Prefeitura de Santa Luzia recebe mais de R$ 3 milhões para aquisição de hospital

Governo do Estado ajudará também na reforma e ampliação do Hospital Municipal
Governo do Estado ajudará também na reforma e ampliação do Hospital Municipal

O governador Flávio Dino entregou, na quinta-feira (24), o cheque no valor de R$ 3.200.000,00 para a Prefeitura de Santa Luzia, com a transferência de recursos financeiros ao Fundo Municipal de Santa Luzia objetivando a aquisição de hospital. O investimento total será aplicado no prédio do Hospital Municipal de Pedro dos Reis Fernandes Neto, antes alugado, e que passa a contar com sede própria.

“Com isso a gente realiza o objetivo de Santa Luzia ter o seu próprio hospital”, ressaltou Flávio Dino, garantindo que o Governo do Estado ajudará também na reforma e ampliação do Hospital Municipal.

A destinação do recurso visa evitar a interrupção do atendimento no município e a região do Vale do Pindaré. Diante de uma ação procedente de despejo por falta de pagamento com cobrança determinando a desocupação do imóvel, risco iminente de interrupção do atendimento, e a Prefeitura sem condições de dar continuidade ao pagamento do aluguel de R$ 33.343,24, o Governo agiu em favor da população.

Evitamos a desassistência da população da região Santa Luzia com a transferência de recursos financeiros ao Fundo Municipal de Santa Luzia. Para a reestruturação da rede de atendimento, estamos em diálogo com a gestão municipal, visando potencializar o serviço de saúde referenciado e porta aberta da unidade”, disse o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

O Hospital Municipal de Pedro dos Reis Fernandes é a única referência em pronto atendimento de urgência e emergência para o município de Santa Luzia e região, com perfil assistencial nas seguintes especialidades: cirurgia geral, ortopedia, traumatologia, clínica geral, obstetrícia cirúrgica, obstetrícia clínica e pediatria clínica, capacidade para 86 leitos de internação e 4 leitos individuais clínicos, garantindo a atenção hospitalar nas linhas de cuidados prioritários, articulados com os demais pontos de atenção primária da região.

“A aquisição do prédio do hospital é um sonho antigo do povo de Santa Luzia e o governador atendeu o pedido da prefeita França. O valor pago no aluguel do imóvel, na ordem de R$ 33.343,24, agora será investido em outras melhorias, como compra medicamentos, contratação de mais profissionais, mais médicos para atender o povo”, comemorou o secretário municipal de Saúde, Alexandre Dias Andrade.

Para o coordenador das 18 Unidades Regionais de Saúde (URSs) do Estado, Aristeu Marques de Almeida, o Governo, diante da falta de recursos financeiros do municípios para manter o padrão mínimo de assistência hospital, adotou medidas, em conformidade com a legislação em vigor, para execução dos serviços no Hospital Municipal de Pedro dos Reis Fernandes.

É uma grande conquista, é mais um compromisso do governo do Estado, apesar da crise que vive o país. A população de Santa Luzia teve um grande ganho, um hospital próprio, com o apoio do Governo do Estado”, disse o coordenador das Regionais de Saúde, Aristeu Marques de Almeida.

1º Mutirão Mais Saúde realiza mais de 7 mil atendimentos na V. Embratel em SLZ

Primeira edição do Mutirão Mais Saúde realizou mais de 7 mil atendimentos na Vila Embratel

A primeira edição do Mutirão Mais Saúde na Região Metropolitana, realizada pelo Governo do Estado no Centro de Ensino Dayse Galvão, na Vila Embratel, efetuou 7.062 atendimentos à população da região em dois dias da ação. Serviços essenciais de saúde, como exames laboratoriais, consultas médias, testes rápidos, vacinação e orientações na área de saúde foram ofertados com a parceria da Prefeitura de São Luís.

O atendimento na área da atenção primária atua de forma preventiva. No último domingo (20), o governador Flávio Dino acompanhou a execução do primeiro Mutirão Mais Saúde na Região Metropolitana.

Foi um grande sucesso porque aqui nós fizemos a dimensão mais importante da política pública da saúde que é a prevenção, cuidando antes das pessoas terem doenças graves. Foram 7 mil atendimentos realizados em uma estrutura de qualidade, com centenas de profissionais envolvidos, um grande envolvimento também da comunidade e nós, como esse número revela, vamos prosseguir, pois é uma necessidade de diversos bairros da capital”, disse o governador Flávio Dino.

