PGR recorre de decisão que barrou investigação contra juiz do Maranhão

Juiz Clésio Coelho da Cunha

Reverter a decisão que cassou um acórdão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, como consequência, impediu a instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o juiz Clésio Coelho da Cunha. Esse é o objetivo de um recurso (agravo regimental) apresentado na tarde desta terça-feira (26) pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao relator do caso do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O magistrado estadual do Maranhão, acusado de conduta infracional, obteve liminar em reclamação apreciada pelo ministro. De acordo com o procedimento, enquanto atuava como juiz substituto na 5ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, o magistrado recebeu petição de empresa que não era parte de um processo e, no mesmo dia, decretou sigilo processual, expediu alvará para que fossem desbloqueados R$ 3 milhões depositados em juízo. Não bastasse o teor da decisão, a ordem judicial não passou pela Secretaria da Vara, tampouco as partes envolvidas na ação foram intimadas. Em seguida, o juiz determinou o arquivamento do processo.

No recurso, Raquel Dodge descreve a conduta do juiz, bem como as etapas percorridas até que o feito fosse apreciado pelo CNJ. Segundo a petição, o caso chegou ao Conselho por meio de uma reclamação disciplinar. A então corregedora nacional da Justiça, ministra Nancy Andrighi, o encaminhou à corregedoria local – do TJ/MA – promovendo o arquivamento provisório no âmbito do órgão nacional. No entanto, após ser informado que a corregedoria do Tribunal de Justiça do Maranhão havia arquivado a sindicância, o colegiado reativou o procedimento apuratório. A providência foi adotada já na gestão do ministro João Otávio de Noronha, como corregedor nacional de Justiça e teve como fundamento “os graves indícios de descumprimento dos deveres funcionais do magistrado, considerando, ademais, irregularidade ocorrida no trâmite da sindicância em sede da Corregedoria do TJ/MA”.

Após trâmite regular no CNJ os conselheiros aprovaram a instauração de PAD, bem como determinaram o afastamento do magistrado até a conclusão do procedimento investigativo. Clésio Coelho, no entanto, impetrou mandado de segurança para cassar a decisão do colegiado. Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes, acatou o argumento da defesa do juiz de que o ato do CNJ seria nulo por violar o fundamento constitucional de que, cabe ao CNJ rever processos disciplinares de magistrados julgados há menos de um ano. Segundo a defesa, entre a apuração feita no âmbito da Corregedoria do TJ do Maranhão e a abertura do PAD no CNJ se passaram aproximadamente dois anos.

Questão processual – Ao rebater os argumentos do magistrado, Raquel Dodge sustenta que houve irregularidade no processo de arquivamento da sindicância no âmbito da Corregedoria do TJ/MA e que, por isso, o CNJ não seria obrigado a seguir a limitação temporal de um ano para iniciar o procedimento apuratório. A procuradora-geral reproduz o artigo 93 da Constituição Federal, segundo o qual as decisões administrativas disciplinares devem ser tomadas pelo voto da maioria absoluta dos seus membros. “Ora, a sindicância instaurada no âmbito do TJ/MA ficou circunscrita à Corregedoria local e, portanto, não houve o arquivamento do feito disciplinar pela maioria absoluta dos membros do TJ/MA para efeito de atrair o prazo de um ano, a fim de o CNJ proceder à revisão disciplinar”, afirmou, em um dos trechos da petição, reiterando não existir, no caso, decisão terminativa para efeito de contagem de prazo para atuação do CNJ.

Para a procuradora-geral, o poder-dever do CNJ de apurar a conduta do magistrado enquadra-se na competência original e não revisional, não havendo, portanto, limitação temporal para a instauração do PAD. No recurso, Raquel Dodge menciona jurisprudência da Suprema Corte no sentido de assegurar a atuação do colegiado em casos semelhantes. Além disso, destaca o fato de que, consta dos autos a informação de que o magistrado, sequer foi intimado da decisão da corregedoria local que arquivou a reclamação disciplinar. Esta informação foi repassada ao CNJ pelo atual corregedor-geral de Justiça do Maranhão.

Em relação ao mérito, Raquel Dodge lembra que os fatos atribuídos ao juiz Clésio Coelho são graves e, conforme já explicitou o atual Corregedor Nacional de Justiça, Humberto Martins, há outros procedimentos em trâmite no CNJ envolvendo a liberação indevida de valores depositados em juízo pelo mesmo magistrado, o que, “reclama o exame aprofundado dos fatos a ser feito na necessária instrução probatória no PAD, com observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa”. Ela lembra que esta apuração não ocorreu na sindicância realizada no âmbito estadual e, por isso, pede que o relator do caso reconsidere a decisão, mantendo o poder correicional do CNJ para o caso concreto ou que, de forma subsidiária, submeta o recurso à apreciação do Plenário da Corte.

