Sexta-feira (8) é dia de Procissão dos Orixás em São Luís

Astro de Ogum na procissão dos Orixás em 2016

Como acontece há mais de cinco décadas, a tradicional Procissão dos Orixás deverá reunir centenas de pessoas e representantes de povos de axé e comunidades tradicionais de matriz africana nesta sexta-feira, dia 08 de setembro, quando se comemora o aniversário de São Luís e, ainda, a devoção a São Luís Rei de França.

A procissão é uma forma de saudação ao santo que tem mantém vínculos de sincretismo com entidades dos cultos de matriz africana em São Luís. Religiosos e simpatizantes concentraram-se às 17h30 na Avenida Pedro II, em frente à sede da Prefeitura, para seguir em caminhada até a Igreja do Desterro.

Mães, pais e filhos de santos que levavam nos braços mais de 700 vasos brancos e azuis com água perfumada e decorados com flores brancas, vermelhas e amarelas.

O cortejo terá início às 18h conduzido pela comunidade umbandista entoando pontos, cantos e saudações aos orixás. Na frente, um grupo de crianças irá representar a corte imperial do Divino Espírito Santo. Logo atrás, ícones de santos católicos que simbolizavam a devoção às quatro divindades que regem a proteção à cidade de São Luís entre os diversos cultos de matriz africana: São Luís Rei de França, Iansã (Santa Bárbara), Oxum (Nossa Senhora da Conceição) e Oxóssi (São Sebastião).

A caminhada percorrerá a Rua dos Afogados, Rua do Egito, Rua da Palma até chegar ao Largo do Desterro. Durante o percurso, os moradores que decoraram as portas das casas com balões e imagens religiosas, saúdam os participantes da caminhada. Dentro da Igreja do Desterro, um grupo de caixeiras irão entoar ladainhas e toques do Divino Espírito Santo, enquanto do lado de fora, os tambores estarão rufando sob o comando do presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum. A procissão será encerrada com a quebra dos vasos como forma de pedido e agradecimento por graças alcançadas.

Há quase 50 anos acontece esta procissão. A lavagem da Igreja do Desterro, uma das igrejas mais antigas de São Luís e fundada por meio de esmolas, é uma forma de realizarmos a limpeza espiritual da cidade e de promovermos o congraçamento entre os cultos, até mesmo para quem não faz parte dos terreiros. O que nos move aqui é a fé. Basta fechar os olhos e pedir paz, saúde e fé”, destaca Astro de Ogum.

A Procissão dos Orixás será promovida pela Federação de Umbanda do Estado do Maranhão com apoio da Prefeitura de São Luís como parte das atividades em comemoração ao aniversário da cidade.

Fonte: Primeira Hora Online

MP flagra motoristas do transporte escolar de Barreirinhas sem habilitação

Promotor Guilherme Soares e os três motoristas sem habilitação
Promotor Guilherme Soares e os três motoristas sem habilitação

Após uma inspeção no transporte escolar para alunos da Unidade Integrada Domingos da Silva Reis, localizada no povoado Palmeiras dos Reis, zona rural de Barreirinhas, realizada no último dia 1º de setembro, o Ministério Público Estadual constatou que três dos cinco motoristas, que realizam o serviço na região, não possuem Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A operação foi coordenada pelo promotor de justiça substituto de Barreirinhas, Guilherme Goulart Soares.

Os três condutores inabilitados foram autuados em flagrante por cometimento de crimes de trânsito previstos no artigo 309 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97). A pena prevista é de detenção de seis meses a um ano ou multa.

Na ocasião, os motoristas foram conduzidos à Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos.

Prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho

Após a vistoria, o promotor de justiça enviou ofício para a Prefeitura Municipal de Barreirinhas, comandada por Albérico Filho (PMDB), relatando os fatos e solicitando que fosse providenciado transporte escolar regular para as crianças e adolescentes da Unidade Integrada Domingos da Silva Reis.

O Ministério Público irá apurar as responsabilidades dos gestores municipais, bem como dos responsáveis por realizar o serviço de transporte escolar no município.

Imagem do Dia: Quem quer dinheiro?

Malas de dinheiro encontradas em Salvador. Foto Reprodução

A Polícia federal deflagrou hoje, 5/9, a Operação Tesouro Perdido, com vistas a cumprir mandado de busca e apreensão emitido pela 10ª Vara Federal de Brasília. Após investigações decorrentes de dados coletados nas últimas fases da Operação Cui Bono, a PF chegou a um endereço em Salvador/BA, que seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima como “bunker” para armazenagem de dinheiro em espécie. Durante as buscas foi encontrada grande quantia de dinheiro em espécie. Os valores apreendidos serão transportados a um banco onde será contabilizado e depositado em conta judicial.

