Ex-prefeito de Pio XII é acionado por irregularidades em prestação de contas

Raimundo Batalha, ex-prefeito de Pio XII

O Ministério Público do Maranhão ingressou, em 6 de dezembro, com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra Raimundo Rodrigues Batalha, ex-prefeito de Pio XII. A ação foi motivada por irregularidades na prestação de contas do município relativa ao exercício financeiro de 2006.

De acordo com o Acórdão PL-TCE n° 226/2006, do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, as contas do município apresentaram diversas irregularidades. Uma delas foi a negligência na coleta de tributos. Tiveram arrecadação nula o Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), além de taxas municipais.

Também foram realizados pagamentos na aquisição de materiais e serviços sem a realização prévia de procedimentos licitatórios. O total de gastos apontados pelo TCE-MA foi de mais de R$ 7 milhões e engloba serviços como assessoria contábil, jurídica e de comunicação, terraplanagem em estradas e vias urbanas, aluguel de veículos, construção de escolas e rede de água, entre outros.

Nesse valor também está incluída a aquisição de farda para a guarda municipal, combustíveis, merenda escolar, medicamentos, equipamentos escolares, materiais de construção e de expediente, além de copiadora e toner, entre outros. Apenas com a compra de medicamentos, por exemplo, foram gastos R$ 315.400,00.

As compras e serviços elencados não se enquadram em hipóteses de dispensa de licitação e indicam prejuízo ao erário, vez que deixaram de ser observados, não só as regras previstas na lei n° 8.666/93 (Lei de Licitações), como também os princípios da administração pública”, observa o promotor de justiça titular da Comarca de Pio XII, Thiago Lima Aguiar.

Outro problema apontado pelo TCE-MA foi a inexistência de notas fiscais, comprovantes de pagamentos ou recibos de mercadorias adquiridas e serviços prestados.

Na ação, a Promotoria de Justiça de Pio XII requer a indisponibilidade dos bens do ex-gestor em medida liminar. Foi pedida, ainda, a condenação de Raimundo Batalha ao pagamento de danos morais coletivos de, pelo menos, R$ 40 mil. Além disso, se condenado por improbidade administrativa, o ex-prefeito estará sujeito à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por cinco a oito anos, entre outras penalidades.

Além de improbidade administrativa, as condutas de Raimundo Rodrigues Batalha enquanto gestor municipal, no exercício financeiro de 2006, também configuraram crime previsto na Lei de Licitações. Ao não realizar procedimentos licitatórios para a contratação de serviços e aquisição de bens, o então prefeito cometeu o crime previsto no artigo 89 da lei n° 8.666/93.

Dessa forma, o MP ingressou, também com uma Denúncia contra o ex-gestor municipal, pedindo a sua condenação pelo crime de “dispensar ou inexigir licitação foram das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade”. A pena prevista é de detenção de três a cinco anos, mais multa.

ONG contrata mulher do coordenador de órgão de saúde indígena por R$ 84 mil

Tacyana Schmidt
Tacyana Schmidt

Documentos com graves denúncias encaminhados anonimamente ao Blog do Antônio Martins mostram que Tacyana Schmidt, mulher do coordenador-geral do Distrito Sanitário Especial Indígena do Maranhão (DSEI-MA), Alexandre Oliveira Cantuária, recebeu dinheiro da União por meio de uma ONG que tem como objetivo a contratação de pessoal, por meio de terceirização, para atuar nas equipes de saúde indígena no Maranhão.

Segundo os documentos, Tacyana que é enfermeira assinou um contrato com o Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), em 2016, no valor de R$ 84 mil, para realizar ações voltadas à saúde do povo indígena maranhense. A entidade não possui sequer uma única sede no estado para realizar suas funções e estaria atuando há seis anos dentro do próprio órgão comandado pelo marido da contratada, conforme mostramos ontem.

Além disso, a ONG é a mesma que aparece no relatório de auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) em que apontou que o Ministério da Saúde gastou irregularmente R$ 6,5 milhões destinados a comunidades indígenas entre 2010 e 2012.

