Vídeo: em um só dia, PRF escolta 200 veículos de carga no Maranhão

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou somente nesta segunda-feira (28) no Maranhão, diversas escoltas de caminhões e carretas para o interior do estado, que totalizaram mais de 2oo veículos de carga beneficiados.

Os trabalhos começaram na terça-feira da semana passada, um dia após o início do movimento grevista dos caminhoneiros. Foram centenas de veículos que contaram com o aparato policial da PRF no Maranhão. A maior quantidade de veículos escoltados foi saindo de São Luís, onde está localizado o complexo portuário do Maranhão, um dos maiores do país.

No terceiro dia de manifestação o complexo portuário foi cercado por quatro pontos de bloqueios a veículos de carga. A intenção do movimento grevista era evitar a saída de produtos do Porto, especialmente de combustíveis. O ponto que impedia a passagem para a capital, no acesso da BR 135, em frente à Liquigás, foi desfeito com a intervenção policial, o que normalizou o abastecimento na Ilha de São Luís. Em seguida, começaram os batedores para o interior do estado e para o estado do Piauí, que também recebe diversos produtos a partir da região portuária de São Luís.

Por volta do meio dia de segunda-feira, foi realizado um batedor de cerca de 18 veículos saindo do Porto em direção a Caxias e Teresina. Às 20h outro comboio com cerca de quarenta veículos de carga também saiu da região portuária com destino ao interior do estado. Uma equipe PRF fez uma escolta de Codó para Caxias e Teresina/PI. Doze carretas transportavam combustível e dez levavam gás GLP (gás de cozinha). Esse trabalho contou com quatro equipes da PRF e duas da Policia Militar de Caxias. No dia anterior, um comboio PRF e Polícia Militar, formado por mais de trinta caminhões, transportou combustível de Açailândia para Imperatriz, o que garantiu o abastecimento na segunda maior cidade do Estado.

Uma equipe do Núcleo de Operações Especiais da PRF fez 4 escoltas com aproximadamente cento e vinte veículos. Durante a noite /madrugada o NOE realizou a última escolta, com cerca de setenta caminhões e carretas.

Equipes do Exército Brasileiro participaram ao menos de duas escolas nesta segunda-feira. Os trabalhos continuarão enquanto durar os bloqueios de caminhoneiros a veículos de carga.

Maranhão reduziu de 17% para 2% imposto sobre óleo diesel usado nos ônibus

Redução de impostos teve objetivo de evitar repasse aos passageiros. Foto: Karlos Geromy/Secap

Além de ter a terceira menor carga tributária do Brasil para a gasolina, o Maranhão também reduziu o imposto do óleo diesel para o transporte coletivo. Essa medida está valendo há mais de dois anos, desde que o governador Flávio Dino publicou decreto com a decisão, em 11 de março de 2016. O objetivo foi evitar que houvesse mais repasses aos passageiros.

O decreto alterou o regulamento do ICMS de 2003, reduzindo a base de cálculo do ICMS a fim de alcançar uma carga tributária de 2% para o diesel usado pelas empresas de transporte coletivo de passageiros.

A medida passou a valer para empresas que tenham 80% da frota com licenciamento no Maranhão.

Antes disso, logo no início da gestão, o governador já tinha reduzido a carga tributária a 5% para as empresas de transporte coletivo. Antes, era de 17%.

Gasolina

O Maranhão é o Estado que tem a terceira carga tributária mais baixa sobre a gasolina em todo o país. Isso se reflete no preço da gasolina para o consumidor nas bombas, que aparece constantemente como o mais barato do país na pesquisa semanal feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A carga tributária – que está diretamente ligada ao ICMS – no Maranhão só não é menor que a de Santa Catarina e São Paulo.

“Nós temos uma carga tributária incidente sobre o combustível menor que a da maioria dos Estados porque temos o menor preço médio e uma alíquota também baixa, na comparação com as demais unidades federativas”, diz o secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro.

Maranhão tem melhor saldo de empregos dos últimos seis anos para o mês de abril

Distrito Industrial, em São Luís, ajudar a criar empregos

O Maranhão registrou 1.332 novas contratações com carteira assinada em abril de 2018. Foi o melhor resultado para o mês nos últimos 6 anos.

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) monitora os dados sobre o mercado formal de trabalho no Estado, por meio de informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego. A nota completa sobre os resultados para o mês de abril pode ser lida aqui.

