
Após o réveillon, as férias e o alongado carnaval, finalmente podemos dizer que 2016 começou. Até porque no Brasil as coisas só acontecem de fato depois desta enxurrada de festividades, que só servem para consumir o tempo e o dinheiro do tão sofrido povo brasileiro.
Nesta segunda-feira (15) todos os órgãos governamentais começam suas atividades na esperança de dias melhores. Na Câmara Municipal de São Luís o clima é de eleição e deverá permanecer assim até 3 de outubro quando conheceremos aqueles que merecerão continuar a nos representar por mais quatro anos.
Na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal não será diferente, pois cada deputado irá se movimentar para tentar eleger o maior número de prefeitos que se tornarão possíveis aliados em suas reeleições em 2018.
No tocante ao Governo de Estado, a expectativa ficará em sabermos para onde os camaradas centrarão forças na tentativa de elegerem seus prefeitos aliados e futuros parceiros na complicada engrenagem formada por partidos que fazem parte do Governo Flávio Dino.
Em São Luís, Dino seguirá firme até o último dia com o prefeito Edivaldo Holanda. Mas o Governador sabe que caso algo sai fora de seus planos e seu candidato não ganhe, tanto Eliziane Gama quanto João Castelo fazem parte, até hoje, de partidos que marcharam juntos para que ele pudesse chegar ao Governo.
O que não pode acontecer é uma possível vitória do pré-candidato Fábio Câmara (PMDB) a prefeitura de São Luís, que se concretizada, Dino poderá ligar o sinal amarelo e entender como uma resposta direta da população da capital do que estão achando do seu primeiro ano de Governo.
Vale ressaltar que Fábio Câmara virá para esta eleição com o apoio direto da ex-governadora Roseana Sarney e dos Senadores João Alberto e Edinho Lobão, concorrentes direto de Flávio nas últimas eleições.
Em Imperatriz, segunda maior cidade do Estado, a suplente de deputada federal Rosângela Curado passeia por enquanto calmamente nas águas do rio Tocantins devido a inoperância do atual gestor Sebastião Madeira.
Mas a coisa pode mudar no piscar de olhos se de repente forças palacianas imporem a candidatura do comunista Cleyton Noleto.
Luis Fernando em Ribamar, Josemar Sobreiro em Paço do Lumiar, Léo Coutinho em Caxias e Luciano Leitoa em Timon deveram compor os quadros das prefeituras fechando as principais cidades do Maranhão.
SIMPLES ASSIM