O Ministério da Saúde, através da Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde (FNS), encaminhou recentemente ao atual prefeito de Santa Inês, José de Ribamar Costa Alves, o Relatório de Auditoria (Nº 10.121), que cobra do erário público de Santa Inês o valor de 108 mil reais referentes a irregularidades na aplicação de recursos na Saúde daquele município.
Esses valores a serem ressarcidos pelo Município de Santa Inês ao FNS fazem parte do pacote de “heranças” deixadas pela Administração do ex-prefeito Raimundo Roberth Bringel Martins. Tais recursos deveriam ter sido aplicados pelo ex-prefeito na implantação de equipes de saúde bucal.
MPF E AÇÃO DE IMPROBIDADE
Em face da não aplicação desses recursos, o Ministério Público Federal expediu no ano passado uma Carta Precatória (nº 978/2013), em que cita o ex-prefeito Raimundo Roberth Bringel Martins e a ex-secretária de Saúde, Elizabeth Fernandes Gualberto, como responsáveis por lesão ao erário de Santa Inês no valor de 108 mil reais. O numerário citado na Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa corresponde à não aplicação de recursos no programa de saúde bucal do município.
A FÚRIA DE RIBAMAR ALVES
Injuriado com os descasos da administração Bringel, Ribamar Alves, atual prefeito de Santa Inês, expressou para a imprensa toda a sua indignação. Segundo ele, além de uma dívida de cerca de 4 milhões referente a repasse do PASEP, o ex-gestor deixou o Município com várias inadimplências, principalmente na área da Saúde.
“Até hoje estamos pagando e negociando contas da gestão passada. É tanto serviço mal feito que só vendo para acreditar. A população não tem culpa, mas é ela que sofre por conta do descaso da administração de um grupo que não tem compromisso com a coisa pública e vilipendiou o povo que lhe colocou no poder por dois mandatos. Enquanto na administração passada rios de dinheiro eram destinados para Santa Inês, ao longo desses quase dois anos de nossa administração o Governo do Estado nunca repassou um vintém”, resume Ribamar Alves.