PF conclui descarregamento de mais de 4 mil caixas de cigarros contrabandeados

Foto Reprodução PF

A Polícia Federal no Maranhão terminou, neste domingo, o descarregamento da carga de 4.150 caixas de cigarros contrabandeados do Suriname. A mercadoria estava em dois caminhões baús e uma embarcação abordados pela Polícia Militar na madrugada do dia 31/12, no Porto do Café.

A carga está armazenada em local seguro, tendo como destino a incineração. A embarcação encontra-se apreendida no Porto do Itaqui. Na ocasião, 13 pessoas foram conduzidas à Superintendência da Polícia Federal, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. Três pessoas vão responder pelo crime de contrabando, com pena de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão.

O crime continua sendo investigado pela Polícia Federal.

URGENTE! PF deflagra operação em Morros contra corrupção eleitoral

Sidrack Feitosa, prefeito de Morros

A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Eleitoral, deflagrou na manhã desta quarta-feira (23/12) a Operação BRAVO UNIFORM, com o objetivo de apurar a prática de crimes de corrupção eleitoral, na Eleição para os cargos de Prefeito e Vereador, no município de Morros, no Maranhão.

Com base em depoimentos de eleitores e informações coletadas em interceptação de ligações telefônicas autorizadas pela Justiça, foi possível obter fortes indícios de que pessoas próximas a um dos candidatos a Prefeito, Sidrack Feitosa (prefeito derrotado nas urnas), além de um candidato a vereador, agiram ativamente para realizar compras de votos na véspera e no dia da votação no citado município.

Um eleitor chegou a filmar um candidato a vereador e a esposa de um dos candidatos a Prefeito oferecendo dinheiro e um veículo em troca do apoio do eleitor e de sua família.

Operação da Polícia Federal em Morros

Equipes da Polícia Federal cumprem 6 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, em endereços dos investigados, nos municípios de São Luís, Axixá e Morros.

Os materiais apreendidos serão analisados e os investigados podem ser indiciados pelo crime de corrupção eleitoral, previsto no Art. 299 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), com pena que pode chegar a 4 anos de reclusão, além de multa.

PF faz apreensão histórica de madeira na divisa do Pará e Amazonas

Polícia Federal em operação no Pará e Amazonas

A Polícia Federal deflagrou, em conjunto com o Ministério Público Federal, a Operação Handroanthus GLO, que até o presente momento já apreendeu mais de 131 mil metros cúbicos de madeiras em tora na divisa dos estados do Pará e Amazonas, o equivalente a 6.243 caminhões lotados de carga. Essa apreensão histórica faz parte das investigações ocorridas a partir de uma balsa retida no Rio Mamuru, em 15 de novembro deste ano, com aproximadamente 2.700 m³ de madeiras nativas do bioma amazônico.

Após a retenção dessa balsa, a Polícia Federal conseguiu conter mais 10 balsas e quatro empurradores que trafegavam pelo mesmo rio, com mais de 7.300 m³. No total já foram apreendidos por volta de 141 mil m³ de madeira em tora e 608 m³ de madeira serrada entre os dois estados do Norte. O valor médio do metro cúbico é de R$ 388,10, estimando um total de R$ 55 milhões em madeiras apreendidas.

A região amazônica vem sendo monitorada pela Polícia Federal por meio de imagens de satélite, capazes de identificar as áreas de exploração, bem como os locais de embarque e desembarque das cargas. Também são realizados sobrevoos para apontar as coordenadas geográficas exatas das madeiras extraídas ilegalmente.

A Operação foi batizada de Handroanthus GLO por ser o nome científico do Ipê, a árvore mais cobiçada por organizações criminosas na Amazônia.

Entenda o caso

Em 15 de novembro, a Polícia Federal apreendeu uma balsa contendo 2.700 m³ de madeira em toras nativas do bioma amazônico, que ficou encalhada no Rio Mamuru, na região de Parintins/AM. A carga havia sido declarada como sendo originária do município de Juruti/PA e estava sendo escoada por rios amazônicos.