Rodoviários planejam nova greve de ônibus em São Luís

Imagem Ilustrativa

Depois da paralisação de advertência, das primeiras horas até às 07h desta terça-feira (26), nas cinco maiores empresas de ônibus da capital (Taguatur, Ratrans, Primor, Maranhense e 1001), os Rodoviários planejam nova paralisação, só que dessa vez em todo o sistema, dentro de 72 horas. A entidade já notificou o sindicato patronal, SET, a Prefeitura de São Luís, o Tribunal Regional do Trabalho, o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho. A medida adotada pelo Sindicato dos Rodoviários do Maranhão tem como base o descumprimento da nova Convenção Coletiva de Trabalho, acordada entre trabalhadores e empresários, em dezembro do ano passado e que até hoje, não foi acatada pelos patrões.

Depois de mais de quatro meses de intensas discussões entre as partes, a nova Convenção Coletiva de Trabalho foi celebrada, em Audiência no Tribunal Regional do Trabalho, já na véspera do recesso de final de ano do Judiciário. Pelo que foi acordado, a partir de janeiro, os Rodoviários deveriam ter recebido os salários e o ticket alimentação com os valores reajustados, que não até hoje não aconteceu.

Desde o início de fevereiro, Isaías Castelo Branco, tenta resolver a situação pelas vias judiciais, para que os patrões fossem obrigados a cumprir a nova Convenção, mas a entidade não obteve respostas. Os empresários, por sua vez, se negam em por em prática o acordo, sob a alegação de que os reajustes nas tarifas de ônibus, autorizados pela Prefeitura de São Luís, não foram suficientes para cumprimento da nova Convenção.

Na semana passada, o Presidente, a Diretoria e o Departamento Jurídico da entidade, se reuniram e decidiram notificar todas as empresas de ônibus, o SET, a Prefeitura de São Luís e órgãos ligados à Justiça, estabelecendo um prazo de 24 horas, para que o acordo fosse acatado, o que não aconteceu.

“Os empresários só podem achar que nós, Rodoviários, somos palhaços. Em toda a minha vida atuando em entidades sindicais, nunca eu vi, uma Convenção Coletiva de Trabalho, tratada e definida perante a justiça, não ser cumprida. Além de desrespeitarem os trabalhadores, os patrões também demonstram não estarem nem aí, para a justiça e tão pouco, para os usuários do transporte público, que recentemente foram surpreendidos com o aumento das passagens e mesmo assim, não tem, ao menos, o direito a um serviço de qualidade em São Luís. Demos todas as alternativas aos empresários, procuramos os órgãos ligados à justiça e até a Prefeitura de São Luís, que chegou a marcar uma reunião, mas depois não nos atendeu. Não nos resta outra possibilidade que não seja cruzarmos os braços, dessa vez, em todo o sistema. Nossa classe merece mais respeito e não permitiremos tamanha humilhação e descaso. Essa Convenção será cumprida, por bem ou por mal”, enfatiza Isaías Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

Ascom Sind. Rodoviários – MA

Ex-prefeito de Passagem Franca, José Gordinho é condenado por improbidade

José Gordinho, ex-prefeito de `Passagem Franca

A juíza Arianna Rodrigues de Carvalho Saraiva, titular da Comarca de Passagem Franca, julgou Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Estadual e condenou o ex-prefeito municipal, José Antonio Rodrigues da Silva, por não ter implantado o Portal da Transparência para dar publicidade aos atos de sua gestão.

José Antônio Rodrigues da Silva, conhecido como “Gordinho”, foi condenado à perda da função pública; à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, a contar do trânsito em julgado da sentença; ao pagamento de multa civil equivalente a 50 vezes o valor a remuneração recebida na época dos fatos; com correção monetária e proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos.

O Ministério Público expediu recomendação ao réu, na época gestor do Município de Passagem Franca, requerendo a implantação e alimentação adequada do portal da transparência pela prefeitura. Mas, segundo informações do relatório do Tribunal de Contas do Maranhão, o ex-prefeito descumpriu a recomendação ministerial, deixando de disponibilizar no endereço da internet as informações exigidas em lei.

Segundo a avaliação realizada pelo Controle Externo da Corte Estadual de Contas, o ex-prefeito “deixou de cumprir os critérios de tempestividade e disponibilização de informações por meio dos sistemas, desprestigiando o princípio da publicidade que orienta a administração pública”.

O ex-prefeito alegou não ter responsabilidade diante da carência de profissionais habilitados no Município para a realização do serviço e que resolveu as irregularidades a tempo.

Além da condenação de “Gordinho’, após o trânsito em julgado, o nome do ex-prefeito será inscrito no “Cadastro Nacional de Condenados por ato de Improbidade Administrativa”, conforme a Resolução nº 44/2007 do Conselho Nacional de Justiça.

Simplício Araújo propõe que Exército assuma gerência das barragens do Pericumã, Flores e Tabuleiro de São Bernardo

Simplício Araújo

O deputado federal Simplício Araújo, deu entrada hoje (26), no projeto de lei 1165/2019 que pede que o Exército assuma o patrimônio do DNOCS no Maranhão, especificamente as barragens do Pericumã, Flores e o tabuleiro de São Bernardo.

A proposição tem como objetivo transferir para o Exército Brasileiro a gestão, a manutenção, a guarda e a conservação das barragens de: Flores, no município de Joselândia – MA; Rio Pericumã, no município de Pinheiro – MA; e Tabuleiro de São Bernardo, no município de São Bernardo do Maranhão.

Em Pericumã, reportagem do site G1, afirma que “com a chegada do período chuvoso, a falta de infraestrutura na barragem do Pericumã tem provocado transtornos a moradores”. Seu funcionamento está totalmente comprometido. Segundo a reportagem, “a abertura das comportas não funciona em consequência dos problemas causados pela ferrugem, por isso, as áreas mais próximas estão sendo alagadas. Até o momento, o bairro da Matriz é o mais afetado”.

O Deputado Federal Simplício Araújo diz que “Em flores, a barragem teve sua “construção iniciada em 1983 e concluída em 1987, tendo com o objetivo de fazer o controle de enchentes da bacia do Mearim; melhorar a navegabilidade; aproveitamento de água para agricultura irrigada e energético.

“A barragem, no entanto, vem convivendo ao longo dos anos com a falta de manutenção, maquinário sucateado e o risco de inundação, carecendo com urgência de novos investimentos para os seus devidos reparos”, disse o parlamentar.

A Lei no 4.229, de 1o de junho de 1963, estabelece a estrutura e atribuição do DNOCS, em seu artigo 2o, há ordem direta para “executar obras e serviços destinados a prevenir e atenuar os efeitos das secas”.

Para Simplício Araújo, do Solidariedade, “Não há mais como esperar, a proposta transfere competências e responsabilidade ao Exército Brasileiro, porque o órgão tem presença em todo o território nacional e experiência em obras. O Exército é responsável pela execução de obras de engenharia em diversas regiões do País, participando ativamente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.”

A ideia será uma boa experiência na solução de problemas enfrentados com a falta de estrutura dos órgãos federais. Além disso, entende- se que gere economia ao erário pela utilização dos integrantes das forças armadas, que são capacitados e conhecem bem a região. Busca-se ainda estruturar a região e promover o desenvolvimento regional, com a geração de empregos e distribuição de renda,” disse o parlamentar na sua proposta de projeto de Lei.

Weverton: ‘Mulheres, trabalhadores rurais e idosos pobres sofrerão com a nova Previdência’

Senador Weverton Rocha (PDT-MA)

O senador Weverton (PDT-MA) demonstrou preocupação com os aspectos da reforma da Previdência que tratam das regras de aposentadoria para mulheres e trabalhadores rurais, além do valor previsto para o pagamento do benefício da prestação continuada. “É preciso dialogar desarmado”, afirmou, “mas alguns trechos são piores que a reforma enviada por Temer”.

Weverton destacou como inaceitável a proposta de aumentar para 70 anos a idade em que os idosos muito pobres recebem um salário mínimo no Benefício da Prestação Continuada e de pagar apenas 400 reais no BPC entre os 60 e os 70 anos. E afirmou que o regime de capitalização é ruim para os idosos pobres. “Estamos decretando, de forma oficial, que a maioria da população idosa do nosso país será miserável”, afirmou.

O senador também criticou o tempo de contribuição de 40 anos para atingir a aposentadoria integral e afirmou que as mulheres serão as grandes prejudicadas, porque mesmo com a idade mínima exigida para aposentadoria menor, elas terão que contribuir pelo mesmo tempo que os homens. “Isso é o mesmo que colocar idade mínima igual para homens e mulheres, o que não é justo”, comentou.

Reunião técnica

Na segunda-feira (25), Weverton se reuniu com sua equipe técnica para avaliar a proposta da reforma da Previdência enviada pelo presidente Bolsonaro ao Congresso Nacional. Ele afirmou que aguardará para ver qual texto será enviado da Câmara para o Senado, mas já estuda apresentar emendas para reduzir o tempo de contribuição e estabelecer regra de transição para mulheres, voltar o pagamento do BPC para as atuais condições e retirar a obrigatoriedade de contribuição anual de 600 reais para os trabalhadores da agriculta familiar.

“Nós, que somos da oposição, queremos ouvir o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e o secretário geral da Previdência, Rogério Marinho, e saber deles como vão construir os ajustes dessa reforma”, explicou. “Mas não aceitaremos que os trabalhadores lá da ponta paguem a conta sozinhos”.

Imagem do Dia: Buraco do ‘Fut’ engole veículo em Paço do Lumiar

Carro caiu em um buraco gigante na Avenida Hum no Maiobão
Carro caiu em um buraco gigante na Avenida Hum no Maiobão

Uma cratera formada no meio da Avenida Hum no bairro Maiobão em Paço do Lumiar, em frente à Associação da Polícia Civil, causou transtornos a um motorista de um veículo da Loja de Móveis e Eletrodomésticos Santa Maria.

Ele não conseguiu desviar do buraco gigante na via e o carro acabou ficando entalado nele, como se percebe nas fotos acima.

Câmara aprova regulamentação do Uber em São Luís sem limitar nº de veículos

Vereadores com motoristas parceiros dos aplicativos após aprovação do projeto

Depois de dois anos em tramitação e quase doze horas de discussão, a Câmara Municipal de São Luís finalmente aprovou por unanimidade, na tarde desta terça-feira (26), o Projeto de Lei nº 001/2017 que regulamenta os serviços de transporte individual de passageiros com uso de aplicativos de celular na capital maranhense – como Uber, Mary Drive e 99 POP.

No plenário Simão Estácio da Silveira, motoristas que prestam serviços de transporte privado por plataforma digital e taxistas acompanharam a sessão, que começou às 10h20 e foi encerrada por volta das 15h30.

Na opinião do motorista Hudson Carvalho Mendes, o desfecho foi positivo. “Nós vemos como um excelente resultado”, disse o trabalhador, que acompanhou os dois dias votação. “Agora é aguardar a sanção desta proposta para que a classe possa trabalhar com mais segurança”, completou.

O projeto cria obrigações aos serviços de transporte individual por aplicativo, como a identificação do passageiro por parte do motorista; o destino da corrida; apresentação de certificado de seguro contra acidentes pessoais a passageiros; e o uso de veículos com no máximo oito anos de fabricação. Também passarão a ser cobrados 5% de tributos sobre os valores pagos por viagem.

Sem restrições – Um dos pontos polêmicos apresentados na discussão foi em relação a uma emenda que limitava a quantidade de veículos e motoristas cadastrados. A matéria, entretanto, foi vencida e retirada de pauta.

Para o presidente da Câmara, vereador Osmar Filho (PDT), a sessão que aprovou a matéria foi histórica. Ele afirmou que a proposta aprovada não restringe direito e muito menos penaliza a população.

“Foram quase 12 horas de discussão até chegarmos à decisão final, com todas as emendas que foram destacadas, votando uma a uma até votarmos a matéria inicial. Não restringimos qualquer tipo de direito ou penalizamos a população. Pelo contrário, preservamos tanto os passageiros, quanto os condutores e, principalmente, a população ludovicense”, afirmou.

Grande Passo – O vereador Paulo Victor (PTC), autor da proposta, avaliou que o projeto aprovado foi um grande passo para a cidade, destacando a inovação para a mobilidade e também para os passageiros.

“Esse não é mais um projeto de minha autoria. Agora é um projeto da Câmara que votou em beneficio da população de São Luís. Graças a Deus chegamos a um consenso e retiramos toda e qualquer limitação deixando o projeto constitucional. O projeto foi um grande passo para a cidade, pois representa a inovação para a mobilidade e também para os passageiros”, disse.

Tramitação – O PL estava no Legislativo desde fevereiro de 2017, sendo aprovado, em 1º turno, no dia 18 de dezembro daquele ano. No entanto, antes de ir à votação em plenário, passou pelas Comissões de Constituição de Justiça (CCJ) e de Mobilidade Urbana (CMU) e foi objeto de discussão em duas audiências públicas, uma delas no auditório da OAB-MA.

