OPERAÇÃO HEFESTO: PF combate crimes em terras indígenas de Araribóia

Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, no período de 26 de agosto e 30 de agosto 2021, na terra indígena de Araribóia, localizada nas proximidades de Arame, no Maranhão, a Operação Hefesto.

A Hefesto é um dos eixos operacionais da operação Anhangá, a qual teve como escopo maior o cumprimento de uma série de medidas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal no bojo da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) nº 709.

Entre as medidas a serem adotadas pela União, salienta-se a expulsão de invasores das terras indígenas, os quais praticam além do desmatamento, da extração de madeira e o garimpo ilegal, o plantio ilegal de Cannabis Sativa, erva popularmente conhecida como Maconha.

Foto: Polícia Federal

Com a deflagração da Hefesto, erradicou-se mais de 12 mil pés, 5.500 mudas de cannabis sativa nas terras indígenas de Araribóia; toda a substância entorpecente encontrada, cerca de 4 toneladas, fora devidamente incinerada.

A operação também tem como escopo firmar a presença do Estado na região, diminuindo, por conseguinte, os índices de violência e aumentando a sensação de segurança da população indígena.

Para deflagração da Hefesto a Policia Federal empregou cerca de 40 policiais, além de servidores da FUNAI e da Força Nacional. A ação contou ainda com apoio logístico do Exército Brasileiro – EB, o qual se deu por intermédio do 50 BIS (Batalhão de Infantaria de Selva) de Imperatriz, bem como do apoio aéreo: eis que foram empregados dois helicópteros daquela instituição.

A operação foi denominada HEFESTO em alusão a deus grego do fogo, que é a mistura de gases a altas temperaturas, necessária para incineração do plantio de Maconha.

Operação Apaches: PF cumpre mandados em Imperatriz contra fraudes via internet

Operação Apaches, da Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, em seis Estados, incluindo o Maranhão, nesta quarta-feira (1º) a Operação Apaches, com o objetivo de combater a atuação de crackers, suspeitos do cometimento de diversas fraudes via internet contra instituições financeiras e estabelecimentos comerciais.

A investigação é um desdobramento das operações Cracker e Backdoor, deflagradas pela Polícia Federal no Tocantins nos anos de 2017 e 2018, no intuito de reprimir crimes cibernéticos no Estado.

Mais de 40 policiais federais dão cumprimento a 11 mandados busca e apreensão, todos expedidos pela 2º Vara Estadual de Augustinópolis/TO, nas cidades de Praia Norte/TO, Tocantinópolis/TO, Itaguatins/TO, Imperatriz/MA, Marabá/PA, Barra do Garças/MT, Goiânia/GO, Aparecida de Goiânia/GO, Porangatu/GO, Navegantes/SC.

Os criminosos se utilizavam de dados de cartões de crédito de terceiros, muitos capturados com a propagação de anúncios falsos em redes sociais, direcionando o usuário a páginas falsas, induzindo-os ao erro e capturando seus dados.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de associação criminosa e estelionato, cujas penas, se somadas, podem chegar a 8 anos de reclusão.

O nome da Operação – Apaches – faz referência a uma tribo de nativos americanas conhecidos pela sua grande resistência em combate e pela superioridade de suas estratégias de guerra.

Destaca-se que, em razão da pandemia causada pela COVID-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.

PF estoura operações na Região Tocantina contra extração ilegal de madeira

Foto Divulgação: Polícia Federal

A Polícia Federal no Maranhão deflagrou na manhã de hoje, 24/08 duas operações na região tocantina. A operação Ybyrá, deflagrada no município de Buriticupu/MA visa combater a extração ilegal da madeira na Terra Indígena Arariboia, oriunda da atuação clandestina de madeireiros, os quais fazem funcionar serrarias e movelarias sem licença dos órgãos ambientais competentes. Essa atividade ilícita estimula a invasão no território indígena e intensifica o desmatamento e a prática de outros crimes ambientais correlatos, expondo a risco a sobrevivência das comunidades indígenas, principalmente dos grupos isolados, os Awá-Guajás.

Estão sendo cumpridos 03 Mandados de Busca e Apreensão em Buriticupu, decorrentes da análise de alertas de corte seletivo detectados pelo Planet, por meio do Programa Brasil M.A.I.S. e por levantamentos de campo realizados com o escopo de reprimir a atividade ilícita de madeireiros e a consequente derrubada de árvores nativas para a extração da madeira sem autorização, o transporte, depósito, beneficiamento e comércio ilegal do produto florestal, que ocorrem na margem da Terra Indígena Arariboia.

