PF apreende 14 Kg de cloridato de cocaína em Grajaú vindos de Goiânia

Droga e veículo apreendidos pela PF

A Polícia Federal no Maranhão, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, prendeu na madrugada desta terça-feira hoje (13), no município de Grajaú, um operador de caminhão, que não teve o nome revelado, residente em São Luís, tendo sido a referida pessoa flagrada na posse de aproximadamente 14 Kg de cloridrato de cocaína, que se encontrava escondido em um compartimento secreto no veículo FIAT/UNO, cor vermelha, que era conduzido pelo preso. O nacional responderá por tráfico interestadual de drogas.

Segundo informações prestadas pelo preso, o veículo contendo o entorpecente lhe foi entregue por terceiros no município de Goiânia, em Goiás, e seria recebido pelo destinatário da droga no aeroporto internacional de São Luís.

‘Duo Fratres’: PF deflagra operação contra crimes previdenciários

Foto Divulgação: PF
Foto Divulgação: PF

A Força-Tarefa Previdenciária, integrada pela Secretaria de Previdência, Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF), com a finalidade de reprimir crimes previdenciários, deflagrou na manhã desta terça-feira (13/6), na cidade de Teresina n Piauí, a Operação ‘Duo Fratres’.

As investigações, iniciadas no ano de 2015, levaram à identificação de um esquema criminoso no qual através da falsificação de documentos públicos eram realizados saques post mortem de benefícios previdenciários e assistenciais.

O esquema criminoso é liderado por dois irmãos que já foram presos em flagrante em três ocasiões distintas em anos anteriores na cidade de Bacabal (MA) por crimes relacionados à clonagem de cartões e fraudes previdenciárias. Por esses fatos respondem em liberdade a ações penais na Justiça Estadual de Bacabal.

Em 12/2/2016, equipe da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários da PF no Maranhão cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados em Trizidela do Vale (MA), ocasião em que foram localizados diversos documentos relacionados a fraudes previdenciárias.

Analisando os documentos apreendidos, que abrangem desde cartões magnéticos e documentos de identificação (RG, CPF e CTPS) a anotações manuscritas, extratos de pagamentos e consultas de Sistemas do INSS, foram identificados mais de 300 benefícios previdenciários e 40 documentos de identidade falsos.

Após o cumprimento do mandado em 2016, os dois irmãos líderes do esquema criminoso se mudaram para Teresina/PI utilizando-se de nomes falsos, além de ostentarem um patrimônio incompatível com suas rendas declaradas. Só de veículos constatou-se um patrimônio de quase R$ 500 mil.

A PF no Maranhão, com o apoio da Superintendência de PF no Piauí, cumpriu hoje cinco Mandados Judiciais, sendo dois de prisão preventiva e três de busca e apreensão na cidade de Teresina.

Foi determinado, ainda, o arresto de valores e de bens, incluindo veículos e propriedades dos investigados, além da suspensão de mais de 100 benefícios e a convocação de 200 titulares para a realização de auditoria.

São investigados os crimes de estelionato previdenciário, uso de documento falso, falsidade material e ideológica, lavagem de capitais e associação criminosa, cujas penas máximas somadas podem chegar a mais de 30 anos de prisão.

O prejuízo inicialmente identificado é de R$ 1,15 milhão, considerando a data do cumprimento do mandado de busca em fevereiro de 2016. Já o prejuízo evitado é de R$ 5,7 milhões, tomando como base a expectativa de vida dos titulares dos benefícios objeto de suspensão judicial.

O nome ‘Duo Fratres’ vem do latim e significa dois irmãos, em alusão ao laço de parentesco dos principais investigados.

Procuradores denunciam manobras de Temer para prejudicar a Lava Jato

Presidente Michel Temer

Os membros da força-tarefa da Operação Lava Jato, em sua maioria procuradores do Ministério Público Federal (MPF), têm constantemente usado seus espaços em jornais e redes sociais para denunciar as manobras do governo Michel Temer (PMDB) contra as investigações em andamento.

