Igor Almeida assumirá diretoria de comunicação da Câmara de São Luís

Igor Almeida

Igor Almeida aceitou a proposta do presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSB) e assumira, na próxima segunda-feira, 5, a diretoria de Comunicação da Casa Legislativa.

Em dezembro do ano passado, o jornalista foi exonerado pelo prefeito centralizador Eduardo Braide do cargo de secretário de Comunicação da Prefeitura de São Luís. Naquela ocasião, Igor não expôs os motivos de sua saída. Só  agradeceu aos colegas de imprensa e aos servidores da pasta. Mas todo mundo é ciente que o prefeito mantém um perfil ditador com quem passa pelo comando da Secom.

O novo diretor de Comunicação da Câmara teve passagens pela Mirante e Difusora, e também tem uma forte atuação no segmento católico, realizando trabalhos na Pastoral da Comunicação da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré no bairro Cohatrac.

Desembargador Froz Sobrinho é aclamado presidente do TJMA

Desembargador Froz Sobrinho

O Desembargador Froz Sobrinho, foi eleito por, unanimidade, como novo presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, na manhã desta quinta-feira (1º de fevereiro).

A eleição de Sobrinho, como candidato único, foi chancelada após saída da desembargadora Nelma Sarney da disputa pelo comando da Corte Judiciária. Ele assumirá oficialmente o cargo para o biênio 2024/2025 em abril deste ano.

José de Ribamar Froz Sobrinho nasceu em Viana (MA). É desembargador, membro da 3ª Câmara Criminal. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em 1990. Ingressou no Ministério Público Estadual em 1992, onde foi Promotor de Justiça. Foi coordenador da Unidade de Monitoramento, Acompanhamento, Aperfeiçoamento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Maranhão (UMF), no Tribunal de Justiça do Maranhão e diretor da Escola da Magistratura do Estado do Maranhão (Esmam).

PF investiga grupo que invadiu banco de dados federal para roubar informações de Flávio Dino

Ministro Flávio Dino

A Operação I-Fraude, da Polícia Federal foi deflagrada ontem (31) contra crimes de invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e organização criminosa, onde foram cumpridos 11 mandados expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal.

Foram cumpridos três em São Paulo, um em Pernambuco, dois em Rondônia, quatro em Minas Gerais e um em Alagoas. Simultaneamente, também foram executados sete mandados de medidas cautelares diversas da prisão contra os investigados.

Durante investigações, a PF constatou a invasão de banco de dados de sistemas federais, onde criminosos roubavam informações pessoais de milhares de pessoas entre elas inúmeras autoridades e pessoas publicamente conhecidas como o ex-governador do Maranhão, ex-ministro da Justiça e ministro do STF Flávio Dino, além do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e outros ministros do Supremo Tribunal Federal.

O painel de consulta era oferecido, principalmente, através de plataformas de redes sociais. Existiam diversos “planos” de mensalidades, de acordo com o número de consultas realizadas. Tal painel contava com aproximadamente dez mil “assinantes” com uma média de dez milhões de consultas mensais.

Dentre os usuários, foi possível identificar membros de facções criminosas e até mesmo integrantes das forças de segurança. Com relação a estes últimos, os criminosos ofereciam o serviço de forma gratuita. No entanto, o servidor precisava enviar, para comprovação de identidade, foto de sua carteira funcional. Dessa forma, os criminosos obtiveram cadastro, com foto, de milhares de servidores da segurança pública e também forneciam esses dados.

A utilização e comercialização de sistemas de pesquisa ilícitos cujos insumos são dados pessoais, ilicitamente obtidos, fomenta a indústria de intrusão em bancos de dados, em especial de órgãos públicos, incentivando a ação de grupos especializados nesse tipo de crime.

As penas para o crime de invasão de dispositivo informático, lavagem de bens ou valores e organização criminosa podem chegar a 23 anos de reclusão, sem prejuízo de que, com a continuidade das investigações, os suspeitos possam responder por outros crimes em que tenham envolvimento.

Gaeco chega em Bela Vista do MA onde prefeito é investigado por desvios de R$ 5 milhões

Gaeco em operação na Prefeitura de Bela Vista do Maranhão

O Ministério Público do Estado do Maranhão, através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), deflagrou na manhã de hoje, 1º de fevereiro, a Operação ‘Involuto’ nos municípios de Bela Vista do Maranhão, Pio XII, Pedreiras, São Luís, Santa Inês, Marabá/PA e Belém/PA, com a finalidade de desarticular organização criminosa investigada por praticar, em tese, os crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, fraude a licitação, peculato, corrupção, entre outros.

Após delegação do procurador-geral de justiça, o Gaeco investiga nesta fase da Operação o prefeito de Bela Vista do Maranhão, José Augusto Sousa Veloso Filho, e ainda a secretária municipal de Finanças, Almerinda Alves de Sousa, ex-servidores públicos, empresários e a empresa contratada pelo município, Alpha Locações e Serviços LTDA.

Ao todo estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo desembargador relator Samuel Batista de Souza, da Segunda Câmara Criminal. Foi autorizado, ainda, o bloqueio do valor de R$ 5.085.097,50 (cinco milhões, oitenta e cinco mil, noventa e sete reais e cinquenta centavos), nas contas bancárias de todos os investigados.

Operação em Bela Vista do Maranhão

A ação acontece com o apoio da Polícia Rodoviária Federal no suporte operacional ao cumprimento dos mandados, com 19 equipes (cerca de 60 agentes). Além disso, participam da operação os promotores de justiça integrantes do Gaeco dos núcleos de São Luís, Imperatriz e Timon, a Polícia Civil do Maranhão (1º Deccor de São Luís, 1º Deccor de Imperatriz e 1º Deccor de Timon) e ainda os Promotores de Justiça das comarcas de Zé Doca, Açailândia, Lago da Pedra, Olho D’Água das Cunhãs, Viana, Pastos Bons, São Luís.

A operação também teve o apoio da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (Caei-MPMA) e do Grupo de Atuação de Inteligência e Segurança (GSI) e do Gaeco do MP do Pará, que auxiliaram nos levantamentos e cumprimento dos mandados.

Os documentos e equipamentos eletrônicos apreendidos serão analisados pelo Gaeco e pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) e comporão o conjunto probatório produzido nos autos do procedimento investigatório criminal instaurado.

O nome da “Operação Involuto” vem do latim e significa rosto coberto, em alusão à ocultação dos desvios realizados a partir da utilização das contas bancárias dos investigados, diante da falta de transparência das contratações públicas.