O objetivo do Mutirão Mais Saúde é a otimização das políticas de assistência e atenção à saúde, considerando a demanda reprimida na Região Metropolitana. E a ação continua em setembro. “Nos dias 2 e 3 de setembro já temos marcada a segunda edição do Mais Saúde, que será também na região Itaqui-Bacanga, onde estaremos levando novamente esses serviços e esperamos aumentar ainda mais essa faixa de atendimentos, beneficiando ainda mais pessoas com serviços básicos de saúde”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

No sábado (19) e domingo (20), a comunidade teve acesso a consultas médicas especializadas com clínico geral, ginecologista, pediatra, dermatologista e oftalmologista, atualizaram a carteira vacinal, fizeram avaliação da saúde bucal, além de realizar testes rápidos para HIV, Hepatites e Sífilis.

Na Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer, foram realizados exames preventivos do câncer do colo do útero, papanicolau. Os pacientes com indicação de tratamento medicamentoso receberam as medicações na hora por meio da Assistência Farmacêutica. Os que necessitam de acompanhamento especializado foram encaminhados para unidades de saúde da rede estadual. Quem fez exames laboratoriais, poderá receber o resultado, esta semana, na Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer, que permanecerá até o próximo sábado (26) no bairro. Além de atendimentos em saúde, no Mutirão, foi disponibilizado a retirada do cartão do SUS.

Para Marcelina Lindoso, liderança comunitária que acompanhou a ação do Mais Saúde, a comunidade está agradecida e satisfeita com os serviços prestados. “Tudo que vier de benefício, principalmente na saúde, a população fica satisfeita”, comentou.

De lobos, ovelhas e ortopedia

Secretário de Saúde, Carlos Lula

Por Carlos Lula

Os acontecimentos da última semana me fizeram lembrar Ésopo, o maior escritor de fábulas de todos os tempos. Numa delas, ele narra que um lobo, ao encontrar um filhote de ovelha desgarrado, decidiu mudar de tática e não apenas devorá-lo, mas encontrar argumentos para justificar o motivo pelo qual aquele cordeiro, por direito, deveria, por ele ser devorado.

O lobo iniciou lembrando o cordeiro de que, no ano anterior, ele o tinha ofendido. O cordeiro afirmou aquilo ser impossível, pois ele sequer havia nascido. Cada argumento do lobo era rebatido pelo cordeiro, até que o lobo, já sem paciência, pula sobre o cordeiro afirmando que não ficaria sem alimento apenas porque o cordeiro refutava cada motivo que era apresentado.

Do mesmo modo acontece com terras maranhenses, onde o argumento pouco importa, senão passar a percepção de uma falsa crise envolvendo o novo Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO). Pois bem, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os cinco países onde mais ocorrem acidentes com mortes no trânsito. Já segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Ministério da Saúde, para cada acidentado que morre no trânsito há, em média, três vítimas que ficarão com sequelas.

Os dados são preocupantes e nos alertam para um problema de saúde pública, tendo em vista que grande parte das vítimas dependem dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes acidentados muitas vezes ficam impossibilitados de trabalhar, principalmente enquanto aguardam pelo procedimento. No Maranhão, cerca de 70% dos pacientes internados na ortopedia dos hospitais de emergência são vítimas de acidente de moto.

Considerar, portanto, o trauma como uma doença – com diagnóstico, prevenção e tratamento – é o primeiro passo para se avançar no atendimento às vítimas. Se você parar pra pensar, todo mundo conhece alguém que morreu ou ficou gravemente ferido por conta de acidente de trânsito ou outra causa de trauma. Os acidentes de moto são os que mais causam traumatismo de membros. Precisamos encarar esse problema e trabalhar com estratégias que possam ampliar o atendimento nessa área. Eis a razão pela qual o Hospital de Traumatologia é uma necessidade.

Há tempos negligenciada no estado, a falta de investimentos na área de traumatologia provocou um vazio assistencial no que se refere aos cuidados com os traumatizados e, consequentemente, o crescimento contínuo de uma demanda por procedimentos nessa área. É com o objetivo de preencher esse vazio e pagar uma dívida histórica à população maranhense que o governo tem planejado e executado ações e serviços por todo o estado.

Desde o início da gestão, o poder público estadual vem, por exemplo, realizando uma série de cirurgias ortopédicas de forma eletiva, além dos procedimentos regulares em onze hospitais pelo interior do estado. A iniciativa promoveu um aumento no número de atendimentos realizados em comparação com a gestão anterior. A média mensal de trinta procedimentos de alta complexidade realizados somente na capital durante os últimos meses de 2014 saltou para oitenta por mês em 2017. No interior do estado, o número saltou de 370 para 1400 cirurgias mensais.