Os procuradores Julio Carlos Motta Noronha, Roberson Henrique Pozzobon e Carlos Fernando dos Santos Lima recentemente expuseram suas opiniões sobre o presidente da República em artigos publicados em jornais. No mesmo caminho, o coordenador da Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol, usa de forma constante as redes sociais para divulgar suas opiniões.

Neste domingo (11), Carlos Fernando dos Santos Lima discorreu sobre a Medida Provisória 784/2017 que altera as regras que regulavam a atuação do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para acordos de leniência, espécie de delação premiada que beneficia pessoas jurídicas e físicas que cometeram crimes contra o sistema financeiro, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última quinta-feira (8).

No jornal “O Globo”, Lima apresenta a estranheza de que Temer tenha interesse em alterar uma legislação de mais de 50 anos. Isso por que as investigações da Operação Lava Jato estão cada vez mais próximas do mundo econômico. O procurador cita também o governo Dilma, por conta da MP 703/2015, que também buscou alterar as regras para negociação, conclusão benefícios concedidos por acordos de leniência às vésperas da delação da Odebrecht.

“[…] Diante desse comportamento anterior do governo e das notícias na imprensa de que instituições financeiras apareceriam em novos acordos de colaboração, é lícito duvidar da real motivação do governo Temer com a edição dessa medida provisória. Ainda mais quando são estabelecidas regras bastante semelhantes àquelas defendidas pelo governo Dilma […], ou seja, normas que possibilitam às empresas, neste caso bancos e instituições afins, confessarem fatos ilícitos […] sem que sejam obrigadas a revelar os corresponsáveis pelas irregularidades”, declarou o procurador.

Estancar a sangria

Na última semana, em publicação no Gazeta do Povo, os procuradores Julio Carlos Motta Noronha e Roberson Henrique Pozzobon, membros da força-tarefa da Lava Jato, voltaram a usar o termo que ficou conhecido após a publicação das conversas entre o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. No artigo, os procuradores relacionam uma série de medidas tomadas pelo governo para “estancar a sangria”.

Os procuradores afirmam que após três anos desde a deflagração da Lava Jato, a população ainda anseia “se livrar das amarras de governantes corruptos”, mas que a mudança teria que partir de políticos e que muitos de seus agentes estariam comprometidos.

Entre as ações do governo para prejudicar as investigações, os procuradores relembram a troca do comando da Polícia Federal, a mala de dinheiro com propina carregada por Rodrigo Rocha Loures e as manobras para garantir o foro privilegiado do suplente do PMDB do Paraná que não deram certo.

Troca de ministros para estancar a sangria? Troca do comando da Polícia Federal para conter a Lava Jato? Medida provisória para garantir aos amigos o foro privilegiado? Cortina de fumaça para abafar o fato de que o homem que carregava a mala de dinheiro sujo era, há pouquíssimo tempo, assessor pessoal e direto da Presidência? Tentativas de banalizar o conteúdo de conversas e encontros nas sombras, que orbitaram sobre ajustes de propinas e embaraços à investigação de organizações criminosas? Não suportamos mais nisso. Não queremos mais do mesmo”, destacam os procuradores.

Fonte: Paraná Portal

Acuado, Temer não responde às perguntas da PF e pede tempo…

Presidente Michel Temer

A poucos minutos de terminar o prazo para o presidente da República, Michel Temer (PMDB), responder às 82 perguntas feitas pela Polícia Federal, a defesa do presidente pediu, em petição enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), mais prazo para as respostas.

Segundo a petição assinada pelos advogados Antônio Mariz de Oliveira e Jorge Urbani Salomão, “o sr. Presidente da República considera que estará habilitado para a análise e para a deliberação sobre as questões ofertadas até o final da presente semana (dias 9 ou 10).”

Os questionamentos foram entregues nesta segunda (5) pela PF às 16h30 aos advogados de Temer, que tinham um prazo de 24 horas para devolvê-los, de acordo com a corporação. O prazo vencia às 16h30 desta terça.

