Deputado Fábio Macedo realiza vistoria em trechos da BR 135

Deputado Fabio Braga na BR 135
Deputado Fabio Braga na BR 135

O deputado estadual e Presidente da Frente Parlamentar em defesa das rodovias federais no Maranhão, Fábio Macedo (PDT), realizou, nesta sexta-feira (22), vistoria em vários trechos da BR-135, onde equipes de reparos emergenciais do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) deveriam estar trabalhando.

No local, o pedetista constatou a falta de celeridade das obras ao longo da BR-135. Cenário semelhante ao longo da rodovia, onde não encontrou nenhuma equipe de reparos e ainda flagrou crianças realizando o serviço de ‘tapa buracos’ que deveria ser realizado pelas empresas licitadas pelo Departamento.

“É muito triste constatar a falta de infraestrutura nas nossas rodovias federais, apesar de todos os nossos esforços. Sobretudo, após as promessas feitas pelo próprio Ministro de Transportes de que os reparos emergenciais começariam logo no dia 18. O cenário é o pior possível. Ao longo da BR-135 não vi nenhuma equipe em campo para realizar os serviços, além disso, no trecho que fica entre Matões do Norte e São Mateus, encontrei crianças fazendo o serviço de ‘tapa buracos’, um completo absurdo, que mostra o desespero da população por conta da situação caótica da via”, destacou o presidente.

Frente Parlamentar

A Frente Parlamentar se reuniu em Brasília no dia 12 deste mês com o Ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues, que, na ocasião, garantiu a retomada da duplicação da BR-135 no dia 18 com 06 equipes iniciais de reparos emergenciais na via. Questionado por Macedo sobre a quantidade de equipes, Antônio Rodrigues duplicou o número, assegurando 12 ao invés de 6 ao longo de toda a estrada.

Na mesma semana, o DNIT anunciou que as equipes seriam direcionadas para o trecho de São Luís a Santa Rita; e adicionou mais 06 para completar o trecho de Santa Rita a Caxuxa – onde no dia 25 deste mês somaria a mais 6, totalizando 24 equipes para garantir a trafegabilidade. O que, segundo testemunhado por Fábio, não está acontecendo.

O deputado assegurou aos populares, ainda no local, que tomará todas as providências cabíveis.

TCHAU QUERIDA! Maria Raimunda não é mais prefeita de São Vicente Férrer

Maria Raimunda é afastada do cargo de prefeita
Maria Raimunda é afastada do cargo de prefeita

Por conta de inúmeras irregularidades, a Justiça decidiu afastar por 180 dias, a prefeita do município de São Vicente Férrer, Maria Raimunda Araújo Sousa à pedido do Ministério Público do Maranhão, em Ação Civil Pública por improbidade administrativa proposta desde 2013. Na decisão da última quarta-feira, 20, foi dado prazo de 24 horas para que a Câmara Municipal, a partir de sua notificação, emposse o vice-prefeito, interinamente, no cargo.

O promotor de justiça Tharles Cunha Rodrigues Alves, atuando na comarca na época, citou a não realização de concurso público, contratações irregulares de pessoal, nepotismo e o recorrente atraso no pagamento do funcionalismo.

Inicialmente, o pedido de afastamento havia sido indeferido pela Justiça. O Ministério Público, no entanto, recorreu. A promotora Alessandra Darub Alves, atual titular da promotoria, ressaltou que o atraso no pagamento dos vencimentos continuava acontecendo em 2016. Além disso, a prefeita estaria se utilizando de seu cargo para dificultar a instrução processual, dificultando o acesso a documentos, além de ter superioridade hierárquica sobre testemunhas, podendo intimidá-las.

Na decisão, o juiz Luiz Emílio Braúna Bittencourt Júnior ressalta que “os salários de muitos servidores municipais vêm sendo atrasados desde 2013 por até oito meses e não há expectativa de regularização da situação, o que, sem sombra de dúvida, causa transtornos incomensuráveis ao funcionalismo público”.

Por conta dos atrasos foi proposta uma outra ação, em 2015, na qual foi pedido o bloqueio das contas do Município. Na ação, a promotora observa que o município vinha recebendo regularmente diversos repasses de verbas, como do Fundeb, FPM e SUS, e que “parte desses recursos financeiros, vinculados por lei ao atendimento da despesa com o pagamento de pessoal, é aplicada em despesas outras, caracterizando desvio de finalidade”.

Em sua defesa, a Prefeitura de São Vicente Férrer afirmou ter quitado o débito junto aos servidores. A documentação apresentada, no entanto, não comprovou o pagamento dos salários.

Na decisão, do último dia 19, o juiz Luiz Emílio Bittencourt Júnior determinou o bloqueio de 60% dos recursos de todas as contas de titularidade do Município de São Vicente Férrer, que somente poderão ser movimentadas por decisão judicial, pelo tempo necessário ao pagamento de todos os servidores com vencimentos em atraso.

Em 72 horas, o Município deverá encaminhar ao Banco do Brasil as folhas de pagamento de todos os servidores municipais que estão com as suas remunerações atrasadas. A decisão também solicita que o gerente do Banco do Brasil em São João Batista realize a transferência dos valores bloqueados para as contas dos servidores constantes na listagem até alcançar o valor total em atraso. Para o caso de descumprimento da decisão, foi fixada multa diária de R$ 5 mil.

Câmara de Anajatuba aceita denúncia para cassar mandato de Hélder Aragão

Prefeito Hélder Aragão deve ser cassado
Prefeito Hélder Aragão deve ser cassado

Na manhã de hoje (22), por 6 X 2, os vereadores de Anajatuba aceitaram a denúncia formulada pelo Ministério Público para cassar os mandatos do prefeito afastado – Hélder Aragão e dos vereadores Ednilson dos Santos e Álida Maria Mendes dos Santos. O trio, acusado do desvio de quase R$ 14 milhões de reais, foi preso no dia 20 de outubro do ano passado, e desde então se encontra afastado dos seus respectivos cargos.

Em clima de muita tranquilidade, muito embora a população tenha lotado o plenário, os vereadores Saulo Fabiano Carvalho, Luís Fernando Soares Mendes, o Fernando da Colônia, Claudio Gama, Marcelo Santos Bogea, Domingos Albino Bezerra e Ana Cristina Moreira Costa, Cristina do Sindicato votaram pelo recebimento da denúncia, enquanto a vereadora Maria Celeste de Freitas, ex-líder do governo e o vereador João Pereira de Aragão, irmão do prefeito, votaram contra.

Logo após o resultado, os vereadores Marcelo Bogea, Cristina do Sindicato e Saulo Machado foram escolhidos para integrar a Comissão que irá elaborar o relatório e submeter ao plenário do Legislativo Municipal.

Na representação assinada pelo promotor de Justiça Carlos Augusto Soares, todos são acusados de improbidade administrativa, por fraudar contratos e licitações firmados entre a Prefeitura de Anajatuba e as empresas de fachada “A-4”, “Vieira & Bezerra”, “Construtora Construir” e “M A Silva Ribeiro”, de propriedade de Fabiano de Carvalho Bezerra e Antônio José Fernando Júnior Batista Vieira.

O prefeito e seus assessores foram postos em liberdade no dia 13 de dezembro do ano passado, por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após aceitar fazer uso de tornozeleira eletrônica, situação em que se encontram até a presente data.

MP esclarece sobre condenação do ex-prefeito João Castelo…

Ex-prefeito João Castelo
Ex-prefeito João Castelo

A Coordenadoria de Comunicação do Ministério Público do Maranhão informou através de nota, ao Blog do Minard, e demais veículos de comunicação, sobre a duplicação da informação divulgada nesta sexta-feira (22) sobre a Ação Civil Pública proposta pelo MPMA, em setembro de 2013, que gerou a condenação do ex-prefeito João Castelo por improbidade administrativa pela Justiça. Entre as penalidades aplicadas estão a perda da função pública e o ressarcimento de R$ 115 milhões aos cofres do Município de São Luís.