Foto Divulgação: Polícia Federal

Os investigados poderão responder por crimes como receptação qualificada (art. 180, §1° do CPB), transporte e depósito de produto de origem vegetal sem licença válida, funcionamento de estabelecimentos potencialmente poluidores sem autorização (art. 46, parágrafo único e art. 60 da Lei 9.605/98), dentre outros. Se condenados, as penas dos investigados podem chegar a nove anos e seis meses de prisão.

Estão participando da Operação Ybyrá aproximadamente 20 policiais federais, com o apoio dos seguintes órgãos parceiros: IBAMA, Força Nacional, Corpo de Bombeiros Militar (CBM), FUNAI, e Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).

A operação foi denominada YBYRÁ, termo tupi-guarani que significa madeira. OPERAÇÃO PRIONISTIRIO Ainda na região tocantina, foi deflagrada nesta manhã na cidade de Amarante a Operação Prionistirio, a qual tem por escopo combater a extração ilegal de madeira na região da Terra Indígena Arariboia.

A investigação conduzida pela Delegacia da Policial Federal de Imperatriz teve início em janeiro do corrente ano, e, após a realização de inúmeras diligências foi possível identificar e qualificar vários pontos de extração de madeira, serrarias, movelarias e residências com atuação criminosa naquela Reserva.

Neste contexto, a Polícia Federal representou judicialmente por 9 (nove) mandados de busca e apreensão sendo tais pedidos deferidos pela 2º Vara Criminal Federal da Subseção Judiciária de Imperatriz, no Estado do Maranhão. Além das buscas, a operação teve como objetivo a descapitalização dos envolvidos com o sequestro de bens e valores, bem como destruição in loco de maquinários e produtos do crime. Se condenados, as penas dos investigados podem chegar a nove anos e seis meses de prisão.

Os cumprimentos de tais ordens judiciais contou com participação de 30 policiais federais, além de servidores da Força Nacional, IBAMA, FUNAI, Batalhão de Polícia Ambiental e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão.

O termo Prionistírio vem do grego e significa serraria. Foi utilizado em referência às serrarias utilizadas pelo grupo criminoso para processar a madeira extraída de dentro da terra indígena.

PF mira Edivaldo Jr em inquérito que investiga fraude na saúde em São Luís

Prefeito Edivaldo Holanda Jr
Ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PSD), é alvo de inquérito instaurado pela Polícia Federal com o objetivo de investigar a responsabilidade criminal do ex-gestor em possíveis crimes de dispensa ilegal e fraude em licitação.

Aberta em 2018, a apuração está concentrada em contratações celebradas pela prefeitura na área da saúde, no exercício financeiro de 2017, com a DIO – Diagnóstico por Imagem e Oftalmologia, empresa de sociedade anônima fechada, atualmente registrada em uma sala no Office Tower, edifício comercial localizado no bairro Jardim Renascença, na capital.

Procurado pelo ATUAL7, Edivaldo Júnior não retornou o contato. A DIO não possui endereço eletrônico na base de dados do cadastro nacional de pessoa jurídica, e o número de telefone informado à Receita Federal não completa as ligações.

Presidido pelo delegado Roberto Santos Costa, da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros, o inquérito tramita sob sigilo, tendo sido retomado pela PF no ano passado.

Edivaldo Júnior é suspeito de ter cometido ao menos três crimes de licitação, cujas penas previstas variam de dois a seis anos de detenção, além de multa.

No quadro de sócios e administradores da DIO, consta os nomes de Lia Cavalcanti Fialho Rezende e Rodolfo Leite Alves da Silva.

Lia é esposa do deputado federal e presidente do DEM no Maranhão, Juscelino Filho, e filha de Maluda Cavalcanti Fialho, que foi secretária de Meio Ambiente de São Luís na gestão Edivaldo Holanda Júnior. Candidato não eleito em 2016 a vice-prefeito de Marajá do Sena, um dos municípios mais pobres do Maranhão, Rodolfo é esposo da prefeita de Vitorino Freire, Luanna Bringel Rezende (DEM), irmã do parlamentar.

Do ATUAL 7

Cantor Sérgio Reis é alvo de ação da PF por crimes contra a Democracia

Cantor Sérgio Reis

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta sexta-feira (20) mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, através do ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

São alvos da operação de hoje o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) e o cantor Sérgio Reis.

