Embora as lideranças tenham feito um esforço para unificar as indicações do PT ao Governo Carlos Brandão, sob a orientação do conselheiro do TCE, Washington Luís, que ainda comanda de fora uma fatia do partido, Francimar Melo, Henrique Souza e Zé Carlos fecharam um acordo excluindo as demais correntes da liderança dos órgãos.
Para a Sedihpop, indicaram Genilson Alves, para o Iema, Criciely Muniz e para a Setres, Henrique. A decisão exclui 40% do partido do governo e a maioria das correntes internas. O objetivo da manobra é controlar o partido, garantir a eleição de Francimar na próxima eleição interna e garantir a eleição de Criciely, Zé Carlos e Henrique.
Para área de direitos humanos, o nome que estava proposto pelos demais era o do professor Chico Gonçalves, conhecido pela sua defesa dos direitos dos mais necessitados.
Agora, esse grupo, excluído pela ação de Washington, vai apresentar ao governador outros nomes, a fim de garantir a representatividade do PT no governo.
O caso é grave pela intervenção de um conselheiro do TCE numa decisão partidária, o que a legislação veta. O conselheiro Washington, depois de perder a presidência do TCE, tenta manter o controle do PT, através de Francimar Melo e da aliança com
Henrique Souza e Zé Carlos, e deste modo, influenciar decisões políticas no Estado.
O caso ganha, assim, contornos gravíssimos. Ilegal!
CESÁR SILVA
2 anos atrás
Só secretária fuleira, nenhuma secretária de peso. Só fuleira…