PF firma acordo de cooperação policial internacional com a China

Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal e Ministério de Segurança Pública da China assinaram, na manhã desta sexta-feira (14), ato visando fortalecer a cooperação policial entre os dois países. O ato prevê a troca de informações, a realização de investigações e atividades operacionais conjuntas, bem como intercâmbio de policiais e servidores administrativos.

A Carta de Intenções foi assinada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, e pelo vice-ministro do Ministério de Segurança Pública da China, Liu Zhau, durante reunião realizada na sede do órgão chinês, em Pequim.

Durante a reunião foram discutidos, ainda, outros mecanismos para a intensificação da cooperação entre os dois países, inclusive com a proposta de criação de uma Adidância da Polícia Federal junto à Embaixada do Brasil em Pequim.

O Diretor-Geral participou também de visita à Universidade de Segurança Pública da China, onde encontrou-se com o reitor Cao Shiquan. Na ocasião, foi assinado um memorando de entendimentos que visa permitir a implementação de ações de capacitação, tais como treinamentos nas áreas de inteligência, investigação e operações policiais, além de permitir o intercâmbio de policiais entre a Academia Nacional de Polícia da PF e a Universidade de Segurança Pública da China.

Andrei Passos avalia que a cooperação entre o Ministério de Segurança Pública da China e a Polícia Federal do Brasil permitirão o aprimoramento das atividades da PF, garantindo maior qualidade e eficiência em suas atividades.

Além do Diretor-Geral, compuseram a delegação brasileira o Diretor de Cooperação Internacional, Valdecy Urquiza, e os agentes de polícia Federal Luiz Henrique Alencar e Wilson Fonseca.

PF identifica vínculos de empresa contratada por Braide com investigadas na operação ‘Prato Feito’

Prefeito Eduardo Braide

blog do Isaías Rocha teve acesso ao relatório que a Polícia Federal enviou ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) sobre as investigações da operação “Prato Feito” contra desvio de verbas da merenda em prefeituras do interior de São Paulo, que foi deflagrada em maio de 2018. Para acessar na integra clique aqui.

No documento, o nome da empresa RC Nutry Alimentação Ltda, contratada sem licitação, por R$ 51 milhões, pela gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) em São Luís, é citado duas vezes em relatório da operação realizada em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU).

“Da mesma forma que das licitações anteriores, os orçamentos prévios foram encaminhados por empresas com vínculos com o grupo COAN. Foram realizadas quatro cotações: COELFER, RC NUTRY ALIMENTAÇÃO LTDA. EPP, NUTRIVIDA ALIMENTAÇÃO E SERVIÇOS LTDA. ME. e DFA DELLA FATORIA ALIMENTARE REFEIÇÕES LTDA. A CGU identificou vínculos entre a empresa ANGA ALIMENTAÇÃO E SERVIÇOS LTDA. (também do Grupo COAN) com a RC NUTRY e NUTRIVIDA, tornando, assim, pela terceira vez consecutiva, o valor do contrato já superfaturado na sua origem”, diz o texto do relatório.

A ação aponta a existência de cinco núcleos de empresários que, de maneira interligada, burlavam licitações, pagavam propina a políticos e até influenciavam eleições. De acordo com as investigações, os homens apontados como os líderes do esquema são Valdomiro Coan, Carlos Zeli Carvalho, Fábio Favaretto, Simon Bolivar Bueno e Wilson da Silva Filho.

Segundo o relatório, para cometer irregularidades eles usavam um grande número de empresas. Eles são sócios de algumas delas; outras estão em nome de parentes. A operação Prato Feito investigou 65 contratos suspeitos, cujos valores totais ultrapassam R$ 1,6 bilhão e, chegou ao final com indiciamento de 154 pessoas suspeitas de participar do esquema.

Foto Reprodução

“Teia de corrupção”

O relatório que mostra a “teia da corrupção” tem 354 páginas e foi obtido um dia após o blog revelar que o empresário José Carlos Geraldo, sócio da RC Nutry, chegou a figurar na lista das pessoas físicas investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF) junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por formação de cartel em licitações públicas feitas por municípios do estado paulista para contratação de serviços terceirizados de fornecimento de merenda escolar.

Conforme as investigações, Geraldo aparece como gerente comercial da SP Alimentação, empresa da ‘máfia da merenda’. Documentos anexados ao Processo Administrativo nº 08012.010022/2008-16 também apontam o executivo como acionista do grupo empresarial, que é pivô do suposto esquema.

Prefeito silencia

Desde a revelação da contratação da RC Nutry, sem licitação, por R$ 51 milhões, o prefeito Eduardo Braide segue em silêncio. A reportagem enviou questionamentos para prefeitura pedindo um posicionamento sobre as denúncias, mas até o momento nenhum comunicado com os esclarecimentos foi enviado.

Em tempos de desinformação e pandemia, o blog do Isaías Rocha reforça o compromisso com o jornalismo maranhense, profissional e de qualidade. Nossa página produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.

Do Blog do Isaías Rocha

Com apoio da PM, PF prende assaltantes de carga dos Correios em Caxias

Foto Divulgação: PF

A Polícia Federal e o 2º Batalhão da Polícia Militar em Caxias prenderam em flagrante, na tarde de ontem (30), dois assaltantes que participaram do roubo ao caminhão dos Correios na rodovia MA-034, ocorrido por volta das 11h.

O caminhão dos Correios havia saído de Caxias e tinha destino final a cidade de Buriti de Inácia Vaz. Próximo à cidade de Coelho Neto, os assaltantes tomaram o caminhão e forçaram o motorista a retornar.

Parte das mercadorias foi levada e outra parte foi escondida numa estrada próximo à rodovia MA-034, aproximadamente 10 km da BR-316.

Tão logo tomaram conhecimento do assalto, equipes da Polícia Federal e da Polícia Militar começaram a fazer incursões nas proximidades e, já no fim da tarde, conseguiram identificar e prender dois dos cinco assaltantes, recuperando ainda boa parte das encomendas.

A Polícia Federal está colhendo os interrogatórios e buscando outros elementos para demostrar a participação de cada um dos envolvidos.

Diante dos fatos constatados, os presos serão indiciados pelos crimes de roubo qualificado com emprego de armas de fogo entre outras qualificadoras, com penas que podem chegar a 10 anos.

Após serem ouvidos na Delegacia da Polícia Federal, serão encaminhados ao presídio de Caxias, ficando à disposição da Justiça Federal.

Dino demite delegado da PF por corrupção

Ministro Flávio Dino

David Sérvulo Campos não é mais delegado da Polícia Federal. Ele foi demitido por Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, por corrupção, após ter sido alvo de apuração interna por suspeita de propina para liberar a aquisição e registro de armas de fogo.

A investigação mostrou que ele cobrava o pagamento de comissão de 10% do valor da arma, taxa que chegava a R$ 300 por autorização.

Em 2017, ele já havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção ativa, passiva e concussão.

Três anos mais tarde, David respondeu a outro processo, dessa vez, por ter furado uma blitz em Brasília, atropelado uma moto e fugido. Na ocasião, o delegado justificou que estava com pressa para entregar remédios ao pai. Ele acabou demitido pelo ex-ministro Anderson Torres.

Jornal de Brasília

PCC monitorava Moro e família e alugou imóveis na rua do senador

Rosângela e Sérgio Moro

Após operação Sequaz deflagrada na manhã desta quarta-feira (22) pela Polícia Federal que desarticulou uma organização criminosa que pretendia sequestrar e assassinar o Senador Sérgio Moro, investigações conduzidas pela própria PF e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontam que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) já haviam dado início à execução do plano. A outra vítima seria o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea.

Os criminosos alugaram imóveis na rua em que reside Moro e chegaram a seguir a família do ex-juiz desde janeiro. O objetivo dos integrantes do PCC era matar o senador, a mulher dele, Rosângela, e os filhos do casal.