No documento, endereçado ao ministro do STF Edson Fachin, relator do processo, os advogados dizem que “o exame das perguntas é tarefa mais complexa do que a de elaborá-las”, e que a análise das 82 perguntas “imporá um grande esforço de S. Excelência, que não poderá descuidar das obrigações inerentes ao cargo, dentre as quais a de cumprir a sua carregada agenda, marcada por compromissos que lhe ocupam mais de quinze horas por dia.”

As perguntas fazem parte do depoimento que o presidente irá prestar por escrito no inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) a que responde por suspeita de envolvimento nos crimes de corrupção e obstrução à justiça.

A defesa cita também que as perguntas da PF foram elaboradas antes da conclusão da perícia da gravação da conversa de Temer com o empresário Joesley Batista, dono da JBS, que assinou acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República).

Segundo os advogados, Temer desejaria responder depois da perícia, já que as perguntas estão “diretamente vinculadas ao pedido de abertura do presente inquérito, constituindo a sua principal razão, sendo pois de fundamental importância para a sua defesa.”

Mariz e Urbani também dizem que, enquanto Temer teve apenas 24 horas para enviar suas respostas, “a Autoridade Policial demorou seis dias para a elaboração dos quesitos, pois recebeu os autos em 30 de maio de 2017 e os devolveu em 05 de junho”.

Fonte: UOL

Temer tem 24h para responder 82 perguntas a PF

Presidente Michel Temer

A defesa do presidente Michel Temer levou um susto ao receber 84 perguntas da Polícia Federal sobre o áudio de uma conversa de Temer com o empresário Joesley Batista, dono da JBS.

Temer tem 24 horas para prestar os esclarecimentos, mas o ministro Luiz Edson Fachin já disse que o presidente não é obrigado a responder aos questionamentos.

As perguntas fazem parte do inquérito aberto para investigar o presidente em razão do que os delatores da JBS informaram ao Ministério Público Federal.

O presidente passou a ser investigado pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa.

Desde que se tornaram conhecidas as delações da JBS, Temer tem feito pronunciamentos à imprensa, concedido entrevistas e divulgado notas para rebater todas as acusações. Ele tem dito, por exemplo, que não atuou para beneficiar a empresa junto ao governo.

No Congresso Nacional, parlamentares da oposição e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentaram pedidos de impeachment do presidente nas últimas semanas, mas Temer já afirmou que não vai renunciar ao mandato.

Soube-se, somente agora, que, na noite de 17 de maio, quando estourou a crise política, o presidente pensou seriamente em deixar o governo.

Confira aqui as perguntas

Do Blog do Camarotti

VÍDEO: Carlos Lula garante que nenhum servidor da SES é alvo da PF

Em entrevista nesta segunda-feira (5), o secretário de saúde Carlos Lula comentou os resultados da Operação Rêmora, que apurou desvios de recursos públicos federais destinados ao sistema de saúde do Estado do Maranhão. Segundo ele, nenhum funcionário da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão consta entre os acusados da operação, que envolveu exclusivamente desvio de recursos por parte do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC).

Ele afirmou que o contrato do IDAC com a Secretaria de Saúde do Estado remonta ao governo anterior, e que desde 2013 o instituto já era contratado da secretaria. “Mas podemos afirmar para a população que o contrato será rescindido no dia de hoje”, disse, confirmando que todas as seis unidades que eram administradas pelo IDAC a partir do presente momento passam a ser geridas pela própria Secretaria, por meio da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).

Ele complementou ainda sua fala agradecendo a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) na operação. “Infelizmente, isso não foi identificado antes. E nós agradecemos a Polícia Federal e o MPF pelas investigações, que já vêm acontecendo a anos”, disse, explicando que ações como essa colaboram para a garantia da transparência na Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão. Segundo Carlos Lula, não tinham reclamações das unidades geridas pelo IDAC, como atraso dos salários ou falta de medicamentos, “mas diante desses fatos é impossível permanecer com o contrato em vigor”.

” Não recebemos notificações [sobre a operação]. Vamos pedir hoje à Justiça Federal uma cópia do processo. Tivemos acesso somente à decisão judicial que ordenou a prisão dessas pessoas. Também já pedimos à secretaria de transparência e controle uma auditoria em todos os contratos que o IDAC tinha com a secretaria”, disse o secretário na entrevista. Ele afirmou que a Secretaria estará à disposição da polícia e do MPF.