Com o Hospital de Traumatologia e Ortopedia no Maranhão (HTO), a proposta é realizar, em uma estrutura adequada e com equipe especializada de profissionais, cerca de 400 cirurgias mensais, quase cinco vezes mais do que é realizado atualmente no Hospital de Câncer do Maranhão. O HTO terá destinação exclusiva e trará a celeridade necessária aos cuidados com os pacientes de trauma ortopédico.

A unidade fará do Maranhão o primeiro estado do Nordeste com uma unidade de alta complexidade destinada ao exclusivo atendimento trauma ortopédico, ambulatorial e cirúrgico, no sistema público de saúde. O HTO ofertará procedimentos de média e alta complexidade que contemplarão tanto cirurgias quanto atendimento ambulatorial. Com tecnologia de ponta, na unidade serão realizados procedimentos como alongamento ósseo, implante de próteses articulares e tratamento de crianças com doenças musculoesqueléticas.

A oposição poderia fazer um grande debate político sobre a saúde pública, mas prefere apostar no caos e usar sua estrutura midiática para propagar inverdades. Tal como na fábula de Ésopo, o tirano sempre vai encontrar um argumento capaz de justificar sua tirania, o lobo sempre vai encontrar um motivo para devorar o cordeiro. Dessa vez, pode vir lobo ou mesmo uma alcateia, encontrarão a devida resistência, porque a sociedade não mais pode esperar esse importante equipamento de saúde pública.

Estamos trabalhando incansavelmente para oferecer o melhor para a população maranhense, especialmente àqueles que necessitam e acreditam no SUS para receber atendimento. É com esses cidadãos que estamos preocupados e é por eles que seguimos em frente, rumo a uma saúde mais digna para todos. Contra qualquer tipo de lobo.

Humanização para todos

Carlos Lula, Secretário de Saúde

Por Carlos Lula

Hoje, começo desejando a todos um feliz Dia dos Pais, especialmente aos pais que se encontram em atendimento nas unidades de saúde e àqueles que acabaram de ganhar o maior presente de suas vidas. A especialidade da data nos incentivou a levar as comemorações às unidades de saúde e a proporcionar aos pais pacientes e usuários do sistema único de saúde, um momento diferenciado na sua rotina de tratamento. No Hospital de Câncer do Maranhão, por exemplo, os pacientes das enfermarias foram contagiados pela alegria da música conduzida pelo coral formado por profissionais da unidade.

Por mais simples que parecesse, a ação despertou nos pacientes reações e depoimentos emocionantes. Todo esse contexto me faz lembrar uma frase de Madre Teresa de Calcutá, Prêmio Nobel da Paz de 1979: “Não é o que você faz, mas quanto amor você dedica no que faz que realmente importa”. São essas, amor e dedicação, duas palavras que tem norteado o nosso trabalho na área da saúde pública no estado, trabalho esse que tem transformado o modelo de atenção e de gestão no sistema de saúde, promovendo a construção de novas relações entre os pacientes e os profissionais, qualificando o atendimento.

Há cerca de 40 anos, o pesquisador e médico libanês Avedis Donabedian desenvolveu uma série de estudos sobre qualidade do atendimento na área da saúde. Em uma de suas pesquisas, ele indica que a percepção do usuário acerca da qualidade dos serviços depende de 30% a 40% da capacidade diagnóstica e terapêutica do médico e de 40% a 50% da relação estabelecida entre os profissionais e os pacientes. Enquanto gestores públicos comprometidos em oferecer o melhor aos cidadãos, nosso papel é desenvolver mecanismos e práticas que favoreçam essa relação.

Como instrumento orientador, temos a Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão em Saúde, que mesmo instituída em 2003 ainda precisa ser observada. A política tem objetivo de transformar a forma de produzir e prestar serviços de saúde, tornando o processo de atenção menos frio e distante e aplicando a sensibilidade no lugar da impessoalidade. Para isso, faz-se necessário o desenvolvimento de um processo assistencial focado na compreensão das necessidades humanas do paciente. A proposta da política é estruturar a prática do acolhimento, de modo a superar o modelo de atenção centrado no hospital, no médico e na doença.

O modelo que tem se consolidado através de ações e práticas no sistema de saúde pública no Maranhão prioriza o cuidado do paciente e suas demandas, que vão além do físico e alcançam nuances psicológicas, sociais, familiares e comunitárias. Nas maternidades, por exemplo, onde muitos pais acompanham o nascimento de seus filhos, os esforços são voltados para oferecer às famílias um atendimento humanizado, com uma estrutura adequada para possibilitar a presença de um acompanhante homem durante o parto, preocupação que antes não se tinha.

Com o projeto fotográfico “Primeiro Olhar”, na Maternidade Benedito Leite, as mães e os pais recebem gratuitamente um registro impresso da primeira foto do bebê, acompanhado de informações como data e horário do nascimento, peso e altura da criança e o nome do médico que realizou o parto. A iniciativa, também simples, mas significativa, demonstra o envolvimento da gestão com esse momento tão especial na vida da mulher e do homem.

Outras ações como o Cinema nas Enfermarias, no Hospital de Câncer; a Casa de Apoio Ninar, com atividades como arteterapia, pilates e dança para os familiares de crianças com problemas de neurodesenvolvimento; as atividades voltadas para os idosos como pilates, hidroterapia, acupuntura e dança, no Centro Especializado de Reabilitação e Promoção da Saúde (CER) do Olho d’Água; a casa de acolhimento às gestantes em Imperatriz; a capacitação permanente dos profissionais de saúde e o monitoramento da qualidade nas unidades de saúde, são algumas das iniciativas que mostram que o poder público tem visto com outro olhar o usuário do Sistema Único de Saúde, compreendendo melhor suas necessidades.

É assim que vamos consolidando esse novo modelo de atenção nas unidades e nos equipamentos de saúde, tanto nas que realizam desde o atendimento ambulatorial quanto as de média e alta complexidade. Nossa organização não se dá a partir de filas, de fichas ou exclusivamente de agendamento, mas do entendimento de que toda política pública de saúde deve ser voltado ao cuidado do paciente. Nosso desejo é, através da oferta de um atendimento humanizado, mostrar à população que há um SUS que funciona e, assim, promover melhores condições de saúde a pais, mães, filhos, avós, netos…

Carlos Lula, Secretário de Saúde

Obras do 1º Hospital de Traumatologia e Ortopedia do MA estão quase concluídas

Reforma do espaço onde vai funcionar o Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão

A construção do primeiro Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão segue em ritmo acelerado e está em fase de conclusão. Os 62 colaboradores estão trabalhando na fase de pintura e acabamento do espaço que possui 2.253,77 m². O local, onde antes funcionava a Clínica Eldorado, passará a oferecer atendimento especializado, com a capacidade de 34 leitos, sendo oito pediátricos e 26 para adultos. O hospital contará, ainda, com 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Hoje, nós temos, no antigo Hospital Geral, casos de câncer e ortopedia e estamos trazendo a ortopedia para cá, tendo um hospital exclusivo para os casos de câncer e outro exclusivo para tratar ortopedia. É um grande salto nessa área que é de enorme importância porque o Estado não tinha uma unidade especializada em ortopedia”, afirmou o governador Flávio Dino durante entrevista à Rádio Esperança.

Localizado na Rua Barão de Grajaú, no bairro Jardim Eldorado, em São Luís, a unidade terá três centros cirúrgicos com capacidade inicial para 400 cirurgias. A obra está sendo coordenada pelas Secretarias de Estado de Saúde (SES) e Infraestrutura (Sinfra). A previsão de entrega é para o segundo semestre deste ano.

Secretário de Saúde, Carlos Lula

Atualmente, os pacientes ortopédicos dividem espaço com os que fazem tratamento contra o câncer no Hospital de Câncer Dr. Tarquínio Lopes Filho, antigo Hospital Geral. Com a inauguração do Hospital de Traumatologia e Ortopedia, o Maranhão será o primeiro estado do Nordeste com uma unidade de alta complexidade destinada ao uso exclusivo do atendimento trauma ortopédico, ambulatorial e cirúrgico, no sistema público de saúde.

“O primeiro hospital ortopédico do Maranhão está destinado a agilizar o atendimento aos pacientes de alta complexidade, encaminhados pelas unidades de todo estado, principalmente, do Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura, o Socorrão II, que recebe a maior demanda de pacientes de traumatologia e ortopedia do Maranhão”, explica o secretário da SES, Carlos Lula.

Leite materno: Padrão ouro de qualidade

Carlos Lula, Secretário de Saúde

Por Carlos Lula

O aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes de crianças com menos de cinco anos. É com base nessa assertiva da Organização Mundial da Saúde (OMS) que escrevo as próximas linhas. O mês de agosto chegou e com ele a campanha pelo incentivo à amamentação, especialmente nos seis primeiros meses de vida das crianças. O leite materno é considerado um alimento completo, suficiente para nutrir os recém-nascidos e salvar vidas, reduzindo a mortalidade neonatal.

Além de alimentar, o leite materno protege contra diarreia, infecções respiratórias, diabetes e alergias e ajuda no desenvolvimento mental da criança, reduzindo as chances de desenvolvimento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Para os prematuros, o leite pode contribuir para a redução do tempo de internação nas UTIs e quanto maior o tempo de amamentação, menor a chance de a criança apresentar sobrepeso. Para a mãe, o ato de amamentar ajuda a reduzir os riscos de anemia, proporcionando proteção contra o câncer de ovários e mamas e a hemorragia pós-parto.

A amamentação favorece ainda o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho, além de facilitar o desenvolvimento emocional, cognitivo e do sistema nervoso. O ato de amamentar confere segurança emocional à mãe e ao bebê e contribui para o estabelecimento de um vínculo afetivo entre ambos. É por conta desses e outros inúmeros benefícios do leite materno que o mês dedicado à campanha de incentivo à amamentação é conhecido como agosto dourado. A campanha fala sobre saúde, mas também fala sobre direitos.

Em nossa rede, temos priorizado a saúde materno infantil, como reiteradamente tenho dito. Temos de avançar na redução da mortalidade materna e também da mortalidade infantil, índices ainda altos em nosso estado. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que seis milhões de crianças são salvas anualmente em função da ampliação da amamentação exclusiva até o sexto mês. Logo, é uma prática que merece toda a motivação possível. No Agosto Dourado ou em qualquer período do ano.

Além de incentivar a amamentação, a campanha tem o objetivo de assegurar às mulheres o direito de alimentar o filho a qualquer hora e lugar, sem qualquer constrangimento. É por esse motivo que, entre outras formas de incentivo, o governo promove o mamaço. O ato tem o objetivo de, principalmente, promover uma reflexão na sociedade e sensibilizar a população para apoiar e defender a amamentação, assegurando às mães o direito de amamentar em locais públicos e privados. A sociedade não pode retroceder a ponto de fazer com que a mulher se incomode em amamentar em público. Proteger a cultura da amamentação é papel de todos nós.

Nossas maternidades têm desempenhado um largo trabalho educativo e de sensibilização das mamães para que todas tenham em mente o valor do leite materno e o prejuízo de trocá-lo por qualquer outra substância. O Governo do Maranhão dispõe de um Banco de Leite em nossa maternidade de Alta Complexidade em São Luís. Esse estímulo à doação é outra frente de trabalho importante em relação à amamentação. Por muitas vezes e problemas diversos, mães não estão aptas a amamentar. O sofrimento delas e de seus bebês pode ser aplacado a partir do que, para outras lactantes, pode significar sobra. No ano passado, exatas 1378 mamães doaram leite materno. Este ano, já são 770 no primeiro semestre. Geralmente, o leite doado é fornecido aos pacientes da UTI neonatal das unidades.

Outra prática interessante e também voltada para recém-nascidos – desta vez os prematuros – de que dispomos em nossa rede chama-se colostroterapia. Ela consiste em gotejar o colostro – leite materno retirado nos primeiros dias pós-parto – para ingestão do bebê prematuro. É no colostro que encontramos proteção contra doenças, funcionando como vacina, como um suplemento imunológico, além de colaborar com o ganho de peso e crescimento. É a esperança de reduzir o tempo de permanência de um RN na UTI.

Ainda temos muito a caminhar no que se refere a cuidados neonatais e à conscientização materna no Maranhão. Temos de aproveitar, portanto, cada oportunidade que se posta para sermos agentes multiplicadores de informações simples. Por isso, encerro pedindo a você, mamãe ou futura mamãe, que busque informação, especialmente através do pré-natal. E à sociedade, que se una a nós nessa enxurrada didática e educativa, que reforça o valor da vida, que transborda no leite materno.

Reunido com Ministro da Saúde, Governo garante apoio aos municípios

Flávio Dino em reunião com ministro da Saúde, Ricardo Barros, e com prefeitos e gestores.
Flávio Dino em reunião com ministro da Saúde, Ricardo Barros, e com prefeitos e gestores.

