Flávio Dino afasta delegado Eguchi da Polícia Federal do Pará

Everaldo Eguchi foi candidato a prefeito de Belém

G1 – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, suspendeu por 45 dias o delegado Everaldo Jorge Martins Eguchi, da Polícia Federal. O policial paraense foi candidato a prefeito de Belém nas últimas eleições municipais.

A portaria com a determinação foi publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (9). A portaria não deixa claro o que motivou a punição a Eguchi. Constam apenas dados de um processo interno ao qual ele foi submetido.

Procurada pelo g1, a assessoria de Eguchi informou que “no momento, o delegado está tomando conhecimento do afastamento e só poderá se manifestar com a orientação jurídica necessária”. Já Polícia Federal não deu retorno sobre o caso.

O delegado é filiado ao PL, apoiador de Jair Bolsonaro, e concorreu a deputado federal em 2022, mas não foi eleito. Em 2020, foi candidato a prefeito de Belém e disputou o segundo turno, mas também foi derrotado. À época, disputou o cargo pelo Patriota.

Em 2021, Eguchi foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investigava suspeitas de corrupção, associação criminosa e violação de sigilo profissional. Meses depois, o inquérito contra o delegado foi suspenso.

Presidente do PL pode depor em investigação sobre minuta do golpe, diz diretor-geral da PF

Presidente do PL, Valdemar da Costa Neto

Novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Augusto Passos Rodrigues afirmou que o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, provavelmente será chamado a depor como testemunha no inquérito que investiga a minuta de golpe encontrada com o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres.

“Provavelmente, eu não posso aqui cravar que isso acontecerá, provavelmente ele e qualquer outra pessoa que tiver informação ou relação com os episódios investigados pode ser chamado a ser ouvido na condição de testemunha para poder ajudar a esclarecer os fatos”, afirmou Passos ao blog, em sua primeira entrevista à frente da PF .

A chamada minuta do golpe foi apreendida na residência de Anderson Torres em ação da PF. O documento era a minuta de um decreto para instaurar estado de defesa na sede do TSE, com objetivo de mudar o resultado das eleições de 2022.

Na sexta-feira (27), Costa Neto afirmou em entrevista ao jornal O Globo que diversos membros e interlocutores do governo Jair Bolsonaro tinham, em suas casas, propostas similares à “minuta do golpe”.

“Ele [Bolsonaro] nunca falou nesses assuntos comigo. Um dia eu falei: ‘Tudo que temos que fazer tem que ser dentro da lei.’ Ele falou: ‘Tem que ser dentro das quatro linhas da Constituição’. Nunca comentei, mas recebi várias propostas, que vinham pelos Correios, que recebi em evento político”, disse Costa Neto em um trecho da resposta.

Antes da entrevista de Valdemar da Costa Neto, a PF iniciou apuração para identificar se a minuta circulou entre autoridades do governo Bolsonaro. Anderson Torres está preso em decorrência de investigação dos ataques golpistas em Brasília no dia 8 de janeiro.

Torres ocupava o cargo de secretário de Segurança do Distrito Federal, mas dois dias antes dos ataques viajou para a Flórida, nos Estados Unidos, mesma região em que está o ex-presidente Jair Bolsonaro.

PF acha minuta para Bolsonaro mudar resultado da eleição na casa de Anderson Torres

Anderson Torres e o ex-presidente Jair Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres uma minuta, que é uma proposta de decreto antes da publicação, para que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurasse um estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo da ação era reverter o resultado do segundo turno da eleição presidencial em que o presidente Lula (PT) foi o vencedor.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o documento foi encontrado no armário do ex-ministro durante a busca e apreensão realizada na última terça-feira (10) . A PF ainda investiga as circunstâncias da elaboração do documento golpista.

A minuta inconstitucional teria sido realizada após a realização das eleições. O objetivo do documento seria investigar hipotéticos casos de abuso de poder, suspeição de medidas ilegais da presidência do TSE antes, durante e depois do processo eleitoral. Fontes ouvidas pelo jornal dizem que documento cita o “reestabelecimento imediato da lisura e correção da eleição de 2022”.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta semana, a prisão de Anderson Torres. O aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro era o secretário de Segurança do Distrito Federal (DF) durante os atos golpistas realizados no último domingo (8). O agora ex-secretário estava de férias nos Estados Unidos, assim como Bolsonaro, durante os atos.

Congresso em Foco

PF prende passageiro no aeroporto de São Luís que trazia cocaína de Porto Velho

Foto Divulgação: PF

A Polícia Federal realizou na última sexta-feira (06) a prisão em flagrante de um homem, que não teve a identidade revelada, no aeroporto Marechal da Cunha Machado, que tentava desembarcar em São Luís com aproximadamente 4,12kg de pasta base e cocaína presa ao corpo, além de seis trouxinhas de maconha escondidas no solado do tênis.

A equipe de policiais da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) realizava atividades de inspeção rotineira no aeroporto, quando suspeitou do comportamento do indivíduo.

O passageiro desembarcou em voo comercial proveniente de Porto Velho/RO.

Em depoimento, na Superintendência da PF, o suspeito confessou que tinha como objetivo revender o entorpecente na capital maranhense. Ele foi indiciado pelos crimes de tráfico interestadual e associação para o tráfico.

Nota à imprensa – PF cria e-mail para recebimento de denúncias

Foto Reprodução: Polícia Federal

A Polícia Federal criou o e-mail [email protected] para receber informações sobre os envolvidos nos atos do último domingo.

A PF segue investigando os atos de vandalismo com a execução de ações de polícia judiciária, realização de perícias e mobilização de policiais federais de vários Estados do país para apoio às forças de segurança no Distrito Federal.

NOTA À IMPRENSA – Atuação da PF contra os ataques aos órgãos federais neste domingo

Foto Divulgação

Em resposta aos atos registrados neste domingo (8/1) em Brasília/DF, a Polícia Federal instalou gabinete de crise para coordenar as ações e identificar os autores dos ataques aos órgãos federais.

Grupos táticos da PF foram mobilizados de vários estados do país para apoio às forças de segurança em Brasília.

Equipes já iniciaram as ações de polícia judiciária, bem como perícias no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal para identificação dos responsáveis pelos atos de vandalismo, inclusive com sistemas de identificação facial.

Foi mobilizado ainda o Grupo de Bombas e Explosivos da PF, para varreduras que se fizerem necessárias. A segurança do presidente da República também será reforçada, incluindo rotas e instalações.

Os crimes cometidos durante os atos estão sendo devidamente apurados, no âmbito das atribuições da Polícia Federal.

PF deflagra operação contra bolsonaristas responsáveis por bloqueios de rodovias

Foto Reprodução

A Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira (15/12), 81 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em apuração que tramita na Corte acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022.

As medidas estão sendo cumpridas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal, em face de pessoas físicas e jurídicas identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública.

As informações estão restritas à nota.

Operação “Stop Loss”: PF combate esquemas de pirâmide financeira do MA

Foto Divulgação: PF-PI

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação “Stop Loss”, com o objetivo de desarticular grupo criminoso que praticava crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de pirâmide financeira (Esquema Ponzi) em diversas cidades do Estado do Piauí e do Maranhão.

Foram mobilizados 12 Policiais Federais para o cumprimento de 4 mandados judiciais, nas cidades de Teresina/PI e São José dos Pinhais/PR, sendo dois mandados de Prisão Preventiva e dois mandados de Busca e Apreensão Domiciliar. As ordens foram expedidas pela Vara Federal Cível e Criminal da Subseção da Justiça Federal de Floriano/PI.

Os investigados se apresentavam como “traders” para captar economias de vítimas/investidores, a pretexto de aplicar os recursos no mercado de valores mobiliários.

As investigações mostraram a captação de recursos de clientes (vítimas) por meio de fraude, com promessas de ganhos mensais de até 25% sobre o capital investido, para supostamente serem aplicados no Mercado Financeiro através de empresa não autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a captar recursos e realizar investimentos no mercado.

Os investigados emitiram e ofereceram ao público valores mobiliários consistentes em contratos de investimento coletivo em nome de empresa de fachada, sem registro prévio de emissão junto à CVM e sem qualquer lastro ou garantia suficientes.

O inquérito policial foi instaurado em 2022 e apurou que o grupo arrecadou das centenas de vítimas espalhadas pelas cidades de Floriano-PI, Picos-PI, São Luís-MA e Maceió-AL o montante que ultrapassa R$ 60 milhões de reais.

Além disso, restou demonstrado até o momento que os valores disponibilizados pelas vítimas/investidores para os criminosos variavam de R$ 5 mil a R$ 4,2 milhões, depositados em contas da empresa de fachada bem como diretamente nas contas pessoais de membros da associação, entre elas familiares e amigos dos investigados.

Os envolvidos devem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, Crime contra a Economia Popular, Associação Criminosa e Lavagem de Dinheiro.

A operação contou com a colaboração do Ministério Público Federal (MPF), Coordenação-Geral de Repressão à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Federal (CGRC/PF) e da Polícia Civil do Piauí.

Stop Loss

O nome da operação é uma referência ao mecanismo de proteção que pode ser utilizado para impedir a desvalorização antes que o preço de uma ação ou ativo semelhante continue a cair. Com isso, quando as aplicações atingirem o limite de perda programado pelo investidor, uma ordem de venda é enviada automaticamente.

Operação Mercador PI: PF combate lavagem de dinheiro e contrabando no PI e MA

Foto Divulgação: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (29), a Operação Mercador PI, com o objetivo de reprimir a lavagem de dinheiro decorrente da prática de crimes de contrabando de cigarros, bem como os crimes financeiros na região da fronteira do Brasil com o Uruguai.

Na ação de hoje, 30 policiais federais cumprem 8 mandados de busca e apreensão nos municípios de Teresina e Francisco Santos, no Piauí e em São Luís, no Maranhão.

A investigação pela Polícia Federal no Piauí ocorreu paralelamente à Operação Mercador Fenício, da Polícia Federal na Paraíba, deflagrada na data de 10 de novembro de 2022, cujo trabalho contou com provas compartilhadas com a operação deflagrada hoje, mediante autorização judicial.

O grupo estabelecido no Piauí seria responsável pela lavagem de dinheiro e remessa de valores a diversas empresas com sede no Rio Grande do Sul, bem como do interior do Pará.

Conforme a investigação, há indícios de lavagem de dinheiro de crimes como o contrabando e descaminho, entre outros, a partir do recebimento de valores por empresas diversas que atuam em diversificados ramos empresariais, como postos de combustíveis e supermercados.

Os recursos eram enviados de diversos estados do Brasil por pessoas físicas e jurídicas, muitas sem identificação de origem e sem atividade relacionada aos estabelecimentos comerciais suspeitos que pudesse justificar a remessa dos valores.

Os crimes investigados na operação são lavagem de dinheiro, associação criminosa e contrabando.

PF prende servidor de cartório eleitoral em Lago da Pedra por furto de energia

Foto Reprodução: PF

Um servidor do Cartório Eleitoral de Lago da Pedra foi autuado em flagrante na manhã desta quinta-feira (24) por furto de energia elétrica.

A ação aconteceu quando a Polícia Federal se dirigia à residência do acusado para cumprir um mandado de busca e apreensão. Ele responde por uma investigação de corrupção por estar exigindo valores de pessoas para indicá-las para prestar serviço para empresas que ganharam licitação de prestação de serviços para o Cartório Eleitoral.

Uma empresa ganhou uma licitação para prestar serviço de entrega e recolhimento de urnas das eleições. A empresa pediu indicação de pessoas que poderiam ser contratadas para o serviço. O servidor alvo da investigação fazia as indicações, mas solicitava valores das pessoas que ele indicava.