O Blog recebeu a informação de que a principal responsável pela maior tragédia ambiental dos últimos dez anos, a Vale, acionista junto à BHP Billintone, e responsável pelo controle da Mineradora Samarco, vai recrutar centenas de maranhenses que atuam na empresa, para darem apoio e suporte em Mariana, Minas Gerais, onde houve o rompimento de uma das maiores barragens do mundo contendo rejeitos de mineração.
A catástrofe ambiental que espalhou uma lama tóxica destruindo completamente o Distrito de Bento Rodrigues arrastando casas, carros, árvores e tudo que havia pela frente, deixando centenas de desabrigados e dezenas de mortos, já atingiu outros locais, o Rio Doce, passando por várias cidades de Minas e do Espírito Santo causando uma grande degradação.
O crime não pôde ser evitado. E agora mais duas barragens correm o risco de romperem provocando um novo desastre. A Samarco, que aparece como responsável no lugar da Vale, reconhece a falha e informou que as obras para tentar evitar um novo rompimento vão demorar três meses.
As três barragens da Samarco ficam numa região montanhosa. A menor é a Santarém, que só acumulava água. A do meio, de Fundão, se rompeu há duas semanas e destruiu parte de Santarém, e ainda desestabilizou a de Germano.
Na Germano, há três diques que ajudam na sustentação: Sela, Selinha e Tulipa. A mineradora declarou que o dique Selinha só tem 22% de sustentação. Santarém tem 37% de estabilidade. O recomendado pelas normas brasileiras é que esse percentual de segurança seja acima de 50%.
O que significa dizer que há qualquer momento as barragens poderão romper, antes mesmo da chegada dos maranhenses!
Reveja as imagens tristes mostradas pelo Blog, da destruição causada em Minas Gerais: