Professores da rede pública municipal de ensino estão indignados com a proposta de reajuste salarial que está bem distante dos 11,36% os quais a categoria tem direito. A prefeita Eunice Damasceno não oferece à classe o piso almejado e insatisfeitos os professores desde a semana passada já estão mobilizados e pretendem paralisar as atividades por tempo indeterminado caso uma nova proposta não seja apresentada.
Eles estiveram reunidos em assembleia na tarde desta sexta-feira (15) na Sede do núcleo do Sinproesemma, onde trataram sobre os resultados da audiência corrida com o Promotor de Justiça e a prefeita. Estes resultados referem-se à pauta programada em ofício de convocação encaminhado para a promotoria com os seguintes temas: Progressão, Abono 2015/2016, alimentação escolar, transporte e o reajuste salarial.
Na ocasião, foi apresentada uma proposta de reajuste sugerido pela administração municipal de apenas de 3 dos 11,36% que seriam pagos somente a partir da folha de abril e sem o adicionamento da progressão, sendo rejeitada pelos membros diretores da entidade sindical que apesar das circunstâncias ainda preferem aguardar uma nova proposta em reunião já programada para o próximo dia 22.
“O clima de tensão se altera entre associados e no desfecho final desta luta ainda cabe a possibilidade de novas paralisações caso os professores contabilizem os prejuízos que se acumulam a cada ano em nossos salários”, explicou um dos associados. Eles alegam que os recursos financeiros oriundos do Fundeb destinados ao município de Santa Luzia do Paruá são cada vez maiores comparados aos valores de anos anteriores.
Professores irão aguardar a nova reunião marcada para o dia 22. Na semana eles realizaram um movimento considerado de advertência junto poder Público do município quando se deslocaram à Câmara Municipal de Santa Luzia do Paruá em protesto.
Após a nova a reunião se nada for resolvido profissionais entrarão em greve geral por tempo indeterminado.
Veja abaixo a ata da assembleia:
