Rodoviários ameaçam cruzar os braços e São Luís pode ficar sem ônibus

Ônibus circulando em São Luís

O Presidente e diretores do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão reuniram-se nesta segunda-feira (8), realizando um levantamento detalhado. A intenção é verificar quais empresas que atuam no transporte público de São Luís, ainda não honraram os compromissos, pagando os salários e outros benefícios dos trabalhadores.

Logo após as festividades de Ano Novo, muitos associados procuraram o Sindicato dos Rodoviários, para denunciar as condições, em que estavam sendo obrigados a trabalhar. Sem receber os salários, benefícios como o ticket alimentação e em alguns casos, nem mesmo o décimo terceiro foi depositado nas contas dos funcionários, o que configura uma irregularidade. Tem situações em que o associado não está conseguindo nem se consultar através do plano de saúde, por falta de pagamento.

Hoje (8), é o quinto dia útil do mês e prazo final para que os trabalhadores recebam os salários e demais benefícios. Essa recomendação, inclusive, aparece como um dos pontos acordados entre a categoria e patrões, por meio de Convenção Coletiva de Trabalho. Com base neste direito dos trabalhadores, é que a entidade aguardará até o fim desta segunda-feira, para saber quais empresas não cumpriram com a determinação. A partir daí, o Sindicato confirma que tomará as medidas cabíveis.

Nesta terça-feira (9), eu e os diretores da entidade, nos reuniremos para atualizar as informações, ou seja, saber quem pagou e quem não pagou. As empresas que não efetuarem o pagamento dos salários e de outros benefícios em atraso dos trabalhadores, essas terão os ônibus impedidos de rodar na quarta-feira (10). Iremos recomendar aos trabalhadores que cruzem os braços e permaneçam nas garagens, até que todos os pagamentos devidos sejam efetuados. Quanto aos empresários que realizarem os pagamentos, estes não precisarão se preocupar, já que não haverá qualquer tipo de manifesto nas portas das garagens. Esta é uma medida drástica, mas necessária. Entendemos que somente desta forma é que alguns patrões respeitam os direitos dos trabalhadores. A situação é desgastante para todos, mas ultimamente, só somos atendidos na base da ameaça. Por esta razão volto a dizer, as empresas que não pagarem serão impedidas de rodar na quarta-feira em São Luís”, ressalta Isaías Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

Vereadores de São Luís pretendem encarar eleições 2018

Vereadores de São Luís. Foto reprodução: Blog do Gláucio Ericeira

Pelo menos dez vereadores de São Luís, de um total de 31 eleitos e reeleitos em 2016, deverão enfrentar as urnas no pleito de outubro.

A maioria absoluta foca em uma das 42 vagas para a Assembleia Legislativa do Maranhão.

Uma ínfima parcela objetiva chegar à Câmara Federal e até mesmo disputar a eleição majoritária para o Senado.

Para o cargo de deputado federal, apenas Pedro Lucas Fernandes (PTB), atual presidente da Agência Executiva Metropolitana, órgão do governo do estado, fala publicamente do desejo de se mudar para Brasília.

Ele disputará a eleição em substituição ao pai, o atual deputado federal de cinco mandatos, Pedro Fernandes, que recentemente foi um dos atores principais de um imbróglio político envolvendo o Ministério do Trabalho e Emprego – reveja e reveja.

O vereador Marquinhos, ainda em novembro, confirmou ao editor do blog que irá deixar o DEM, partido pelo qual foi reeleito, para se filiar a outra sigla e, desta forma, viabilizar o seu projeto de concorrer a uma das duas vagas que serão abertas para Câmara Alta.

Os demais postulantes miram no parlamento estadual.

São pré-candidatos já declarados os vereadores Marcial Lima (PEN), Ricardo Diniz (PC do B) e Honorato Fernandes (PT).

Os dois primeiros nutrem uma relação de amor e ódio com os seus atuais partidos e não descartam a possibilidade de deixa-los.

Já Fernandes, que preside o diretório petista de São Luís, aposta justamente na força da sua legenda e no nome do ex-presidente Lula para alcançar seu intento.

Líder do governo Edivaldo Holanda Júnior na Câmara Municipal, Pavão Filho, do PDT, trabalha seu retorno à AL, onde exerceu três mandatos e chegou a presidi-la interinamente.

No fim do ano passado, o pedetista sofreu com problemas de saúde, chegando a ser submetido a uma cirurgia e ter ficado mais de duas semanas internado.

No entanto, Pavão já está totalmente recuperado e, agora, foca em estratégias que permitam lograr êxito na sua empreitada.

Outro vereador que também sofreu com problemas de saúde, tendo passado por duas cirurgias, foi Chico Carvalho, que preside o PSL no Maranhão.

Carvalho, que também já foi presidente da Câmara, resolveu rever o seu projeto de eleger-se deputado estadual depois do anúncio da filiação do deputado federal Jair Bolsonaro ao PSL.

Para Chico Carvalho, a candidatura de Bolsonaro à Presidência da República inflará os chamados votos de legenda, situação favorável para que o seu partido aumente sua bancada na AL.

Vereador mais bem votado em 2016, Osmar Filho (PDT), desde o ano passado, voltou a reavaliar seus planos políticos.

1º vice-presidente da Câmara, o pedetista almejava chegar ao comando da Casa com a saída de Astro de Ogum (PR) para a disputa por uma vaga na Assembleia.

Porém, Ogum preferiu na entrar na corrida eleitoral e, em dezembro, anunciou seu apoio ao secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry, que concorrerá ao cargo de deputado federal.

O médico Dr. Gutemberg, que exerce seu segundo mandato, irá deixar o PSDB, partido hoje controlado no Maranhão pelo senador Roberto Rocha, para se filiar ao PEN/Patriotas, comandado pelo secretário municipal Jota Pinto (Articulação Política), e, desta forma, concorrer ao parlamento estadual.

Ex-deputado estadual, Afonso Manoel também trabalha o seu retorno ao Sítio do Rangedor.

O vereador analisa uma mudança de partido, uma vez que o seu PRP, hoje, é presidido por Ricardo Murad, pré-candidato ao governo e desafeto político do governador Flávio Dino (PC do B).

Fonte: Blog do Gláucio Ericeira

Prefeitura de Nova Olinda não tem dinheiro pra comprar materiais básicos para hospital

Iracy Weba

Está caótica a situação da saúde pública em Nova Olinda. Os pacientes que são encaminhados para o hospital municipal são obrigados a levarem utensílios de casa para unidade de saúde isso por que a prefeitura, comandada por Iracy Weba (PV), não tem dinheiro para comprar materiais básicos.

Diante da ‘crise’, o hospital afixou um aviso pedindo que o paciente leve seus próprios objetos a serem usados no local. (Veja abaixo)

Vale ressaltar que no passado, a prefeita Iracy Weba chegou a ser afastada do cargo após ser acusada de abuso do poder econômico e compra de votos através de diversos eventos denominados Mutirão da Saúde, promovidos pela empresa Ultramed, de propriedade de Natassia Weba Mendes, neta dela e do deputado estadual Hemetério Weba.

Na ocasião, o Ministério Público do Maranhão alegou que ambos usavam os ‘Mutirão da Saúde para realizar consultas médicas e distribuir medicamentos gratuitos, em povoados do município e que nos eventos eram utilizadas camisas padronizadas contendo os dizeres identificadores do mutirão e na parte de trás a inscrição: apoio Natassia Weba, Hemetério Weba e Iracy Weba.

