“Tentar fabricar crise onde ela não existe é estupidez”, diz o secretário Carlos Lula

Secretário de Saúde, Carlos Lula

“Já vi muita reportagem tendenciosa, mas essa do JMTV 2ª edição se superou. Mentirosa e absurda”. Essa foi a frase proferida pelo Secretário de Saúde do Estado do Maranhão, Carlos Lula que ficou indignado com os boatos de greve por parte dos médicos que atendem nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) que reclamavam a falta de pagamento dos salários, inclusive o 13º que já foi pago. A suposta paralisação aconteceria primeiramente no período de Natal – e não aconteceu – assim como a outra que estava programada para iniciar nesta quinta-feira (29).

Depois de chamar a reportagem de ridícula, o secretário garantiu em conversa com o titular do Blog, que não falta material nas unidades e que os vencimentos dos profissionais da Saúde já foram pagos.

“A suposta crise ou greve inexistiu e o atendimento foi regular durante o dia inteiro. Tentar fabricar crise onde ela não existe é estupidez”. Este comentário Carlos Lula postou nas redes sociais depois de mais uma mentira disseminada hoje, a de que trabalhadores que reclamaram dos atrasos teriam sido demitidos.

“Mais uma notícia sem nenhuma credibilidade. Tentam fazer isso para desestabilizar a gestão da SES e consequentemente o Governo do Estado, mas não vão conseguir”, conclui o secretário Carlos Lula.

Secretário de Saúde do Estado confirma pagamento de todos os médicos hoje

Carlos Lula, Secretário de Saúde

O Secretário de Saúde do Estado do Maranhão, Carlos Lula, anunciou na manhã desta quinta-feira (29) que o pagamento dos salários dos médicos que atendem nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) na Região Metropolitana de São Luís e demais cidades do interior, que alegam atrasos no último vencimento, receberão seus devidos pagamentos ainda hoje.

Os profissionais teriam ameaçado paralisar as atividades nesta tarde caso não fossem remunerados, e caso isso acontecesse, o movimento paredista causaria um grande transtorno às pessoas que buscam atendimento público nas UPAS por todo o Estado.

Foi pensando nisso que o Secretário garantiu honrar com pagamento nesta quinta, uma vez que amanhã as agências bancárias de todo o país vão estar fechadas por conta do recesso de fim de ano.

Na semana passada, Carlos Lula desmentiu o suposto não pagamento do 13º salário dos funcionários das UPAS de São Luís se mostrando indignado e afirmando que a paralisação de Natal era boato.

“Inventaram que as UPAS iriam fechar no Natal e no Ano Novo, isso é uma absoluta mentira, não tem nenhum sentido. Falaram que o 13º não seria pago; nós pagamos metade do 13º em julho e o restante já foi pago. Mesmo com todas as dificuldades, mesmo com toda a parafernalha que a gente recebeu do governo anterior, nós não atrasamos pagamentos, nós vamos honrar com todos os pagamentos na Secretaria de Saúde”, disse o Carlos Lula.

Pesquisa do Maranhão sobre Zika vírus é destaque no jornal The New York Times

Maranhão gasta destaque em jornal internacional. Governador Flávio Dino e Carlos Lula, secretário de Saúde
Maranhão gasta destaque em jornal internacional. Governador Flávio Dino e Carlos Lula, secretário de Saúde

Uma reportagem publicada em um dos jornais mais influentes do mundo, o The New York Times, divulgou na edição desta terça-feira (22), em sua editoria de saúde, uma matéria que cita a pesquisa desenvolvida no Maranhão pelos pesquisadores e profissionais de saúde responsáveis pelo projeto ‘Síndrome congênita pelo Zika vírus, soroprevalência e análise espacial e temporal de vírus Zika e Chikungunya no Maranhão’.

A divulgação faz um recorte sobre as principais pesquisas que acontecem mundialmente relacionadas aos impactos do Zika vírus e a microcefalia, citando estudos dos estados do Ceará, Pernambuco e Maranhão, e também nos Estados Unidos – na Universidade de Pittsburgh e na Faculdade de Medicina de Harvard.

De acordo com os estudos, alguns bebês nasceram com o perímetro cefálico normal, porém, após alguns meses, a microcefalia foi diagnosticada. O tamanho da cabeça é a principal característica para a notificação de casos de microcefalia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A maioria dos bebês do estudo, que tiveram a lesão cerebral diagnosticada meses após o nascimento, apresentou o mesmo padrão de microcefalia, mas menos grave do que aqueles com perímetro cefálico menor ou igual a 31,9 para menino e 31,5 para menina.

O projeto estudou 48 bebês com anormalidades cerebrais no estado do Maranhão, no Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar). Seis bebês que não tiveram microcefalia diagnosticada ao nascer, foram acompanhados pelos profissionais. Destes bebês, três foram diagnosticados posteriormente com microcefalia e três apresentaram outras alterações neurológicas.

A iniciativa foi premiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e desenvolverá outros estudos sobre o Zika vírus e a microcefalia, fruto de uma parceria entre os profissionais do Ninar, da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Secretaria de Estado Extraordinária de Articulação das Políticas Públicas (Seepp), juntamente com os pesquisadores e professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

A pesquisa, que concluiu sua primeira etapa, desbancou estudos de várias universidades do Brasil e venceu o edital do CNPQ no valor de R$ 1,2 milhão, que será revertido na continuação das pesquisas na área durante três anos.

No início deste mês, o governador Flávio Dino recebeu no Palácio dos Leões, uma comitiva de professores, pesquisadores e profissionais da saúde responsáveis pelo projeto. Na ocasião, Flávio Dino parabenizou os profissionais envolvidos com o estudo e ressaltou que essa ação reforçará, ainda mais, as atividades do Governo do Estado no âmbito do neurodesenvolvimento infantil.

Leia a matéria na íntegra AQUI

Governo implanta brigadas de combate ao Aedes Aegypti nos órgãos públicos

Secretário Carlos Lula acompanha inspeção dos brigadistas e técnicos do Programa Estadual da Dengue no prédio da SES
Secretário Carlos Lula acompanha inspeção dos brigadistas e técnicos do Programa Estadual da Dengue no prédio da SES

A força-tarefa do Governo do Estado para o enfrentamento do Aedes aegypti prevê cerca de 2 mil brigadistas nos órgãos públicos estaduais, mobilizando os servidores de forma permanente, sempre às sextas-feiras, para eliminação de criadouros do mosquito. Os brigadistas da Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciaram, nesta segunda-feira (21), a inspeção no prédio, sob a coordenação dos técnicos de campo da Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, como parte da campanha Maranhão contra o Aedes.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, acompanhado da subsecretária Karla Trindade, apresentou os três brigadistas que atuarão na SES, e convocou todos os servidores para ações articuladas, em casa ou no trabalho, para combater o Aedes periodicamente, ampliando a rede de enfrentamento da dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito.

“Começamos hoje nossa campanha de combate ao Aedes pela SES. Uma equipe do Programa Estadual da Dengue iniciou a inspeção em todo prédio, procedimento que será repetido em todos os setores, para orientar os servidores e evitar focos do Aedes. Mais do que isso, nós vamos ter uma brigada, formada por três servidores, que de forma permanente, todas as sextas-feiras, visitarão todos os setores para garantir a eliminação de focos”, disse o secretário Carlos Lula.

A força-tarefa do Governo do Estado para o enfrentamento do Aedes aegypti prevê cerca de 2 mil brigadistas nos órgãos públicos estaduais, mobilizando os servidores de forma permanente, sempre às sextas-feiras, para eliminação de criadouros do mosquito. Os brigadistas da Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciaram, nesta segunda-feira (21), a inspeção no prédio, sob a coordenação dos técnicos de campo da Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, como parte da campanha Maranhão contra o Aedes.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, acompanhado da subsecretária Karla Trindade, apresentou os três brigadistas que atuarão na SES, e convocou todos os servidores para ações articuladas, em casa ou no trabalho, para combater o Aedes periodicamente, ampliando a rede de enfrentamento da dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito.

“Começamos hoje nossa campanha de combate ao Aedes pela SES. Uma equipe do Programa Estadual da Dengue iniciou a inspeção em todo prédio, procedimento que será repetido em todos os setores, para orientar os servidores e evitar focos do Aedes. Mais do que isso, nós vamos ter uma brigada, formada por três servidores, que de forma permanente, todas as sextas-feiras, visitarão todos os setores para garantir a eliminação de focos”, disse o secretário Carlos Lula.

A força-tarefa do Governo do Estado para o enfrentamento do Aedes aegypti prevê cerca de 2 mil brigadistas nos órgãos públicos estaduais, mobilizando os servidores de forma permanente, sempre às sextas-feiras, para eliminação de criadouros do mosquito. Os brigadistas da Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciaram, nesta segunda-feira (21), a inspeção no prédio, sob a coordenação dos técnicos de campo da Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, como parte da campanha Maranhão contra o Aedes.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, acompanhado da subsecretária Karla Trindade, apresentou os três brigadistas que atuarão na SES, e convocou todos os servidores para ações articuladas, em casa ou no trabalho, para combater o Aedes periodicamente, ampliando a rede de enfrentamento da dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito.

“Começamos hoje nossa campanha de combate ao Aedes pela SES. Uma equipe do Programa Estadual da Dengue iniciou a inspeção em todo prédio, procedimento que será repetido em todos os setores, para orientar os servidores e evitar focos do Aedes. Mais do que isso, nós vamos ter uma brigada, formada por três servidores, que de forma permanente, todas as sextas-feiras, visitarão todos os setores para garantir a eliminação de focos”, disse o secretário Carlos Lula.

Brigadistas

Secretário Carlos Lula acompanha inspeção dos brigadistas e técnicos do Programa Estadual da Dengue no prédio da SES
Secretário Carlos Lula acompanha inspeção dos brigadistas e técnicos do Programa Estadual da Dengue no prédio da SES

Os brigadistas têm a missão de fazer a vistoria em todas as áreas comuns dos prédios públicos. Em casos de situação de risco, os brigadistas informarão as equipes Programa Estadual da Dengue da SES. “A campanha este ano vai ter uma dimensão bem maior, envolvendo os servidores públicos nessa luta. Os brigadistas contarão com o apoio técnico dos profissionais do Programa Dengue da SES. Nossa equipe será acionada, sempre que necessário, para orientação e reforço dos procedimentos”, pontuou Maria das Graças Lírio Leite, superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES.

A brigada de combate ao Aedes da SES é formada por três funcionários: Luiz César Dias, Marta Alves Melo de Oliveira e Maria Domingas da Silva Rodrigues. “Eu me sinto muito orgulhoso de ter sido indicado pela Secretaria da Saúde para compor nossa brigada. O trabalho vai ser realizado semanalmente, com vistoria em todas as áreas comuns, como estacionamento, jardins, caneletas, telhados, entre outros. Será uma operação pente-fino, certo e bem feito. Estamos mobilizados para isso, traçamos nosso plano de ação, e assim que completarmos o nosso curso de capacitação, ministrado pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica, será posto em pratica integralmente”, disse o brigadista Luiz César Dias. A ação será implementada nos órgãos públicos estaduais.

Para Carmem Lúcia Silva Pinheiro, chefe da Assessoria de Planejamento de Ações Estratégicas da SES, a prevenção, que tem início dentro de casa, tem que ser estendida para o ambiente de trabalho. “É no trabalho que passamos a maior parte do nosso tempo. De que me adianta o exercício de prevenir dentro da minha casa e não prevenir no meu trabalho? Essa ação é muito boa por que alerta que o mosquito pode ser encontrado em qualquer lugar. Temos que ter um olhar atento, dentro e fora de casa, como brigadistas. O mosquito não pode nascer”, disse.

Maranhão contra o Aedes

A Campanha ‘Maranhão contra o Aedes’ prevê criações de brigadas, trabalhos de limpeza urbana, inspeções de prédios públicos, entre outros. Para janeiro de 2017, a SES oferecerá capacitação sobre ações da Vigilância Epidemiológica da dengue, zika e chikungunya e suas consequências, voltada para as Coordenações de Vigilância, Atenção Primária, Rede de Assistência Hospitalar e Laboratório dos municípios da Unidade Regional de Saúde de Pinheiro.

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Secretaria Adjunta de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, desenvolveu ações emergenciais para combater o foco do mosquito Aedes, com reforço nas inspeções de residências, com rigor nos pontos estratégicos, como construções, ferro-velho, cemitérios, clubes, escolas, repartições públicas e ginásios esportivos.

Durante o mês de outubro, a SES reuniu com gestores regionais de saúde, secretários municipais e chefes dos núcleos de controle vetorial dos 27 municípios com maior incidência das doenças, para programar os trabalhos de enfrentamento do Aedes.

As cidades de São Mateus, Tuntum, Bom Jesus das Selvas, Tutóia e Cururupu, Barra do Corda, Vargem Grande, Pedreiras e São Domingos do Maranhão também receberam ações com os veículos adaptados com bombas de ultra baixo volume.

“Entregar o cargo? Não farei isso”, afirma Carlos Lula, secretário de Saúde

Carlos Lula, Secretário de Saúde
Carlos Lula, Secretário de Saúde

Após especulações de alguns meios de comunicação a respeito de uma possível desistência do Secretário de Saúde do Estado do Maranhão, Carlos Lula, em manter-se no cargo, o Blog procurou o gestor que desmentiu a informação garantindo: “nunca sequer foi cogitado”.

Em conversa com o titular do Blog, o secretário foi contundente: “como é que eu vou entregar o cargo? Eu não farei isso. Aqui existem mil dificuldades, é verdade, mas nunca cogitei entregar a pasta.”

Diante de uma ‘missão que tem ônus e bônus’, Carlos Lula afirma que não existe medo de processos por conta de problemas da estrutura da Saúde Estadual conforme boatos, afinal é “o risco que corre todo e qualquer gestor que assuma a pasta”.

Sobre a investigação iniciada pelo Ministério Público quanto a falha do sistema de oxigênio da UTI do hospital Presidente Vargas em São Luís, que resultou na morte de pacientes que estavam internados, o secretário declarou as medidas estão sendo tomadas e que as falhas foram sanadas.

Na ocasião, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a usina de oxigênio do Hospital Presidente Vargas teve problemas técnicos  o que exigiu que a unidade fosse momentaneamente atendida com cilindros de oxigênio e, por precaução, o hospital evitou utilizar os demais leitos da UTI até a resolução completa do problema. A SES disse ainda que investiga se há alguma ligação entre as mortes de pacientes da UTI e o problema na usina de oxigênio.

Mais especulações…

O Blog também conversou com a Secretária Municipal de Saúde de São Luís, Helena Duailibe, diante da especulação de que ela substituiria Carlos Lula na SES. Essa hipótese também foi descartada.

“Isso nunca nem foi cogitado. Estou satisfeita com o trabalho que estou realizado na SEMUS. Já dei minha contribuição ao Estado durante o Governo de José Reinaldo Tavares”, afirmou Helena Duailibe.

A escolha de Carlos Lula para a SES é uma cota pessoal do governador Flávio Dino, que ao contrário do que muitos pensam, está satisfeito com a administração do gestor. Inclusive a metas traçadas para 2017 pelo secretário deixaram Dino bastante otimista quanto a progressos na Saúde Pública do Estado.

MS garante R$ 14 milhões/ano para a Saúde do Maranhão

Governador Flávio Dino entre o secretário executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, e o secretário de Saúde Carlos Lula
Governador Flávio Dino entre o secretário executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, e o secretário de Saúde Carlos Lula

O Maranhão receberá R$ 14 milhões em recursos para aplicação nos serviços de saúde de média e alta complexidade. Serão contempladas sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e dois serviços filantrópicos nos municípios de Imperatriz, São José de Ribamar, Caxias, Coroatá, Barra do Corda e São Luís. O montante foi garantido pelo Governo Federal durante assinatura de Portarias do Ministério da Saúde, em solenidade realizada nesta terça-feira (18), no Salão de Atos do Palácio dos Leões. Para a capital serão destinados R$ 2,2 milhões a serem investidos em três UPAs e na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

“É uma colaboração bastante expressiva para que possamos manter e ampliar os serviços prestados ao povo do Maranhão”, ressaltou o governador Flávio Dino. Ele pontuou, ainda, a relevância destes repasses, considerando o momento de crise que vive o país. “É um apoio financeiro expressivo e que vai possibilitar mantermos as portas abertas desses serviços”.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, garantiu que nenhum destes serviços ficará sem a contrapartida federal. “Com isso, vamos melhorar ainda mais o acesso do cidadão à saúde no Maranhão”, enfatizou.