O governador Flávio Dino participou de reunião com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e com prefeitos e gestores de saúde na manhã desta segunda-feira (31), no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema). Na ocasião, o Governo do Estado garantiu que vai assumir a contrapartida dos municípios para implantação do prontuário eletrônico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Já o Governo Federal anunciou R$ 22,1 milhões para qualificar, ampliar e fortalecer os serviços de Atenção Básica, no Sistema Único de Saúde (SUS), beneficiando 84 municípios do Estado.

“Achei muito positiva a reunião porque mostrou, em primeiro lugar, que aquelas diretrizes que nós estamos apresentando aqui tem a chancela do ministério no que se refere a regionalização, ideia do cofinanciamento, a ênfase na necessidade de um redesenho da rede”, comentou o governador, que disse que o posicionamento externado pelo ministro Ricardo Barros se coaduna com aquilo que o Governo do Maranhão acredita e vem fazendo na prática, por exemplo, com a implantação dos hospitais regionais.

Durante a reunião, o ministro abordou a importância da informatização das UBS por meio da implantação do prontuário eletrônico. Segundo ele, o Ministério arcará com 50% dos recursos para a implementação da iniciativa nos municípios, e o governador Flávio Dino garantiu o aporte dos outros 50% que seriam de responsabilidade das prefeituras. A medida visa dar maior agilidade no atendimento ao cidadão e melhor eficiência na gestão dos gastos públicos em saúde.

“Assumi compromissos novos, nessa linha nossa de apoio aos municípios, marcadamente no que se refere a constituição do protocolo eletrônico em que inicialmente o Ministério da Saúde disse que bancaria metade dos custos e os municípios a outra metade. Assumi publicamente, e reitero, que a parte dos municípios será assumida pelo Governo do Estado”, anunciou Flávio Dino.

De acordo com o governador, os municípios vão poder implantar a informatização e o protocolo eletrônico para dar um atendimento melhor e de mais qualidade para os cidadãos a custo zero, na medida em que metade vai ser financiada pelo Governo Federal e “a outra metade nós vamos assumir, ainda que seja uma obrigação dos municípios. Esse é um exemplo daquilo que nós estamos fazendo juntos e vamos continuar a fazer”.

Atenção básica

O ministro Ricardo Barros anunciou aos prefeitos e secretários municipais de saúde investimentos de R$ 22,1 milhões para qualificar, ampliar e fortalecer os serviços de Atenção Básica, no Sistema Único de Saúde (SUS), que vão beneficiar 84 municípios do estado. Os recursos possibilitarão o custeio de 187 novas equipes de Agentes Comunitários de Saúde; 41 novas Equipes de Saúde da Família; 48 novas equipes de Saúde Bucal; 54 novos Núcleos de Apoio à Saúde da Família; 01 nova Equipe de Consultórios na Rua e 08 novas Equipes de Saúde Prisional. Para custear os novos serviços de saúde bucal, a pasta está destinando R$ 1,8 milhão ao estado do Maranhão.

“É com satisfação que anuncio novos recursos para a Atenção Básica do Maranhão e dizer que todos os repasses do Governo Federal para o estado estão em dia. Temos feito grande esforço para ampliar e melhorar todos os serviços. Ano passado, publicamos todos os recursos de média e alta complexidade que estavam disponíveis, tramitados e com documentação em dia. Agora, fizemos o mesmo com as portarias de Atenção Básica”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. De acordo com o ministro, a pasta vai continuar avaliando novos pedidos que venham a ser feitos, além de dar continuidade a boa parceria na saúde entre União, Estados e municípios.

Para o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, o fortalecimento do atendimento básico desafoga unidades como as UPAs, que estão trabalhando com o dobro da capacidade para suprir as dificuldades que os municípios estão tendo para manter as UBS. “Muitas vezes a pessoa tem uma dor de cabeça e ela não procura o posto de saúde porque sabe que nem sempre vai ter atendimento lá. Ela procura a UPA. Isso acaba fazendo a unidade chegar a ter um número de pessoas além do esperado”, explicou.

O secretário também explicou a situação da saúde estadual, que tem um gasto de R$ 120 milhões por mês e recebe cerca de R$ 25 milhões do Ministério da Saúde. “O Estado tem uma função na política de saúde, o município tem outra. Em muitos casos o Estado acaba por se sobrepor e até invadir a esfera de competência do município. O que a gente quer é fortalecer essa rede – Município, Estado e União – os três juntos para que a gente possa fornecer uma saúde de verdade e de boa qualidade no Maranhão”, completou Lula.

