Consolidada formação de comissões permanentes na Assembleia

Professor Marco Aurélio vai presidir a CCJ
Professor Marco Aurélio vai presidir a CCJ

O Diário da Assembleia Legislativa do dia 12 deste mês trouxe a formação das 12 comissões permanentes da Casa. A publicação veio antes mesmo dos deputados terem finalizado as negociações sobre a presidência de cada comissão.

Pelo que foi publicado no diário, o PMDB é o partido que menos espaço terá. Na verdade, não terá espaço algum. Roberto Costa – cogitado para presidir a Educação – não está cogitado para qualquer presidência. O mesmo ocorre com Andrea Murad, Nina Melo e Max Barros – também cogitado para presidir a Comissão de Orçamento.

A comissão mais importante, a de Constituição e Justiça, já tem membros definidos: professor Marco Aurélio (PCdoB), que presidirá a CCJ, Eduardo Braide (PMN), Paulo Neto (PSDC), Fábio Macedo (PDT), Alexandre Almeida (PTN), Adriano Sarney (PV) e Ricardo Rios (PEN).

A Comissão de Orçamento e Finanças estar composto por Rigo Teles (PV), provável presidente da comissão, Fábio Braga (PTdoB), Edivaldo Holanda (PTC), Sérgio Frota (PSDB), Raimundo Cutrim (PCdoB), Antônio Pereira (DEM) e Vinícius Louro (PR).

A comissão de Saúde será presidida pelo deputado Stênio Rezende (PRTB) e a de Assuntos Econômico, por Adriano Sarney (PV).

diario

Disputa por Comissão de Orçamento da Assembleia deve esquentar clima entre Alexandre Almeida e Eduardo Braide

Alexandre Almeida tenta presidir a Comissão de Orçamento
Alexandre Almeida tenta presidir a Comissão de Orçamento

Os três últimos dias dessa semana do Carnaval não será de descanso para alguns deputados estaduais. O motivo é a composição das comissões permanentes da Assembleia Legislativa. No centro da disputa está a Comissão de Orçamento e Finanças da Casa.

Estava praticamente tudo certo para que o deputado Alexandre Almeida (PTN) presidisse a comissão, no entanto, movimentos de Eduardo Braide (PMN) pode levar Alexandre Almeida se conformar em presidir uma comissão menos importante.

Eduardo Braide tem trabalhado junto com aliados dos partidos do seu bloco para que o indicado para presidir a Comissão de Orçamento seja Max Barros (PMDB). O peemedebista tem a simpatia do grupo do governador Flávio Dino já que no fim da campanha do ano passado já havia declarado voto a Dino.

Max Barros tenta se viabilizar para ser ele o presidente da Comissão de Orçamento
Max Barros tenta se viabilizar para ser ele o presidente da Comissão de Orçamento

 

Alexandre Almeida tenta se viabilizar, mas não tem tanto espaço assim.  Mas pelas conversas nos bastidores, a vaga deverá ficar mesmo com Barros.

Enquanto a disputa se acirra na Comissão de Orçamento, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante de todas, já está nas mãos do deputado professor Marco Aurélio (PCdoB). A de Educação deverá ficar com Roberto Costa (PMDB).

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Tranquilidade: governador Flávio Dino deverá ter oposição reduzida

Por enquanto, oposição tem somente quatro membros
Por enquanto, oposição tem somente quatro membros

O cenário que se monta na Assembleia Legislativa – até o momento – aponta para uma administração de Flávio Dino (PCdoB) sem uma oposição forte e grande. Dos 42 deputados somente quatro admitiram que serão oposição. Os parentes do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, Andrea e Sousa Neto, genro da desembargadora Nelma Sarney, o deputado Edilázio Júnior (PV), e o neto do ex-senador José Sarney, Adriano Sarney.

Os quatro não tem como nem ensaiar uma manifestação favorável a Dino já que eles são os últimos representantes na Assembleia do grupo que era comandado por Roseana Sarney.

É uma oposição menor do que a governadora Roseana Sarney enfrentou nos seus últimos mandatos.

Mesmo com o cenário favorável, o governador Flávio Dino evitar ainda em falar em base governista na Assembleia.

O responsável por articular os apoios, o secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, diz somente que há maioria, mas evita falar em números. O motivo é que ainda não há manifestações públicas de alguns deputados.

O anúncio de base governista deverá ocorrer somente após Carnaval. Enquanto isso, Jerry continua conversando com todos os parlamentares e também com os dirigentes dos partidos que tem representatividade no Legislativo Estadual.

Sousa Neto anuncia saída do PTN

Sousa Neto quis desfazer alianças costuras por Alexandre Almeida
Sousa Neto quis desfazer alianças costuras por Alexandre Almeida

O deputado estadual Sousa Neto anunciou hoje, dia 3, que deverá deixar o seu partido, o PTN. A motivação da saída do parlamentar tem nome e sobrenome: Alexandre Almeida.

A decisão de Sousa Neto pelo afastamento do partido foi em razão da confirmação de Almeida como líder do Bloco Parlamentar Democrático (BPD).

Alexandre Almeida aceitou a indicação de liderar o bloco, sem fazer uma reunião com o colega de partido. O parlamentou teria tomado a decisão sozinho. Além disso, Almeida será líder de um bloco que não fará oposição ao Governo Flávio Dino.

