Justiça volta a vetar pesquisa em Barreirinhas e levanta questões sobre a integridade do processo

Foto Ilustração

Na última terça-feira, 2, pela segunda vez em pouco mais de 30 dias, a Justiça Eleitoral proibiu a divulgação de mais uma pesquisa registrada no TSE, desta vez pelo instituto AR7 Pesquisas Inteligentes. O levantamento estava repleto de irregularidades.

Para explicar bem o assunto, precisamos voltar um pouco no tempo. Ainda em 2023, a Dinâmica Consultoria, de Parnaiba, divulgou uma pesquisa colocando o pré-candidato Léo Costa bem à frente dos demais. A empresa, contudo, teve seus dados desqualificados por questões técnicas facilmente identificadas.

Em março deste ano, o mesmo instituto registrou sua primeira pesquisa no TSE, desde sua fundação em 2006. Mas foi proibido de divulgá-la, por irregularidades.

Ontem, o AR7, com endereço no interior de São Paulo, e que registrou uma pesquisa que teria feito em Barreirinhas, também foi proibido de divulgar seus resultados por decisão judicial.

Chama a atenção que, em ambos os casos, os institutos tenham declararado nos registros que são seus próprios contratantes e financiadores das pesquisas. É muito estranho que estes institutos estejam insteressados em “bancar” pesquisas e divulgar justamente em Barreirinhas, com irregularidades que podem levar a falsidades de informações. O que motivaria este interesse? Ou melhor: quem estaria por trás desse interesse?

Por que os verdadeiros contratantes destes institutos não contratam pesquisas sérias de renomados institutos do Maranhão, que teêm inúmeros “cases” de acerto em seus portfólios?

Barreirinhas tem sido palco de várias ações por parte de um pequeno grupo político que tenta implantar fatos caracterizados como fake news, a exemplo do recente vídeo da Salete, imediatamente desmentido, entre outros.

Com tantos indícios estranhos ao “bom senso” e à realidade barreirinhense, quem os verdadeiros contratantes destas “pesquisas” irregulares esperam confundir?

Seria mais uma tentativa de criar fake news, entre tantas que espalham nos grupos de WhatsApp e na boataria pela cidade?

Blog Gilberto Léda

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