Se tem efetividade na gestão Dr. Julinho é com o gasto desenfreado de dinheiro público em contratações milionárias, enquanto a população sofre com deficiências em políticas públicas e falta de melhorias visíveis na cidade ribamarense. Em apenas um mês, a Prefeitura de São José de Ribamar arrombou os cofres públicos e vai injetar milhões no Instituto de Gestão Estratégica de Projetos (IGEP).
O IGEP, que foi recentemente, em abril deste ano, qualificado com uma associação sem fins lucrativos pelo PL nº 021/23, tem faturado alto na Prefeitura de Ribamar. Desde que recebeu o título de utilidade pública, o instituto já firmou dois acordos e vai embolsar R$ 89 milhões até agora. A entidade fica localizada na área nobre da capital, no bairro Renascença, e tem como presidente Luciene Flávia Junqueira Ayres Gomes.
Na semana passada, o Blog do Minard trouxe à tona um termo de colaboração ajustado entre a prefeitura de São José de Ribamar e a IGEP, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), que custou aos cofres públicos um valor expressivo de 42 milhões de reais. O mais preocupante é que, apenas treze dias depois, o prefeito celebrou mais acordo com cifras milionárias.
A resenha do novo termo foi publicada na última sexta-feira (23) no Diário Oficial e é assinada pela secretária municipal de Saúde, Bernadete de Lourdes Veiga Ferreira. O acordo contempla o desenvolvimento de um projeto direcionado ao aumento dos indicadores qualitativos e quantitativos da oferta em saúde da rede de atenção primária do município de São José de Ribamar. A IGEP vai abocanhar R$ 47.603.052,00 milhões.
A situação caótica da saúde em Ribamar não é uma novidade, mas será que o destino desses milhões que estão sendo retirados dos cofres públicos irão de fato solucionar as deficiências nas políticas públicas, especialmente na área da saúde?
Outra questão intrigante é a facilidade com que o IGEP tem conquistado contratos milionários pela Prefeitura de São José de Ribamar.
Não há freio nos gastos dos recursos públicos na gestão de Dr. Julinho e a cidade balneária continua abandonada em suas reais demandas urgentes.
Veja as resenhas dos termos: