar, foi removido, a pedido, pelo critério de antiguidade.

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) conta com duas centrais de Inquéritos e Custódia (1ª e 2ª), unidades que agora contam com juízes titulares e atuam completamente de forma presencial, sendo uma das exigências do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a audiência de custódia presencial.

Rogério Pelegrini ingressou na magistratura em novembro de 2001, sendo titularizado na Comarca de Poção de Pedras. Atuou também nas comarcas de Esperantinópolis, Urbano Santos, Zé Doca, Açailândia e Codó até ser promovido para a Comarca da Ilha de São Luís, em 2017, como juiz auxiliar nas unidades cíveis.

Em março de 2023 foi titularizado na 3ª Vara Cível no termo judiciário de São José de Ribamar. Como juiz auxiliar da Comarca de São Luís, o magistrado já atuou na 1ª Central de Inquéritos e Custódia, onde respondeu por alguns períodos

TJMA implanta projeto Acolher a partir de agosto

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A Diretoria de Recursos Humanos do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por meio da Coordenadoria de Serviços Médico, Odontológico e Psicossocial e da Divisão Psicossocial, irá implantar o projeto “Acolher“, a partir do dia 2 de agosto.

A iniciativa será caracterizada por uma escuta psicológica imediata voltada para magistrados, magistradas, servidores e servidoras do Judiciário.

A chefa da Divisão Psicossocial, Raíssa Braúna, explica que o projeto consiste em promover um serviço, com profissionais disponíveis para atendimento, em dias e horários determinados, sem necessidade de agendamento, destinado a pessoas que  recorrem espontaneamente ao serviço, em busca de ajuda para problemas de natureza emocional.

“O projeto tem por objetivo oferecer atenção a servidores(as) e magistrados(as) em sofrimento e estabelecer uma relação de confiança e aceitação, com vistas ao bem-estar, à saúde e à qualidade de vida das pessoas atendidas, através do acolhimento psicológico. O(a) profissional pretende ouvir e acolher, auxiliando as pessoas a encontrarem caminhos dentro da sua própria experiência para o alívio do sofrimento apontado”, pontuou.

Raíssa Braúna explica, também, que, ao dispensar o agendamento prévio, a escuta psicológica imediata se destaca como uma modalidade que facilita o acesso a um serviço de atenção psicológica, buscando garantir um espaço de cuidado, dentro dos parâmetros éticos, o que resulta em ganhos terapêuticos para quem busca esse serviço.

Dentre os benefícios do projeto, estão: a redução dos afastamentos por problemas psicológicos e de origem psicossomática; aumento da motivação interpessoal; melhora dos relacionamentos interpessoais e diminuição dos conflitos; redução do absenteísmo;
maior comprometimento do(a) colaborador(a) com o trabalho; promoção do trabalho em equipe de forma mais engajada; aumento da produtividade.

ATENDIMENTO

Os atendimentos do Projeto Acolher ocorrerão pelas manhãs, nas segundas, quartas e sextas, das 8h30 às 12h, sem necessidade de agendamento a partir de demanda espontânea.

A escuta acontecerá de forma on-line ou de forma presencial (na Divisão Psicossocial, no Centro Administrativo, na Rua do Egito), de forma individualizada.

O atendimento será realizado por psicólogos(as) da Divisão Psicossocial do TJMA. Para isso, o programa oferecerá um serviço de pronto atendimento para aqueles(as) que procuram auxílio psicológico pontual, não pressupondo atendimento contínuo equivalente a psicoterapia

Raíssa Braúna explica que, de acordo com as percepções e elementos identificados, haverá o encaminhamento para a orientação psicológica de seguimento, que já é realizada pela Divisão Psicossocial ou por outros centros de atendimento psicológico nas redes pública e privada.

MAIS INFORMAÇÕES

Servidores, servidoras, magistradas e magisrados interessados deverão entrar em contato com a Divisão Psicossocial, pelos telefones: (98) 3261-6238 / 3261-6242.