Mesmo encurralado, Temer segura a pressão e diz: “NÃO RENUNCIAREI”

Michel Temer garante que não vai deixar o cargo

Há pouco mais de um ano depois de assumir o mais alto cargo político do país, Michel Temer (PMDB), eleito vice-presidente na chapa Dilma Rousseff (PT) em 2014, acaba de fazer um pronunciamento à imprensa nacional e declarou que não renunciará à Presidência da República do Brasil.

Mesmo encurralado, após graves denúncias que o colocaram sob investigação na Operação Lava Jato, Temer afirmou que não vai deixar o cargo embora haja um forte clamor popular e de congressistas de oposição ao governo.

Desde ontem (17) quando os irmãos Joesley Batista e Wesley, donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, entregaram ao Supremo Tribunal Federal uma verdadeira bomba atômica que explodiu e estremeceu o país, começou a ser cogitada uma possível renúncia agora descartada pelo peemedebista.

A notícia de que Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS) e posteriormente este último foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley para comprar o silêncio de Eduardo Cunha na prisão se espalhou feito pólvora e os resultados foram devastadores mesmo que ele negue todas as acusações.

Michel Temer passou a ser investigado com a abertura de inquérito pelo Supremo Tribunal Federal que vai apurar toda a conduta do até então presidente do Brasil.

Dois pedidos de Impeachment contra o presidente já foram protocolados na Câmara dos Deputados.

Abaixo o pronunciamento de Temer na tarde desta quinta-feira (18).

Fachin autoriza inquérito e Temer passa a ser investigado na Lava Jato

Presidente Michel Temer

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Lava Jato, acaba de autorizar abertura de inquérito para investigar o presidente da República Michel Temer (PMDB) a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Portanto, o presidente passa a ser investigado na Operação Lava Jato.

O inquérito contra Temer se deve ao escândalo anunciado desde a noite de ontem (17) quando um dos proprietários do grupo JBS, Joesley Batista gravou o presidente dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preso desde o ano passado. A delação de Joesley e do irmão dele, sócio da JBS, Wesley Batista, foi homologada, de acordo com STF.

Nesta quinta-feira (18) Michel Temer cancelou todos os compromissos de agenda e, de segundo assessores, ele deve se pronunciar ainda hoje. Ontem, após divulgação das conversas comprometedoras, o presidente negou ter negociado o ‘silêncio’ de Cunha e disse que está do lado da Justiça.

Fachin nega pedido de prisão de Aécio

Luiz Edson Fachin

Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato, se manifestou no início da tarde desta quinta-feira (18) para dizer que negou o pedido de prisão preventiva para o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Inicialmente, a informação era de que o ministro havia submetido a decisão para o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), que se reuniria nessa tarde para analisar o caso.

Fachin disse que só um “eventual recurso” poderá ser incluído em pauta para análise do plenário “no tempo mais breve possível” — o que dependenderia da PGR (Procuradoria Geral da República), autora do pedido, insistir na prisão do presidente nacional do PSDB.

Apesar de ter negado a solicitação, o ministro suspendeu o mandato de senador do tucano. Aécio foi eleito para o cargo em 2011 e teria mandato até o fim de 2018.

Ao afastar o político da função parlamentar ou “de qualquer outra função pública”, Fachin impôs duas medidas cautelares ao tucano: a proibição de contatar qualquer outro investigado ou réu no conjunto de fatos revelados na delação da JBS; e a proibição de se ausentar do País, devendo entregar seu passaporte.

O Supremo também autorizou a prisão preventiva da irmã do senador, a jornalista Andrea Neves. O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Edson Fachin. Ela foi presa pela Polícia Federal na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

O apartamento dela no Rio de Janeiro foi alvo de busca e apreensão, mas ela não estava no local. Um chaveiro foi chamado pela Polícia Federal para abrir o imóvel.

Um primo do presidente do PSDB também foi preso preventivamente pela Polícia Federal. Frederico Pacheco de Medeiros, conhecido como Fred, teria sido filmado recebendo R$ 2 milhões a mando de Joesley Batista.

Além dele, Menderson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG) também foi preso. Todos foram citados na delação de Joesley Batista. Em todos os casos os mandados são de prisão preventiva e foram autorizados pelo STF.

Fonte: Estadão

Após revelações bombásticas, filho de Teori Zavascki diz: “mataram meu pai”

Teori Zavascki morreu em janeiro deste ano vítima de acidente aéreo

Após divulgação das gravações bombásticas que estremeceram Brasília desde a noite desta quarta-feira (17) e envolvem diretamente o presidente da República Michel Temer por conta de uma compra do silêncio de Eduardo Cunha (preso, réu em cinco inquéritos e condenado a 15 anos de quatro meses), o filho do ex-ministro do STF Teori Zavascki, Francisco Prehn Zavascki, publicou um texto em sua página pessoal do Facebook acusando o PMDB de tentar barrar a Operação Lava Jato.

Teori Zavascki, ex-relator da Lava Jato que morreu no dia 19 de janeiro deste ano, aos 68 anos, após a queda de um avião em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro.

Veja abaixo o que declarou o filho de Teori nas redes sociais:

Foto Reprodução: Facebook
Foto Reprodução: Facebook

O bicho pegou! STF manda afastar Aécio Neves e prender a irmã dele

Aécio Neves deve ser afastado do Senado

Os ânimos seguem alterados em Brasília nesta quinta-feira (18). O Supremo Tribunal Federal determinou o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato de senador e de Rocha Loures (PMDB-PR) do mandato de deputado federal. Contra o senador Zezé Perrela (PMDB-MG) há mandado de busca e apreensão.

O STF também autorizou a prisão preventiva da irmã do senador, a jornalista Andrea Neves. Há também um pedido de prisão para Aécio Neves requisitado no Supremo que ainda não foi autorizado e será submetido ao relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin.

Todos acima, além do presidente Michel Temer, foram citados na delação do empresário Joesley Batista fechada com a Procuradoria-Geral da República. Aécio e Rocha Loures foram acusados de pedirem dinheiro para que o senador pagasse sua defesa nas acusações da Lava Jato. Os valores foram pagos com notas rastreadas e a entrega filmada. E as informações caíram como uma bomba em Brasília.

Em tempo…

O Blog tentou contato com os dirigentes do PSDB no Maranhão mas não obteve êxito.

Mais bomba! PF faz buscas no TSE e manda prender procurador da República

Tribunal Superior Eleitoral

A operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) tendo o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como um dos alvos também cumpre mandado de busca e apreensão no gabinete da Procuradoria-Geral Eleitoral, que fica no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e ainda determinou a prisão de um procurador da República que atua perante a Corte.

Carros da PF estão no prédio do TSE desde o início da manhã e o acesso ao local foi proibido. O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, acompanha a ação da PF, que ocorre no quinto andar do prédio do TSE, informou a assessoria do tribunal. Os policiais recolhem computadores e mídias.

De acordo com fontes, há um mandado de prisão contra o procurador Ângelo Goulart Villela, um dos três integrantes do Ministério Público Federal que atuam como membros auxiliares do gabinete da Procuradoria-Geral Eleitoral.

Da Reuters

PF cumpre mandados no MA contra fraudes no seguro-desemprego e FGTS

PF em operação no Tocantins

A Polícia Federal em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, deflagrou na manhã de hoje, 18/05, a Operação Stellio a fim de desarticular organização criminosa especializada em fraudes contra Programa De Seguro Desemprego e FGTS que atuava em diversos estados.

Participam da operação cerca de 250 policiais federais. Ao todo estão sendo cumpridos 136 mandados judiciais, sendo 56 mandados de busca e Apreensão, dez mandados de condução coercitiva, nove prisões preventivas e 61 prisões temporárias. Os mandados estão sendo cumpridos nos Estados de Tocantins, Goiás, Pará, Maranhão, Roraima, Paraná e Santa Catarina.

No Maranhão foram cumpridos seis mandados de prisão temporária e busca e apreensão, sendo um em São Luís, um em Imperatriz e quatro em Caxias. Dos 4 mandados somente 3 lograram êxito em serem cumpridos na cidade de Caxias. Nos demais, os alvos não foram localizados.

A PF descobriu que requerimentos fraudulentos eram inseridos nos SINES por agentes credenciados e em escritórios montados pela organização mediante a utilização das senhas desses agentes cooptados pelos criminosos. A investigação apontou um prejuízo efetivo na ordem de R$ 320 milhões, conforme dados de requerimentos fraudados entre janeiro de 2014 e junho de 2015.

A Justiça Federal em Palmas/TO determinou a prisão de 14 agentes e ex-agentes de SINES dos estados de Tocantins, Goiás e Maranhão que atuaram na inserção de milhares de requerimentos fraudulentos no sistema do MTE.

Também foi determinada a prisão de três ex-funcionários da CAIXA que facilitavam os saques dos benefícios fraudulentos por outros integrantes da organização criminosa.

Além disso, a Justiça determinou a indisponibilidade financeira de 96 pessoas integrantes da organização criminosa visando ressarcir o erário público pelos prejuízos, impedindo a dispersão patrimonial dos envolvidos após a deflagração da operação.

Os fatos em apuração configuram, em tese, os crimes de estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, cujas penas somadas ultrapassam 50 anos.

A operação faz referência ao nome em latim stellionatu, estelionato, fraude, que veio de stellio, um tipo de camaleão que tem a pele com manchas que parecem estrelas. Stellio ganhou o sentido de trapaceiro, pela capacidade do animal de mudar a cor da pele para se confundir com o ambiente.

VÍDEO: em nota conjunta, Weverton pede renúncia de Temer e nova eleição

https://youtu.be/piS-lEl_wcU

Após escândalo envolvendo diretamente o nome do presidente da República Michel Temer (PMDB), o deputado federal Weverton Rocha (PDT), em nome dos congressistas de oposição, apresentou na noite desta quarta-feira (17) à imprensa a nota conjunta, assinada pelo PDT, PT, PCdoB, PSB, PSOL e Rede, pedindo a renúncia do presidente a realização de eleições diretas imediatamente.

Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley Batista – dono da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta –  Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”. (Reveja)

Weverton reúne mais de 100 prefeitos e vereadores e fortalece luta municipalista

20ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios

Mais de 100 prefeitos e vereadores maranhenses participaram nesta terça-feira (16) do jantar oferecido pelo deputado Weverton Rocha (PDT-MA) aos participantes da 20ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, na sede nacional do PDT. O presidente do partido, Carlos Lupi, participou do evento, que também contou com a presença dos deputados federais Juscelino Filho (DEM), André Fufuca (PP), Júnior Marreca (PEN), Deoclides Macedo (PDT), do secretário estadual de Trabalho e Economia Solidária, deputado Julião Amim (PDT), e dos deputados estaduais Glalbert Cutrim (PDT) e Vinícius Louro (PR).

O encontro reuniu o presidente da Famem, Cleomar Tema, prefeitos e lideranças de diversos partidos e municípios do Maranhão com o objetivo de fortalecer a união com a bancada maranhense em torno das pautas de interesses municipalistas, como reforço dos recursos para saúde e educação.

O jantar foi parte da programação da comitiva maranhense que participa da Marcha. À tarde, os prefeitos se reuniram com a bancada federal do Maranhão para solicitar apoio nas causas municipalistas. “Em um momento de crise, a bancada federal consegue mostrar maturidade, unidade e altivez ao juntar a maioria na causa do municipalismo”, afirmou Weverton Rocha. “A Famem tem feito um grande trabalho e os prefeito tem participado em peso de todos os trabalhos nessa Marcha e com isso tem nos dados legitimidade par lutar pelas demandas dos municípios do Maranhão”, completou o deputado.

Dono da JBS grava Temer dando aval para compra de silêncio Cunha

Michel Temer X Eduardo Cunha
Michel Temer X Eduardo Cunha

Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o seu irmão Wesley entraram apressados no STF e seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht. Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação.

É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato:

Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”.

Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.

Joesley revelou também que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão, valor referente a um saldo de propina que o peemedebista tinha com ele. Disse ainda que devia R$ 20 milhões pela tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.

Pela primeira vez na Lava-Jato foram feitas “ações controladas”, num total de sete. Ou seja, um meio de obtenção de prova em flagrante, mas em que a ação da polícia é adiada para o momento mais oportuno para a investigação. Significa que os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril.

Se a delação da Odebrecht foi negociada durante dez meses e a da OAS se arrasta por mais de um ano, a da JBS foi feita em tempo recorde. No final de março, se iniciaram as conversas. Os depoimentos começaram em abril e na primeira semana de maio já haviam terminado. As tratativas foram feitas pelo diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva. Num caso único, aliás, Assis e Silva acabou virando também delator. Nunca antes na história das colaborações um negociador virara delator.

A velocidade supersônica para que a PGR tenha topado a delação tem uma explicação cristalina. O que a turma da JBS (Joesley sobretudo) tinha nas mãos era algo nunca visto pelos procuradores: conversas comprometedoras gravadas pelo próprio Joesley com Temer e Aécio — além de todo um histórico de propinas distribuídas a políticos nos últimos dez anos. Em duas oportunidades em março, o dono da JBS conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido — arma que já se revelara certeira sob o bolso do paletó de Sérgio Machado, delator que inaugurou a leva de áudios comprometedores. Ressalte-se que essas conversas, delicadas em qualquer época, ocorreram no período mais agudo da Lava-Jato. Nem que fosse por medo, é de se perguntar: como alguém ainda tinha coragem de tratar desses assuntos de forma tão desabrida?

Para que as conversas não vazassem, a PGR adotou um procedimento inusual. Joesley, por exemplo, entrava na garagem da sede da procuradoria dirigindo o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Assim como os outros delatores.

Ao mesmo tempo em que delatava no Brasil, a JBS mandatou o escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe para tentar um acordo de leniência com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ). Fechá-lo é fundamental para o futuro do grupo dos irmãos Batista. A JBS tem 56 fábricas nos EUA, onde lidera o mercado de suínos, frangos e o de bovinos. Precisa também fazer um IPO (abertura de capital) da JBS Foods na Bolsa de Nova York.

Pelo que foi homologado por Fachin, os sete delatores não serão presos e nem usarão tornozeleiras eletrônicas. Será paga uma multa de R$ 225 milhões para livrá-los das operações Greenfield e Lava-Jato que investigam a JBS há dois anos. Essa conta pode aumentar quando (e se) a leniência com o DoJ for assinada. (Colaborou Guilherme Amado)

Fonte: EXTRA