De acordo com o relatório ao qual o blog teve acesso, as irregularidades foram detectadas em auditorias feitas pela CGU entre 2012 e 2013 em 2 dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, os chamados DSEIs. Os DSEIs são subordinados à Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), órgão do Ministério da Saúde criado no fim de 2010 para assumir a saúde indígena no lugar da Funasa (Fundação Nacional da Saúde), alvo de denúncias de irregularidades.

Foto Reprodução

Os relatórios foram enviados ao Ministério Público Federal. Atualmente, o ministério terceiriza para três ONGs a mão de obra para a saúde indígena e paga anualmente cerca de R$ 500 milhões à Missão Evangélica Caiuá, à SPDM (Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) e ao Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), que atua sem sede em vários estados onde presta serviços.

O relatório também aponta que o DSEI gastou R$ 2,1 milhões com locação de veículos sem a devida comprovação do serviço e que houve descontrole no pagamento de diárias de viagens. No Maranhão, o esquema envolve um vereador de Grajaú e vários funcionários ligados a um deputado federal.

Funcionária fantasma

Embora tenha firmado um contrato de R$ 84 mil para atuar em uma das equipes de saúde indígena no estado, Tacyana é uma espécie de funcionária fantasma. As denúncias apontam que ela encontrou uma forma de driblar a ‘gazetagem’ ao trabalho: resolveu colocar uma amiga, identificada por Ronayra Alencar Carvalho, para atuar em seu lugar. Ronayra também é enfermeira e compõe o quadro de 600 funcionários terceirizados do Imip no Maranhão.

Foto Reprodução

Vereador e deputado no esquema

Os indícios que podem comprovar ação criminosa estão vindo a público a partir de denúncias anônimas encaminhadas pelo blog. O esquema que pode levar para a cadeia servidores, empresários, vereador e até um deputado federal pode ser tornar um dos maiores escândalos envolvendo órgãos ligados ao governo federal no estado.

Amanhã o blog vai continuar a série de matérias mostrando como o esquema de diárias destinadas a colaborador eventual virou uma espécie de negócio lucrativo com o dinheiro público. O colaborador eventual é uma pessoa física sem vínculo funcional com a administração pública, mas que recebe alguns benefícios sob a forma de prestação de serviços, a órgãos federais, estaduais, municipais, autárquicos ou paraestatais. Aguardem!

Fonte: Blog do Antônio Martins

Prefeitura de Parnarama não paga conta de energia e fica a luz de velas

Prefeitura de Parnarama às escuras. Foto Reprodução: G1

O prédio da Prefeitura de Parnarama está sem energia elétrica por falta de pagamento das contas. Na noite de ontem (9), a sede do Governo Municipal esteve a luz de velas após a Companhia de Energética do Maranhão (CEMAR) realizar o corte da energia.

Prefeito Raimundo Silveira

A companhia elétrica já havia cortado a luz a cerca de 20 dias, mas uma religação irregular e clandestina foi feita. Para evitar novas fraudes, a companhia fez o desligamento da energia direto no poste e a fiação e o registro foram levados.

Além do problema da falta de serviços no prédio da prefeitura, o pagamento do salário dos servidores do município de Parnarama atrasou no mês de dezembro. A prefeitura alega que a falta do pagamento é devido o corte na energia elétrica.

A CEMAR confirmou o corte do fornecimento de energia da Prefeitura de Parnarama e esclareceu que não houve corte nos serviços essenciais do município. Sobre a retirada da fiação e dos medidores, a companhia disse que foi por ter identificado uma “auto-religação” e que foram feitas várias tentativas de negociação com a prefeitura, inclusive o parcelamento dos débitos.

O secretário de planejamento de Parnarama, Breno Silveira, informou que os débitos são do ano de 2016 e que a atual administração quitou todos os meses em atraso do ano passado e que vai contestar na justiça o valor devido do ano de 2016.

O prefeito Raimundo Silveira também não se manifestou.

Fonte: G1 MA

VÍDEO: homem prestes a se enforcar é salvo por policiais em Estreito

 

https://youtu.be/cq9luX633gA

Policiais militares conseguiram evitar que um homem cometesse suicídio no município de Estreito, no sudoeste do Maranhão, nesta quarta-feira (10).

Wenderson Ferreira, de 27 anos, estava prestes a se enforcar e já encontrava-se com a corda envolta no pescoço. Informações preliminares dão conta de que ele seria usuário de drogas e esse seria o motivo da tentativa.

