Neymar será intimado a depor em investigação sobre grupo de agiotas

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou, nesta sexta-feira (27), que vai intimar o jogador Neymar a prestar depoimento, como testemunha, no âmbito de uma operação que investiga um grupo suspeito de agiotagem, receptação de joias e pedras preciosas e lavagem de dinheiro.

De acordo com a corporação, o jogador comprou duas joias de um alvo da operação. Ele não é considerado investigado na ação. O g1 não tinha conseguido contato com a defesa do jogador e dos envolvidos até a última atualização desta reportagem.

Três pessoas foram presas e outro suspeito, identificado como Eduardo, que aparece em fotos com Neymar, está foragido (veja detalhes abaixo). Agentes cumpriram mandados de busca em uma joalheria de Taguatinga, em um cassino de poker em Águas Claras e em uma marina da Asa Norte. Segundo as investigações, o grupo movimentou R$ 16 milhões, entre 2019 e 2021.

A Polícia Civil afirma ainda que o grupo fazia empréstimos a juros superiores aos permitidos legalmente e cobrava os valores mediante ameaças. Nas cobranças, o grupo também exigia transferência e entrega de veículos como garantia, de acordo com a corporação.

Nas redes sociais, Eduardo postava sobre a entrega das joias ao jogador. “Mais uma joia feita com muito carinho para o gênio da bola. Obrigado pela atenção e confiança no trabalho”, disse o investigado em uma das ocasiões, em 2018.

Neymar seguia Eduardo na rede social, até a última atualização desta reportagem. Nas postagens, o investigado também era visto com outros jogadores, como o brasileiro Daniel Alves e o francês Kylian Mbappé, companheiro de Neymar no PSG.

Investigação

Os alvos da operação são donos de um cassino de pôquer em Águas Claras, onde também ocorriam os esquemas de agiotagem, principalmente entre os jogadores que se endividavam durante as partidas.

Segundo a polícia, a lavagem de dinheiro da agiotagem e da receptação das joias e pedras preciosas roubadas acontecia por meio de contas bancárias de seis empresas de fachada, em Brasília e em Goiânia. Um “laranja” também foi preso.

A Justiça determinou ainda a apreensão de dois veículos de luxo e uma lancha avaliada em R$ 2 milhões, além de R$ 16 milhões de cinco contas dos investigados.

Segundo a Polícia Civil, um dos presos já se envolveu em crimes como extorsão, receptação, furto e homicídio. Outro alvo, que está cumprindo prisão domiciliar, é considerado foragido pela corporação.

G1

Valorização: gestão de Carrinho Cidreira garante reajuste para professores e incentivo aos ACS de Viana

 

Intensificando ações de valorização dos servidores públicos, o prefeito Carrinho Cidreira anunciou reajuste de 15% para os professores da rede municipal e concessão do incentivo aos Agentes Comunitário de Saúde.

O prefeito de Viana também informou que os salários dos servidores serão pagos nesta sexta-feira (27).

 

PGR denuncia Carla Zambelli por sacar arma e perseguir homem em via pública

A Procuradoria-Geral da República denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a deputada Carla Zambelli (PL-SP) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

Em outubro do ano passado, na véspera do segundo turno, Zambelli discutiu com um apoiador do presidente Lula, em uma rua de um bairro nobre de São Paulo, e perseguiu o homem com arma em punho.

Por conta do episódio, endereços da deputada foram alvos de busca e apreensão, e armas foram apreendidas pela Polícia Federal em janeiro deste ano, em uma ação autorizada pelo ministro Gilmar Mendes.

A denúncia representa uma acusação formal do Ministério Público contra a deputada na Justiça. Se a denúncia for recebida pelo Supremo, Zambelli vai se tornar ré e terá de responder a uma ação penal.

Durante o procedimento, a deputada poderá apresentar defesa, e o processo vai passar por colheita de provas, antes do julgamento final.

Segundo a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, a conduta de Zambelli ao sacar a arma e perseguir o homem modificou a situação de perigo abstrato para situação de perigo concreto.

A denúncia afirma ainda que a parlamentar não tinha autorização para usar a arma ostensivamente em público.

“Conquanto ostente o porte de arma de fogo de uso permitido para defesa pessoal, Carla Zambelli Salgado de Oliveira não detém autorização para o manejo ostensivo do armamento em via pública e em local aberto ao público contra pessoa do povo que não ensejava qualquer mal, ameaça ou perigo concreto à vida ou à integridade física sua ou de terceiro”, diz a PGR.