O apoio é necessário para reforçar o funcionamento de diversos serviços na saúde, destacou o secretário de Estado da Saúde (SES), Carlos Lula. “Estamos remodelando a saúde no Estado com a inauguração de hospitais regionais de grande porte e que atenderão, de verdade, a população”, disse o titular da SES.

Carlos Lula lembrou que o modelo anterior na área era contrário ao Sistema Único de Saúde (SUS) e impossibilitava o aporte de recursos federais. O secretário informou que há outros serviços na saúde para os quais o Estado já solicitou habilitação. “O Maranhão está fazendo sua parte, o que nunca foi feito. Enquanto outras regiões estão fechando as portas de alguns serviços, nós estamos garantindo o atendimento e, mesmo em momento de crise, apostando na ampliação dos serviços de saúde à população”, destaca o titular da SES.

O apoio financeiro do Governo Federal vem desonerar o Estado, que vinha sozinho assumindo a rede de quatro UPAs em São Luís, pontuou a secretária municipal de Saúde (Semus), Helena Duailibe. “É uma responsabilidade do Governo Federal somar com esta contrapartida aos estados. São recursos muito bem-vindos que acenam para o acordo entre estados e gestão federal”, reforçou Helena Duailibe. As Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Luís e Caxias também estão contempladas pelos recursos.

SES discute repasse de recursos para Média e Alta Complexidade do Maranhão

Secretário Carlos Lula com gestores das regionais de saúde e autoridades políticas
Secretário Carlos Lula com gestores das regionais de saúde e autoridades políticas

“Hoje foi um dia histórico. Pela primeira vez, temos uma reunião com representantes do estado, municípios e bancadas federal e estadual para discutir um assunto tão importante como o do repasse de recursos do Ministério da Saúde para o Maranhão, que há 26 anos está entre os piores do Brasil”. Com essas palavras, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, definiu a audiência pública que aconteceu na ultima sexta-feira (15), na Assembleia Legislativa do Maranhão.

A audiência integrou a principal pauta da reunião da Comissão Intergestores Bipartide (CIB) e contou com a presença de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES), gestores das regionais de saúde, e autoridades políticas. A discussão em torno da recomposição do teto de recursos para a Média e Alta Complexidade (MAC) busca um financiamento justo para a saúde.

O Ministro da Saúde confirmou, durante a audiência, que receberá o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, na segunda semana de agosto para analisar a proposta do estudo elaborado pelo Estado.

“Essa é uma luta de ordem administrativa e política. Conseguimos unir a bancada estadual e federal para que consigamos chegar ao MS e terminar com essa desigualdade na distribuição dos repasses. Se politicamente não for resolvido, partiremos para o caminho jurídico, que na verdade, não é o que queremos, porém não será mais aceito o que é vivenciado hoje”, garantiu o secretário.

A reunião faz parte de um conjunto de esforços que o Estado tem empregado este ano para resolver o impasse junto a União. Os dados apresentados na audiência foram preparados por uma câmara técnica com representantes da SES e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), e fundamentaram-se nos disponibilizados pelo Sistema de Informação para Média e Alta Complexidade do MS (Sismac/MS), considerando informações até o último dia 15 de junho de 2016.

SES discute qualidade de gastos públicos com ministro da Saúde e Conass

Secretário de Saúde, Carlos Lula
Secretário de Saúde, Carlos Lula

Integrantes do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) estiveram reunidos com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante esta quarta-feira (29), em Brasília, para discutir financiamento e qualidade do gasto público em saúde. A pauta despontou diante do contingenciamento no orçamento da pasta em diversos estados e da necessidade de garantir recursos federais suficientes para manter os serviços assistenciais, como a oferta de medicamentos, vacinas, soros e insumos.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, afirmou que alguns entraves burocráticos nos repasses de recursos federais dificultam a administração financeira da pasta. “É preciso inovar na forma de distribuir os recursos para os estados, reduzindo a burocracia e a fragmentação existente dentro do Ministério da Saúde com menos portarias e mais eficácia na utilização dos recursos. Mais do que isso, é necessária a reparação das disparidades históricas do SUS e a manutenção dos recursos destinados à saúde, para garantir o equilíbrio dos serviços essenciais”, explicou o secretário.

Além do financiamento e qualidade no gasto público, foi apresentada uma Agenda de governabilidade para ser estabelecida a curto prazo entre o Ministério da Saúde(MS), Conasems e o Conass. Entre as prioridades elencadas estão a adequação do orçamento do Ministério da Saúde/2016 com o remanejamento e incremento de recursos para garantir ações assistenciais nas áreas de atenção primária, média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar; restabelecimento da oferta de insumos, medicamentos, vacinas e soros pelo MS; manutenção e aprimoramento das ações em curso para enfrentamento das arboviroses e, ainda, a transferência de recursos para os serviços já habilitados em funcionamento.

Também foram realizadas oficinas de regulação com base na lei 13.301, que rege medidas de vigilância em saúde em situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika.

Secretário Carlos Lula vistoria obras do Hospital Laura Vasconcelos em Bacabal

Secretário Carlos Lula acompanhou o andamento da obra que está em fase final
Secretário Carlos Lula acompanhou o andamento da obra que está em fase final

Em fase de conclusão, o Hospital Macrorregional Laura Vasconcelos reforçará o atendimento à população de Bacabal e dos municípios próximos. A obra, executada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), foi  vistoriada na manhã de quinta-feira (2), pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Lula. Além de acompanhar o andamento dos serviços, o secretário dialogou com representantes do poder público municipal e legislativo e visitou a sede da regional de saúde de Bacabal.

O Hospital Laura Vasconcelos é uma demanda antiga da população. Fechado pela gestão anterior, a unidade, que será entregue no mês de agosto, beneficiará 107 mil maranhenses de Bacabal, além de atender à população dos municípios vizinhos, gerando um alcance a mais de 260 mil pessoas. A unidade também reforçará o atendimento na região da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), gerenciada pelo município. Com o hospital macrorregional, o Estado demonstra o compromisso em oferecer um atendimento digno aos maranhenses.

“A entrega do Hospital Laura Vasconcelos é uma determinação do governador Flávio Dino, que entende a importância da obra para a população. Estamos empenhados em concretizar mais esse compromisso firmado pela gestão estadual, fortalecendo, assim, as ações na área da Saúde. Para alcançar esse objetivo, estamos, inclusive, estreitando as parcerias com os municípios, sem considerar interesses partidários, a fim de garantir o bem-estar da população”, destacou o secretário Carlos Lula.

O Hospital Regional de Bacabal contará com serviços de clínica obstétrica, cirurgia geral e pediatria, além de serviços de apoio diagnóstico, com laboratório, raio-x e ultrassonografia. A estrutura do hospital vai dispor de 50 leitos de internação. Entre os municípios beneficiados com a instalação da unidade estão Altamira do Maranhão, Bacabal, Bom Lugar, Brejo de Areia, Conceição do Lago-Açu, Lago Verde, Marajá do Sena, Olho d’Água das Cunhãs, Paulo Ramos, São Luís Gonzaga do Maranhão e Vitorino Freire.

Além da entrega das unidades de saúde, o Governo investirá na execução da reforma do Hemomar de Bacabal e na reestruturação das regionais de saúde de todo o estado. Durante a visita ao Hemomar, o secretário recebeu indicação de emenda parlamentar de R$ 200 mil do deputado estadual Carlinhos Florêncio para reforma do hemocentro. “É com dedicação e parcerias como essa que iremos avançar para reverter os índices negativos na área da saúde no nosso estado”, ressaltou o secretário.

Ao lado do prefeito de Bacabal, José Alberto Veloso, o secretário Carlos Lula enfatizou o compromisso do poder público estadual no diálogo com os municípios na busca por mais qualidade de vida para os maranhenses. “O Estado tem uma dívida histórica com os municípios e a gestão do governador Flávio Dino quer reparar isso, trabalhando junto com os municípios, dando o suporte adequado”, afirmou Carlos Lula.