Sérgio e seus familiares já estavam com escolta da Polícia Militar do Paraná.

Durante a operação de hoje da Polícia Federal pelo menos nove pessoas foram presas, com mandados também de busca e apreensão em Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Moro concedeu entrevista a Globo News após a Operação Sequaz. Assista a seguir.

PF desarticula tentativa de assassinato ao Senador Sérgio Moro

Sérgio Moro

A Polícia Federal deflagra na manhã desta quarta-feira (22) a Operação Sequaz. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco unidades da federação (RO, PR, DF, MS e SP).

Uma das vítimas, alvo dos criminosos, seria o Senador Sérgio Moro, além de um promotor de Justiça. Ambos seriam assassinados.

De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná.

Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.

O Ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino comentou a operação.

Foto: Twitter

 

PF cumpre mandados de busca e prisão em Bacabal por fraudes no auxílio emergencial

Foto: PF

A Polícia Federal, em ‘Operação Baluarte’ cumpriu nesta quinta-feira (16) em Bacabal, mandado de busca e apreensão e prendeu preventivamente um investigado por fraudes ao auxílio emergencial, benefício social à população com dificuldades financeiras em razão da pandemia da Covid-19.

Foram decretadas, ainda, medidas de sequestro de bens e bloqueio de valores para ressarcimento do prejuízo ocasionado aos cofres da União em virtude da fraude realizada, cujo montante total será apurado posteriormente com o prosseguimento da investigação.

Os trabalhos realizados são resultantes de uma união de esforços denominada Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, CAIXA, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União.

A EIAFAE tem como objetivo a racionalização e otimização do tratamento contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial, com foco na apuração do envolvimento de associação, grupo ou organização criminosa, a fim de desarticulá-los, bem como objetiva a recuperação dos valores subtraídos e demais prejuízos gerados ao erário.

Os valores oriundos dos benefícios de auxílio emergencial eram suprimidos das contas vítimas e destinados ao pagamento de boletos bancários cujo destinatário figura como investigado principal.

O nome da operação faz alusão ao imóvel em que reside o investigado, edificação cercada de modernas câmeras de vigilância e com estruturada diferenciada quando comparada às demais residências do local, figurando como uma espécie de fortaleza onde se escondia o alvo.

O responsável pela fraude está sendo investigado pela prática dos crimes de Furto qualificado mediante fraude (artigo 155, §4º, II CP), Lavagem de dinheiro (artigo 1º da Lei 9.613/98) e Falsidade Ideológica (artigo 299 do CP), cujas penas máximas podem atingir 23 anos de reclusão.

Além de diversos documentos falsos e instrumentos utilizados para falsificação, foram apreendidos na casa do investigado R$ 302.335,00 (trezentos e trinta e dois mil trezentos e trinta e cinco reais) em espécie sem declaração de origem lícita, 129 munições calibre .38 sem a devida autorização legal, araras e pássaros da fauna silvestre desacompanhados de autorização/licença/permissão da autoridade competente. Tais fatos ensejaram, ainda, a prisão em flagrante do investigado pelos crimes de Posse ilegal de munição de uso permitido (artigo 12 Lei 10.826/03) e Utilização de espécimes da fauna silvestre sem a devida autorização/licença/permissão da autoridade competente (artigo 29 da Lei 9.605/98).

PF acha R$ 270 mil em dinheiro na casa de filho de desembargador no MA

Desembargador Cândido e o filho Ravik

G1 Agentes da Polícia Federal encontraram R$ 270 mil em dinheiro vivo em um cofre na casa do advogado Ravik Ribeiro, filho do desembargador do Tribunal Regional da 1º Região, Cândido Ribeiro. O dinheiro estava em um imóvel no Maranhão, alvo de buscas nesta terça-feira (14).

Candido e Ravik são suspeitos de atuar na venda de sentenças a traficantes internacionais de drogas. O filho do desembargador terá de explicar aos policiais porque mantinha tanto dinheiro em casa – e a origem dos valores.