Foto Reprodução

Liberação de emendas bate recorde com Temer; foram R$ 10,7 bilhões em 2017

Michel Temer

Em ano de delação do Grupo J&F e suspensão de duas denúncias criminais contra o presidente Michel Temer, as emendas parlamentares tiveram em 2017 o maior valor liberado dos últimos quatro anos. Ao todo, foram 10,7 bilhões de reais, um crescimento de 48% em relação ao ano anterior e 68% maior do que o liberado em 2015, quando a execução se tornou obrigatória.

As emendas parlamentares são indicações feitas por deputados e senadores de como o governo deve gastar parte dos recursos previstos no Orçamento. Os parlamentares costumam privilegiar seus redutos eleitorais. Incluem desde dinheiro para obras de infraestrutura, como a construção de uma ponte, até valores destinados a programas de saúde e educação.

Embora impositivas – o governo é obrigado a pagá-las -, a prioridade dada a algumas emendas ainda é fruto de negociação política. Por isso, são usadas para barganhar apoio em votações importantes no Congresso.

Em dezembro, enquanto o governo ainda tentava votar a reforma da Previdência, houve a maior liberação mensal de empenhos, com 3,24 bilhões de reais (30,1% do total). A conta inclui as indicações feitas individualmente por parlamentares e pelas bancadas estaduais e do Distrito Federal. Os descongestionamentos de recursos no fim do ano, motivados pela constatação de que o rombo nas contas públicas seria menor do que o previsto, ajudaram a acelerar o ritmo de liberações no mês.

Antes disso, os meses seguintes à divulgação da delação premiada da J&F, que implicaram Temer, concentravam os maiores valores liberados aos projetos dos parlamentares. Foram 2,02 bilhões de reais em junho e mais 2,24 bilhões em julho.

Durante a votação da primeira denúncia baseada na delação, no dia 2 de agosto, o então ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), foi flagrado negociando a liberação de emendas com deputados da base aliada. “As emendas existem para serem executadas, independentemente de serem oriundas de parlamentar da base ou da oposição. Na época das votações, a oposição sempre vem com essa cantilena, mas na verdade esse trabalho deve ser permanente”, afirmou o atual titular da pasta, Carlos Marun (MDB-MS).

Saúde

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo nas mais de 7.000 emendas individuais que tiveram algum valor executado ao longo do ano mostra que 93,5% do desembolsado pelo governo foi para a saúde, única área cuja destinação é obrigatória por lei. Os dados são do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop).

Do 1,36 bilhão de reais que foi para a saúde, quase a totalidade (98%) serviu para apoio e manutenção de unidades em cidades indicadas por parlamentares. O deputado Domingos Neto (PSD-CE), por exemplo, direcionou 11,28 milhões de reais para abastecer os Fundos Municipais de Saúde de 36 prefeituras no interior do Ceará. Sua emenda foi a de maior valor pago no ano.

A segunda área que mais teve emendas pagas foi agricultura, com 39 milhões de reais. A maior delas foi de outro governista, o deputado Valdir Colatto (MDB-SC), que conseguiu a liberação de 2,34 milhões de reais para 21 cidades de seu Estado – entre elas Cordilheira Alta, que recebeu 341.000 reais para comprar uma escavadeira hidráulica, e Vargem Bonita, que teve 253.000 reais para construir a Casa do Produtor, local que servirá para o comércio da produção agrícola.

Embora tenha sido o segundo órgão com o maior número de emendas individuais empenhadas no Orçamento do ano passado, o Ministério das Cidades não teve nenhuma delas pagas em 2017. O mesmo ocorreu com Transportes, Meio Ambiente e Transparência. Quando uma emenda é empenhada, mas não paga, ela fica na fila de pagamentos do ano seguinte, como restos a pagar.

Partidos

Na divisão por legendas, 72,8% das emendas empenhadas foram indicadas por parlamentares da base. O MDB foi o mais contemplado (1,032 bilhão de reais). Parlamentares do PT, que tem a segunda maior bancada na Câmara, tiveram 831 milhões de reais. Na comparação com o que foi efetivamente pago, porém, a diferença é maior. Foi 1,13 bilhão de reais para parlamentares da base (75,8%), ante 254,05 milhões de reais (17,1%) para opositores.

Fonte: Estadão

Governo promove mais de 600 policiais militares nesta segunda (8)

Formatura de policiais militares no Comando Geral da PM

A Polícia Militar do Maranhão realiza solenidade de promoção de mais de 600 oficiais e praças nesta segunda-feira (8). O evento acontecerá às 17h30 no Quartel do Comando Geral, no Calhau, em São Luís, e contará com a presença de autoridades civis e militares.

O acesso à hierarquia militar é seletivo, gradual e sucessivo, sendo a promoção um ato administrativo que tem como finalidade básica a seleção dos militares para o exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico superior. Desta forma, a formatura oficializa as promoções de oficiais e praças a novos postos e graduações em suas carreiras.

Nesta solenidade serão promovidos 495 praças, nas graduações de cabo, sargento e subtenente. Além destes, serão promovidos 107 oficiais da corporação, nos postos de 1º tenente, capitão, tenente coronel e coronel, este último o mais alto posto da corporação.

A valorização do policial militar é uma importante política do Governo Flávio Dino, que em três anos de gestão já promoveu 7.974 policiais militares e bombeiros.

Atenção! Edital de concurso da FUNAC com 150 vagas será divulgado em breve

Foto Reprodução
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É aguardado para este ano, o edital de concurso público da Fundação da Criança e do Adolescente (Concurso FUNAC 2018). Acontece que o órgão já recebeu autorização do governo do Estado para oferecer nada menos que 150 vagas, distribuídas em cargos de ensino médio e superior.

“O concurso público contribuirá para a formatação de uma estrutura técnica que esteja de acordo com a lei que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE”, disse o presidente da FUNAC, Anailde Everton, em oportunidade anterior. A expectativa é que o edital ofereça oportunidades para Socioeducador, Serviços Gerais e Analista de nível superior.

Último Concurso FUNAC MA

O último concurso da Fundação da Criança e do Adolescente do Maranhão foi divulgado em 2012. Na oportunidade, foram divulgadas 27 vagas para o cargo de Monitor, com remuneração de R$724,00. O certame contou com avaliação curricular; avaliação de conduta moral, comportamental e em grupo, entrevista de seleção por competência e curso de formação para capacitação do servidor.

Sobre a FUNAC MA

A Fundação da Criança e do Adolescente – FUNAC, criada pela Lei Estadual nº 5.650, em 13 de abril de 1993, é um órgão do Poder Executivo Estadual, vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), que tem por finalidade realizar estudos e pesquisas sobre a realidade do adolescente em conflito com a lei, formular e operacionar planos, programas e projetos para a aplicação das medidas socioeducativas, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 56. Lei 8.567/12.03.2007

A missão da Funac é garantir o cumprimento da política de atendimento especial a adolescentes em conflito com a lei, a partir da valorização de suas potencialidades e habilidades, de forma articulada, no Estado do Maranhão, tornando-os atores sociais.

Fonte: Notícias Concursos

VÍDEO: caminhão pega fogo na BR 222 e condutor foge da PRF

Caminhão carvoeiro pegou fogo na BR 222 em Açailândia. Foto: PRF
Caminhão carvoeiro pegou fogo na BR 222 em Açailândia. Foto: PRF

Um caminhão que transitava no sentido crescente da BR 222, na altura do Km 660, distante aproximadamente 10 quilômetros da Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal, em Açailândia, pegou fogo e foi completamente consumido pelas chamas que tiveram início com a combustão da carga de carvão. O incidente ocorreu na madrugada deste domingo (7).

Quando o motorista percebeu o princípio de incêndio no material que transportava, parou o veículo no acostamento e se evadiu do local.

O fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros já quando o dia amanhecia. Policiais rodoviários federais providenciaram a retirada do material derramado que ocupava metade da pista.

De acordo com informações repassadas pela PRF, pode ter ocorrido um defeito mecânico no veículo  provocando o incêndio.

Os agentes da Polícia Rodoviária Federal ainda trabalham para identificar quem conduzia o caminhão e o motivo pelo qual se ausentou do local do incidente.

Veja imagens do incêndio.

Saúde Mental: quebrando tabus

Carlos Lula, Secretário de Saúde do Estado

Por Carlos Lula

Os cuidados preventivos com a saúde física nos são passados de geração para geração. Desde criança ouvimos vários alertas – “não ande descalço”, “não saia na chuva”, “beber suco de laranja previne gripes e resfriados” – as recomendações sem fim viram listas enormes. De outro lado, por qual motivo não temos o mesmo cuidado com a nossa saúde mental? Por que persiste a visão equivocada e, por vezes, preconceituosa que banaliza a importância de lidar com as emoções?

Este mês, umas das campanhas da Saúde que ganha destaque é o Janeiro Branco. Ainda nova no calendário brasileiro, a proposta pretende mobilizar a sociedade para a importância de cuidar da saúde mental, tema ainda permeado de preconceito e tabus. Por isso, o principal desafio é fazer com que a população entenda o que é este conceito.

O processo de construção da saúde – ou do seu oposto, a doença – é influenciado por diversos aspectos individuais, familiares e socioculturais. Está tudo interligado e tudo influencia sua capacidade de lidar com emoções, frustrações.

Quando o assunto vem à tona, a maior parte das pessoas logo confunde saúde mental com doença mental. “Saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade”, diz a Organização Mundial da Saúde (OMS). É algo muito além da ausência de doenças mentais.

Não somente as pessoas que estão em algum tipo de sofrimento mental precisam de ajuda psicológica. Para os depressivos, dependentes ou com alguma outra patologia mental, o cuidado deve ser imediato e obrigatório, porém para o restante da população a ajuda é necessária. Ao mesmo tempo em que buscamos desenvolver ações preventivas bem definidas, cabe a nós, gestão pública, otimizar o tratamento na rede estadual no Maranhão.

A Rede Estadual de Saúde Mental é composta por dois Centros de Atenção Psicossocial: o CAPS Álcool e Drogas (CAPS AD) e o CAPS III – Bacelar Viana, com funcionamento 24 horas. Os usuários também contam com a Unidade de Acolhimento (UA) e três Residências Terapêuticas (RT), além do Hospital Nina Rodrigues.

Em 2017, o governador Flávio Dino anunciou concurso público com mil vagas, incluindo psicólogos e médicos especialistas em psiquiatria. Devolvemos, ainda, os recursos destinados para investimentos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) a dez municípios maranhenses: Alcântara, Alto Alegre, Icatu, Matinha, Mirador, Palmeirândia, Raposa, Santo Antônio dos Lopes, São Domingos do Maranhão e São João Batista.

Com investimento anual no valor de mais de dois milhões de reais, pretendemos contribuir com a reestruturação da Rede de Atenção Psicossocial, no qual os CAPS desempenham um papel no processo de recuperação de dependentes químicos.

É sempre bom lembrar: todas as pessoas podem apresentar sinais de sofrimento psíquico em alguma fase da vida. Buscar auxílio não é o mesmo de perder o controle da sua vida, mas sim assumir este controle. É compreender que existem situações que fragilizam, frustram, ferem e precisamos buscar formas de lidar com elas da melhor maneira possível. Continuaremos a encontrar desafios, mas precisamos tocar no assunto com franqueza e sem preconceitos.

As 6 eleições presidenciais que podem mudar a América Latina

Foto Reprodução

O ano eleitoral será agitado não só no Brasil, mas em outros países da América Latina, onde cidadãos de ao menos seis países irão às urnas para escolher seu próximo presidente.

A primeira votação será em fevereiro, na Costa Rica, e a última pode se dar apenas em dezembro, na Venezuela. Nesse meio tempo, Paraguai, Colômbia, México e, é claro, Brasil também escolherão um novo mandatário em votações que podem redesenhar radicalmente o mapa político latino-americano.

Ainda haverá votações para renovar o Legislativo e governos locais em El Salvador, em março, e no Peru, em outubro, enquanto Cuba determinará em abril quem sucederá o presidente Raúl Castro, mas em um processo indireto e diferente do restante dos países da região.

O calendário pode ainda ter algumas surpresas se prosperar em Honduras o pedido da oposição de anulação da votação que elegeu Juan Orlando Hernández presidente em novembro. Ou se a crise política peruana levar à destituição do presidente Pedro Pablo Kuczynski, que sobreviveu em dezembro a um julgamento de impeachment sob acusações de corrupção.

Mas, levando em conta só as eleições já confirmadas, quem são os principais nomes na disputa? Quais ideias defendem? E quais fatores podem definir seu resultado?

Fevereiro: Costa Rica

As eleições presidenciais e legislativas na Costa Rica abrem a temporada em 4 de fevereiro. Será a 17ª convocada no país da América Central desde a fundação de sua Segunda República, em 1949. Há 13 candidatos na disputa.

No momento, os favoritos são Antonio Álvarez Desanti, do Liberação Nacional, Juan Diego Castro, do Integracão Nacional e Rodolfo Piza, do Unidade Social Cristã. O nome do governo, Carlos Alvarado, da legenda de centro-esquerda Ação Cidadã, está em quarto nas pesquisas, o que aponta para um retorno ao poder da centro-direita.

O alto índice de indecisos praticamente garante um segundo turno, que, caso confirmado, se dará no primeiro domingo de abril. Segundo o Centro de Pesquisa e Estudos Políticos (CIEP, na sigla em espanhol) e o jornal Universidad, 40% daqueles que estão decididos a votar ainda não têm um candidato.

A mesma sondagem aponta um índice similar de eleitores que dizem que não irão às urnas ou que ainda pensam sobre isso – o voto é obrigatório no país, mas a taxa de abstenção ultrapassou 43% nas últimas eleições presidenciais, em 2014.

Tudo isso é um claro reflexo do descontentamento dos cidadãos com os partidos políticos atuais em um país que identifica a corrupção como o principal problema nacional.

Abril: Paraguai

As eleições gerais no Paraguai, previstas para 22 de abril, serão a sétima desde a redemocratização, em 1989. Além de um novo presidente e seu vice, os cidadãos escolherão governadores, senadores e deputados, tanto no parlamento local como no do Mercosul.

A disputa se dá entre o Partido Colorado, de direita, que tem governado o país por boa parte dos últimos 70 anos, e a a Grande Aliança Nacional Renovada, aliança de centro-esquerda entre o Partido Liberal e o Movimento Guasú, do ex-presidente Fernando Lugo.

O candidato do Colorado será o senador Mario Abdo Benítez, filho do ex-secretário particular do ex-ditador Alfredo Stroessner, que governou o país por 35 anos. Ele derrotou nas primárias Santiago Peña, o favorito do presidente Horacio Cartés.

Enquanto a Grande Aliança Nacional Renovada tem como representante o liberal Efraín Alegre, o movimento de Lugo colocou como candidato a vice-presidente o jornalista Leonardo Rubín.

Por enquanto, o candidato do governo, conhecido popularmente como “Marito” e vinculado a ala mais conservadora de seu partido, é o favorito. Mas tanto ele quanto seu principal rival estão prometendo mudanças em relação ao governo atual, inclusive com duras críticas de Benítez ao presidente Cartés.

Maio: Colômbia

Após as eleições legislativas em março, a disputa pela Presidência prevista para 27 de maio dominará todas as atenções no país.

Tudo aponta até agora para um segundo turno, em junho, sem ainda haver um claro favorito em uma votação que será decisiva para os acordos de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc.

E a participação do ex-grupo guerrilheiro, sob a mesma sigla, mas agora com o nome de Força Alternativa Revolucionária do Comum, certamente torna essas eleições especiais. Mas a possibilidade de seu líder, Rodrigo Londoño, conhecido como Timoleón Jiménez ou Timochenko, estar entre os favoritos é baixa.

A posição dos candidatos em relação aos acordos de paz é até agora o que melhor define os seis que têm mais chances, segundo uma pesquisa da revista Semana.

De um lado, estão os críticos ferrenhos do processo, o uribista Iván Duque e a conservadora Marta Lucía Ramírez, com o ex-vice-presidente Germán Vargas em uma situação mais ambígua. Do lado dos mais favoráveis, há o principal negociador dos acordos, Humberto de la Calle, o ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro e o ex-governador de Antioquía, Sergio Fajardo, que lidera as pesquisas.

Mas ainda há um longo caminho a percorrer, e possíveis alianças entre esses candidatos e outras figuras na disputa, como o ultraconservador Alejandro Ordóñez, podem mudar esse panorama, em que temas como economia e corrupção devem ganhar importância.

Julho: México

Também não há um claro favorito para as eleições mexicanas de 1º de julho, ainda que o esquerdista Andrés Manuel López Obrador lidere quase todas as sondagens.

Ele já esteve próximo de ser presidente em duas ocasiões: em 2006, foi derrotado por Felipe Calderón com uma diferença de 0,56% dos votos, e, em 2012, perdeu para o atual presidente, Enrique Peña Nieto.

Mas, desta vez, Obrador, ex-chefe de governo da Cidade do México, já não conta com o apoio do Partido da Revolução Democrática. Ele é agora candidato de uma coalização liderada por seu Movimento de Regeneração Nacional, o Morena.

Seu principal rival pode não vir a ser o nome do governo, José Antonio Meade, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), mas Ricardo Anaya, candidato da Frente pelo México, uma insólita coalizão entre o conservador PAN e o esquerdista PRD.

Apresentado como alguém de fora da política por não se militante do PRI, Meade tem contra si a baixa popularidade do governo de Peña Nieto, do qual foi secretário de Fazenda, Desenvolvimento Social e Relações Exteriores.

A seu favor, estão os recursos e a máquina do seu partido, que, de uma forma ou de outra, ganhou quase todas as eleições presidenciais no México desde 1929, com exceção das vitórias de Vicente Fix (2000) e Felipe Calderón (2006).

A esperança de Anaya é capitalizar o anseio por mudanças que parece vir de um setor importante do eleitorado. Ele ainda tem a seu favor o apoio do empresários que temem a vitória de Obrador, retratado por seus críticos como um “Hugo Chávez mexicano” em potencial.

Outubro: Brasil

O primeiro turno brasileiro será em 7 de outubro e a provável segunda etapa, no dia 28 do mesmo mês, mas a primeira grande decisão desta eleição pode ser dar em 24 de janeiro – e ela não caberá aos eleitores, mas à Justiça.

O julgamento em 2ª instância do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode confirmar sua condenação por corrupção, indicará se o líder das pesquisas até o momento poderá ou não disputar – embora recursos possam ser apresentados posteriormente – no que parece ser a intenção de seus advogados.

E uma eleição com Lula como candidato seria radicalmente diferente de uma sem ele.

Uma volta do PT ao poder depois de tantas acusações de corrupção contra seus principais nomes parece impensável, mas não se o popular ex-governante for seu representante – e isso ainda pode facilitar a criação de coalizões de direita em um panorama até agora marcado pela fragmentação.

Nesta ponta do espectro político, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aparece em segundo lugar nas intenções de voto e em primeiro no caso da ausência do petista. O governador paulista, Geraldo Alckmin, se posiciona para ser o candidato do PSDB.

O descontentamento dos brasileiros com políticos de todas as tendências parece ter aberto caminho para o surgimento de novos nomes, como o do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e o apresentador Luciano Huck. Mas, em ambos os casos, após grande especulação eles disseram que não disputarão.

Acusações de corrupção afetam não só o PT, como também a maioria dos partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff, assim como da base do presidente Michel Temer.

Dezembro: Venezuela?

É a grande incógnita. O presidente Nicolás Maduro garantiu que haverá eleições presidenciais em 2018, “como manda a Constituição”, mas a data ainda não foi anunciada e não há garantia de que o Conselho Nacional Eleitoral esperará até o mês de dezembro, como dita a tradição.

Por várias razões, o calendário eleitoral venezuelano passou por diversas mudanças nos últimos anos, como ocorreu com a eleição do próprio Maduro, em abril de 2013, enquanto o país ainda processava a morte de Hugo Chávez e as eleições buscavam dar mais legitimidade ao homem que o ex-presidente havia escolhido como seu sucessor.

A oposição passa por um momento ruim e está dividida, o que pode fazer com que Maduro adiante as eleições novamente para tirar proveito dessa oportunidade.

Mas as dúvidas não se limitam a datas. A polêmica Assembleia Nacional Constituinte determinou que partidos que não tiverem participado das recentes eleições municipais não poderão disputar a Presidência. E, no momento, várias decisões juidiciais impedem a cadidatura de importantes nomes da oposição.

Enquanto Maduro também começa a ver emergir potenciais oponentes dentro do próprio chavismo, como Rafael Ramírez, ex-presidente da estatal de petróleo PDVSA, ainda há dúvidas quanto à imparcialidade e à confiabilidade das autoridades eleitorais, um motivo destacado pela União Europeia em novembro passado ao anunciar sanções à Venezuela.

Parece pouco provável que a oposição, que se dedicou por muito tempo a forçar um referendo para revogar o mandato de Maduro, vá abrir mão da chance de medir forças com o presidente, apesar da situação difícil em que se encontra.

Depois de anos de protestos nas ruas e uma brutal crise econômica, tudo indica que os venezuelanos finalmente terão a oportunidade de decidir se prosseguem com a Revolução Bolivariana ou se viram a página, quase 20 anos depois.

Do G1

Absurdo! Idoso é obrigado a comprar medicação em hospital de Chapadinha

Foto Reprodução: Pirapemas.com

Chapadinha, cidade acolhedora, de gente boa e do bem, cidade de grande nomes da política e também, onde nem tudo são flores. Chapadinha é a cidade onde os “caras” da política só decepcionam.

Neste sábado, 06 de janeiro de 2018, o senhor Raimundo Peres, de 78 anos de idade, pai do jornalista James Galvão precisou dos serviços públicos oferecidos pelo município e foi recusado. O pai do jornalista passou mal na casa de um dos filhos e foi socorrido, encaminhado ao HAPA o paciente sofreu estresses no atendimento.

Serviço Particular

Familiares do senhor Raimundo Peres disseram a reportagem que estão providenciando a sua transferência para a capital São Luís onde ele será prontamente atendido pela sua equipe médica do hospital UDI.

Idoso sem prestígio

Se já não bastasse as debilitações do idoso de chegar até a unidade hospitalar e ser surpreendido pela recusa do profissional plantonista daquela unidade hospitalar, a medicação para aquele idoso [Pai do Jornalista], não está disponível na rede do município e mais, a única opção será recorrer a rede particular, disse o servidor que preferiu anonimato.

James Galvão falou sobre o ocorrido e disse que felizmente o pior não aconteceu com seu pai. “Em resumo, graças ao bom Deus, resolvemos essa parte burocrática de medicação, agora fico imaginando, o quanto os mais carentes da nossa Chapadinha são humilhados na rede pública do município”.

A Secretaria de saúde foi procurada pela reportagem mas preferiu o silêncio.

Fonte: Pirapemas.com