Os atendimentos nas unidades continuaram normalmente no fim de semana e devem permanecer funcionando nos próximos dias.

Fonte: MA 10

PF deflagra Operação Rêmora contra desvios de recursos federais da Saúde

Um funcionário do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania – IDAC, foi preso em flagrante com cerca de R$ 71 mil
Um funcionário do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania – IDAC, foi preso em flagrante com cerca de R$ 71 mil

A Polícia Federal (PF) deflagrou na tarde de hoje (2), a 4ª fase da Operação Sermão aos Peixes – Operação Rêmora, para apurar os indícios de desvios de recursos públicos federais destinados ao sistema de saúde do Estado do Maranhão, os quais eram geridos pelo Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania – IDAC, organização social sem fins lucrativos.

A ação conjunta contou com a participação do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal do Brasil (RFB).

Estão sendo cumpridos 19 mandados judiciais, que foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Maranhão, sendo: 4 mandados de prisão preventiva, 1 mandado de prisão temporária, 9 mandados de busca e apreensão.

A PF efetuou 4 prisões em flagrantes. Os presos são coincidentes, alguns deles foram presos duas vezes, em razão do mandado expedido e da prisão em flagrante. Um desses presos em flagrante é um funcionário da Organização Social preso com cerca R$ 71 mil na sede do IDAC.

Na operação foi determinado ainda o bloqueio judicial e sequestro de bens num total que supera a cifra de R$ 12 milhões.

Entenda o caso:

Durante as investigações conduzidas na denominada Operação Sermão aos Peixes, foram coletados diversos indícios de que recursos públicos destinados ao sistema de saúde estadual, os quais eram geridos pelo IDAC, estariam sendo desviados por meio de vultuosos saques em espécie, que estariam sendo realizados por um funcionário da organização social diretamente das contas do Instituto.

Após firmar contratos de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão, o IDAC passou a receber centenas de milhões de reais dos cofres públicos, os quais deveriam ser empregados, com exclusividade, na administração de diversas unidades hospitalares estaduais, tais como: Hospital Regional de Carutapera, Hospital Geral de Barreirinhas, Hospital Aquiles Lisboa, Hospital de Paulino Neves, AME Barra do Corda, AME Imperatriz e, recentemente, passou a administrar também a Unidade de Pronto Atendimento do município de Chapadinha/MA.

A CGU investiga ainda os indícios de que alguns contratos firmados pelo IDAC com a Secretaria Estadual de Saúde foram aditados com a finalidade de permitir o saque dos valores acrescidos ao contrato de gestão.

Parte da trama delitiva foi percebida pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), órgão especializado na prevenção à lavagem de dinheiro, que detectou que um funcionário do IDAC estaria realizando constantemente saques de grandes quantias em espécie.

O funcionário chegou a realizar dezenas de saques no valor de R$ 200 mil e saía da agência levando os valores em dinheiro vivo.

A partir da deflagração da Operação Sermão aos Peixes, em novembro de 2015, os investigados passaram a fragmentar os saques na tentativa de enganar o COAF, conduta que, no entanto, foi percebida pela PF.

Com o avanço da pesquisa investigativa, verificou-se que os investigados continuavam em plena atividade delituosa e que os saques de grande quantia de dinheiro em espécie tinham a finalidade de dificultar o rastreamento dos recursos públicos supostamente desviados. A investigação ingressava então em sua fase mais difícil: o rastreamento de valores em espécie.

A partir de então, após representação da Polícia Federal e parecer favorável do Ministério Público Federal, foi autorizado pela Justiça Federal a aplicação de técnicas especiais de investigação, notadamente da denominada AÇÃO CONTROLADA, que permitiu o acompanhamento, em tempo real, das transações financeiras realizadas pelos investigados.

O monitoramento e ação controlada realizada pela Polícia Federal durou cerca de 70 dias, oportunidade em que foi possível reunir indícios de que parte dos valores sacados pelo funcionário eram entregues ao Presidente do IDAC e seus diretores.