“A permissão do porte de arma de fogo conferida à denunciada se destina única e exclusivamente à sua defesa pessoal; jamais para constranger a liberdade de interlocutor e a fazer com ele se desculpe dos seus posicionamentos políticos, preferências eleitorais e supostos atos injuriosos manifestados, ainda que a pretexto de resguardar, em tese, sua honra maculada”, prossegue.

Veja o momento em que a deputada saca a arma contra apoiador de Lula:

Pr. Silas Malafaia leva bronca por mentir “descaradamente” e terá que indenizar o PT

O pastor Silas Malafaia levou uma bronca de um desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) após mentir ao afirmar que o vídeo com discurso dele não foi gravado nem divulgado por ele.

O PT processou Silas Malafaia por causa de um vídeo em que o pastor afirma que o partido, junto a outras siglas de esquerda, entraram no Supremo Tribunal Federal (STF) “para uma mulher que sofre estupro não denunciar o estuprador”. A informação é uma fake news, segundo a própria 8ª Turma Cível do TJDFT ressaltou no acórdão, publicado na terça-feira (24/1).

No vídeo, Silas Malafaia se posiciona em frente à câmera, se dirige a cidadãos de Vitória da Conquista (BA) e pede para eles não votarem no PT.

Porém, em recurso apresentado contra a sentença de 1ª instância que o condenou a indenizar o partido em R$ 5 mil, o pastor afirmou que ele e a equipe “não gravaram o vídeo” nem “deram publicidade” às imagens.

O relator do recurso no TJDFT, desembargador Diaulas Ribeiro, disse que “o próprio teor da gravação impugnada é totalmente incompatível com essas afirmações”. Ou seja, indicou que Silas Malafaia mentiu.

“A lógica humana é a rainha das provas. O conteúdo da gravação não deixa dúvidas de que não foi realizada para uso privado, mas, sim, com evidente intuito de tornar públicas as declarações que se seguiram, a fim de dissuadir ou de persuadir os eleitores de Vitória da Conquista a (não) votar no PT (Partido dos Trabalhadores)”, escreveu o desembargador, no acórdão.

“Da mesma forma, a alegada de inexistência de provas de que o apelante efetivamente compartilhou a gravação também não subsiste. Além de o vídeo ter chegado ao conhecimento do apelado, o próprio apelante, ao opor embargos de declaração contra a decisão que deferiu a liminar, afirmou que ’em demonstração de boa-fé processual, ao ter ciência da presente lide, já retirou o vídeo em comento de todas as suas redes sociais’”, ressaltou Diaulas Ribeiro.

O voto do relator foi seguido pelos demais integrantes da 8ª Turma, os desembargadores Robson Teixeira de Freitas e Arquibaldo Carneiro.

O acórdão diz que “fake news é uma praga tão nociva quanto o vírus da Covid-19″ e afirma que “identificar e combater notícia falsa é um compromisso da humanidade para o qual o Poder Judiciário é ator relevantíssimo e indispensável, cabendo-lhe separar o que é direito do que é simulacro de direito ou abuso de direito”.

Além de ter que pagar indenização de R$ 5 mil por danos morais, Silas Malafaia deve publicar mensagem de retratação pelos mesmos meios, previamente apresentada ao Juízo, no prazo de 5 dias, segundo a decisão judicial.

Metrópoles 

Dr. Júnior anuncia programa “Saúde na sua Casa” em Peritoró

Em mais uma iniciativa para promover melhorias na saúde peritoroense, o prefeito Josué Pinho da Silva Júnior, conhecido como Dr. Júnior, lançou o programa “Saúde na sua Casa”, com o objetivo de levar atendimento de saúde até a moradia da população.

O prefeito de Peritoró anunciou, ainda, o nome de Maísa Gonçalves como nova secretária municipal de Saúde. Na oportunidade, também, agradeceu o ex-secretário Valdeson Rodrigues Carvalho, “a quem eu deixo meu agradecimento pelos serviços prestados, de forma aguerrida”, destacou.

 

Mais segurança: Detran anuncia novo Centro de Controle Operacional no Maranhão

O Governo do Maranhão, através do Departamento de Trânsito (Detran), vai implementar um novo Centro de Controle Operacional, voltado à gestão do trânsito estadual. O diretor-geral Hewerton Pereira anunciou a iniciativa em sua conta oficial no Instagram, nesta quinta-feira (26).

