ATUAL 7 – No próximo dia 2 de outubro, o Maranhão pode voltar a eleger mulheres para a Câmara Federal.
Se levados em conta o apoio popular, o peso polÃtico e a estrutura partidária, caminham para serem eleitas deputadas federais em 2022 a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e a deputada estadual Detinha (PL).
Competitivas, ambas também são vistas pelos respectivos partidos como puxadoras de votos, e tendem ainda a disputar a maior votação entre todos concorrentes às 18 cadeiras do Maranhão na Câmara, inclusive com mais votos do que os homens.
Também é forte pré-candidata a secretaria de Governo, Articulação PolÃtica e Segurança Pública de Caxias, Amanda Gentil, mas ela depende de filiação em um partido com musculatura e sem grandes adversários internos para chegar lá.
A última vez em que o Maranhão elegeu uma mulher para a Câmara foi nas eleições de 2018, quando a hoje senadora Eliziane Gama (Cidadania) consagrou-se a mais votada no pleito, com 133.575 votos.
Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o Maranhão teve oito deputadas federais. Contudo, apenas cinco delas foram realmente eleitas. As demais chegaram a exercer o mandato, mas como suplentes ou após a renúncia do titular.
A primeira mulher a ser eleita para a Câmara dos Deputados pelo Maranhão foi Roseana Sarney, nas eleições de 1990, com 44.785 votos, à época a mais votada do estado. Em 1994, foi eleita Márcia Marinho, e no pleito posterior, de 1998, Nice Lobão.
Em 2002, o Maranhão colocou pela primeira e, até então, única vez duas mulheres da Casa: Nice Lobão, reeleita, e Terezinha Fernandes. Nice Lobão conseguiu se reeleger novamente em 2006 e 2010.
Eliziane Gama foi a última mulher escolhida pelo eleitor maranhense para a Câmara, em 2014, e as suplentes que assumiram o mandato foram Telma Pinheiro, Rosângela Curado e Luana Costa.
Caso, além de Roseana e Detinha, Amanda Gentil também seja eleita no pleito deste ano, a bancada feminina maranhense pode ser a maior da história, com três deputadas federais.