Viagens de ‘CARAVELAS’ custam à UEMA mais de R$ 1 milhão

Gustavo da Costa, reitor da UEMA
Gustavo da Costa, reitor da UEMA

Publicado no último dia 10 de setembro, um contrato firmado entre a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e a Caravelas Turismo Ltda. chamou atenção do Blog pelo valor acordado entre as partes.

A agência, localizada no bairro Renascença em São Luís, receberá mais de R$ 1 milhão pelos serviços de reserva, marcação, cancelamentos e viagens nacionais e internacionais para servidores e/ou colaboradores da UEMA durante um ano, a contar da data de assinatura – prazo de vigência do contrato.

Ocorre que o valor do contrato, assinado pelo magnífico reitor Gustavo Pereira da Costa, é bem alto e por isso merece ser questionado. Afinal, nem a empresa de consultoria do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), investigado pela Polícia Federal por esquema de corrupção na Petrobras, gastou tanto quanto a UEMA pretende torrar em tão pouco tempo.

Em três anos a empresa do mensaleiro gastou R$ 1,6 milhões em viagens enquanto a Universidade Estadual do Maranhão vai gastar R$ 1,1 milhão em apenas um ano.

Veja abaixo a resenha do contrato milionário entre a UEMA e a agência Caravelas Turismo.

1 comentários em “Viagens de ‘CARAVELAS’ custam à UEMA mais de R$ 1 milhão”

  1. João Coelho Lopes Gusmão

    9 anos atrás  

    Caro Marcelo, a sua ilação é no mínimo irresponsável. Comparar um contrato de uma Universidade com a de uma “consultoria” de um sujeito investigado por crimes federais é de uma irresponsabilidade, banalidade, venalidade indescritível. Esse contrato atende a todas as viagens de professores Brasil afora e exterior, além de cobrir despesas com professores visitantes que vêm ao Maranhão a convite da Universidade. Afora isso, ao final do contrato só se paga o que se utiliza. Esse contrato foi objeto de licitação e esse valor foi o menor apresentado. A UEMA, meu caro, é uma UNIVERSIDADE e não uma faculdadezinha de beira de pista. Chamar de “contrato milionário”, levantando suspeita sobre a legalidade, ou mesmo a moralidade de tal contrato sem conhecê-lo ou mesmo ter ouvido pessoas da Direção da Instituição é, pra dizer o mínimo, uma irresponsabilidade.

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