Comandante da PMMA diz que ‘não coaduna com desvio de conduta’ do BPRV

Cel. Pereira, comandante da PMMA

O comandante da Polícia Militar do Maranhão, coronel Frederico Pereira, e o comandante do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPRV), tenente coronel Carlos Augusto Magalhães declararam, em entrevista nesta semana a um programa de rádio, que estão sendo tomadas as medidas cabíveis sobre caso envolvendo um policial militar que se recusou ser submetido a uma abordagem da BPRV por estar sob efeito de álcool enquanto dirigia neste carnaval.

Se não é lícito a um cidadão que não seja autoridade pública descumprir uma lei, imagine uma autoridade policial”, comentou coronel Frederico Pereira. “Nós não coadunamos com nenhum desvio de conduta. Se um policial do Batalhão Rodoviário destratou alguém, cometeu uma infração, seja ela administrativa ou criminal, vai responder por isso”, afirmou.

Segundo coronel Pereira, o procedimento padrão da Polícia Militar é acolher as denúncias feitas oficialmente à corporação sobre casos de policias que descumprem a lei ou destratam o cidadão no exercício da função, para responsabilização legal.

De acordo com o tenente coronel Carlos Augusto Magalhães, é papel da BPRV auxiliar o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) nas blitzen da Lei Seca, para retirar motoristas alcoolizados do trânsito e, assim evitar acidentes e preservar vidas.

“O posicionamento da PM do Maranhão é pela legalidade”, disse o comandante do BPRV, afirmando que a denúncia será investigada com transparência e isonomia. “Não acreditamos nesse corporativismo negativo de acobertar a falha de um companheiro, seja ele qual for. A gente acredita que a Lei tem que ser aplicada”, reforçou.

“Toda a nossa tropa é direcionada a tratar o cidadão com educação”, completou Magalhães, citando exemplo de denúncia recente de agente suspeito de cometer excessos em uma abordagem policial.

De acordo com o tenente coronel, todos os envolvidos na situação já foram ouvidos pela equipe de assessoria jurídica do Comando Geral da Polícia Militar, e foi instaurada uma sindicância para solucionar o caso.

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