Unidades de Saúde do Estado ganham novos tanques e usinas de oxigênio

Governo amplia segurança com substituição de tanques e usinas de oxigênio
Governo amplia segurança com substituição de tanques e usinas de oxigênio

Investimentos do Governo do Maranhão em tanques criogênicos e usinas de oxigênio têm garantido a segurança necessária para o atendimento de pacientes em unidades de saúde do Estado. O serviço é, muitas vezes, vital para os usuários do sistema público de saúde e interfere diretamente no funcionamento das unidades de saúde.

Com o investimentos em tanques e usinas de oxigênio, o serviço permite a realização de atividades de alta e média complexidade como cirurgias e o acolhimento e tratamento de paciente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O ar canalizado até os pontos de uso possibilita, ainda, a execução de serviços como o de nebulização e o funcionamento de equipamentos como autoclave, aparelho que utiliza vapor de água sob pressão para esterilizar instrumentos utilizados pelos profissionais de saúde em toda a unidade.

Secretário de Saúde, Carlos Lula

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, enfatizou a importância do investimento. “Lidamos diariamente com o que há de mais precioso, que é a vida das pessoas. Por isso, investimos na substituição de todas as usinas e tanques que eram utilizados nas unidades de saúde e apresentavam constantes problemas por não estarem de acordo com o padrão de segurança exigido pelas normas técnicas. Dessa forma, asseguramos o fornecimento contínuo de oxigênio”, disse o titular da pasta.

Em hospitais com 50 ou 100 leitos são utilizados tanques criogênicos, que têm uma concentração muito maior de gás e são monitorados 24h para garantir que estejam sempre abastecidos. Já em unidades menores como as UPAs e hospitais de vinte leitos, são utilizadas as usinas, que através de um sistema de compressão, secagem, absorção, refrigeração e concentração do oxigênio, também canalizam o ar para dentro das unidades de saúde.

Entre as unidades de saúde abastecidas com os tanques criogênicos estão os cinco hospitais regionais entregues pela gestão do governador Flávio Dino, em Santa Inês, Pinheiro, Bacabal, Imperatriz e Caxias. Já as usinas garantem oxigênio em unidades como as UPAs do estado, a Maternidade Nossa Senhora da Penha, o Hospital Geral de Morros, o Hospital de Matões do Norte, o Hospital Regional de Viana e a Unidade Mista do Maiobão.

Investimento

Anualmente, o Governo do Estado investe R$ 40.850.769,84 na manutenção de usinas e tanques criogênicos em unidades de saúde do Maranhão. O valor incluiu a substituição dos tanques e usinas em 43 unidades, entre hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), com instalação, locação, manutenção técnica e fornecimento de oxigênio.

A substituição foi realizada pela atual gestão por inconsistências no contrato com a empresa anterior e porque o sistema utilizado anteriormente estava fora dos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da Rede Brasileira de Calibração (RBC).

Governo do Maranhão incentiva municípios a aderirem ao Selo Unicef

Foto Divulgação

Para reforçar o compromisso de garantir qualidade de vida às crianças maranhenses, o Governo do Estado e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) realizaram, nesta terça-feira (25), o Encontro Estadual pelos Direitos da Criança e Adolescente – Primeira Reunião do Comitê Gestor do Selo Unicef (2017-2020), no auditório do Palácio Henrique de La Rocque. O evento reuniu, também, prefeitos maranhenses e teve o objetivo de incentivar os municípios à adesão ao Selo Unicef, que estimula a gestão municipal a implementar políticas públicas para redução das desigualdades e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes previstos na Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Na ocasião o Governo lançou o decreto nº 33.113, que institui o Comitê Estadual de Apoio Técnico aos municípios para certificação do Selo Unicef (2017-2020), que prestará assistência técnica e orientação, além de promover, por meio de convênios com as secretarias que o integram, benefícios aos municípios que firmarem o termo de adesão ao Selo. Os convênios poderão priorizar esses municípios para o recebimento da ‘Caravana de Todos’, entrega de ambulâncias e ônibus escolares, extensão do programa ‘Arca das Letras’, entre outros benefícios.

Secretários Antônio Nunes, Felipe Camarão e Marcos e Marcos Pacheco

O secretário Antônio Nunes, que é o presidente do Comitê Estadual, apresentou o decreto aos presentes e explicou a metodologia e o acompanhamento do Governo para auxiliar os municípios na certificação do Unicef. “Além dos convênios, o Governo Flávio Dino dará total apoio técnico aos municípios que realizarem as inscrições. A metodologia é dividida pela fase de adesão, que é o acompanhamento da inscrição do município, e pela fase de avaliação, que será o apoio técnico para que o município consiga alcançar as metas estipuladas pelo Unicef até conseguir o Selo”, explicou Nunes.