O objetivo é apurar o crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes.

MPF manda apurar lançamento de esgotos no mar e Polícia Federal deve agir

O Ministério Público Federal (MPF) está apurando o lançamento de grande volume de esgoto sem tratamento diretamente no mar, na região da Foz do Rio Pimenta, nas praias do Caolho, Calhau e Olho D´Água, na orla de São Luís (MA), que foi amplamente divulgado na imprensa local no último sábado, dia 14 de agosto. Foram determinadas diversas providências, entre elas foi solicitada à Polícia Federal (PF) que realize, com urgência, diligência no local para investigar possível crime de poluição e instaure inquérito policial para determinar suas causas e identificar os responsáveis.

Além disso, foram expedidos ofícios à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semman), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) solicitando a realização urgente de vistorias nos locais onde ocorreu a poluição. O MPF solicitou que os órgãos ambientais elaborem relatórios, no prazo de 10 dias, com as possíveis causas e a identificação dos responsáveis pelo lançamento irregular do esgoto.

Foi pedido à Polícia Federal que investigue a possibilidade de o lançamento de esgoto ter ocorrido, supostamente, a partir do vazamento de equipamentos públicos administrados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema). Caso a suspeita seja confirmada, caracterizaria descumprimento de decisão liminar da 8ª Vara da Justiça Federal no Maranhão, de abril deste ano, que a pedido do MPF obrigou a Caema a interromper o lançamento de esgoto não tratado nos rios e praias de São Luís e a consertar seus equipamentos defeituosos.

De acordo com a decisão, a Caema teria que ter se adequado aos parâmetros do licenciamento ambiental para o lançamento de efluentes líquidos e sólidos pelas suas estações de tratamento de esgoto (ETEs), no prazo de até seis meses. Defeitos nesses equipamentos e nas estações elevatórias de esgoto (EEEs) já ocasionaram, em episódios anteriores, a poluição de praias, manguezais e rios de São Luís com esgoto não tratado.

Para ler a íntegra da decisão liminar da Justiça Federal, clique aqui.

Bolsonaro quebra sigilo de inquérito da PF e conta nova mentira sobre urnas

Foto Reprodução

Por Reinaldo Azevedo

A delinquência come solta. E Jair Bolsonaro acaba de jogar uma batata quente no colo da Polícia Federal e do Ministério Público, que têm de apurar como ele teve acesso a documentos de uma investigação sigilosa. Documentos que, atenção!, provam que ele está errado, não certo! É a República na era do esculacho.

Bolsonaro contou ao menos duas grandes mentiras na entrevista concedida à Jovem Pan ontem à noite, depois que ficou sabendo que Alexandre de Moraes resolveu incluí-lo no inquérito 4.781. E, claro!, fez, adicionalmente, o que mais sabe fazer: ameaçar com golpe de estado. E sem disfarce.

A primeira grande mentira diz respeito ao ordenamento legal, e a verdade já foi reconstituída aqui. Em síntese: ele só será punido à esteira do inquérito de que Alexandre de Moraes é relator no Supremo se a PGR pedir a abertura de uma ação penal. Será que ela vai???

Nesse caso, seria preciso que dois terços da Câmara autorizassem o tribunal a votar a questão. Se houvesse uma maioria de ministros que acatasse o pedido, então o presidente se tornaria réu e teria de se afastar da Presidência por ao menos 180 dias. Nesse período, a corte teria de julgá-lo.

Portanto, inexiste a instância que “abre [o inquérito], apura e pune”, como ele disse, sem qualquer outra mediação. Todos sabem, para o mal do país, que a PGR não vai pedir abertura de ação penal coisa nenhuma, apesar das evidências. Se o fizesse, não haveria os dois terços de deputados para autorizar o STF a examinar a questão.

E daí? O compromisso de Bolsonaro não é com os fatos. A única “verdade que liberta”, no seu mundo, são as suas mentiras convenientes. Afinal, dispõe de um público fiel que aceita qualquer coisa. Basta que o líder o inflame com suas palavras de ordem. E, claro!, pode contar com os propagadores do oficialismo do caos.

A SEGUNDA

A segunda grande mentira se refere à suposta prova que apresentou de que a urna é vulnerável. Uma piada grotesca. Já havia feito uma tentativa patética na live de quinta. O troço foi de tal sorte ridículo que ele houve por bem dobrar a dose para ver se confere mais verossimilhança à farsa.

Bolsonaro recorreu a um inquérito que tramita em sigilo na Polícia Federal — e quebrar tal sigilo é crime, note-se — para sustentar que, em 2018, uma pessoa teria tido acesso ao código de programação da urna eletrônica.

Sim, existe o inquérito, mas ele não apura fragilidade da urna eletrônica, e sim a invasão de base de dados do TSE que nada têm a ver com o equipamento que registra o voto. Aliás, tal invasão só foi possível porque, afinal, os dados invadidos estão na rede.

Mas eis o busílis. As urnas não estão. Ademais, o código-fonte, é acessível. Se assinado e lacrado digitalmente, não há como fraudar. Ainda que houvesse a possibilidade, o programa simplesmente não “rodaria”, como lembra nota esclarecedora do TSE, que reproduzo abaixo.

Em referência ao inquérito da Polícia Federal que apura ataque ao seu sistema interno, ocorrido em 2018, o Tribunal Superior Eleitoral esclarece que:

1. O episódio de 2018 foi divulgado à época em veículos de comunicação diversos. Embora objeto de inquérito sigiloso, não se trata de informação nova.

2. O acesso indevido, objeto de investigação, não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018. Isso porque o código-fonte dos programas utilizados passa por sucessivas verificações e testes, aptos a identificar qualquer alteração ou manipulação. Nada de anormal ocorreu.

3. Cabe acrescentar que o código-fonte é acessível, a todo o tempo, aos partidos políticos, à OAB, à Polícia Federal e a outras entidades que participam do processo. Uma vez assinado digitalmente e lacrado, não existe a possibilidade de adulteração. O programa simplesmente não roda se vier a ser modificado.

4. Cabe reiterar que as urnas eletrônicas jamais entram em rede. Por não serem conectadas à internet, não são passíveis de acesso remoto, o que impede qualquer tipo de interferência externa no processo de votação e de apuração. Por essa razão, é possível afirmar, com margem de certeza, que a invasão investigada não teve qualquer impacto sobre o resultado das eleições.

5. O próprio TSE encaminhou à Polícia Federal as informações necessárias à apuração dos fatos e prestou as informações disponíveis. A investigação corre de forma sigilosa e nunca se comunicou ao TSE qualquer elemento indicativo de fraude.

6. De 2018 para cá, o cenário mundial de cybersegurança se alterou, sendo que novos cuidados e camadas de proteção foram introduzidos para aumentar a segurança dos demais sistemas informatizados.

7. Por fim, e mais importante que tudo, o TSE informa que os sistemas usados nas Eleições de 2018 estão disponíveis na sala-cofre para os interessados, que podem analisar tanto o código-fonte quanto os sistemas lacrados e constatar que tudo transcorreu com precisão e lisura.

ENTENDERAM?

O sistema da Casa Branca já foi invadido. O do Pentágono também. Daí a afirmar que pode ter havido roubo dos códigos da “maleta nuclear” do presidente americano, convenham, vai uma grande distância.

É de amargar que um presidente se preste a espalhar mentiras na tentativa de ver triunfar uma tese que, por sua vez, é só a antessala de outra, seja qual for, se o resultado nas urnas permanecer adverso.

Mas lá estão os sectários e os oportunistas a assegurar que aquilo que Bolsonaro apresentou é uma “prova”.

Sabem que não é. Sabem que também eles não querem voto impresso coisa nenhuma.

São apenas militantes do golpe.

Animus Fraudandi: PF age no Maranhão contra fraudes em benefícios emergenciais

Policiais Federais em operação em São Luís e Imperatriz

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (22), a Operação Animus Fraudandi, em continuidade ao combate às fraudes aos Benefícios Emergenciais, os quais são pagos a parte da população com dificuldades financeiras em razão da pandemia.

Os trabalhos realizados são resultantes de uma união de esforços denominada Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, CAIXA, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União.

Os objetivos da atuação interinstitucional conjunta são a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de organizações criminosas, com a responsabilização de seus integrantes, além de recuperar os valores para o erário.

A Polícia Federal já realizou a deflagração de 114 Operações Policiais visando ao combate às fraudes aos Benefícios Emergenciais, com a expedição de mais de 443 Mandados de Busca e de 50 Mandados de Prisão.