Além dos bons resultados verificados em abril, o primeiro quadrimestre de 2018 também apresentou desempenho positivo, quando foram realizadas 1,8 mil admissões líquidas no Estado. Os setores de agropecuária e serviços foram os responsáveis pela maior parte das novas vagas.

O presidente do IMESC, Felipe de Holanda avalia a retomada do emprego no Estado. “O setor Serviços registrou maior demanda de emprego formal, com liderança do segmento de Comércio e Administração de Imóveis e as Atividades de Cobranças e Informações Cadastrais. Em relação à Agropecuária, a atividade predominante para o bom desempenho do setor foi o Cultivo de Cana-de-Açúcar”.

Felipe de Holanda explica que também houve mudanças no setor de Construção Civil. “Verifica-se uma suavização de 622 demissões líquidas em relação ao saldo registrado no primeiro quadrimestre de 2017”.

Mais Empregos em São Luís

Dentre os municípios maranhenses que mais geraram empregos formais estão: São Luís, com 1,5 mil vagas abertas; Balsas, com 540; Campestre do Maranhão, 270 novas vagas; e Açailândia, com 205 oportunidades criadas com carteira assinada.

O desempenho positivo da capital maranhense se deve em parte ao setor de Serviços, em especial nos segmentos de Cobranças e Informações Cadastrais, Pesquisa e Desenvolvimento Experimental em Ciências Sociais e Humanas, Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo.

Municípios

Segundo o estudo do IMESC, os setores de serviços, agropecuária e a indústria de transformação foram responsáveis pela maioria das novas oportunidades de trabalho formal no interior do Estado.

Em Balsas, o crescimento em Serviços gerou 329 novas vagas formais no mês de abril, com destaque para atividades Testes e Análises Técnicas e Atividades de Vigilância e Segurança Privada. Nos municípios Campestre do Maranhão e Açailândia o setor da Agropecuária foi o principal vetor de contratações, com registro de 226 e 174 trabalhadores com carteira assinada, respectivamente.

No primeiro município o maior saldo positivo foi registrado na atividade Cultivo de Cana-de-Açúcar (+218), enquanto em Açailândia o segmento de Apoio à Produção Florestal (+257) foi destaque na criação de emprego formal. Já em São Raimundo das Mangabeiras o setor da Indústria de Transformação foi destaque na geração de postos de trabalho, criando 97 postos de trabalho.

Maranhão é o 2º Estado do país que mais investe, revela estudo

Unidade Plena do IEMA Itaqui-Bacanga, um dos investimentos feitos pelo Estado

Um estudo publicado pelo portal G1 neste domingo (6) mostrou que o Maranhão foi o segundo Estado que proporcionalmente mais investiu no ano passado em todo o Brasil. Investimentos significam, por exemplo, novos hospitais, escolas, asfalto e saneamento básico.

O G1, do Grupo Globo, reuniu dados da Secretaria do Tesouro Nacional que mostram que 11% das receitas totais do Maranhão foram para investimento. Só o Ceará consegue desempenho acima disso, com 12%. Os demais Estados variam entre 2% e 10%.

Além dos investimentos, há também as despesas com pessoal e encargos, custeio e serviço da dívida.

Estimulo à economia

De acordo com o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), o Governo do Maranhão investiu em 2017 R$ 1,654 bilhão, valor acima do verificado nos anos anteriores. Isso se deu mesmo com a queda do repasse das transferências federais, que acumulam cerca de R$ 1,5 bilhão a menos em três anos.

No primeiro trimestre deste ano, também houve aumento do investimento na relação como mesmo período de 2017. Foram R$ 168 milhões a mais em obras e serviços para a população

Ainda segundo o Boletim de Conjuntura do Imesc, os investimentos públicos em andamento no Maranhão totalizam R$ 1,7 bilhão, “tendo a capacidade de impulsionar o desempenho econômico, alimentando o crescimento da produtividade através da melhoria do capital humano, incentivando a inovação tecnológica e estimulando o investimento do setor privado”.

Atualmente, no Estado, os investimentos públicos concentram-se em Infraestrutura, Educação, Saúde, Segurança e Assistência Social”, acrescenta o boletim.

Despesas controladas

Além de aumentar os investimentos, o Maranhão também tem mostrado sólida saúde fiscal, o que significa que não há gastos acima da capacidade real do Estado.

Diferentemente de muitos Estados, o Maranhão está distante do Limite de Alerta ou do Limite Prudencial estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O Maranhão está com 42,39%, abaixo do Limite de Alerta, de 44,10%, ou do Limite Prudencial, de 46,55%. E bem longe do Limite Máximo, de 49%.

Essa conta significa que o Maranhão tem espaço fiscal para honrar seus compromissos e manter a ampliação dos investimentos.

Vídeo do Dia: Flávio Dino na luta!

Maranhão: o 1º Estado do Nordeste a produzir energia através do lixo

SEMA dá início às tratativas para produzir energia através do lixo no Maranhão

Em boa parte do mundo, o problema do lixo se transformou em solução energética. A produção de energia a partir do lixo já começa a ganhar escala no Brasil. É o que chama-se de biogás, a parte orgânica do lixo, que é aquela composta principalmente de restos de comida, podas de árvore ou qualquer resíduo de origem animal ou vegetal, leva aproximadamente seis meses para se decompor e virar gás metano, um gás de efeito estufa, de fácil combustão.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a produção de energia elétrica no Brasil a partir do biogás, em 2017, foi 14% superior à geração comparada ao mesmo período do ano anterior, uma geração de 1.065,5 MWh/ano por ano. Considerando a média per capita de consumo de energia em 2016, que foi de 2,266 MWh por habitante, a atual capacidade instalada de biogás poderia alimentar uma cidade de quase 470 mil pessoas, conforme os cálculos da Associação Brasileira de Biogás e Biometano. Apesar do significativo avanço do setor nos últimos anos, essa é só uma mínima parte da capacidade de produção do Brasil e equivale a apenas 0,0817% da matriz elétrica brasileira, de acordo com a ANEEL.

São Paulo, Paraná e Minas Gerais são exemplos de estados que já aderiram ao sistema. Agora é a vez do Maranhão. O Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), deu início às tratativas e o planejamento já está em andamento com a empresa Enc Energy, por meio do Projeto Valorgás, e a empresa Titara, que é gestora da Central de Gerenciamento Ambiental Titara S/A, localizada no município de Rosário/MA, para onde são destinados os resíduos de quase todos os municípios da Região Metropolitana da Grande São Luís, especialmente da capital, São Luís. “Temos o maior interesse em trazer esse investimento para o Estado, é energia limpa, um benefício, que além de tudo, minimizará os impactos ambientais causados pelo lixo”, disse o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcelo Coelho.

Ele, ainda, completou: “Tanto o lixo urbano quanto os resíduos agrícolas têm potencial para turbinar a matriz energética brasileira. Para um país que tem fome de energia, não dá mais para abrir mão do que ainda insistimos em chamar de lixo”.

A usina gerará, inicialmente, 2 MWh de energia elétrica, o suficiente para abastecer cerca de duas mil residências populares, conforme a Enc Energy. Mas, ideia é chegar até 5 MWh.

A produção do biogás desponta como uma fonte alternativa de energia e também como uma solução para vários aspectos econômicos, sociais e ambientais. Ambientalmente falando, com a produção do biogás por meio do reaproveitamento, deixa-se de contaminar o solo, lençóis freáticos, rios, açudes e o solo. Além disso, evita-se lançar na atmosfera gases de efeito estufa, como o metano e dióxido de carbono produzidos pela decomposição dos dejetos. Esses gases provocam a elevação da temperatura do planeta”, finalizou o gestor.

Vantagens

São várias as vantagens: redução dos custos de exploração; criação de fontes de receita adicional; cumprimentos de obrigações ambientais; redução de contaminação de efluentes; tratamentos de efluentes contaminados; redução de emissões de GEE; biogás como combustível renovável.

ONS informa que 13 Estados, incluindo o Maranhão, sofreram queda de energia

Foto Reprodução: G1

Municípios de ao menos 13 estados do Norte e do Nordeste do país enfrentam queda de energia nesta quarta-feira (21): Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.

Também houve registro de falta de energia em São Paulo e Minas Gerais.

O problema foi registrado às 15h48. Em nota, o Operador Nacional do Sistema (ONS) informou que uma “perda de carga” causou o apagão. Ainda segundo o ONS, as causas do desligamento estão sendo investigadas, e as equipes trabalham para a recomposição dos sistemas (leia a íntegra da nota mais abaixo).

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, o apagão ocorreu após uma falha na usina de Belo Monte, no Pará.

Eu não tenho informação mais precisa, mas foi uma interrupção em uma das linhas de Belo Monte”, disse o ministro.

As Centrais Elétricas do Pará (Celpa), por sua vez, informam que um problema foi detectado na usina de Tucuruí, no nordeste do estado. A usina é de responsabilidade das Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) e fornece energia para estados do Norte e Nordeste.

O apagão atinge todo o território dos Estados do Rio Grande Norte, da Paraíba, do Maranhão, de Pernambuco, do Ceará, de Sergipe, da Bahia, do Piauí, do Tocantins e do Pará.

Leia a íntegra da nota do ONS:

Hoje, 21 de março, às 15h48, uma perturbação no SIN causou o desligamento de cerca de 18.000MW, majoritariamente localizados nas regiões Norte e Nordeste, correspondendo a 22,5% da carga total do SIN naquele momento.

Em consequência da perda de carga, entrou em funcionamento o primeiro estágio do Esquema Regional de Alívio de Carga do Sistema Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com corte automático de consumidores, no montante de 4.200MW.

Os sistemas Sul, Sudeste e Centro-Oeste ficaram desconectados do Norte e Nordeste.

Às 16h15 já havia sido realizada a recomposição de praticamente toda a carga no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

As equipes do ONS estão neste momento dedicadas à recomposição dos sistemas Norte e Nordeste, já em curso.

As causas de desligamento estão sendo investigadas.

Fonte: G1

Maranhão mantém gasolina mais barata do país, aponta pesquisa nacional

Posto de combustível em São Luís

A gasolina mais barata do Brasil está no Maranhão, segundo levantamento mais recente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de março de 2018. O Estado lidera a pesquisa nacional há cinco meses.

A última coleta de dados foi realizada entre os dias 4 e 10 de março, em 122 postos maranhenses, 49 a mais do que o levantamento de novembro de 2017. De lá para cá, os maranhenses continuam pagando o menor preço por litro de gasolina do país.

A pesquisa mais atual mostra que a média cobrada no Maranhão é de R$ 3,848, valor mais vantajoso que o cobrado em estados como o Rio Grande do Sul, onde o litro apresenta uma média de R$ 4,333 no mesmo período.

Fiscalização e ICMS

Entre os fatores que fazem com que a gasolina seja mais barata no estado estão a fiscalização para o combate a fraudes com combustíveis, realizada pelo Instituto de Proteção e Defesa do Cidadão e do Consumidor (Procon-MA) e pelas polícias, além da aplicação de uma das mais baixas tributações estaduais sobre combustíveis do país.

Segundo o presidente do Procon-MA, Duarte Júnior, as fiscalizações continuam. “Por orientação do governador Flávio Dino continuaremos com as fiscalizações a fim de garantir qualidade e preços justos em todo o Estado”, afirmou.

Maranhão é líder no Brasil com alta no PIB de quase 10%

Agronegócio se destaca no crescimento do PIB maranhense

Em meio à maior crise da história do Brasil, o Maranhão conseguiu ser destaque. O Estado cresceu 9,7% em 2017, de acordo com relatório feito pelo Itaú Unibanco publicado neste sábado (10) pelo jornal Folha de S.Paulo. (Leia aqui)

O PIB (Produto Interno Bruto) mede a soma das riquezas produzidas no Estado. Seus dados são medidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ligado ao governo federal.

Os dados por Estado ainda não foram divulgados pelo IBGE (hoje as informações mais atualizadas são de 2015), mas o levantamento do Itaú Unibanco foi feito com base nos dados oficiais, portanto reflete a situação atual.

Em 2017, a economia nacional cresceu cerca de 1%. Portanto, o Maranhão, com 9,7%, cresceu quase dez vezes mais. No período, o pior resultado entre os Estados foi de Sergipe, com queda de 3,1%. Em seguida, veio o Rio de Janeiro, com queda de 2,2%.

A previsão de outro banco – o Santander – divulgada anteriormente para o ano de 2017 também era de que o Maranhão iria liderar o crescimento entre os Estados.

Parabenizo o nosso empresariado e os nossos trabalhadores. E vamos manter os altos investimentos públicos que tem ajudado nossa economia”, afirmou o governador Flávio Dino ao comentar os resultados divulgados neste sábado.

Nas últimas semanas, o nosso Estado se destacou em uma série de rankings: investimentos em Segurança; investimentos em obras; diminuição de crimes violentos; maior salário dos professores no Brasil. E agora o maior crescimento da economia”, acrescentou.

Regiões

O estudo do Itaú Unibanco também mostra que o Sudeste foi a única região a ter queda do PIB em 2017, de 0,7%. O Sul liderou o crescimento, com alta de 3,4%. Em seguida, vêm Norte (2,6%), Centro-Oeste (2,4%) e Nordeste (1,7%). Ou seja, o desempenho do Maranhão também se destaca dentro da região Nordeste.

A previsão do banco Itaú é de que em 2018 haja uma alta de até 3% do PIB em todo o país.

Maranhão recebe mais 20 novas viaturas e atinge marca de 900 veículos entregues

Com a entrega, o Governo chega a marca de mais de 900 veículos entregues para o sistema de segurança pública. (Foto: Karlos Geromy)

O governador Flávio Dino entregou nesta segunda-feira (5), no Palácio dos Leões, mais uma remessa de veículos para auxiliar nas ações de policiamento no interior do estado, um importante reforço para o combate ao crime e fortalecimento das ações de segurança no Maranhão.

As 20 novas viaturas, que serão distribuídas em bases da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), são equipadas com tecnologia adequada para o trabalho de monitoramento e comunicação, fazendo com que o Governo chegue a marca de mais de 900 veículos entregues para o sistema de segurança pública.

Hoje o jornal Folha de São Paulo mostra o grande investimento de Segurança Pública que nós estamos fazendo. Enquanto grande parte dos estados diminuiu os investimentos, nosso estado é reconhecido nacionalmente como segundo no país que mais investiu em segurança no período de 2015 a 2017”, destaca o governador Flávio Dino.

Os novos carros são totalmente adaptados com modernos equipamentos e tecnologias resistentes, com potência e tração nas quatro rodas podendo adentrar todos os tipos de áreas. São adequados para uso por policiais nos serviços operacionais e também na transferência de presos no compartimento apropriado.

Com essa entrega, mostramos na prática esse investimento. São mais policiais, mais viaturas, mais inteligência policial, mais equipamentos, armamentos e munições. Nós mostramos nacionalmente qual é o caminho com o crescimento de 26% nos investimentos de segurança pública e essa é a principal razão pela qual, diferente de outras partes do país, nós termos estatísticas declinantes de criminalidade”, completa Flávio Dino.

Para a nova entrega, o governo estadual investiu aproximadamente R$ 2,5 milhões. Um novo aporte para o programa de reestruturação da Segurança Pública, promovido desde o início da gestão Flávio Dino.

Municípios Contemplados

Receberam as novas viaturas, as cidades de Açailândia (duas viaturas), Bernardo do Mearim, Brejo de Areia, Buriticupu, Carutapera, Icatu, Junco do Maranhão, Magalhães de Almeida, Milagres do Maranhão, Primeira Cruz, Santa Luzia, Santana do Maranhão, São Félix de Balsas, São João do Paraíso, Vitória do Mearim. Outras quatro viaturas foram entregues aos grupos de Força Especial da PM, o Comando de Operações e Sobrevivência em Áreas Rurais (Cosar) e Comando de Ações Táticas Especiais (CATE).

O prefeito de Carutapera, André Dourado, destaca a importância de receber o novo equipamento de segurança. “É muito importante receber essa viatura porque somos uma cidade de divisa e portuária. Então a segurança precisava ser reforçada e foi o que o governador Flávio Dino fez quando dobrou o contingente de policiais no município, quando autorizou a instalação de uma Unidade Tática das Cidades, quando comprou mais armamentos e agora com a entrega dessa nova viatura”, conta André Dourado.

Estratégia

O mapa de distribuição das novas viaturas segue a política estratégica de combate à criminalidade estabelecida pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), que vem gerando resultados positivos como a redução dos registros de criminalidade, como explica o secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela.

“Nós temos uma escala decrescente no conjunto de crimes no estado no Maranhão. Notadamente, em fevereiro, com relação a 2014, nós temos 60% de redução de homicídios e já ultrapassamos em três vezes a meta estabelecida pelo governo federal para os 4 anos no crime de homicídio”, conta o secretário de Segurança.

Esse investimento duplo, material e pessoal, que o governador tem feito no sistema de segurança possibilita uma atuação forte em todos os campos, tanto na parte operacional, na de inteligência, quanto na de investigações”, finaliza Jefferson.

Reconhecimento Nacional

O Maranhão é segundo Estado em todo o Brasil que mais aumentou os investimentos em Segurança Pública, de acordo com reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo.

A publicação destaca que entre 2015 e 2017, o Governo do Maranhão ampliou em 26% os investimentos na área, atrás apenas do Piauí. Em números absolutos, foram mais de R$ 1,5 bilhão investidos pelo Maranhão no combate à violência em 2017.