A proibição dos badalados jogos de azar no Brasil tem sido motivo de diversas indagações, afinal que mal pode trazer à sociedade uma prática tão comum em todas as regiões do país?
Ontem (10) duas casas de bingo localizadas nos bairros Renascença e Centro, em São Luís, foram fechadas durante uma operação da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC). No mês passado outras três também foram estouradas na mesma região Central.
A ação foi executada exatamente 24 horas depois que a Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN) aprovou o Projeto de Lei do Senado (PLS) 186/2014, que regulamenta a exploração dos jogos de azar. A referida matéria faz parte da Agenda Brasil — pauta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que objetiva incentivar a retomada do crescimento econômico do país. A proposta permite o funcionamento de cassinos e bingos, além de legalizar jogos eletrônicos e até mesmo o jogo do bicho.
Vendo sob esse aspecto, a prática só traria bons resultados à economia do país. Basta tomar como exemplo outros países do mundo, como Estados Unidos, Uruguai, entre outros, onde os jogos são liberados e os locais – muitos bem famosos – geram uma boa renda.
Mas quem é contrário à ideia defende que o jogo “concentra renda”, ao tirar dinheiro de muitos para dar apenas a um ganhador, sem contar que pode incentivar práticas ilícitas envolvendo drogas e prostituição. Foi exatamente por esse motivo que foi os jogos foram proibidos no Brasil ainda na década de 40 quando Carmela Leite Dutra, mulher do presidente Eurico Gaspar Dutra, com toda sua influência, fez um pedido ao marido e acabou sendo atendida. Em abril de 1946, o decreto-lei 9215 fechou os cassinos de todo o país.
O mais incrível de tudo isso é que os jogos foram proibidos aqui no Brasil à pedido de uma mulher. E hoje, décadas e décadas depois, são as mulheres que mais lotam as casas de bingos, cassinos e similares. É só observar na foto acima…
SIMPLES ASSIM