Foi verificado pela PF que as espécies florestais da carga de madeira não correspondiam às informações declaradas nas Guias Florestais (GFs). Diante das divergências, as respectivas guias eram inválidas nos termos da legislação que disciplina o transporte florestal.

Polícia Federal vai abrir concurso para 1.500 vagas

Policia Federal

G1 – A Polícia Federal foi autorizada a abrir concurso público para 1.500 vagas, segundo portaria publicada nesta sexta-feira (11) no Diário Oficial da União.

As vagas do concurso serão para os seguintes cargos:

123 vagas de delegado;
400 vagas de escrivão;
84 vagas de papiloscopista;
893 vagas de agente.
Todos os cargos são de nível superior de escolaridade.

O edital de abertura de inscrições para o concurso público será publicado em até 6 meses.

Último concurso

O último concurso da Polícia Federal foi realizado em 2018. Foram oferecidas 500 vagas para agente, escrivão, papiloscopista, delegado e perito criminal.

Os salários foram de R$ 11.983,26 para agente, escrivão e papiloscopista e de R$ 22.672,48 para perito criminal e delegado.

PF opera contra fraudes ao Auxílio Emergencial no Maranhão e mais 13 Estados

Operação da Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, hoje (10/12), a Operação Segunda Parcela com o intuito de reprimir fraudes ao Auxílio Emergencial. Trata-se da maior operação no combate às fraudes ao beneficio, contando com uma atuação efetiva e integrada para preservar o instituto que teve mais de sessenta milhões de beneficiados, em razão da crise de saúde pública ocorrida em 2020.

As ações estão ocorrendo em 14 Estados da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul; com o cumprimento de 42 Mandados de Busca e Apreensão, sete Mandados de Prisão e 13 Mandados de Sequestro de Bens.

Cerca de 152 policiais federais participam da operação.

Foi determinado o bloqueio de valores de até R$ 650 mil, em diversas contas que receberam benefícios fraudados.

As medidas são parte de uma Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) o Ministério da Cidadania (MCid), a CAIXA, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), com o objetivo de identificar a ocorrência de fraudes massivas e desarticular a atuação de organizações criminosas.

A linha de trabalho adotada importa que os pagamentos indevidos e as tentativas de cadastramento irregulares são processados dentro de ferramentas estabelecidas pela Polícia Federal, buscando identificar a atuação de organizações criminosas e conjuntos de fraudes com denominadores comuns (fraudes estruturadas). O intuito é desestruturar ações que causam graves prejuízos ao programa assistencial.

No viés preventivo, a Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial detectou e bloqueou/cancelou o cadastramento de mais de 3.82 milhões de pedidos irregulares. Deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos, no mínimo, R$ 2.3 bilhões, considerando-se apenas o pagamento de uma parcela de R$ 600,00, em cada pedido.

Importante destacar à população, que todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte da Polícia Federal e das demais instituições integrantes da EIAFAE. Portanto, se orienta fortemente àqueles que requereram e receberam as parcelas, sem preencherem os requisitos do Art. 2º da Lei nº 13.982/2020, que realizem a devolução dos valores, sob pena de estarem sujeitos à investigação criminal.

PF cumpre mandados de prisão por extorsão a prefeito no Maranhão

Foto Reprodução: PF

Polícia Federal no Estado do Maranhão (SR/PF/MA) deflagrou na manhã desta quinta-feira (3) a Operação “ÁGIO FINAL”, com a finalidade de desarticular associação criminosa que praticava extorsão a um prefeito de município no interior do Estado.

A investigação teve início a partir de denúncia apresentada pelo gestor municipal à Procuradoria da República no Maranhão (PR/MA) informando diversas ameaças sofridas ao longo de 2020. Em atuação conjunta com a Procuradoria da República, a Polícia Federal identificou um grupo criminoso que exigia pagamento de parte dos recursos públicos federais destinados ao município, sob o pretexto de ter influído na destinação das verbas.

As extorsões eram realizadas de forma ostensiva, com episódios de invasão a residência do gestor e intermediação com terceiros, de modo a conferir maior pressão para o pagamento dos valores exigidos.

Em decorrência de representação apresentada pela Polícia Federal, o Juízo da 1ª Vara Federal Criminal expediu 03 (três) Mandados de Prisão Preventiva e 07 (sete) Mandados de Busca e Apreensão, além da autorização de afastamento do sigilo de dados
telefônicos dos investigados.

Cerca de 40 (quarenta) policiais federais dão cumprimento às ordens judiciais em 04 cidades do Maranhão (São Luís, São José do Ribamar, Itapecuru Mirim e Pindaré Mirim).

Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos crimes de extorsão qualificada (Art. 158, §1° do CP), estelionato majorado (Art. 171, §3° do CP) e associação criminosa (Art. 288 do CPB), que somadas as penas podem chegar até dezoito anos de reclusão mais multa.

A Operação foi denominada “ÁGIO FINAL” em razão do valor exigido pela associação criminosa.

PF apura crime de corrupção eleitoral em Guimarães e apreende R$ 27 mil

Apreensões da Polícia Federal em Guimarães

A Polícia Federal do Maranhão deflagrou na tarde deste domingo (15) a Operação Quomodo com o objetivo de apurar o crime de corrupção eleitoral, supostamente praticado por cabo eleitoral de candidato a prefeito e de diversos vereadores do município de Guimarães/MA.

A partir de notícia de crime encaminha pela Justiça Eleitoral de Guimarães contendo imagens demonstrando um intenso fluxo de pessoas entrando e saindo de uma residência no bairro Bela Vista, a Polícia Federal realizou diligências complementares que também indicaram a utilização de tal casa para a realização de pagamentos pela compra de votos.

Foto Reprodução

Dentre essas diligências, uma equipe da Polícia Federal realizou abordagem de pessoas que saíram da casa e localizou valores e material publicitário de candidatos na posse dessas pessoas.

Após isso, com base em representação apresentada pela Polícia Federal o Juiz Eleitoral da 30º Zona Eleitoral em Guimarães/MA expediu um mandado de busca e apreensão para a residência.

Nesta tarde a equipe da Polícia Federal deu cumprimento ao mandado de busca e apreensão e apreendeu mais de R$ 27.000,00 (vinte e sete mil reais) em espécie, uma grande quantidade de material publicitário e o aparelho celular do proprietário do imóvel.

Foto Reprodução: PF

A Polícia Federal dará continuidade às investigações e se confirmadas as suspeitas os investigados responderão pelo crime de corrupção eleitoral, previsto no Art. 299 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), com pena que pode chegar a 4 anos de reclusão, além de multa.

Prefeito de Lago da Pedra é alvo da PF sob suspeita de compra de votos

Prefeito de Lago da Pedra, Laércio Arruda

A Polícia Federal deflagrou na manhã deste sábado (14/11) a Operação Caixa Fechado com o objetivo de apurar o crime de corrupção eleitoral, supostamente praticado por um candidato a prefeito do município de Lago da Pedra/MA. Trata-se do prefeito Laércio Arruda, candidato à reeleição.

Há indícios de que apoiadores do candidato estariam utilizando uma casa lotérica e um correspondente bancário que funciona em uma farmácia para realizar compras de votos.

O esquema funcionaria da seguinte forma: apoiadores do candidato visitam a casa de eleitores e oferecerem quantia em dinheiro em troca de seus votos. Aqueles eleitores que aceitam a proposta dos apoiadores recebem valores por meio da casa lotérica e do correspondente bancário.

A denúncia foi apresentada perante o Ministério Público Eleitoral e os mandados foram expedidos pelo magistrado da 74º Zona Eleitoral do município de Lago da Pedra/MA.

Polícia Federal em operação em Lago da Pedra

Equipes da Polícia Federal cumprem 3 mandados de busca e apreensão com o apoio da Polícia Civil, Polícia Militar e Exército Brasileiro.

Os materiais apreendidos serão analisados e se confirmadas as suspeitas os investigados responderão pelo crime de corrupção eleitoral, previsto no Art. 299 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), com pena que pode chegar a 4 anos de reclusão, além de multa.

Folha mostra documento e prova que Braide é investigado pelo MPF

Candidato Eduardo Braide

PAINEL Em certidão emitida nesta quinta-feira (12), o Ministério Público Federal confirmou que o candidato a prefeito de São Luís (MA) Eduardo Braide é alvo de uma investigação.

O documento é assinado pela coordenadora jurídica e de documentação, Renata Castro Awada Fecuri.

Foto Reprodução

O político disse, em debate na TV no mês passado, que não é, nem nunca foi investigado pela Polícia Federal.

O Painel revelou, porém, que documento sigiloso do Ministério Público Federal datado de outubro do ano passado classificava Braide como investigado em um caso de desvios de recursos públicos.

A pedido do candidato, a juíza Cristiana de Sousa Ferraz Leite, da 76ª Zona Eleitoral do Maranhão, censurou a publicação.

Cumprindo a decisão, a Folha retirou o conteúdo do ar na segunda (9). A Folha protocolou um pedido de reconsideração que ainda não foi julgado.

URGENTE! PF faz buscas na casa do prefeito de Buriti Bravo por desvios na Educação

Polícia Federal em ação

Policiais Federais chegaram cedo na casa do prefeito Cid Costa, de Buriti Bravo, onde cumprem mandados de buscas e apreensão.

A ação realizada nesta segunda-feira (9), pela Delegacia de Polícia Federal em Caxias/MA, em conjunto com a Controladoria-Geral da União – CGU, denominada de “Operação Mascate”, objetiva aprofundar investigações sobre suposto desvio de recursos públicos da educação destinados ao município de Buriti Bravo/MA.

A investigação é um desdobramento da Operação Delivery, deflagrada no dia 12.05.2020 pela Superintendência da Polícia Federal no Estado do Piauí. No âmbito da Operação Delivery verificou-se que uma das empresas ali investigadas também havia firmado contratos com a Prefeitura Municipal de Buriti Bravo/MA para fornecimento de livros.

Iniciadas as investigações pela Delegacia da Polícia Federal em Caxias, foi identificada a celebração de dois contratos para fornecimento de livros didáticos celebrados entre a prefeitura de Buriti Bravo e a empresa inicialmente investigada no Estado do Piauí. O valor dos dois contratos ultrapassa a cifra de meio milhão de reais e foi celebrado utilizando-se de verbas do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

Entretanto, há fortes indícios de que tais livros não foram entregues, uma vez que não houve por parte da empresa investigada registro de contratação de gráfica ou compra de insumos para impressão.

No decorrer da investigação também emergiram fortes indícios de que a empresária responsável pela empresa investigada e um intermediário no Estado do Maranhão, responsável por fazer contatos com as prefeituras, ofereceram e pagaram vantagem indevida ao então Secretário de Educação de Buriti Bravo e a um membro da Comissão de Licitação para viabilizar a contratação da empresa, tendo o ex-secretário, inclusive, utilizado conta bancária em nome de pessoa jurídica para recebimento dos valores indevidos.

Na ação de hoje, policiais federais cumprem 7 (sete) Mandados de Busca e Apreensão nas cidades de Buriti Bravo/MA, Fortuna/MA, Esperantinópolis e Fortaleza, no Ceará, além de 1 (um) Mandado de Prisão Preventiva, todos expedidos pela Vara Federal Subseção Judiciária de Caxias.

Confirmadas as hipóteses da investigação, os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa (art. 288 do CP), peculato (art. 312 do CP), corrupção ativa (art. 333 do CP), corrupção passiva (art. 317 do CP) e lavagem de dinheiro (art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/1998).

O nome Mascate faz referência ao fato de os alvos viajarem captando prefeituras do interior para a celebração de contrato como instrumento para desviar recursos públicos.