A Junta Governativa Provisória do SINFUSP-SL continua pressionando a Prefeitura de São Luís para a instalação de uma mesa de negociação com a categoria, que está há quatro anos sem ter qualquer reajuste em seus vencimentos. Em 2015, com inflação de 10,67%, houve reajuste de 2%; em 2016, a inflação foi de 6,29%; em 2017, de 2,95%; em 2018 a inflação foi de 3,75%; e em 2019, de 4,31%. Já a estimativa para 2020 é de uma inflação de 4%.
Durante todo o segundo mandato do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) os servidores tiveram apenas 2% de reposição. No primeiro mandato, o prefeito concedia reajuste acima da inflação. Depois que o sindicato teve como presidente o Sr. Francisco do Vale, em 2016, o reajuste foi de 2%, abaixo da inflação. Nos anos seguintes, 0%. Terá sido coincidência?
“Essa é uma situação inaceitável para os servidores municipais, uma vez que a cada ano que passou os salários da categoria foram ficando cada vez mais achatados e o pior é que o prefeito e seus secretários não demonstram sequer a disposição de conversar com a categoria”, diz o sindicato.
A Junta Governativa do Sinfusp-SL está empenhada em garantir aos servidores municipais a instalação da mesa de negociação e já tomou as medidas administrativas e políticas cabíveis para que o processo de negociação seja iniciado, entretanto a prefeitura continua ignorando as necessidades da categoria.
Desde dezembro, logo após sua posse, a Junta convocou a categoria para discutir e aprovar a pauta de negociação com a Prefeitura, inclusive elegendo uma comissão composta por representantes de todos os órgãos da prefeitura para que fosse instalada a mesa de negociação.
“A direção estranha e lamenta que um prefeito que é filiado a um partido que se diz defensor dos trabalhadores não tenha o respeito de sentar com os servidores para ouvir e negociar com a categoria. A direção da Junta Governativa não ficará parada e continuará buscando o diálogo, entretanto buscará todos os meios possíveis para defender os direitos dos servidores, seja administrativamente ou até mesmo convocando os trabalhadores para a greve. A campanha salarial está nas ruas e dependendo da posição da prefeitura outras medidas serão tomadas”, completa o Sinfusp-SL.