Por isso, Sousa Neto já pensa em deixar o partido e procurar uma outra legenda para se filiar. Ele, inclusive, comunicou para a Direção Nacional do PTN o seu posicionamento e aguarda uma resposta do partido.

“O deputado Alexandre Almeida aceitou ser líder de um bloco que não fará oposição ao atual governo, do qual eu seria um oposicionista ferrenho. Ele tem se reunido com os membros do bloco sem me chamar para conversar. Não posso fazer parte de um partido em que uma pessoa toma decisão sozinha”, disse Sousa Neto.

Do blog de Luís Pablo

Coligações Partidárias: A vantagem do chapão para deputado estadual em 2014

assembleia-01 (1)Candidato fraco corre do chapão, isso é fato. Em outras eleições, todos os candidatos que usavam a matemática para poderem se eleger procuravam logo um partido pequeno que, de preferência, não possuía políticos com mandatos.

Quando chegava a época das coligações o cidadão fazia de tudo para se coligar com outro partido fraquinho, para poder somar força com ele, e correr para fazer um deputado, no máximo dois.

O mais esperto procurava se juntar com partidos que possuíam candidatos com potencial menor que o dele, os chamados “bucha”. No final, era só uma questão de fazer a soma e tirar os nove fora. Mandato garantido.

Acontece que, nestas eleições, apareceram muitos espertos e todos tomaram a mesma atitude, tornando portanto, os partidos pequenos com candidatos fortes. Desta forma, de partido pequeno, ficou o nome, uma ou duas vagas no máximo, e para piorar, sem tempo de televisão para pelo menos falar “MEU NOME É ENÉIAS”.

Do outro lado da disputa ficaram os candidatos do famoso e tão temido “CHAPÃO”. Só que desta vez com várias vantagens. Políticos experientes, alta potencialidade de votos, maior número de vagas na disputa, maior tempo de televisão que inclusive poderão dividir por região do estado, e também, grande chances para os primeiros suplentes assumirem, pois como se trata de políticos experientes, a possibilidade de serem chamados para comporem a equipe de primeiro escalão do governo é muito grande. Fora que daqui a dois anos, muitos desse grupo deverão ser candidatos a prefeitos em suas regiões.

Portanto, quem apostou no grande tem grandes chances de se tornar grande, mas quem apostou no pequeno, pequeno será.

Marcos “play” é desmentido, mais uma vez, na Assembleia Legislativa

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Este jornalista recebeu cópia de carta distribuída aos deputados estaduais do Maranhão, na sede do Legislativo estadual, na ultima sexta-feira(6) e que será distribuída, também, na Câmara Municipal de Brejo, respondendo “acusações” do deputado Marcos Caldas (PRB), mais conhecido como deputado “play”, contra o prefeito do município de Brejo, Omar de Caldas Furtado Filho, localizado à cerca de 320 Km da capital, São Luis.

O que mais chamou atenção foi a velha prática de acusar para encobrir interesses e desvios próprios e considerados, no mínimo, suspeitos.

No documento de duas páginas, que encontra-se em poder deste jornalista, mas que já é de domínio público, o prefeito justifica a “cobrança” do deputado “play” com relação ao aluguel da Clínica Santa Alice, pelo valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), quando poderia fazer uso de uma outra casa de saúde que ele diz equipada com 40 leitos, por menor valor.

Na nota, o prefeito desmente que sejam 40, e sim, 30 leitos. Além disso, o gestor alerta para a falta de equipamentos necessários ao bom atendimento da população, pela fundação “sugerida” pelo deputado play. Na verdade, ainda segundo a nota, o interesse de Marcos Caldas em fazer voltar a funcionar a fundação, é que ele sempre se utilizou dela para fazer politicagem em troca de votos, com a saúde pública.

Em outro trecho da nota, o prefeito aborda a acusação de “play” sobre a contratação de carros de uma locadora que não os possuiria. Novamente, a nota deixa claro que o interesse é apenas politicagem pessoal, pois, como bem “ensina” o prefeito ao parlamentar acusador, uma empresa não necessita, obrigatoriamente, ser a dona dos veículos para alugá-los, e cita como exemplo da Petrobras, que não possui veículos em seu nome e é a maior distribuidora de combustíveis do país. Basta, para isso, terceirizar a contratação de veículos através de licitação pública, o que fez o município de Brejo, como comprovado com cópias do Dário Oficial.

Mas, uma das partes mais interessantes na nota, é a que o prefeito esclarece os motivos pelos quais Marcos Play o acusa, e já o 1º dos três itens elencados por Omar, merece destaque: “Marcos Caldas mandou desmatar a cabeceira do Riacho de Santana, além de causar assoreamento de todo o leito do riacho, quando chove em Brejo, todas as casas naquelas margens ficam alagadas. Este crime já denunciado aos órgãos ambientais, que teriam aplicado punição ao deputado”.

Sobre isso, seria cômico, não fosse trágico, constar na página oficial do deputado estadual, que ele Também foi membro da CPI que investigou denúncias sobre degradação ambiental provocada pela Alcoa (ALUMAR) e Merck do Brasil”.

A nota mostra, também, inúmeras outras denúncias, comprovadas, segundo o prefeito, contra o deputado Marcos Caldas “Play”.

Não perdendo a oportunidade, acho que agora alguém vai “pro brejo”.

Fonte: Política Real