Em um ato que certamente será lembrado como um feito de incrível ‘transparência’, o prefeito de São José de Ribamar, Julinho Matos, aos 72 anos, declarou não possuir nenhum bem patrimonial. O gestor parece ter descoberto a fórmula secreta para viver uma vida de ascetismo moderno enquanto administra uma cidade.
A exigência da Justiça Eleitoral para que candidatos declarem seus bens patrimoniais visa garantir a transparência e acompanhar a evolução do patrimônio dos candidatos. No entanto, a alegação do prefeito, de não possuir nenhum ativo, é algo supreendente ou pode se tratar de uma manobra para evitar uma análise mais detalhada de sua verdadeira situação patrimonial.
É, de fato, um feito notável que um político com décadas de carreira e um cargo de alta responsabilidade não tenha nenhum bem.
A declaração de Julinho pode ter sérias implicações para sua carreira política e para a confiança pública em sua administração. A transparência e a integridade são fundamentais em cargos públicos, e qualquer sinal de falta de honestidade pode ter consequências significativas tanto em termos legais quanto político