Os testes rápidos para detectar o novo coronavÃrus (Covid-19), feitos a partir de secreção nasal e de garganta ou sangue, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde seriam a princÃpio destinados apenas a profissionais de saúde e de segurança. Porém vários laboratórios já disponibilizam esses exames mas infelizmente, apesar de ágeis, por ficarem prontos entre 10 e 30 minutos, os resultados não são 100% confiáveis.
Essa afirmação é do infectologista Dr. Antônio Augusto Moura da Silva que conversou com o titular do Blog. Segundo o especialista no diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes acometidos por doenças infecciosas, ao contrário do RT-PCR, exame que utiliza a biologia molecular, o teste rápido mede a quantidade de dois anticorpos (o IgG e o IgM) que o organismo produz quando entra em contato com um invasor. Acontece que o IgM é produzido na fase aguda da infecção, ao passo que IgG pode aparecer só mais tarde, após o quinto dia, por exemplo.
Portanto não há 100% de precisão com estes exames rápidos, que em sua maioria dão negativo pois para dar um resultado positivo, é preciso que haja uma quantidade mÃnima dessas moléculas circulando pelo corpo do paciente que em algumas situações não detecta a presença do novo coronavÃrus.
O próprio Secretário de Saúde do Estado do Maranhão, Carlos Lula, falou sobre essa questão ontem em coletiva de imprensa. Lula afirmou que a SES pretende realizar em sua maioria os testes moleculares em vez dos rápidos para obter maior precisão nos resultados.