Mulher de Hildo Rocha é funcionária ‘fantasma’ da prefeitura de Cantanhede

Deputado Hildo Rocha e a esposa Mirian, contratada pela Prefeitura de Cantanhede

Servidores com vínculo empregatício na Diversa Cooperativa, empresa contratada pela prefeitura de Cantanhede para trabalharem em repartições públicas do município, iniciaram o ano na incerteza de quando irão receber seus quatro meses de salários atrasados.

O prefeito Marco Antônio, conhecido popularmente como ‘Ruivo’, atribui a dificuldade à crise, mas o que se vê nos bastidores políticos é outra realidade. Dinheiro em caixa tem e não é pouco. Exemplo disso são os altos salários pagos para ‘apadrinhados’. O prefeito nega, porém, na folha de pagamento do município existem funcionários fantasmas.

Um deles é Mirian Rodrigues Rocha, esposa do deputado federal Hildo Rocha. Documentos obtidos com exclusividade pelo Pirapemas.com, mostram que entre maio e dezembro de 2017, o prefeito Ruivo autorizou que fosse pago mensalmente via folha de pessoal um salário de R$ 6 mil.

Ao contrário dos funcionários contratados com salários atrasados, Mirian não tem do que reclamar. Levantamento feito pelo site, aponta que ao longo de 2017, a esposa de Hildo, que no papel ocupa o cargo de Chefe de Representação em Brasília, mas que na verdade recebe para custear suas despesas ao lado do marido na capital federal, faturou da prefeitura de Cantanhede a quantia de R$ 47.600,00 (Quarenta e sete mil e seiscentos reais), dinheiro suficiente para pagar pouco mais de cinquenta funcionários com um salário mínimo.

Ao nomear servidor sem a devida contraprestação regular de serviços, o prefeito Ruivo poderá responder por ato de improbidade administrativa e ainda por crimes de peculato, falsidade ideológica e associação criminosa.

Com informações de Pirapemas.com

AÍ É LOUCURA! Collor de Mello quer voltar a ser presidente do Brasil

Fernando Collor de Mello

O ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTC) anunciou, nesta sexta-feira (19), a pré-candidatura dele à Presidência da República durante entrevista a uma emissora de rádio de Arapiraca, em Alagoas, que pertence ao grupo de comunicação da própria família Collor.

Apelidado de ‘caçador de marajás’, Fernando Collor foi presidente entre os anos de 1990 e 1992. Ele venceu as eleições em 1989 mas foi o primeiro chefe da República a sofrer impeachment por suspeita de corrupção.

Vale lembrar que o ex-presidente, agora senador e pretenso candidato foi denunciado em agosto do ano passado pelo Ministério Público Federal (MPF), no Inquérito (INQ) 4112, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os fatos se referem a supostas irregularidades perpetradas no âmbito da Petrobras Distribuidora S/A – BR Distribuidora, objeto de investigação da Operação Lava-Jato. A denúncia tramita pelo Supremo Tribunal Federal.

Ainda assim, Collor revela que deseja governar o país novamente.

Banco do Brasil é condenado em meio milhão de reais por danos morais

Banco do Brasil na Cohab em São Luís

Atendendo ao pedido do Ministério Público do Maranhão, o Poder Judiciário condenou o Banco do Brasil a pagar indenização de R$ 500 mil por danos morais coletivos em virtude da recusa sistemática em fornecer informações sobre as contas bancárias com movimentação de recursos públicos.

A sentença determina, ainda, que a instituição financeira forneça a associações sindicais, conselhos constituídos e cidadãos em geral, sempre que requisitada, no prazo máximo de 15 dias, os dados referentes às movimentações das contas bancárias, independente de ordem judicial.

Caso a medida não seja atendida, o banco será obrigado a pagar multa diária de R$ 10 mil, relacionada a cada requisição não atendida.

A Ação Civil Pública (ACP) com pedido de liminar foi ajuizada em abril de 2016 pelo promotor de justiça Xilon de Souza Júnior. A sentença é de novembro de 2017, assinada pela juíza Cristina Meireles, mas o Ministério Público só foi notificado em janeiro deste ano.

Na ação, o membro do MPMA destacou que o Banco do Brasil, em reiteradas vezes, recusou-se a fornecer informações sobre os recursos públicos nas contas bancárias, causando embaraço ao exercício do controle social e aos princípios da publicidade e moralidade da administração pública.

O banco despreza a circunstância de que, em virtude do princípio da publicidade, os dados em questão são de domínio público, conforme jurisprudência, a eles devendo ser dado acesso não somente aos órgãos de controle e fiscalização da aplicação dos recursos públicos, como a qualquer cidadão interessado”, afirmou, na ACP, o titular da Promotoria de Justiça de Esperantinópolis.

Segundo o promotor de justiça, tal situação é “extremamente perniciosa à defesa do patrimônio público, ao combate à corrupção e à transparência na Administração Pública”.

Um dos exemplos da recusa do Banco do Brasil em fornecer os dados ocorreu no município de São Roberto, termo judiciário de Esperantinópolis. Em 2014, o presidente do Conselho do Fundeb solicitou informações sobre a movimentação bancária dos recursos na conta-corrente do referido fundo, mas o banco se recusou a atender.

Ora, se compete ao conselho o acompanhamento e o controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundeb, é inaceitável a postura do banco demandado ao se negar a fornecer dados públicos. Como o conselho pode aferir a regularidade das movimentações financeiras realizadas pelos gestores da educação se tais dados são inacessíveis a essas entidades?”, questionou Xilon de Souza Júnior.

Cantanhede: prefeito ‘Ruivo’ é acionado por irregularidades em licitação

Prefeito de Cantanhede, Marco Antônio Rodrigues. o ‘Ruivo’

A Promotoria de Justiça da Comarca de Cantanhede ingressou com uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa contra Marco Antonio Rodrigues de Sousa, atual prefeito e ex-secretário municipal de Governo, e Nélio da Paz Muniz Barros Junior, ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação do Município. Os motivos foram irregularidades em um processo licitatório realizado em 2012.

O Pregão Presencial n° 019/2012 teve como finalidade contratar empresa para fornecimento de equipamentos hospitalares e foi vencida pela empresa João Batista Viegas Junior – ME (Comercial Canaã). De acordo com a análise da Assessoria Técnica da Procuradoria Geral de Justiça, no entanto, o procedimento licitatório teve diversas irregularidades.

Entre os problemas estão a inexistência de pesquisa prévia de preços e publicidade insuficiente, já que não houve comprovação da publicação do edital em jornal de grande circulação e nem do instrumento de contrato na imprensa oficial até o quinto dia útil do mês seguinte à assinatura. No edital, também não constam os critérios de qualificação técnica exigidos, o que, para o promotor de justiça Tiago Carvalho Rohrr, caracteriza “facilitação para a contratação de qualquer empresa e um risco para a administração pública”.

Além disso, não foi respeitado o prazo mínimo de oito dias entre a publicação do edital e a abertura das propostas e não há, no processo, comprovante de divulgação do resultado da licitação, designação do pregoeiro e equipe de apoio e nem os pareceres técnicos ou jurídicos relativos ao procedimento licitatório.

“Observa-se que Nelio da Paz Muniz Barros Junior, ex-pregoeiro da Comissão Permanente de Licitação do Município de Cantanhede, é quem praticou os atos de abertura e julgamneto das propostas de licitação, bem como a adjudicação. Por sua vez, Marco Antônio Rodrigues de Sousa, ex-secretário Municipal de Governo, procedeu à homologação e a assinatura do contrato”, explica Tiago Rohrr.

Se condenados por improbidade administrativa, Marco Antonio Rodrigues de Sousa e Nelio da Paz Muniz Barros Junior estarão sujeitos ao ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa de até cem vezes o valor da remuneração recebida e proibição de contratar ou receber benefícios do Poder Público, ainda que por meio de empresa da qual sejam sócios majoritários, pelo prazo de três anos.

SES esclarece sobre acidente na UPA da Cidade Operária em São Luís

Desabamento na UPA da Cidade Operária
Desabamento na UPA da Cidade Operária

O Governo do Estado do Maranhão, através da Secretária Estadual de Saúde (SES), encaminhou nota ao Blog esclarecendo sobre o desabamento ocorrido na parte da frente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Operária, localizada na região Metropolitana de São Luís na manhã desta sexta-feira (19).

Vale ressaltar que houve apenas danos materiais pois parte da estrutura caiu sobre veículos estacionados no local. Ninguém saiu ferido.

Leia abaixo a nota da SES sobre o caso.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que, devido às fortes chuvas registradas desde a noite da quinta-feira (18), parte da estrutura de sustentação da placa de identificação da UPA da Cidade Operária desabou. Uma pessoa teve um ferimento superficial na mão, mas já foi atendida e liberada.

A SES comunica que a Gerência de Engenharia da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) acionou, imediatamente, a empresa contratada para prestar manutenção preventiva e corretiva na unidade.

Por fim, a Secretaria esclarece que o atendimento aos pacientes da UPA da Cidade Operária segue regular.

Loucura! Condutor de moto atropela um PM para fugir de blitz em São Luís

Fotos: Eduardo Ericeira

Policiais militares do 8º BPM realizavam uma blitz na Avenida dos Holandeses, no bairro Olho D’Água, em São Luís, na noite desta quinta-feira (18), quando o condutor de uma moto que passava pelo local foi abordado.

O motociclista, que não teve o nome divulgado até o momento, não atendeu a ordem de parar da PM e ao fugir da blitz acabou atropelando o Soldado Pinheiro da 1ª Unidade de Segurança Comunitária – 1ª USC do bairro Vila Luizão.

O policial militar foi imediatamente socorrido e conduzido para o Hospital do Servidor na Cidade Operária. Soldado Pinheiro sofreu escoriações e machucou o braço. As lesões não foram consideradas graves e o PM passa bem.

Cristiane Brasil: agora só resta o STJ

Cristiane Brasil

O presidente Michel Temer recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar reverter a suspensão da posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) no Ministério do Trabalho. O recurso já foi protocolado no tribunal.

A decisão de Temer foi tomada nesta quinta-feira (18) após conversas com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha.

A ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, ficou encarregada de entrar com o recurso no tribunal.

Esta é a quarta vez que a AGU recorre à Justiça para garantir a posse de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho.

A posse de Cristiane Brasil estava prevista para o dia 9 de janeiro, mas uma decisão do juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal Criminal de Niterói, suspendeu a solenidade um dia antes.

O juiz atendeu ação popular apresentada após o G1 revelar que Cristiane Brasil foi condenada a pagar R$ 60 mil por dívidas trabalhistas com dois ex-motoristas.

O nome da deputada foi incluído no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT) por decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1).

Desde o dia 9 de janeiro, a AGU recorre para assegurar a posse, mas três recursos já foram rejeitados pela Justiça. Em primeiro recurso apresentado, a AGU disse que impedimento da posse da deputada como ministra do Trabalho gera interferência do Judiciário em uma função que compete ao presidente da República.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) rejeitou o recurso.

Do Blog da Andréia Sadi (G1)

Pedido para impugnar criação de novos cargos de desembargador é arquivado

Desembargador José Joaquim Figueiredo, presidente do TJMA
Desembargador José Joaquim Figueiredo, presidente do TJMA

O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, afirmou que os jurisdicionados saem vitoriosos com o arquivamento, pelo Conselho Nacional de Justiça, do pedido para impugnar o projeto de lei que criou três novas vagas para o cargo de desembargador.

Quem ganha com isso é a sociedade, os cidadãos. Foi uma decisão sensata e acertada, tendo em vista que a criação de três novos cargos de desembargador se justifica pelo aumento acentuado das demandas processuais nos últimos anos no âmbito da Justiça estadual”.

De acordo com o presidente do TJMA a medida vem contribuir para que haja uma redução do volume de processos na esfera da Justiça de segundo grau. Quanto ao impacto no orçamento, os estudos financeiros comprovaram que é perfeitamente viável a iniciativa do ponto de vista orçamentário.

Dados levantados pela Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) mostram que a demanda processual entre os anos de 2011 e 2016 mais que triplicou, registrando um aumento exponencial de trabalho, em relação a outros Tribunais de médio porte, conforme classificação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que – através da pesquisa ‘Justiça em Números 2017’ – reconheceu que o Maranhão fica muito abaixo da média em relação ao número de desembargadores”, ressalta o presidente do TJMA.

Blog parabeniza um grande guerreiro da Geografia: professor Afrânio

Professor Afrânio
Professor Afrânio

“FINALMENTE: Em 79 passei para DIREITO na UFMA e me formei em Dezembro de 82, sem no entanto gostar, nem exercer a profissão de advogado, apesar de inscrito na OAB; fiz Direito por influência de perspectivas econômicas. Em 80, passei também na UFMA para GEOGRAFIA, curso da minha predileção, no entanto, infelizmente, preteri Geografia para me formar em Direito, grande besteira da minha vida, deveria ter feito o contrário, com isso, alguns anos depois, acabei jubilado, mesmo já dando aulas em todos os grandes colégios de SÃO LUÍS .

Montei um cursinho e colégio que fez muito sucesso por duas décadas, juntamente com outros sócios e acabei me acomodando sem me formar em Geografia. Em 2008, passei novamente para GEOGRAFIA e no primeiro dia de aula: GREVE, Isso me desmotivou, fazendo com que um desistisse mais uma vez do curso, já que tinha que trabalhar para sustentar a família que crescia.

Infelizmente meu Colégio sucumbiu e eu com mais de 33 anos de experiência no ensino da minha disciplina querida, não podia sequer fazer um concurso, já que não era formado. Em 2014 apareceu a UNIASSELVI na minha vida, que me possibilitou FINALMENTE me formar em GEOGRAFIA depois de 37 anos de labuta.

Com grande EMOÇÃO e SATISFAÇÃO, comunico aos meus amigos, alunos e ex alunos que hoje sou licenciado em Geografia, me considerando com isso um guerreiro vitorioso, não é fácil recomeçar aos 57 anos, quase 58, depois de já aposentado. Concluo esta minha breve história acadêmica, dizendo que ainda tenho muita disposição para trabalhar e oferecendo os meus serviços a quem estiver interessado. Uma boa noite com muita EMOÇÃO NO MEU CORAÇÃO!”

Prefeito de Brejo é condenado a devolver R$ 2,2 milhões de mandato anterior

Prefeito de Brejo, Zé Farias (PMDB)

O prefeito de Brejo, José Farias de Castro, foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), a devolver R$ 2,2 milhões aos cofres do município. O Pleno do TCE rejeitou as contas do prefeito relativas ao exercício de 2012, quando o gestor exerceu seu primeiro mandato, emitindo parecer prévio pela desaprovação das contas de governo e julgando irregulares as contas de gestão. José Farias não apresentou defesa, mesmo tendo sido devidamente citado, sendo por isso julgado à revelia.

Entre o conjunto de irregularidades detectadas nas contas de gestão, destaca-se: não encaminhamento dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (1º ao 6º bimestres) e dos Relatórios de Gestão Fiscal (1º e 2º semestres) no prazo ao TCE; não divulgação, no prazo legal, dos Relatórios de Gestão Fiscal; infrações às normas legais e regulamentares de natureza contábil, financeira, orçamentária e operacional em relação ao preenchimento do DARE; não comprovação da publicação do RGF, constituindo grave infração administrativa contra as leis e finanças públicas; ausência de Guias da Previdência Social – GPS mês a mês; entre outras.

O gestor foi condenado ainda ao pagamento de multas cuja soma perfaz R$ 278,4 mil, totalizando, junto com o montante da condenação, o total de R$ 2,4 milhões. Cabe recurso da decisão.