O Ministério Público disse ter sido um “equívoco a duplicação da notícia relacionada ao ex-prefeito João Castelo, já publicada anteriormente. Sendo assim, pedimos que desconsiderem a nova publicação e o envio da referida notícia.”

O Brasil PARADO pelo impeachment…

Movimento pró-impeachment...
Movimento pró-impeachment…

Por Helio Gurovitz

É praticamente certo que o Senado receberá o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Para que isso aconteça, é necessário apenas haver maioria simples em duas votações: na Comissão Especial (11 votos a favor) e em plenário (41). Pelos levantamentos disponíveis, não há dúvida a respeito do resultado dessas votações: ambas serão favoráveis ao processo contra Dilma.

Renan Calheiros, presidente do Senado, tem um perfil mais acomodador e menos agressivo que o da Câmara, Eduardo Cunha. Não convocará sessões extraordinárias para acelerar o andamento das votações, nem é verossímil que imponha à Casa a maratona a que a Câmara foi submetida por Cunha. Na hipótese mais realista, a decisão não sai antes do dia 12 de maio. Assim que o processo for aberto, Dilma será afastada do cargo.

Como ela já afirmou repetidas vezes que não renunciará, o Brasil assistirá pela primeira vez ao julgamento de um presidente da República por “crime de responsabilidade” no Senado Federal (em 1992, Collor renunciou antes desse momento). A presidência do julgamento será assumida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Para todas as suas fases, da instrução ao julgamento final no plenário, a Constituição prevê um prazo de 180 dias, pelo menos até 12 de novembro, portanto, levando em conta a mesma hipótese realista.

As características desse processo tornam seu desfecho uma incógnita. Mas uma conclusão é certa: o país ficará parado até o fim dele. Até 12 de novembro, considerando o prazo mais elástico, não saberemos se Dilma poderá voltar ao poder ou se o vice-presidente Michel Temer governará até o fim do mandato.

Temer pode assumir com um projeto modernizador, trazer para seu governo um ministério de notáveis. Pode conquistar uma base enorme de sustentação no Congresso e apresentar um plano de reformas estruturais espetacular para fazer a economia deslanchar. Mas nada disso andará enquanto o processo contra Dilma não acabar. Haverá até 180 dias de angústia.

O Congresso estará paralisado, e as alianças flutuarão ao sabor do andamento do impeachment contra Dilma. Pelas regras da Constituição, ela precisa de apenas 28 votos (um terço dos senadores) para se livrar. Levando em conta que já tem uns 20, a maioria nos partidos de esquerda que não a abandonam, seis meses não parece um prazo absurdo para somar 28, atraindo os inevitáveis descontentes com a gestão Temer.

Outra estratégia para os petistas é tentar protelar o julgamento o máximo possível. A Constituição estabelece que, se ele não for realizado no prazo determinado, o processo caduca, e Dilma reassume o cargo. A defesa tem, portanto, todo tipo de manobra à sua disposição para tentar livrá-la, além de tempo suficiente para isso. Não é nada desprezível, dadas as características da nossa Constituição e do regimento do Senado, a probabilidade de que Dilma seja absolvida dos crimes de responsabilidade que lhe são imputados.

O preço econômico a pagar pelo processo de impeachment também será alto, independentemente de seu desfecho. Enquanto o tempo estiver passando, nenhuma empresa tomará decisões estratégicas, nem mesmo fará planos para o futuro. Como fazê-los sem saber quem será o presidente do Brasil no ano que vem? Como investir sem saber as chances reais de reformas estruturais? Se a recessão esperada para este ano já é grave, com queda estimada em pelo menos 3,4% no Produto Interno Bruto (PIB), não há dúvida que o impeachment empurrará o problema para o ano que vem e adiará a recuperação para pelo menos 2018. O país, repita-se, ficará parado.

E sempre haverá o risco de alguma ruptura institucional ou convulsão social. Apesar de toda a propaganda que tenta associar o impeachment à palavra “golpe”, o comportamento de todas nossas instituições até agora tem sido exemplar. Mas isso não é uma garantia divina nem eterna. Doravante, o impeachment gerará tensões que jamais vivemos entre os três poderes. É por isso que diversos juristas sérios, o maior deles o gaúcho Paulo Brossard, sempre o consideraram uma relíquia constitucional que não funciona nos nossos tempos.

Em vez de resolver uma crise institucional, o impeachment pode, dizia ele, contribuir para agravá-la. “A experiência revela que o impeachment é inepto para realizar os fins que lhe foram assinados pela Constituição”, escreveu Brossard em seu livro O Impeachment, lançado pela primeira vez em 1965. “Ele não assegura, de maneira efetiva, a responsabilidade política do Presidente da República.” A esta altura, contudo, não há outra alternativa senão levar o processo até o fim – e esperar que ele seja o mais rápido possível.

VÍDEO: Comandante da PMMA dá show em comemoração ao ‘Dia do Policial’

Cel. Pereira, comandante da PMMA
Cel. Pereira, comandante da PMMA

Desde que assumiu o comando da Polícia Militar do Maranhão em janeiro deste ano, o Coronel José Frederico Gomes Pereira vem se destacando pelo trabalho realizado frente a corporação que está prestes a completar 180 de fundação.

Com empenho e dedicação, e tido pelos companheiros de farda como “líder, e não chefe”, Cel. Pereira reconhece a importância das atividades que aproximam a comunidade da polícia, mas também reconhece o papel de sua tropa.

Com uma trajetória militar nas Tropas Especiais, a carreira do coronel Pereira começou no Exército. E com 24 anos de Polícia Militar, acumulou vários cursos como Operações Especiais no BOPE, Guerra na Selva no Exército e Segurança de Autoridade, realizando na Espanha. Foi membro da Força Nacional no Pan Americano e é instrutor da academia de Polícia.

Bem aceito entre militares, o comandante da PMMA participou das comemorações neste feriado (21) ao ‘Dia do Policial’ e durante o encontro soltou a voz e mostrou seus dotes como cantor. (Veja abaixo)

Câmara de Presidente Juscelino barra processo para afastar prefeito inelegível

Prefeito Afonso Celso não deveria mais está no cargo
Prefeito Afonso Celso não deveria mais está no cargo

A pequena cidade de Presidente Juscelino, situada na região do Munim vem atravessando uma crise política envolvendo diretamente o prefeito Afonso Celso de Alves Teixeira, que além de afastado do cargo pelo Ministério Público Federal, teve o titulo de eleitor suspenso, impedindo-o de disputar a reeleição nas eleições de outubro deste ano. O gestor foi condenado desde 2014, mas só agora os vereadores do município tomaram ciência da decisão.

De acordo com fiscalização empreendida pela receita federal na cidade de Santa Inês, onde o mesmo é empresário, foi verificado que as empresas N.A Silva Filho e R.N.F. Xavier possuíam elevado índice de inadimplência de tributos federais.

Constatou-se ainda que as referidas empresas, ainda que registradas sob denominações diferentes entre si, tratavam-se de uma única, cujo nome de fantasia era supermercado vitória LTDA., de propriedade do prefeito.

O objetivo de tal manobra seria evitar o pagamento de impostos, ocultando os reais proprietários e faturamento do estabelecimento comercial, já que as demais firmas eram optantes do simples.

O assunto ganhou destaque durante sessão da câmara municipal de vereadores, ocorrida na noite desta quarta-feira (20), onde o ministério público emitiu documento solicitando posicionamento do poder legislativo.

Segundo os vereadores Elias Santos “Papinha” e Magno Alves, a presidência da casa vem tentando de todas as formas ocultar os fatos por não colocar em pauta a decisão que culminou no afastamento do gestor.

Diante do parecer da justiça a vice- prefeita Maria de Jesus “Bijuca” solicitou imediatamente ao poder legislativo que fosse empossada ao cargo de prefeita, mas até agora ainda não obteve nenhuma resposta.

Nós tentamos um contato com o prefeito Afonso Celso, mas o mesmo não foi encontrado no município para comentar o assunto.

Com informações de Antonio Carlos – Repórter VTV, Record Santa Rita, Via Diário de Rosário

“Parecia cena de filme”, diz banhista que escapou de arrastão na Litorânea; ouça!

Vários policiais na praia do Calhau após arrastão
Vários policiais na praia do Calhau após arrastão

Um arrastão promovido por assaltantes foi registrado neste feriado de quinta-feira (21) em bares da Avenida Litorânea, na Praia do Calhau, em São Luís.

Bandidos armados roubaram clientes que estavam na orla marítima e invadiram o bar Landruá levando pertences das pessoas que se encontravam no estabelecimento. Segundo testemunhas o bando provocou pânico.

Policiais Militares foram acionados e o GTA prestou apoio na tentativa de capturar os marginais.

Abaixo, veja imagens que o Blog teve acesso, mostrando possíveis suspeitos de terem praticado assaltos também na Praia do Araçagi, em São Luís.

Secretário de Educação de Santa Inês participa de Fórum na Fiema em SLZ

Secretário de Educação de Santa Inês, Paulo Rodrigues durante o Fórum Undime
Secretário de Educação de Santa Inês, Paulo Rodrigues durante o Fórum Undime

O secretário de Educação de Santa Inês, Paulo Rodrigues, participou do quinto Fórum Extraordinário da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), que aconteceu na última segunda-feira (18), no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).

De acordo com o secretário, todos os 217 municípios do Estado estavam representados. Segundo Paulo, os secretários municipais reclamaram da falta de recursos; da queda na arrecadação nacional; e da exigência constante dos professores.

O Fórum Extraordinário teve como palestrante inicial o diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Gastão Vieira, que fez a abertura do evento comentando sua vocação para construir uma educação de qualidade para o Brasil. Outra palestrante foi a presidenta da Undime, Cleuza Repulho.

O secretário Paulo Rodrigues acompanhou atentamente o conteúdo do Fórum Extraordinário. “A palestra da Cleuza Repulho sobre ética e compromisso em ano eleitoral. O direito de aprender, clareou a vida de todos que estão à frente da gestão em 2016. Logo, sabemos que o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, luta para ampliar a qualidade da educação de nosso Município, mas sem perder o olhar ético”, disse o secretário.

Ex-prefeito de São Bento preso pela PF já está solto…

Luizinho foi preso por fraude na previdência
Luizinho foi preso por fraude na previdência

O ex-prefeito e pré-candidato a prefeito de São Bento, Luiz Gonzaga Barros (PCdoB), Luizinho como é conhecido, preso na manhã da última terça-feira (19) pela Polícia Federal na “Operação Vínculos” de combate a crimes previdenciários, teve a prisão temporária revogada na manhã desta quinta-feira (21), sendo que o alvará de soltura já foi cumprido.

A defesa de Luizinho nega a participação dele no esquema criminoso que atuava desde 2010 favorecendo o recebimento de benefícios de pensão por morte fraudulentos, e que contava com a participação de contadores, de um advogado especializado em causas previdenciárias, um ex-funcionário do cartório de Palmeirândia, um servidor do INSS e intermediários, também indiciados. Segundo os advogados, os “fantasmas” contratados pela prefeitura de São Bento quando o acusado era prefeito, foram admitidos através de assinaturas falsas.

O golpe funcionava assim: os instituidores e, em alguns casos, o próprio titular, eram pessoas fictícias, criadas virtualmente através da falsificação de documentos públicos. Os vínculos empregatícios inexistentes eram implantados no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) na Prefeitura Municipal de São Bento, com salários de contribuição no teto previdenciário, sendo transmitidos através de Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) irregulares. O prejuízo inicialmente identificado aproxima-se de R$ 1,5 milhão.

Luizinho exercia o cargo de superintendente de Articulação Regional de São Bento mas foi exonerado após a prisão. Agora, o ex-prefeito vai responder em liberdade pelo crime de estelionato previdenciário.