O promotor Weskley Pereira de Morais, da 7ª Zona Eleitoral, ajuizou uma ação para impugnar a candidatura de Biné Figueiredo (União) ao cargo de prefeito de Codó em 2024. O Ministério Público Eleitoral (MPE) argumenta que Figueiredo é inelegível por irregularidades administrativas e legais.
O principal argumento é que Figueiredo se filiou ao União do Povo em abril de 2018, mesmo com seus direitos políticos suspensos devido a uma condenação por improbidade administrativa, confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em fevereiro de 2018. A condenação incluía multa civil e proibição de contratar com o poder público por três anos, o que, segundo o MPE, torna sua candidatura inviável.
Além disso, o MPE cita irregularidades na prestação de contas de dois festivais gospel realizados durante sua gestão e outra condenação por improbidade administrativa. Também destaca a não prestação de contas de um convênio com o Governo do Maranhão para concluir uma obra escolar.
A Justiça Eleitoral agora deve decidir se Figueiredo poderá disputar as eleições, o que impactará o cenário político de Codó.