Operação ‘Falsa Esperança’ e o silêncio de Fernanda, Hilton Gonçalo e Jr Negão

Prefeitos Fernanda Gonçalo, Hilton Gonçalo e Eduardo Belford (Jr Negão)
Prefeitos Fernanda Gonçalo, Hilton Gonçalo e Eduardo Belford (Jr Negão)

A Operação ‘Falsa Esperança’, deflagrada na última quarta-feira (5) pela Polícia Federal no Maranhão, desbaratou uma associação criminosa voltada a fraude em licitações e desvio de recursos públicos federais, que seriam usados no enfrentamento à Covid-19 nos municípios de Bacabeira, Santa Rita e Miranda do Norte.

Entre os investigados, presos e foragidos, estão secretários municipais e o dono da empresa JJ da Silva & Santos Ltda., situada no município de Paço do Lumiar, Região Metropolitana de São Luís, que realizou todas as aquisições de equipamentos de proteção individuais (EPI’s) e ainda simulou compra de respiradores pulmonares superfaturados e não realizou a entrega de produtos.

Confirmadas as fraudes, todos responderão pelos crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude em processo licitatório, superfaturamento na venda de bens e associação criminosa.

Ocorre que diante do escândalo envolvendo a gestão municipal das três cidades, os prefeitos Hilton Gonçalo (Santa Rita), Fernanda Gonçalo (Bacabeira), e Eduardo Belfort o Jr Negão (Miranda do Norte) continuam em silêncio absoluto e nem sequer se manifestaram fim de esclarecer as graves denúncias.

Os gestores devem ficar atentos pois: “QUEM CALA CONSENTE!”

Vídeo: PF coíbe compra ilícita de respiradores em Bacabeira, Santa Rita e Miranda

Operação Falsa Esperança da Polícia Federal no Maranhão

A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros – DELECOR/MA, com o apoioda Controladoria Geral da União -CGU, deflagrou na manhã desta quarta-feira (5), a Operação “FALSA ESPERANÇA”, com a finalidade de desarticular associação criminosa voltada a fraude em licitações e desvio de recursos públicos federais, que seriam usados no enfrentamento do novo coronavírus (COVID-19), nos municípios de Bacabeira/MA, Santa Rita/MA e Miranda do Norte/MA.

Durante a investigação, foram verificados indícios de superfaturamento de equipamentos de proteção individuais (EPI’s) e de simulação na compra de respiradores pulmonares, que apesar do pagamento antecipado pelas prefeituras de Bacabeira/MA, Santa Rita/MA e Miranda do Norte/MA, nunca foram efetivamente entregues.

Todas as aquisições foram realizadas com uma única empresa, sediada na cidade de Paço do Lumiar, que nunca havia atuado no ramo médico hospitalar. A investigação revelou que a empresa não tinha nenhum empregado e atuava com a comercialização de acessórios para instalação de aparelhos de ar-condicionado e de energia solar. A empresa tinha um total de 69 atividades secundárias, que variavam desde a confecção de vestuário, segurança privada e até produção musical.

Cerca de 50 policiais federais cumprem quatro Mandados de Prisão Temporária, e 13 (treze) Mandados de Busca e Apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de contas dos investigados, tendo as ordens judiciais sido determinadas pela 1ª Vara Federal de São Luís/MA.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos crimes de peculato (Art. 312, caput, do CPB), falsidade ideológica (Art. 299, do CPB), fraude em processo licitatório (Art. 90 da Lei nº 8.666/93), superfaturamento na venda de bens (Art. 96, I da Lei nº 8.666/93) e associação criminosa (Art. 288 do CPB).

As ordens judiciais foram cumpridas em 06 cidades do Maranhão: São Luís, São José do Ribamar, Paço do Lumiar, Bacabeira, Santa Rita e Miranda do Norte.

A Operação foi denominada “FALSA ESPERANÇA” em referência a expectativa criada na população dos municípios de Bacabeira/MA, Santa Rita/MA e Miranda do Norte/MA de que as gestões municipais teriam adquirido de forma lícita equipamentos contra a COVID-19, e que, ao fim, nunca chegaram a ser efetivamente entregues.

PF realiza operação nas sedes das Prefeituras de Miranda e Bacabeira

PF em operação Miranda do Norte

Agentes da Polícia Federal chegaram cedo à sede da Prefeitura de Bacabeira e de Miranda do Norte, no Maranhão, onde realizam operações nesta quarta-feira (5).

Em Miranda, cidade localizada a 124 km de São Luís, comandada pelo prefeito Carlos Eduardo Fonseca Belfort, popularmente conhecido como Júnior Negão, a PF apura detalhes sobre uma compra de respiradores foram que foram devolvidos juntamente com dinheiro pago pelos aparelhos. A secretária de Saúde do Município, Alexandra Oliveira Reis, foi conduzida pela PF.

Em Bacabeira, onde a prefeita é Fernanda Gonçalo, ainda não há informações oficiais.

Aguardem detalhes sobre os desdobramentos e alvos da ação.

Governador Wellington Dias e Seduc do Piauí são alvos da PF

Policiais Federais em operação no Piauí
Policiais Federais em operação no Piauí

A Polícia Federal realizou buscas na casa do governador Wellington Dias (PT), em empresas e casa do irmão da deputada federal e ex-secretária de educação, a primeira-dama Rejane Dias (PT), e na sede da Secretaria Estadual de Educação (Seduc)para investigar a suspeita de um esquema criminoso para fraudar licitações de transporte escolar.

Segundo a PF, servidores públicos e empresários teriam se associado para superfaturar contratos de transporte escolar. A Polícia Federal não esclareceu quais as suspeitas que recaem sobre o governador ou sobre os irmãos de Rejane Dias. Em nota, a Seduc declarou que está colaborando com as investigações. O G1 entrou em contato com o governador Wellington Dias e a deputada Rejane Dias, mas até o momento eles não se pronunciaram.

O trabalho aconteceu na manhã desta segunda-feira (27), e é a terceira fase da Operação Topique, investigação iniciada ainda em 2018. Os mandados foram cumpridos em endereços em Teresina e em Brasília.

Segundo a Policia Federal, o governo do Estado continuou contratando as empresas suspeitas, mesmo depois das fases anteriores da investigação.

De acordo com a PF, entre os anos de 2015 e 2016, servidores da cúpula administrativa da Seduc teriam se associado a empresários do setor de locação de veículos e desviado, no mínimo, R$ 50 milhões de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – Fundeb – e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE.

O dinheiro teria sido desviado através de pagamentos superfaturados em contratos de transporte escolar. O resultado prático, que chegava até os estudantes, era um transporte escolar sem qualidade e segurança.

Leia abaixo a nota da Seduc:

A Secretaria de Estado da Educação do Piauí (Seduc) informa que está colaborando plenamente com a investigação em curso da Polícia Federal e sempre se colocou à total disposição dos órgãos de controle para esclarecer quaisquer questionamentos, visando a transparência e o correto funcionamento da administração pública.

Do G1

Não aguentando a pressão, Lula Fylho deixa a Semus

Secretário Lula Fylho deixa a Semus
Secretário Lula Fylho deixa a Semus

Com o estado psicológico abalado desde que a Polícia Federal deflagrou a operação ‘Cobiça Fatal’ no mês passado para desarticular associação criminosa voltada a fraude em licitações e desvios de recursos públicos federais que seriam usados no enfrentamento da Covid-19, o secretário de Saúde de São Luís pediu para se afastar do cargo.

Mesmo com acusações, Lula nega qualquer tipo de envolvimento como titular da Semus nos crimes investigados pela PF e e CGU“.

O comunicado sobre o afastamento foi feito pela Prefeitura de São Luís que ainda não divulgou o nome do substituto de Lula Fylho.

PF desmonta esquema na compra de testes da Covid-19 no Piauí

Polícia Federal em Operação reagente no Piauí
Polícia Federal em Operação reagente no Piauí

A Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (02/07) em parceria com o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE/PI) e o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), deflagrou a Operação REAGENTE, dando cumprimento a 17 (dezessete) mandados de busca e apreensão nos municípios e Picos, Bom Jesus e Uruçuí. As ordens judiciais foram expedidas pela Subseção Judiciária Federal em Picos.

Segundo as investigações, agentes públicos e empresários utilizaram documentos falsos na dispensa de licitação n. 21/2020, instaurada pela Prefeitura Municipal de Picos para a compra de testes de Covid-19. Como resultado das fraudes, os contratos foram direcionados a empresa integrante do grupo criminoso, responsável pela venda de exames com preços superfaturados. Pelos mesmos testes IGG/IGM vendidos a clínicas particulares aos preços de 120/150 reais, os órgãos públicos pagaram valores de 170/210 reais, o que representa superfaturamento de aproximadamente 40%, com prejuízo direto a recursos oriundos de emendas federais.

Há indícios de que o esquema criminoso atue em outros 28 (vinte e oito) municípios do interior do Piauí. Em Bom Jesus e em Uruçuí, foram instauradas dispensas de licitação fraudulentas e comprados os testes IGG/IGM com superfaturamento, seguindo o mesmo modo de atuação observado nas fraudes de Picos.

Para o cumprimento das ordens judiciais na data de hoje, foram mobilizados 70 (setenta) policiais federais, mais 7 (sete) auditores e técnicos do TCE/PI e do DENASUS.

O inquérito policial investiga os crimes de associação criminosa (art. 288 do CP), desvio de recursos públicos (art. 312 do CP) e dispensa indevida de licitação (art. 89 da lei 8.666/93), cujas penas somadas alcançam a 20 anos de reclusão.

O nome da Operação “REAGENTE” faz referência ao superfaturamento na aquisição de testes rápidos IGG e IGM, para detecção de COVID-19.

Polícia Federal quer ouvir Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro

A delegada da Polícia Federal (PF), Christiane Correa Machado, quer colher depoimento do presidente da República, Jair Bolsonaro. O pedido foi encaminhado ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A oitiva foi solicitada em consequência da denúncia feita pelo ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, que aponta interferência política na PF pelo presidente gerando um inquérito.

Agora é aguardar.

PF vai investigar prefeito de Codó, Francisco Nagib e Diretor do HGM

Foto Reprodução

O vereador Domingos Reis, protocolou na Delegacia de Polícia Federal em Caxias, um pedido de investigação contra o prefeito de Codó Francisco Nagib e a Empresa ADM Médica de propriedade de Dr. Josué Junior, diretor do Hospital Geral Municipal (HGM), sobre supostas irregularidades em processos licitatórios.

O Blog do Leonardo Alves recebeu com exclusividade a portaria expedida pelo Delegado da PF, Eduardo Alves Queiroz. Veja abaixo:

Foto Reprodução

A investigação deve começar a qualquer momento.

Do Blog do Leonardo Alves

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz é preso em SP

Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro

Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso em Atibaia, interior de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (18).

Queiroz estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado do parlamentar, e foi levado para unidade da Polícia Civil no Centro da capital paulista, onde deverá passar por exame de corpo de delito. Em seguida, ele deverá ser levado para o Rio.

Policial Militar aposentado, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). Ele trabalhou para o filho do presidente Jair Bolsonaro antes de Flávio tomar posse como senador, no período em que ele era deputado estadual no Rio.

Os mandados de busca e apreensão e de prisão contra Queiroz foram expedidos pela justiça do Rio de Janeiro, num desdobramento da investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A prisão foi feita numa operação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo.

No Rio, a Polícia Civil faz buscas em um imóvel que consta da relação de bens do presidente Jair Bolsonaro, em Bento Ribeiro, Zona Norte da capital fluminense.

Leia mais em G1

PF deflagra operação em Imperatriz; grupo movimentou R$90 milhões com tráfico e peculato

Foto Reprodução

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (17/06), nas cidades de Corumbá/MS e Imperatriz/MA, a Operação Hipócrates, com a finalidade de desarticular organização criminosa voltada à lavagem de capitais e evasão de divisas. Foram empregados 30 policiais federais para o cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão. Simultaneamente, foram realizados o sequestro de bens móveis e imóveis, o bloqueio de contas e a suspensão da atividade econômica das empresas constituídas pelos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Campo Grande/MS.

Durante as investigações, a Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, identificou um grupo de pessoas que realizava diversos saques em agências bancárias da cidade fronteiriça de Corumbá/MS e que, em seguida, dirigiam-se com as quantias em espécie até a Bolívia. No país vizinho, os investigados depositavam os valores em casas de câmbio das cidades vizinhas de Puerto Quijarro e Puerto Suarez. O esquema criminoso movimentou, em quatro anos, mais de R$ 90 milhões.

A operação descobriu, ainda, que os investigados constituíram diversas empresas de fachada, com a finalidade de movimentar recursos provenientes de crimes diversos, como tráfico de drogas e peculato.

Os investigados poderão responder pelos crimes de evasão de divisas (art. 22, parágrafo único, da Lei nº 7.492/86), lavagem de capitais (art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/98) e organização criminosa (art. 2º, caput, da Lei nº 12.850/13), cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.

A operação foi denominada Hipócrates em referência ao filósofo grego pai da medicina, uma vez que o envio de dinheiro para estudantes brasileiros de medicina na Bolívia era utilizado como justificativa para a remessa ilegal dos valores ao país vizinho.

A deflagração de hoje reitera que a atual pandemia não afetou as investigações e ações da instituição, principalmente na repressão aos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas nas regiões de fronteira.