SES ALERTA: Câncer de pênis é o 2º mais comum no Maranhão

Secretário Carlos Lula
Secretário Carlos Lula

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) alertam que, além do câncer de próstata, há outro tipo da doença que atinge a população masculina de forma dramática: o câncer de pênis. É um tumor raro e que exige, muitas vezes, a amputação do órgão. O aumento dos casos de câncer de pênis no Nordeste faz com que seja considerado um problema de saúde pública.

Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), no Maranhão este tipo de tumor é o 2º mais frequente, atrás apenas do câncer de pele. Neste ano houve registro de quatro casos de janeiro a abril – 50% do número de 2015, quando a Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou oito casos de câncer de pênis.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, várias ações estão sendo desenvolvidas contra o câncer de pênis na rede estadual. “Estamos trabalhando a conscientização da população, porque este é o caminho: a prevenção. Já está programada uma nova campanha de sensibilização, em parceria com a Seduc, envolvendo as escolas, alertando sobre os cuidados e medidas de higienização, por exemplo, que devem ser tomadas cotidianamente. Orientamos que os homens, ao identificarem qualquer lesão ou ferimento, procurem preventivamente nossos ambulatórios para receberem informações e acompanhamento médico urológico”, disse.

Falta de higiene

A doença é causada principalmente pela falta de higiene e tem forte prevalência em homens com fimose (quando o estreitamento na abertura do prepúcio, a pele que reveste a glande, impede que ela seja exposta). Estudos científicos sugerem que a doença também está associada à infecção pelo vírus HPV.

O tumor no pênis acomete principalmente homens que vivem em regiões rurais, com pouca cultura e que só procuram ajuda quando o pênis já está muito ferido, às vezes com o tumor exposto, saindo sangue e pus.

Medidas simples como a circuncisão evitaria o câncer de pênis. O urologista da Hapvida Saúde, Gil Ricardo Santos Fonseca sugere que a técnica seja adotada nas maternidades do país. “Quando existe esse problema, deve-se tentar resolvê-lo, geralmente com cirurgia ainda na infância, reduzindo as chances de problemas no futuro”, afirma.

Outra forma de melhorar o diagnóstico e o tratamento seria aumentar a atenção sobre a doença cujo número de casos não é relatado com rigor, o que trava investimentos em pesquisas e remédios.

Causas, sintomas e tratamento

O câncer de pênis inicialmente não apresenta sintomas, mas tem como causa principal o acúmulo de secreções na glande. Essa ‘sujeira’ pode evoluir para uma infecção que se transforma em ferida. Se não curada, vira um tumor que aos poucos vai lesionando a região.

Mas sua prevenção é simples: basta lavar a cabeça do pênis com água e sabão, puxando a pele na hora do banho, depois da masturbação e depois de ter relações sexuais, além de usar camisinha para evitar a infecção pelo HPV.

Outro problema é que a quimioterapia e a radioterapia pouco funcionam nestes casos, por isso a amputação parcial ou total é frequente. “Quando se dá o diagnóstico do tumor, o que é confirmado por biópsia da lesão suspeita, geralmente o tratamento é extirpa-la, retirá-la. O que geralmente é feito por mutilação, amputação do pênis, parcial ou total, ou até por emasculação que é amputar toda a genitália inclusive testículos e bolsa escrotal”, explica o especialista.

Por isso, em caso de vermelhidão ou feridas no pênis, o ideal é procurar um urologista. Se o tumor for pequeno, o câncer pode ser eliminado com cirurgia. “Quanto à percepção da doença deve-se ter atenção a todas as lesões, ferimentos, manchas no pênis que não melhoram após tratamentos mais comuns como cremes, pomadas. Lembrando que muitas lesões no pênis podem ser micoses, infecções de pele, ou até DSTs e que se submetidas aos tratamentos específicos saram. Sendo assim, o ideal é procurar um médico para avaliação. De tudo isso, ponderamos que uma maneira simples de tentar evitar tão triste história é algo fácil, prático e barato: lavar o pênis”, orienta o médico Ricardo Fonseca.

Do G1, MA