Anyoli Sanabria, coordenadora do Território Amazônico do Unicef, proferiu palestra com o tema ‘O Selo Unicef: colocando as crianças e adolescentes no centro das políticas públicas municipais’, e explicou como funciona a certificação e sua importância para a melhoria da qualidade de vida das crianças. “O Maranhão é o primeiro estado a realizar um evento deste porte e lançar um decreto que incentiva a adesão de seus municípios ao Selo. É muito gratificante participar desse momento único”, revelou Anyoli.

O secretário de Estado de Políticas Públicas e articulador estadual do Comitê Gestor, Marcos Pacheco, explicou aos prefeitos alguns métodos para que os municípios possam melhorar seus indicadores relativos à qualidade de vida das crianças. “Gostaria de dizer que as crianças menores de um ano e as gestantes precisam de um olhar especial de cada gestor. São eles os mais vulneráveis. Precisamos trabalhar com métodos, fazermos diferente. Pois só assim teremos resultados diferentes”, destacou.

Também participaram do encontro os secretários de Estado – Felipe Camarão (Educação), Carlos Lula (Saúde), Francisco Gonçalves (Direitos Humanos e Participação Popular); a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ana Amélia Bandeira; e o juiz auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça, José Américo Abreu Costa.

Inscrições

Na edição passada (2013-2016), 149 municípios maranhenses se inscreveram, e destes, 42 conseguiram a certificação. Para essa edição, os municípios poderão realizar as adesões ao Selo no site do Unicef até a próxima segunda-feira (31).

Parceria entre SES e prefeitura garante serviço de oncologia em Caxias

Secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, recebeu o prefeito de Caxias, Fábio Gentil e a secretária de saúde do município, Socorro Coutinho.
Secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, recebeu o prefeito de Caxias, Fábio Gentil e a secretária de saúde do município, Socorro Coutinho.

Dando continuidade à política de apoio aos municípios, realizada no Governo Flávio Dino, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) anunciou a celebração de parceria com a Prefeitura de Caxias para implantação do serviço de oncologia e assegurou investimentos na Maternidade Carmosina Coutinho, contribuindo para o funcionamento regular da unidade.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, recebeu o prefeito de Caxias, Fábio Gentil e a secretária de saúde do município, Socorro Coutinho. Na ocasião, foi firmada uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Caxias, que garante a criação de um novo serviço de saúde para os pacientes oncológicos da baixada maranhense. A ação vai dinamizar o atendimento de quem está em tratamento contra o câncer e fortalecer a assistência em saúde a esta importante demanda da região.

Nós vamos dar à cidade de Caxias o apoio que a região precisa, pensando no futuro e não em qualquer disputa eleitoral. O que importa é de fato poder ajudar o cidadão, ajudar as pessoas que mais precisam e ajudar o serviço de saúde. Chegamos a um acordo e vamos iniciar um serviço novo de oncologia em parceria com o município”, pontuou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

Ainda segundo o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, a Maternidade Carmosina Coutinho, que atende a população de Caxias e região, também será contemplada com investimentos. A partir de agora, o estado vai arcar com parte dos custos operacionais da Maternidade.

Para o prefeito de Caxias, Fábio Gentil, o diálogo estabelecido com o governador Flávio Dino e com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, foi determinante para viabilizar esta pactuação de alcance popular.

Por meio de parcerias como esta, será possível oferecer ao povo de Caxias uma saúde pública com mais qualidade, baseada neste investimento tão necessário aos pacientes oncológicos e ao público da Maternidade Carmosina Coutinho”, disse o prefeito.

A secretária municipal de Saúde de Caxias, Socorro Coutinho, manifestou sua satisfação com o acordo celebrado entre o Governo e o município. “Graças a Deus, tudo o que o prefeito Fábio Gentil acordou com o governador foi consolidado aqui hoje com o nosso secretário estadual de saúde, Carlos Lula. O diálogo foi muito produtivo e temos a garantia que, na próxima semana, a equipe técnica da Secretaria de Saúde do Estado estará lá em Caxias para viabilizarmos a execução de tudo que foi acordado. Muito em breve, os serviços vão estar em pleno funcionamento, beneficiando a população local”, finalizou.