Os policiais militares identificados como Sargento Jair e cabo Reginaldo conseguiram impedir o ato extremo. evitando o suicídio do jovem que será conduzido para um tratamento.

PF não encontra ‘ato intencional’ em queda de avião que matou Teori Zavascki

Teori Zavascki morreu em janeiro deste ano vítima de acidente aéreo

O delegado Rubens Maleiner disse nesta quarta-feira (10) que, até o momento, a Polícia Federal não encontrou qualquer elemento a indicar “ato intencional” na queda do avião, em janeiro do ano passado, que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.

Em entrevista à imprensa, o delegado ressalvou que as investigações sobre o episódio ainda não terminaram, mas que até agora, a hipótese de falha humana é a “linha principal” das apurações.

A possibilidade de um ato intencional contra aquele voo foi bastante explorada em diversos exames periciais e atos investigatórios diversos e nenhum elemento nesse sentido foi encontrado, pelo contrário. Os elementos que atingimos até agora todos conduzem a um desfecho não intencional e trágico naquele voo”, afirmou.

A declaração foi feita após uma reunião de Maleiner com a presidente do STF, Cármen Lúcia, que pediu a investigação da PF após a morte de Zavascki. O ministro estava entre os passageiros de uma aeronave de pequeno porte que caiu no litoral fluminense na tarde do dia 19 de janeiro de 2017.

Teori era relator dos processos da Lava Jato no STF. Com a morte dele, os processos ficaram sob os cuidados do ministro Edson Fachin, definido como novo relator por sorteio eletrônico.

Além da Polícia Federal, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), também apura as causas do acidente. Segundo Maleiner, o objetivo da Aeronáutica tem caráter preventivo, enquanto que a PF busca eventuais condutas de pessoas responsáveis.

Para o delegado, ainda faltam perícias para uma “posição mais efetiva” sobre as causas do acidente. “É um conjunto de fatores que podem ter levado aquele desfecho e repito, que dizem respeito somente às condições meteorológicas, as trajetórias e alturas desempenhadas pelo piloto naquela tentativa de aproximação de Paraty e o cotejo disso com regras do tráfego aéreo com relação à condição de voo, visual e por instrumentos, essas são as linhas principais”, afirmou.

O delegado não quis fixar um prazo para o fim das investigações: “Estamos próximos de terminar”, disse.

Fonte: G1

MP aciona prefeito de Bacuri e outros envolvidos em pregão irregular

Washington Oliveira

O Ministério Público do Maranhão solicitou a indisponibilidade dos bens dos envolvidos nas irregularidades no Pregão Presencial nº 05/2011, de R$ 547.250,00, realizado pelo Município de Bacuri para locação de veículos para transporte escolar.

O pedido foi feito pelo titular da promotoria de Justiça da comarca, Rodrigo Alves Cantanhede, em Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa, com pedido de tutela antecipada.

A ACP é baseada no relatório de fiscalização nº 37016, encaminhado pela Controladoria-Geral da União (CGU), relativo ao período de 22 de outubro a 8 de novembro de 2012.

São citados o atual prefeito Washington Luis de Oliveira, que administrava o município também na época do pregão; o ex-secretário de Educação, Zaqueu Oliveira; o ex-presidente da Central Permanente de Licitação (CPL), Linelson Rodrigues, e os pregoeiros Rui Gonçalves e Márcio Lima.

Também figuram na lista o empresário José Maria da Silva e a empresa dele, Napoli Serviços de Construções LTDA., vencedora do pregão.

Entre as irregularidades estão a falta de pesquisa prévia de preços; a ausência de previsão dos trajetos a serem atendidos; a inexistência de parecer jurídico e a falta de publicação do edital em jornal de grande circulação.

Outra ilegalidade foi o fato de o edital não ter exigido a comprovação de capacidade operacional das empresas participantes e também que os veículos atendessem às determinações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Foram inseridos documentos de habilitação da empresa vencedora após a sessão do pregão, que teria ocorrido em 7 de fevereiro de 2011. Uma certidão de débito de contribuições previdenciárias foi anexada ao procedimento licitatório, em 5 de abril de 2011. Para o MPMA, isto indica que houve fraude no processo licitatório.

Outro indício é a falta de capacidade econômica da Napoli para executar o contrato. Não foi encontrado nenhum veículo registrado sob o nome da empresa, o que aponta a subcontratação dos serviços, o que não era autorizado no edital. Além disso, segundo o relatório, em 2011, a Napoli não funcionava no endereço informado.

Apesar das irregularidades foram pagos R$ 418.491,00 à empresa, sem apresentação de nota fiscal.

A utilização do dinheiro público de forma irregular gera prejuízo ao erário e inviabiliza a implantação de políticas básicas de atendimento, como saúde, educação, habitação, dentre outras. O emprego irregular de recursos públicos no transporte escolar do município culminou no acidente ocorrido em abril de 2014”, lembra o promotor de Justiça Rodrigo Cantanhede.

Além da indisponibilidade de bens, o MPMA requer a condenação dos envolvidos às penas previstas no artigo 12 da Lei nº 8.429/92, que incluem ressarcimento integral do dano, perda da função pública e bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, além da suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.

Outras punições são o pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais e/ou creditícios, direta ou indiretamente, mesmo que por meio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

Juiz maranhense que abriu mão de ‘mordomias’ decide devolver benesses

Juiz auxiliar de entrância final Roberto de Oliveira Paula

O Blog mostrou o caso bastante polêmico do juiz auxiliar de entrância final Roberto de Oliveira Paula que, surpreendentemente, encaminhou um documento ao presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha, em novembro do ano passado, solicitando que fossem excluídas algumas vantagens do seu contracheque como os auxílios moradia, saúde, alimentação e livro. (Reveja)

Essa atitude provocou reação por parte do presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), juiz Angelo Santos. “A manifestação é pura hipocrisia e visa colocar a opinião pública com a utilização de argumentos distorcidos contra a magistratura que vem prestando relevante serviço ao país”, disse ele na ocasião se referindo a Roberto de Paula.

Pois bem. Ontem, o juiz maranhense chamado de ‘hipócrita’ encaminhou ofício ao novo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, solicitando que fosse efetuado o desconto de 4% do seu subsídio em contracheque, para efeito de devolução do valor recebido indevidamente.

Veja o ofício abaixo.

Foto Reprodução

Após assumir prefeitura de Bacabal, Florêncio Neto pede afastamento do presidente da Câmara

Prefeito Florêncio Neto

Um dos primeiros atos do vice-prefeito de Bacabal, Florêncio Neto, empossado na segunda-feira no cargo de prefeito da cidade, foi ajuizar uma ação em que pede o imediato afastamento do presidente da Câmara pelo prazo de 90 dias.

Edivan Brandão é o presidente da Câmara Municipal e foi por ato deste que o prefeito José Vieira foi afastado do cargo e Florêncio Neto empossado em seu lugar. É justamente contra ele que o novo prefeito se voltou na ação de improbidade administrativa com pedido liminar protocolada no final da tarde desta terça-feira (9).

A fundamentação do pedido é pelo fato da Câmara não ter recolhido ao Município os tributos devidos. Sim, a Câmara deve pagar tributos. Florêncio Neto afirma na petição que a Câmara foi notificada no mês de dezembro para fornecer a relação dos prestadores de serviços contratados com via a apurar quanto a Câmara deve ao Município e deu de ombros para o pedido.

Pelo que o Blog conseguiu apurar, na verdade a Câmara não recolhe o que deve desde a gestão da vereadora Regilda Santos como presidente. O mandato seguinte foi do vereador Manoel da Concórdia que também não teria pago nada, resultando num débito de mais de 80 mil reais.

Florêncio Neto quer ver esse dinheiro nos cofres da Prefeitura. E mais: quer que Edivan Brandão seja condenado pelo não pagamento mas antes seja afastado por 90 dias do seu cargo de presidente do Poder Legislativo Municipal

A medida é necessária, segundo Florêncio Neto, para garantir a investigação e acentua: “É preciso lembrar que o Réu é o Presidente da Câmara, ou seja, o primaz daquele Poder. É claro que poderá fraudar, ocultar e ou suprimir documentos impedindo a devida investigação”.

Fonte: Louremar Fernandes

Morre o desembargador Emésio Dario de Araújo, ex-presidente do TJMA

Desembargador Emésio Dario de Araújo
Desembargador Emésio Dario de Araújo

O Presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, José Joaquim Figueiredo dos Anjos, em nome de todos membros da Corte, divulgou nota de pesar lamentando profundamente o falecimento do ex-presidente da TJMA, desembargador Emésio Dario de Araújo, ao mesmo tempo em que manifestou solidariedade aos familiares do magistrado em momento tão difícil de dor e tristeza pela perda do ilustre colega.

Magistrado reconhecido e com grande contribuição ao Poder Judiciário do Maranhão, Emésio Dario de Araújo presidiu o Tribunal de Justiça entre os anos de 1989 e 1991.

Emésio foi um dos desembargadores que chegou a assumir o Governo do Estado em 1990.

Concurso da Emserh tem inscrições prorrogadas até 22 de janeiro

Foto Divulgação

A Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) publicou nesta terça-feira (9) o edital de prorrogação das inscrições para o concurso público que vai preencher mil vagas para a rede de saúde nas áreas médica, assistencial e administrativa. Agora, os candidatos interessados poderão fazer a inscrição até as 14h (horário oficial de Brasília) do dia 22 de janeiro. O formulário on-line está disponível no site do Instituto AOCP (www.institutoaocp.org.br), organizadora do concurso.

A Emserh prorrogou o prazo do concurso para dar mais oportunidades às pessoas. Com o período de final de ano e férias, muitos perderam o foco. O que estamos pedindo é que os interessados fiquem atentos ao horário e dia final de inscrição e pagamento do boleto bancário, pois tudo é feito com base no horário de Brasília, e dessa forma não percam essa nova oportunidade”, aconselhou o presidente da Emserh, Vanderley Ramos dos Santos.

A taxa é de R$ 80 para nível médio e técnico e R$ 120 para nível superior. Com a mudança, o boleto bancário referente à inscrição deverá ser pago até o seu vencimento, na data de 22 de janeiro. De acordo com o edital, em nenhuma hipótese, o Instituto AOCP processará qualquer registro de pagamento com data posterior. O local, a sala e o horário de realização das provas serão divulgados no endereço eletrônico www.institutoaocp.org.br na data provável de 26 deste mês.

O edital publicado nesta terça-feira (9) manteve o prazo para envio do laudo médico, conforme disposto no subitem 5.6 do Edital de Abertura, até o dia 22 deste mês. O documento é obrigatório àqueles que vão concorrer às vagas reservadas, bem como para solicitação de atendimento diferenciado durante a prova.

Ainda conforme o documento, o edital de deferimento das inscrições será divulgado no site da organizadora do concurso na data provável de 23 de janeiro. Em caso de indeferimento, caberá recurso, a ser protocolado em formulário próprio no mesmo site das 0h do dia 24 de janeiro até as 23h59 do dia 25 de janeiro (horário oficial de Brasília).

Concurso

O concurso público da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) oferece mil vagas para o quadro oficial da empresa nas áreas médica, assistencial e administrativa.

São 60 vagas na área médica em diferentes especialidades, 630 vagas para as funções de enfermeiro e de técnico de enfermagem, além de 310 vagas distribuídas para os cargos de biomédico, bioquímico, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional, técnico em saúde bucal, advogado, analista administrativo, jornalista e assistente administrativo.

As provas objetivas serão realizadas no dia 18 de fevereiro de 2018. Pela manhã, serão aplicadas as provas para os cargos assistenciais e administrativos. Já os cargos de assistente administrativo e da área médica, as avaliações serão realizadas à tarde.

As provas serão realizadas nas cidades de Balsas, Barra do Corda, Caxias, Codó, Imperatriz, Itapecuru, Pinheiro, Presidente Dutra, Rosário, Santa Inês, São João dos Patos, Timon, Zé Doca e São Luís. Em caso de indisponibilidade de locais adequados ou suficientes na localidade de realização das Provas, estas poderão ser realizadas em localidades próximas. As demais etapas presenciais do concurso público serão realizadas na cidade de São Luís.

Isenção

A Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) divulgou o edital de deferimento e indeferimento das solicitações de isenção da taxa de inscrição pós-recurso do concurso público. A lista consta no site da organizadora do concurso. Acesse aqui.