De acordo com o chefe do Detran, o serviço de monitoramento será desenvolvido por profissionais qualificados.  “No espaço, técnicos capacitados serão responsáveis por operar os novos equipamentos de fiscalização eletrônica e videomonitoramento de tráfego que, também, serão implantados em pontos estratégicos da malha rodoviária do estado”, disse Pereira.

O novo Centro Operacional  está previsto para ser implantado no primeiro semestre de 2023.

Vamos buscar o ‘sufocamento’ financeiro do garimpo ilegal, diz Flávio Dino

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a sua pasta está atuando em favor do “sufocamento” financeiro das organizações que praticam o garimpo ilegal.

Ele disse ter enviado, nesta quarta-feira 25, um ofício à Advocacia-Geral.

Dino mencionou à AGU a Ação Direta de Inconstitucionalidade 7273, apresentada ao STF em novembro do ano passado pelos partidos PSB e Rede Sustentabilidade. A peça questiona uma norma que permite a comercialização de ouro com base na “presunção da boa.

A ação diz que, dessa forma, as Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, instituições que compram e vendem ouro legalmente, adquirem a mercadoria a partir de uma origem ilegal, com “aparência de licitude”.

Para Dino, o dispositivo quebra o princípio de que a cadeia produtiva deve zelar pela ética dos seus negócios. Caso a presunção de boa-fé seja eliminada pelo STF, diz ele, será possível cortar um dos canais pelos quais essas organizações criminosas operam.

“Nós estamos, exatamente, cuidando disto, do modo como nós vamos fazer uma desintrusão que parta do desestímulo financeiro a essas organizações, a chamada descapitalização”, declarou. “Creio que a Advocacia-Geral da União, que faz a representação da União perante o Supremo, vai cuidar desse assunto, porque é um dos caminhos pelos quais esse sufocamento pode ser obtido.

Além disso, Dino citou a atuação do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União para apurar sobre a aplicação de aproximadamente 1,5 bilhão de reais em recursos que não se traduziram na melhoria de serviços para os povos indígenas.

Carta Capital

Morre aos 75 anos Sebastião Murad, ex-presidente do Moto Clube

O empresário Sebastião Murad faleceu nesta quinta-feira (26) e o enterro será no município de Codó, sua terra natal. O velório será realizado na Central de Velórios da Pax União, a partir das 15h.

Além de presidente do Moto Clube, Sebastiao Murad também ocupou a cadeira de deputado estadual por três mandatos. Atualmente, comandava um negócio no ramo de derivados de combustíveis.

 

Luciano Genésio autoriza e vistoria obras de infraestrutura na zona rural de Pinheiro

A terça-feira, 24, em Pinheiro foi de visita a zona rural para o prefeito do município. Luciano esteve nos povoados Pachiba e Fidel, para vistoriar obras e autorizar o início de novas obras pontuais para a infraestrutura dessas localidades.

No Povoado Pachiba o prefeito autorizou o início da abertura de estradas e a construção de barragem que irá facilitar o deslocamento durante o inverno. No Povoado Fidel o prefeito vistoriou a construção da ponte de acesso, e os trabalhos de implantação de sistema de drenagem das águas das chuvas, um serviço que tem o objetivo de dar durabilidade a estrada, para que não ocorram erosões e atoleiros. Em breve essa ponte será construída em concreto.

Luciano foi bem recebido, a população tem carinho pelo gestor que cuida da sua comunidade. De acordo com Genésio, agora que já realizou os trabalhos com articulações pontuais deste início de ano, garantindo parcerias para que os recursos venham para Pinheiro e possibilitem o trabalho, ele estará mais presente nas comunidades, junto a população.

“Estamos retornando a nossa rotina, quero que 2023 seja um ano de muitas realizações para nossa gestão, temos muitos projetos que já estão sendo colocados em prática quero acompanhar todos de perto. Sempre gostei muito de estar junto do meu povo. Vamos em frente porque tem muito a ser feito e por aqui o trabalho não para”, afirmou Luciano.

CGU vê irregularidade, e Codevasf anula licitação de R$ 47 milhões no MA

Auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) apontou irregularidades em licitações de obras de pavimentação da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) no Maranhão.

Diante dos erros mostrados pelo órgão de controle, a Codevasf informou que anulou uma das concorrências, por obras de R$ 47 milhões, e que irá fazer uma nova análise dos demais pregões, que somam cerca de R$ 110 milhões.

Parte das obras será bancada com dinheiro de emendas de relator usadas como moeda de negociação política entre o governo Jair Bolsonaro (PL) e o Congresso. Elas foram extintas por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

A CGU analisou três pregões feitos para registrar preços a serem cobrados por empresas em futuros contratos de asfaltamento –vence quem apresentar menores preços para o serviço estimado. Depois de escolher a empresa nesse modelo de disputa, a Codevasf costuma fechar contratos para as obras indicadas por parlamentares.

Apenas uma das concorrências foi cancelada por estar em fase inicial. Nesse caso, não havia contrato firmado a partir da chamada ata de preço.

Os pregões foram realizados nos últimos dias de dezembro de 2021, período em que a estatal foi irrigada por emendas parlamentares e precisou encaminhar os recursos para obras antes do encerramento do ano.

A estatal só formalizou a anulação de uma das concorrências na última semana, depois de a CGU finalizar o relatório.

A Codevasf argumentou que, se todos os processos de licitação fossem anulados, haveria prejuízo aos municípios onde serão executadas as obras, pois os recursos do Orçamento já foram empenhados (fase em que há a confirmação de que serão usados).

Segundo a CGU, a estatal usou de forma indevida um cálculo de risco que eleva os valores dos serviços a serem licitados.

As obras foram contratadas, segundo o órgão de controle, num modelo em que o município fica encarregado pelo projeto da pavimentação. Por isso, não seria preciso acrescentar uma margem para absorver possíveis imprevistos.

“Isso já alivia a carga de risco do contratado [empresa vencedora do pregão], pelo fato de receber a solução pronta e eventuais erros e omissões no projeto básico não seriam de sua responsabilidade”, diz o documento da CGU.

Procurada, a Codevasf informou que não usará mais a taxa de risco, apontada como irregular pela auditoria. “As recomendações da CGU foram observadas pela companhia e incorporadas a seus procedimentos”, declarou, em nota.

Sobre os pregões em estágio mais avançado, a estatal disse que fará uma reavaliação dos contratos com base no que foi levantado pela CGU, mas que, até o momento, as obras não foram iniciadas e que nenhum valor foi efetivamente pago às empresas.

A partir das atas de registro de preço, a Codevasf fechou dez contratos que somam R$ 42,9 milhões.

A estatal é ocupada por indicados por parlamentares do centrão e tem sido um dos destinos preferenciais das emendas de relator desde que o mecanismo começou a ser utilizado pelo governo Bolsonaro para aglutinar a base aliada.

O documento da CGU revela irregularidades nos três pregões que apresentaram como vitoriosas as empresas TAC, Lucena e Engefort.

O TCU (Tribunal de Contas da União) aponta a construtora Engefort como a principal beneficiada de um suposto esquema de cartel.

A apuração foi motivada por uma série de reportagens da Folha e constatou que um grupo de empresas agiu em conluio em licitações tanto na sede da Codevasf, em Brasília, como nas suas superintendências regionais.

Empreiteira maranhense, a Engefort dominou as licitações da estatal em 2021 e em parte delas usou a empresa de fachada Del, o que foi confirmado pelos técnicos do tribunal.

As duas companhias participaram dos pregões analisados pela CGU, assim como a Construservice, da qual é sócio oculto o empresário conhecido como Eduardo DP. Ele chegou a ser preso em operação da Polícia Federal de julho do ano passado em operação que investigava fraudes em licitações e desvios de verbas federais na Codevasf.

As três empreiteiras negam irregularidades.

O relatório da CGU aponta ainda que durante os pregões foram identificados indícios de irregularidades como desclassificação sumária de empresas sem dar prazo para ajustes nas propostas, além de troca de mensagens —fora do sistema de disputa— entre empresas e a área da estatal responsável pela licitação.

O órgão de controle concluiu ainda que o formato da licitação promovida pela Codevasf reduz a competitividade, pois apenas permite a assinatura de contrato para obras de pavimentação de grande porte, sem dividir o espaço em mais municípios ou regiões.

“Não resta dúvida de que o não parcelamento do objeto potencialmente enseja restrição indevida à competitividade, na medida em que eleva, em termos absolutos, as exigências de qualificação econômico-financeira: capital social igual ou superior a dez por cento do valor global estimado, além de cinco por cento do valor contratado como garantia de execução”, diz o relatório.

Da Folha de São Paulo