A PF deflagrou nesta terça duas operações sobre o caso. Uma delas, intitulada “Habeas Pater”, investiga suspeita de corrupção ativa e passiva e inclui mandados de busca e apreensão em Brasília, Belo Horizonte e São Luís.

Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça ( STJ) – tribunal competente para investigar desembargadores. Se condenados, as penas do desembargador e do filho podem chegar a 12 anos de prisão.

O g1 tentou entrar em contato com Ravik, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. Em nota, o gabinete de Cândido Ribeiro disse que a operação corre em sigilo e que o desembargador não tem nada a declarar.

Dinheiro apreendido pela PF

Operação Flight Level 2

Ravik e Cícero são suspeitos de ligação com investigados da “Operação Flight Level 2”, deflagrada pela PF também nesta terça. Os mandados são cumpridos em Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina.

De acordo com as investigações, os suspeitos na primeira fase da operação seriam uma “célula” de uma organização criminosa maior voltada ao tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e crimes financeiros.

Foram identificadas compras de imóveis, veículos de luxo, joias e criptoativos sem que os rendimentos declarados fossem suficientes para justificar o acréscimo patrimonial no período.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro com penas que, somadas, podem chegar a 38 anos de prisão.

Advogado e desembargador suspeitos de vender sentenças a traficantes são alvos da PF em operação no DF e em São Luís

Foto: PF

Metrópoles – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (14/3), a Operação Habeas Pater, para combater crimes de corrupção ativa e passiva. A PF faz buscas em um escritório de advocacia na Asa Norte, área nobre de Brasília.

Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar o suposto envolvimento de um desembargador federal e seu filho, advogado, suspeitos de terem ligação com investigados da Operação Flight Level II, também deflagrada nesta terça pela Polícia Federal.

Trata-se do advogado Ravik de Barros Bello Ribeiro, filho do desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Eles são suspeitos de venda de sentenças para traficantes. Caso pai e filho venham a responder pelos crimes, poderão ser condenados a até 12 anos de prisão.

Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Brasília; sete em Belo Horizonte, na capital mineira; e um em São Luís, no Maranhão.

Operação Flight Level II

Também nesta terça, a PF deflagrou outra operação que investiga crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

As investigações apontaram que os envolvidos na primeira fase da operação seriam uma “célula” de uma organização criminosa maior voltada ao tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e crimes financeiros.

Foram identificadas aquisições de imóveis, veículos de luxo, joias e criptoativos sem que os rendimentos declarados fossem suficientes para justificar o acréscimo patrimonial no período.

PF deflagra operação contra crimes previdenciários em Codó

Polícia Federal na Operação Bórgias

A Polícia Federal, em parceria com a Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), deflagrou a Operação Bórgias, nesta sexta-feira (10), para prender os membros e desestruturar organização criminosa, instalada no município de Codó-MA, especializada em cometer fraudes contra a Previdência Social.

Na ação, foram cumpridos 12 mandados judiciais, sendo oito de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva, nos municípios de Teresina/PI e Codó/MA, todos expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina/PI da Seção Judiciária do Piauí.

As fraudes ocorrem em sistemas do INSS, por meio da inserção de documentos falsos, alteração de dados e locais de pagamento de beneficiários falecidos (saque pós-óbito), fictícios e vivos, valendo-se de diversos idosos falsários para consecução dos crimes.

No decorrer das investigações foram identificados 77 benefícios atrelados à referida organização criminosa, dos quais foi confirmada frauda em 32. Destes, oito benefícios de pessoas fictícias e 24 pertencentes a segurados falecidos.

Para os 32 benefícios com fraude comprovada, constatou-se o prejuízo efetivo no valor de R$ 2.056.337,22. Estima-se que, com a posterior revisão administrativa dos benefícios por parte do INSS e cessação dos pagamentos, haverá uma economia aos cofres públicos no montante de R$ 1.739.805,26.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica, uso de documento falso, apropriação de bens de pessoas idosas, lavagem de bens e valores.