Além disso, foram identificados fortes indícios de distribuição de valores a agentes políticos, que serviam como padrinhos da Organização Social e auxiliavam o IDAC na obtenção de contratos públicos.

Ressalte-se que a ação controlada é uma técnica investigativa que permite que a Polícia retarde sua atuação sobre a prática delitiva a fim de melhor compreender a forma como o crime é praticado.

Na presente investigação, a ação controlada autorizada judicialmente permitiu que a PF aguardasse o melhor momento para intervir na prática delituosa e, nesta tarde, após acompanhar mais um dos saques realizados pelo funcionário investigado, policiais federais flagraram a entrega dos valores aos gestores do IDAC, oportunidade em que a operação foi deflagrada, a fim de permitir a apreensão dos recursos e o cumprimento dos mandados judiciais, com a consequente prisão dos investigados.

O montante dos recursos públicos federais desviados por meio dos saques realizados em espécie ainda está sendo contabilizado, mas até o presente momento a cifra já supera a quantia de R$ 18 MILHÕES.

Tratam-se de recursos públicos que deveriam ser empregados em prol da parcela mais carente da população maranhense, que depende exclusivamente do sistema de saúde público.

Os crimes investigados correspondem aos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, previstos, respectivamente, nos artigos 312, c/c art. 327, §1º do Código Penal, art. 1º da Lei nº 9.613/98, além do artigo 2º, §4º, inciso II, c/c o artigo 1º, §1º, da Lei 12.850/2013, dentre outros.

Após os procedimentos legais, os investigados serão encaminhados ao sistema penitenciário estadual, onde permanecerão à disposição da justiça federal.

RÊMORA (o nome da operação)

O nome da Operação é uma referência a um trecho do Sermão do Padre Antônio Vieira (1654), que ficou conhecido como o “Sermão aos Peixes”, no qual o Padre toma vários peixes como símbolos dos vícios e corrupção da sociedade. O peixe RÊMORA seria pequeno, mas possuiria uma grande força para influenciar os acontecimentos.

Na natureza, o peixe Rêmora é uma espécie que costuma se agarrar a tubarões e vive das sobras dos alimentos deixados pelo peixe maior.

No contexto da investigação, o nome Rêmora é uma referência a um funcionário da Organização Social, que, representa o menor dos investigados, mas sozinho realizou saques que permitiram o desvio de mais de R$ 18 milhões em recursos públicos destinados ao sistema de saúde estadual.

A maior parte dos recursos sacados não ficava com o funcionário, pois os valores teriam sido entregues ao Presidente do Instituto, ou seja, o funcionário investigado seria apenas uma Rêmora, que se apegava ao Tubarão, que se beneficiou dos recursos públicos desviados.

PF desarticula grupo que cometia fraudes bancárias pela internet em Imperatriz

Delegacia de Policia Federal em Imperatriz

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (31) a Operação Cracker para desarticular grupo criminoso especializado em fraudes através da internet que atua nos Estados do Tocantins e do Maranhão.

Participam da operação cerca de 35 policiais federais. Ao todo, estão sendo cumpridos 21 mandados judiciais nas cidades de Araguaína, Augustinópolis, Praia Norte no Tocantins e Imperatriz no Maranhão, sendo 12 mandados de busca e apreensão, 6 mandados de condução coercitiva e 3 prisões preventivas.

A PF descobriu que os criminosos clonavam páginas de lojas virtuais para obter, mediante fraude, dados bancários das vítimas e realizar transações comerciais.

Os fatos em apuração configuram, em tese, os crimes de furto mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas ultrapassam 8 anos.

A nome da operação cracker é um termo usado para designar o indivíduo que pratica a quebra (ou cracking) de um sistema de segurança de forma ilegal ou sem ética.