Com a aprovação dos parlamentares, agora a proposta segue para redação final para adicionar as emendas aprovadas e, após revisão, será encaminhada à sanção do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Ciro Neto comemora posse do secretário estadual do Meio Ambiente Rafael Ribeiro

Foto Divulgação

Ontem (25), aconteceu a posse dos novos secretários do Governo Estadual. Entre os deputados presentes na cerimônia, estava o parlamentar Ciro Neto.

Ciro Neto, desejou um excelente trabalho para os novos empossados, especialmente ao novo secretário Rafael Carvalho Ribeiro, engenheiro ambiental, que assumiu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA).

Em entrevista à rádio Centro Norte, o novo secretário, falou sobre o que é mais importante ser feito, neste primeiro momento, na secretaria, “É fazer uma revalidação das políticas que vem sendo adotadas, a gente sabe das demandas que existem. Temos ainda a questão da política nacional de barragens, isto é algo que o Maranhão em si ele ainda não se propôs sobre o que vai fazer, e nós vamos redefinir essas ações nesse primeiro âmbito, é importante também avaliar como estão o funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas.”

Atualmente no Maranhão existem apenas os Comitês de Bacias Hidrográficas, do Rio Munim e Rio Mearim, ambos os comitês abrangem juntos cerca de 110 municípios.

Questão das barragens

O deputado estadual, no dia 5 de fevereiro fez solicitação ao Secretário Estadual de Infraestrutura, Clayton Noleto, pedindo a vistoria e geração de laudo técnico sobre as condições estruturais da barragem do Rio Flores no município de Joselândia.

Tal solicitação tem como objetivo a prevenção de tragédias como a de Brumadinho e Mariana.

Deputados fazem um minuto de silêncio pela morte de Robert Lobato

Minuto de silêncio pelo falecimento de Robert Lobato. Foto: Reprodução

No início da sessão ordinária desta terça-feira (26), os deputados, em plenário, fizeram um minuto de silêncio pelo falecimento do blogueiro Robert Lobato, que foi vítima de afogamento, no último domingo, em Brasília – DF.

“Deixo a minha solidariedade aos familiares e aos amigos do Robert Lobato. Que Deus o acolha na sua nova morada”, acentuou o deputado Wellington do Curso (PSDB), autor do pedido de um minuto de silêncio.

No último domingo, logo que foi noticiado o falecimento de Robert Lobato, vários parlamentares divulgaram Nota de Pesar em suas páginas pessoais nas redes sociais e, também, no site da Assembleia, lamentando o ocorrido e solidarizando-se com os familiares do blogueiro.

“Robert Lobato era um profissional bastante atento às notícias sobre o Estado. Nossas sinceras condolências à família e aos amigos por esta inestimável perda”, manifestou-se o presidente Othelino Neto, por meio de Nota de Pesar.

O deputado Zé Inácio (PT) também se manifestou em Nota de Pesar: “Robert exerceu com maestria a profissão de jornalista. A sua morte inesperada não me parece justa. Fará falta não apenas aos seus familiares, mas também aos seus amigos e a todo o jornalismo maranhense.”

“Grande entusiasta do meu trabalho e projetos políticos, tínhamos bons e constantes diálogos. Robert foi um excelente profissional e tinha uma visão diferenciada da política. Ele deixa sua marca na cobertura jornalística maranhense. Difícil de acreditar”, disse, por meio de nota, o deputado Neto Evangelista.

PR do deputado Josimar Maranhãozinho fecha questão em defesa dos professores

Foto Divulgação
Foto Divulgação

A bancada do PR esteve em reunião na manhã de hoje (26), na sede do partido para analisar e discutir a Reforma da Previdência. A posição do partido é antes de tudo a defesa dos direitos trabalhistas, sem nenhum sacrifício ao trabalhador.

O deputado federal Josimar Maranhãozinho (PR/MA), esteve presente na reunião e ficou decidido que o partido não admite qualquer alteração na previdência dos professores. O partido fará hoje uma coletiva às 15h para oficializar o posicionamento como bandeira da reforma da previdência.

Segundo Maranhãozinho, o compromisso do PR com o magistério é bandeira histórica e estabelecer os limites do apoio do partido para a proposta da Reforma da Previdência é de fundamental importância para garantia de direitos dos professores.

Na regra atual a idade mínima para aposentadoria de professores exclusivamente em função do magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio é de 55 para homens e 50 para mulheres, na regra de transição passaria para 56 para homens (57 anos a partir de 2022) e 51 para mulheres (52 a partir de 2022). Pela nova regra a idade mínima passaria dos 50 para os 60 anos para homens e mulheres o que o partido entendeu como um retrocesso.