Na decisão em que autorizou a busca e apreensão no imóvel que seria o ‘bunker’ do dinheiro de Geddel Vieira Lima, o juiz Vallisney de Souza Oliveira destaca que a Polícia Federal foi informada sobre a existência do local por meio de uma ligação telefônica.

A busca no imóvel foi alvo da nova fase da operação Cui Bonno?, batizada de Tesouro Perdido. Na Cui Bonno? Geddel é investigado em razão de sua atuação enquanto vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal. Na busca foram encontradas caixas e malas contendo grande quantidade de dinheiro vivo.

“De fato, as mencionadas informações policiais dão conta que o Núcleo de Inteligência da Polícia Federal teria tecido uma notícia por meio telefônico, no dia 14/07/2017, asseverando que no último semestre um apartamento do 2º andar do edifício José da Silva Azi estaria sendo utilizado por Geddel Vieira Lima para guardar caixas de documento”, explica o despacho do juiz federal.

Após a informação dada por telefone, a PF fez um trabalho de pesquisa de campo com moradores do prédio que confirmou que “uma pessoa teria feito uso do aludido imóvel para guardar pertences do pai”. O trabalho de investigação na PF é conduzido pelo delegado Marlon Cajado.

Ainda em seu despacho, o juiz federal aponta que “há fundadas razões de que no supracitado imóvel existam elementos probatórios da prática dos crimes relacionados na manipulação de crédito e recursos realizada na Caixa”.

Geddel foi preso em julho acusado de participar de esquema ilegal de liberação de recursos na Caixa. Ele foi vice-presidente do banco durante a gestão Dilma Rousseff. No governo Temer, Geddel foi ministro da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do Palácio com o Congresso, pela distribuição de cargos e de emendas parlamentares. Desde 12 de julho, o ex-ministro está em prisão domiciliar sem o uso de tornozeleira eletrônica por ordem do desembargador Ney Bello. Filiado ao PMDB, Geddel é próximo ao presidente Temer.

O ex-ministro foi citado nas delações do empresário Joesley Batista e do operador financeiro Lúcio Funaro.

Fonte: Estadão

Justiça impõe multa a ex-prefeito de Afonso Cunha por ausência de licitação

José Leane, ex-prefeito de Afonso Cunha

Foi condenado ao pagamento de multa civil, em Ação Civil Pública Por Ato de Improbidade, promovida pelo Ministério Público Estadual, pela prática de irregularidades constatadas na prestação de contas anual da Prefeitura Municipal de Afonso Cunha, o ex-prefeito José Leane de Pinho Borges. A sentença é do juiz Paulo Teles de Menezes, da 1ª Vara da Comarca de Coelho Neto, da qual Afonso Cunha é termo judiciário.

Consta no processo que o ex-prefeito teve as contas julgadas irregulares com aplicação de multa pelo Tribunal de Contas do Maranhão, pelas seguintes condutas: ausência de informação quanto aos ordenadores de despesas nos balancetes mensais e comprovantes de receita e despesa; não demonstração do saldo financeiro da administração direta; ausência de identificação dos membros que compõe a comissão permanente de licitação e violação à Lei 8.666/93, por ter feito várias despesas sem o devido processo de licitação ou de dispensa e/ou inexigibilidade.

Dentre as despesas sem licitação constam que foram feitos gastos com combustível (R$ 59.613,88), locação de veículos (R$ 52.000,00), limpeza pública (R$ 57.000,00), melhoramentos de estradas (R$ 150.000,00) e construção de poços (R$ 250.958,88).

O ex-prefeito contestou a ação alegando o não cabimento da ação civil pública diante a “inexistência de fato que configure ato ímprobo e ausência de demonstração de dolo na conduta”.

Na análise dos autos, o juiz observou que houve irregularidades formais, mas não ficou demonstrada a má-fé do ex-prefeito nas condutas de ausência de informação quanto aos ordenadores de despesas nos balancetes mensais e comprovantes de receitas e despesas; não demonstração do saldo financeiro e existência de saldo de caixa dos fundos ser maior que o total demonstrado pela Prefeitura; bem como na ausência de identificação dos membros da comissão de licitação.

Segundo o juiz, não houve a comprovação de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário ou ofensa grave aos princípios da Administração Pública quanto a essas denúncias, que mais demonstram a má gestão da coisa pública, sobretudo no aspecto contábil, que não configuram atos ímprobo ou desonesto com intenção fraudulenta.

Licitação – Já no que diz respeito à violação da Lei Nº 8.666/93, o juiz verificou improbidade, tendo em vista a constatação de despesas não antecedidas de procedimento licitatório ou de dispensa ou de inexigibilidade, sem que fossem apresentadas provas de sua realização pela defesa do réu.

No entendimento do juiz, a ausência de procedimento licitatório para aquisição de combustível, locação de veículos, limpeza pública, melhoramentos de estrada e construção de poços “trata-se de inobservância do dever legal, pois é sabido que a contratação de serviços pelo poder público, somente pode ocorrer mediante licitação, com exceção das descritas no artigo 13 da Lei 8.666/93, que não é o caso dos autos”, declarou o magistrado.

Com base nesse entendimento, o juiz julgou procedente, em parte, a denúncia do MPE, e condenou o ex-prefeito – por violação às normas contidas na Lei nº 8.429/92 (LIA)-, ao pagamento de multa civil no valor correspondente a dez vezes a remuneração mensal recebida na época dos fatos (2010) como prefeito de Afonso Cunha, que deverá ser revertida em favor do erário municipal.

O juiz Paulo Teles de Menezes determinou, ainda, que, após o trânsito em julgado da sentença, a condenação seja incluída no Cadastro de Condenados por Atos de Improbidade Administrativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), bem como informada ao Tribunal Regional Eleitoral e Câmara Municipal.

Prefeito de Benedito Leite terá que anular contratos temporários e realizar concurso

Prefeito de Benedito Leite, Ramon Barros

O Ministério Público do Maranhão e a Prefeitura de Benedito Leite assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a realização de concurso público para diversos cargos na administração municipal. O documento foi assinado pelo promotor de Justiça Laécio Ramos do Vale e pelo prefeito Ramon Carvalho de Barros (PMDB).

No TAC ficou estabelecido que o edital do concurso público deverá ser publicado até o dia 30 de novembro de 2017. As provas deverão ser aplicadas até 28 de fevereiro de 2018, e o resultado deverá ser homologado até 30 de abril de 2018.

O Termo de Ajustamento prevê a publicação dos editais do concurso em periódico oficial, site da Prefeitura na internet e a disponibilização dos documentos ao público na própria sede do Executivo Municipal. A mesma divulgação deverá ser dada ao TAC assinado junto ao MPMA.

Em até 60 dias da homologação do certame, o Município de Benedito Leite se comprometeu a não ter mais em seu quadro de pessoal servidores contratados sem concurso ocupando cargos de natureza permanente ou que exerçam as mesmas funções que estes. As contratações temporárias ou nomeações nessas condições deverão ser anuladas, de acordo com o TAC.

A partir do mesmo prazo, o Município não poderá realizar novas contratações ou nomeações irregulares. Cargos em comissão e funções de confiança que não se destinem a atribuições de direção, chefia e assessoramento deverão ser extintos em até 15 dias a contar da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta.

Após a conclusão de cada etapa do concurso, a Prefeitura tem 48 horas a juntar a comprovação do cumprimento das obrigações aos autos de uma Ação Civil Pública em andamento.

Outra obrigação assumida pelo Município foi a de exonerar, em até 10 dias, todos os ocupantes de cargos comissionados, funções de confiança, funções gratificadas e contratos temporários em que se configure nepotismo. A Prefeitura também deverá se abster se nomear novos servidores nessas condições.

Estão incluídos nessa hipótese cônjuges, companheiros ou pessoas que detenham relação de parentesco consanguíneo, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, com prefeito, vice-prefeito, secretários municipais, chefe de gabinete, procurador-geral do município, vereadores ou servidores que ocupem cargos de direção, chefia ou assessoramento na administração municipal.

O mesmo prazo vale para a exoneração de ocupantes de cargos políticos que não tenham comprovada a qualificação técnica para o desempenho eficiente do cargo.

No Termo de Ajustamento de Conduta ficou estabelecida multa diária de R$ 1 mil, a ser paga pessoalmente pelo prefeito Ramon Carvalho de Barros, em caso de descumprimento do acordo. O não cumprimento do que ficou estabelecido também configura improbidade administrativa por parte do gestor municipal.

Deputado Josimar prestigia entrega de viaturas na região do Alto Turi

Deputado Josimar de Maranhãozinho ao lado de Flávio Dino na entrega de viaturas
Deputado Josimar de Maranhãozinho ao lado de Flávio Dino na entrega de viaturas

O deputado estadual Josimar de Maranhãozinho (PR) acompanhou, no último dia 3, a entrega de viaturas pelo Governo do Estado para os municípios da região do Alto Turi.

O parlamentar viu com muito otimismo a ação do governo, pois o Maranhão tem uma grande carência na área da segurança. “Eu sempre lutei e defendi um melhor sistema de segurança pública para o nosso estado, com ações concretas e de impacto, principalmente no interior aonde a criminalidade vem crescendo. Parabenizo a ação do governo e esperamos muito mais para que nosso povo tenha tranquilidade.”

As viaturas são do tipo Ranger, padrão, equipadas com giroflex, rádio comunicador e cela de isolamento. Foram distribuídas para as Polícias Civil e Militar em 52 cidades maranhenses.

A distribuição das viaturas é um reforço ao planejamento do governo que tem investido no reaparelhamento das forças de segurança. Com esta entrega já ultrapassam as 600 novas viaturas distribuídas pelo Governo do Estado, desde o início da gestão.

Confira os áudios bombásticos que podem anular as delações da JBS

Joesley Batista

O site da revista VEJA teve acesso às conversas que os delatores da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud entregaram à procuradoria-geral da República (PGR) na última quinta-feira à noite. Na primeira parte dos áudios (confira abaixo), os dois delatores, aparentemente sem notar que estão eles próprios se gravando, falam, entre outros temas, sobre como se aproximar do procurador-geral Rodrigo Janot por meio do agora ex-procurador Marcelo Miller e sobre a exigência de eles não serem presos após fecharem os acordos de delação premiada.

Em um dos pontos mais sensíveis do áudio, possivelmente gravado no dia 17 de março, Joesley e Ricardo Saud afirmam que Fernanda, possivelmente a advogada Fernanda Tórtima, “surtou” porque, a depender dos rumos da delação e de qual autoridade citassem em depoimento, os dois poderiam “entregar” o Supremo, em referência a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os delatores também analisam que, ao decidirem delatar, têm de “ser a tampa do caixão” na política brasileira.

“Eu quero nós dois 100% alinhado com o Marcelo…nós dois temos que operar o Marcelo direitinho pra chegar no Janot…eu acho…é o que falei com a Fernanda [possivelmente Fernanda Tórtima, advogada]…nós nunca podemos ser o primeiro, nós temos que ser o último, nós temos que ser a tampa do caixão…Fernanda, nós nunca vamos ser quem vai dar o primeiro tiro, nós vamos o último…vai ser que vai bater o prego da tampa”, diz Joesley Batista em um dos trechos da gravação. “Nós fomos intensos pra fazer, temos que intensos pra terminar”, completa o empresário.

Na conversa, Saud comenta como Marcelo Miller, que foi braço direito de Janot no Ministério Público, está atuando para “tranquilizar” os delatores e relata que a tática para se aproximar e conquistar a confiança do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é a de “chamar todo mundo de bandido”.

“Cara, eu vou te contar um negócio, sério mesmo. Nós somos do serviço, né? (A gente) vai acabar virando amigo desse Ministério Público, você vai ver. Nóis vai virar amigo desse Janot. Nóis vai virar funcionário desse Janot. (risos). Nós vai falar a língua deles. Você sabe o que que é?”, questiona Joesley.

“A língua… domina o país… dominar o país”, completa Saud. Na sequência, Joesley dá a deixa: “Você quer conquistar o Marcelo? Você já achou o jeito. Cê quer conquistar o Marcelo? Você já achou o jeito. É só começar a chamar esse povo de bandido. Esses vagabundo bandido, assim”.

https://soundcloud.com/veja-com/audio-joesley-1

https://soundcloud.com/veja-com/whatsapp-audio-2017-09-05-at-104038

PF cumpre mandados contra crimes previdenciários em cinco cidades do MA

Imagem Ilustrativa

A Força-Tarefa Previdenciária, integrada pela Polícia Federal (PF), pela Secretaria de Previdência e pelo Ministério Público Federal (MPF), com a finalidade de reprimir crimes previdenciários, deflagrou na manhã desta terça-feira (5) nas cidades de Codó, Timbiras, Coroatá, Presidente Dutra e São Luís, todas no Estado do Maranhão e em Teresina o Piauí, a Operação ‘Fantôme’.