Acaso? Delegado que apurava morte de Teori é morto com outro colega em SC

Teori Zavascki morreu em janeiro deste ano vítima de acidente aéreo

Dois delegados da Polícia Federal do Rio morreram em Florianópolis, Santa Catarina, na madrugada desta quarta-feira. Elias Escobar, de 60 anos, e Adriano Antônio Soares, de 46, estavam na cidade para um curso da instituição. De acordo com a PF, um desentendimento entre os policiais e o empresário Nilton César Souza Júnior, de 36 anos, deu início a uma troca de tiros, e os dois morreram baleados. Júnior está internado na UTI de um hospital da região.

Corpo do delgado sendo removido

Adriano Antonio Soares era delegado-chefe da Polícia Federal em Angra dos Reis desde 2009. Em janeiro, ele abriu o inquérito sobre o acidente aéreo que causou a morte do ministro Teori Zavascki, então relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, Soares decretou o sigilo da apuração.

Já Elias Escobar era chefe da Polícia Federal em Niterói até março deste ano. Antes, havia trabalhado em Volta Redonda, no interior do estado, por dois anos. Ele comandou a investigação que resultou na prisão de oito policiais civis por envolvimento em tráfico de drogas e extorsão no sul do estado, em Minas Gerais e São Paulo, em 2014.

— Estamos ouvindo testemunhas para entender as circunstâncias. Houve um desentendimento entre os três, um empresário da cidade foi hospitalizado. Eles não se conheciam. Foi uma briga banal, em tese, dos dois policiais contra o empresário. Estavam em uma casa de encontro, e a discussão descambou para confronto — explicou o delegado Ênio de Oliveira Matos, titular da Delegacia de Homicídios de Florianópolis.

De acordo com o delegado, não há outros envolvidos no confronto. Segundo a Polícia Federal, os policiais estavam dentro de uma casa noturna no bairro Estreito quando houve um desentendimento, e os tiros foram disparados.

Leia, na íntegra, a nota enviada pela PF.

“A Polícia Federal lamenta a morte de dois delegados, ocorrida na madrugada de hoje (31) em Florianópolis/SC. Os dois atuavam em Angra dos Reis e Niterói, respectivamente, e estavam na cidade participando de uma capacitação interna. O falecimento dos policiais decorreu de uma troca de tiros em um estabelecimento na capital catarinense.

Neste momento de imensa tristeza, a Polícia Federal expressa suas condolências e solidariedade aos familiares e amigos enlutados.

Sobre informações que relacionam um dos policiais mortos à investigação do acidente aéreo que vitimou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, a PF esclarece que o inquérito que apura o caso encontra-se em Brasília/DF, presidido por outro delegado, e apenas foi registrado em Angra dos Reis, local do fato”.

Do EXTRA

O deputado da mala mais procurada do país devolve saldo dos R$ 500 mil

Comprovante do depósito bancário feito por Loures

Sem apresentar nenhuma justificativa, o deputado federal, afastado recentemente, Rodrigo da Rocha Loures (PMDB-MG), comunicou hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF) que fez um depósito judicial no valor de R$ 35 mil referente ao restante dos R$ 500 mil que estavam na mala com a qual ele foi flagrado pela Policia Federal na saída de um restaurante em São Paulo.

A tão famosa mala, procurada pela PF, foi entregue por Ricardo Saud, diretor da J&F, que afirmou ter dado em mãos ao deputado com a quantia de meio milhão, que seria usada para comprar o silêncio do deputado Eduardo Cunha. Ocorre que Loures comunicou oficialmente ao STF que devolveu à Polícia Federal a mala com R$ 465 mil (em 9.300 notas de R$ 50) e o restante ainda não havia aparecido.

Mas finalmente o deputado decidiu, através de seus advogados, enviar uma petição ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal dizendo o seguinte: “Rodrigo Santos da Rocha Loures, por seus advogados, nos autos da ação cautelar nº 4328, vem perante Vossa Excelência informar que realizou na data de ontem o depósito judicial de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), quantia esta relacionada à investigação conduzida nos autos do inquérito nº 4483, conforme guia de depósito judicial ora apresentada (doc. 1). O referido montante encontra-se depositado na conta nº 86400176-5, agência nº 3133, da Caixa Econômica Federal”.

Reveja abaixo as imagens feitas pela PF de Rocha Loures correndo com a mala cheia de dinheiro.