O denominado ‘pacote de bondades’ anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT) no último domingo (1º), Dia do Trabalho, mostra o tamanho da hipocrisia que existe no paÃs, principalmente no que diz respeitos aos nobres parlamentares e congressistas.
O mÃsero reajuste de 9% para beneficiários do programa Bolsa FamÃlia e uma correção da tabela do Imposto de Renda para pessoa fÃsica em 5%, além de outros benefÃcios anunciados pelo Governo Federal, foram caracterizados por deputados oposicionistas de “vingança” e “tentativa de sabotagem” o vice Michel Temer, caso ele assuma a Presidência da República, sendo Dilma afastada do cargo.
Parlamentares revoltados disseram não vão aceitar o ‘pacote’ que contempla famÃlias que vivem na pobreza mas esquecem que custam mais R$ 1 bilhão por ano ao contribuinte.
Enquanto o benefÃcio médio do Bolsa FamÃlia (sem o reajuste anunciado) é de R$ 164, o salário dos deputados federais é de R$ 33.763, mais têm auxÃlio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 92 mil para contratar até 25 funcionários, de R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veÃculo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas. Dois salários no primeiro e no último mês da legislatura como ajuda de custo, ressarcimento de gastos com médicos. Esses são os principais benefÃcios de um deputado federal brasileiro, que somam R$ 168,6 mil por mês. Juntos, os 513 custam, em média, R$ 86 milhões ao contribuinte todo mês, ou seja: pouco mais de R$ 1 bilhão ao ano. Um absurdo não é mesmo?
E todo ano os desvarios são os mesmos. Além dos deputados federais, os senadores também tentam à todo custo elevar os próprios salários e não pedem menos que 10% de acréscimo do vencimento que já é considerado elevado, fora as verbas de gabinete que também ganham reajuste.
O excesso dos parlamentares não tem limites e notório quando votam numa rapidez desmedida, matérias que tentam diminuir algumas de suas mordomias. E assim vão enriquecendo à s nossas custas…