Nesta data, estão sendo cumpridos 29  Mandados de Busca e Apreensão, e quatro Mandados de Sequestro de Bens, perfazendo um total de aproximadamente de até R$ 60 mil bloqueados por determinação judicial. As ações ocorrem nos Estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Santa Catarina, com a participação de aproximadamente 120 Policiais Federais.

Só em Imperatriz foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão com participação de mais de 30 policiais federais, e, segundo o chefe da operação, o grupo foi responsável pelo desvio de mais de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

Em São Luís/MA foram cumpridos um Mandado de Busca e Apreensão e um Mandado de Sequestro de Bens e Valores com bloqueio judicial de até R$ 21 mil correspondentes ao montante do prejuízo ocasionado aos cofres da União em decorrência da prática criminosa.

A operação foi batizada Animus Fraudandi, expressão latina que significa “intenção de fraudar”, à qual remete ao caráter fraudulento e intencional dos desvios de valores identificados no curso das investigações.

Destaca-se que em razão da atual crise de saúde pública, foi adotada logística especial de preservação do contágio com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.

PF: Maranhão é o 2° Estado com maior nº de operações por desvios de verbas da Covid

Foto Divulgação: PF

A Polícia Federal ultrapassou na última semana a marca de 100 operações de repressão ao desvio e à utilização indevida de verbas públicas federais destinadas ao combate à pandemia de COVID-19. O montante de contratos de produtos e serviços investigados atinge cerca de R$ 3,2 bilhões.

Desde abril do ano passado, a PF cumpriu 158 mandados de prisão temporária, 17 de prisão preventiva e 1.536 de busca e apreensão em 205 municípios de 26 unidades da Federação. Os valores apreendidos beiram os R$ 190 milhões.

Deflagrada em abril de 2020 na Paraíba, a Operação Alquimia foi a primeira operação policial que tinha como objetivo apurar esse tipo de contrato.

Até o último dia 13, o total de operações chegou a 102. O Amapá é o Estado com o maior número (11), seguido pelo Maranhão (10), Pernambuco (8), Sergipe (8), Rio de Janeiro (7), São Paulo (6), Piauí (6), Pará (6), Amazonas (4) e Rondônia (4).

Portanto, o Maranhão ocupa o segundo lugar no ranking de número de operações que combatem desvios de recursos destinados à Covid.

Sobre o montante de contratos investigados, o Pará lidera com R$ 1,4 bi. Em seguida, Rio de Janeiro (R$ 850 milhões), Pernambuco (R$ 198 milhões), São Paulo (R$ 118 milhões), Minas Gerais (R$ 102 milhões), Rondônia (R$ 92 milhões) e Piauí (R$ 82 milhões).

PF combate exploração sexual infantil no Maranhão e prende homem em Tuntum

Foto Reprodução: PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (14) nas cidades maranhenses de Água Doce do Maranhão, Barra do Corda, Jenipapo dos Vieiras e Tuntum, a Operação LUNA PARK MA em repressão à divulgação de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

Os suspeitos foram identificados em investigações iniciadas a partir de relatório produzido pela Núcleo de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet da Polícia Federal (NURCOP), em cooperação com a Polizia Di Stato – Compartimento Polizia Postale Delle Comunicazioni Lombardia, no âmbito da Operação da polícia postal italiana denominada LUNA PARK.

Três maranhenses são investigados por terem participação ativa em grupos de aplicativos de troca de mensagens dedicados ao compartilhamento de arquivos contendo imagens de exploração sexual de crianças e adolescentes, utilizando terminais telefônicos vinculados ao Maranhão.

Neste contexto, na data de hoje, 16 policiais federais deram cumprimento a 04 (quatro) mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de São Luís, decorrentes de representações apresentadas pela Polícia Federal, objetivando arrecadar computadores, discos rígidos, mídias magnéticas, pen drives, bem como quaisquer outros materiais relacionados à pornografia infantil.

Durante as diligências, na cidade de Tuntum, uma pessoa foi autuada em flagrante pela posse de centenas de arquivos com imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes, que estavam armazenadas em seu celular.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelas penas do delito de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil (Art. 241-B, do ECA) que podem chegar a 4 (quatro) anos; e pelo crime de disponibilização/divulgação de material de pornografia infantil (Art. 241-A, do ECA) podendo chegar a 6 (seis) anos por cada compartilhamento realizado.

A denominação LUNA PARK MA é uma referência à operação realizada pela polícia postal italiana.