A ação é parte do programa Trabalho com Dignidade, desenvolvido pelo Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). O programa leva oportunidades de trabalho, acesso à educação e qualificação profissional para pessoas privadas de liberdade, com o objetivo de prepará-las para o retorno à sociedade.

Ao proporcionar capacitação profissional, oportunidades de trabalho e atividades produtivas, o programa Trabalho com Dignidade visa não apenas uma ocupação, mas também contribuir para o desenvolvimento de habilidades profissionais, promover a humanização, bem como beneficiar a população em geral.

O secretário de Administração Penitenciária do Maranhão, Murilo Andrade de Oliveira, destaca a importância do trabalho na ressocialização dos internos. “Oferecer oportunidades de trabalho não apenas prepara essas pessoas para uma reintegração mais efetiva à sociedade, mas também proporciona uma mudança de perspectiva sobre o próprio potencial. O trabalho é uma ferramenta valiosa na reconstrução de vidas e na redução da reincidência criminal“, afirma.

Os internos envolvidos no projeto expressaram sua satisfação em poder contribuir de maneira positiva para a comunidade, ao mesmo tempo em que adquirem novas habilidades e perspectivas para o futuro. João*, um dos participantes do programa, comenta: “Essa oportunidade de trabalhar é uma chance de mostrar que podemos fazer a diferença, mesmo estando privados de liberdade. Queremos mostrar que somos capazes de mudar”, afirma.

Além dos benefícios sociais, a iniciativa também traz impactos positivos para a estrutura penitenciária. A redução do tempo ocioso dos internos resulta em um ambiente mais seguro e propício para o desenvolvimento humano. Ações como essa reforçam a importância de programas de ressocialização, buscando, de fato, reintegrar os indivíduos à sociedade de maneira construtiva.

Diante desse cenário, o sistema prisional maranhense reforça seu compromisso em investir em programas que promovam a ressocialização e a reinserção, reconhecendo o trabalho como uma ferramenta poderosa na construção de um futuro mais positivo para os detentos e para a sociedade como um todo.