As investigações, iniciadas no ano de 2012, levaram à identificação de um esquema criminoso no qual eram falsificados documentos públicos para fins de concessão de benefícios de Amparo Social ao Idoso a pessoas fictícias, além do recebimento indevido de benefícios previdenciários após o falecimento do titular.

A organização criminosa contava com um funcionário de uma instituição bancária em Timbiras e outro da agência dos Correios em Codó, responsáveis pela abertura de contas correntes, realização da prova de vida e renovação de senha bancária. Fazia parte, ainda, um servidor do INSS, atualmente aposentado, além de intermediários e agenciadores.

A PF cumpriu 14 mandados judiciais, sendo 2 de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, além do sequestro de bens imóveis e de veículos em poder dos principais investigados. Dentre os mandados judiciais consta, ainda, a determinação para que o INSS suspenda o pagamento de 109 benefícios, submetendo-os a procedimento de auditoria. A Operação contou com a participação de 50 policiais federais e de 2 servidores da área de Inteligência Previdenciária, a Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos (APEGR).

O prejuízo, inicialmente identificado, aproxima-se de R$ 10,2 milhões. O prejuízo anual, a ser evitado com a suspensão dos benefícios, gira em torno de R$ 1,2 milhão. Os investigados presos serão indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, organização criminosa e lavagem de capitais.

O nome ‘Fantôme’, na tradução da língua francesa, significa fantasma, em alusão ao esquema criminoso cujo modus operandi seria a utilização de pessoas fictícias, criadas apenas para que o verdadeiro autor não aparecesse nas operações fraudulentas.

Síndica e mais três são presos por furto de energia em condomínio no Turu

Condomínio Andrea no Turu

A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), em ações contra o furto de energia em São Luís, prendeu quatro pessoas suspeitas de praticarem a ação criminosa. O grupo preso nesta segunda-feira (4), foi autuado em flagrante delito; pagaram fiança e foram liberados, mas responderão à Justiça pelo delito.

Cabos usados no furto

As ações criminosas pelo furto de energia aconteceram no Condomínio Andrea, localizado no Bairro Turu, ocasião em que foram presos e autuados em flagrante: Renner de Sousa Passos, José Luis Correia Gonçalves, Diogo Felipe aragão de Vasconcelos. Também foi presa a síndica do condomínio, identificada por Mary Solange da Costa.

Durante a ação da Polícia Civil, por meio dos policiais da SEIC foram verificadas irregularidades em outros seis apartamentos, totalizando 10 unidades periciadas.

Segundo o delegado titular Paulo Roberto Carvalho, do DDSD, que compreende um dos departamentos da SEIC, os autuados realizaram pagamento de fiança e irão responder aos respectivos Inquéritos Policiais em liberdade. O grupo responderá à Justiça, pelo furto de energia elétrica (artigo 155, parágrafo terceiro do Código Penal).

Justiça Federal condena ex-prefeito de Esperantinópolis a oito anos de prisão

Ex-prefeito de Esperantinópolis, Chico Jovita
Ex-prefeito de Esperantinópolis, Chico Jovita

A partir de denúncia proposta pelo Ministério Público Federal no Maranhão (MPF-MA), a Justiça Federal condenou o ex-prefeito de Esperantinópolis, Francisco Jovita Carneiro, pelo desvio de bens ou rendas públicas e uso de documentos falsificados. Os crimes foram cometidos no exercício da gestão nos anos de 1997 e 1998.

Durante investigação foram encontradas várias irregularidades na aplicação de recursos federais e utilização de notas falsas com o objetivo de simular a realização de obras ou serviços não executados pelo ex-gestor municipal.

De acordo com a sentença, o ex-prefeito é responsável pelo desvio de verbas repassadas ao município de Esperantinópolis por meio de diversos convênios federais. Para isso, utilizava notas fiscais falsas e contratos de empresas de fachadas para justificar os gastos das verbas. O desvio de recursos também ocorreu através de saques indevidos e durante a montagem dos processos licitatórios, mais de R$ 170 mil foram desviados dos cofres públicos.

Segundo a juíza federal substituta da 1ª vara criminal, Francisco Jovita não agiu de forma que o excluísse das práticas criminosas, assim considerado culpado, “pois, com consciência da ilicitude do fato, sendo livre e moralmente responsável, reuniu aptidão e capacidade para decidir-se pelo crime.”

Dessa forma, a Justiça Federal condenou Francisco Jovita a 8 anos, 2 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado e 53 dias-multa. Além disso, o ex-prefeito de Esperantinópolis teve seus direitos políticos suspensos enquanto durarem os efeitos de condenação e está inabilitado para exercício de cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos.