Quando a intolerância e o celular viram armas mortais

Eduardo Viegas foi assassinado após uma discussão banal

O crime ocorrido na noite desta quarta-feira (9) nas dependências da Prontoclínica Veterinária em São Luís provou que a intolerância, e até mesmo o uso de um simples aparelho celular, podem se transformar em armas letais.

A vítima, José Eduardo Viegas, dono de uma pizzaria na capital, foi morta a tiros em consequência de uma discussão, a princípio banal, sem agressões, porém com uma dose excessiva de intransigência.

Tudo começou com um bate boca entre o cliente (Eduardo) e o médico veterinário Daniel Leite por conta do valor cobrado pelos serviços na clínica e o pedido de uma nota fiscal que só seria entregue hoje. Sem concordar em esperar, o empresário fez uso do celular para filmar a negativa de Daniel que tentou tomar o aparelho e acabou sendo agredido com socos na face por Eduardo.

O que a vítima não imagina era que o veterinário possuía uma pistola e que seria atingido mortalmente pelo profissional que apanhou dele. Claro, a agressão de Eduardo por um motivo torpe, não justifica a reação extrema, criminosa e flagrantemente desproporcional de Daniel. Mas, se houvesse tolerância, diálogo e não uma arma para ‘resolver’ tudo – com muitos defendem – uma vida teria sido poupada e outra não teria sido destruída.

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